Se Abel Braga, ao ser anunciado, foi tratado por alguns da imprensa como o "Abelão da Salvação" e, talvez, a última cartada do clube em busca da redenção, dessa vez, de fato, o Cruzeiro dá sua última cartada. Agora, o Cruzeiro, até o fim do ano, liberará três ingressos por sócio para que o Mineirão esteja lotado nessa reta final. O time, com 20 pontos, é o 18º no Brasileiro e precisa melhorar seu aproveitamento para se manter na Série A. Hoje o Cruzeiro tem 28,8% de aproveitamento e, para chegar aos 45, precisará, até o fim do campeonato, ter 55,5%. Ou seja, fazer em 15 jogos o que não fez em 23: 25 pontos.
Com nota publicada no site oficial, o Cruzeiro informa que a medida tem descontos pontuais dependendo da categoria do sócio. O máximo de desconto é de 60% em duas entradas, para aqueles que são sócios cativos:
"Até o final do Campeonato Brasileiro, já a partir do jogo desta quarta contra o Fluminense, o sócio cativo (Cruzeiro Ouro, Prata, Bronze e Tradição) poderá levar três acompanhantes ao Mineirão: os dois primeiros ingressos terão 60% de desconto e o terceiro terá preço cheio. Os sócios da categoria Cruzeiro Eterno poderão comprar, além do seu ingresso, mais um com 60% de desconto e outros dois com preço cheio. Já os sócios da categoria Cruzeiro Sempre poderão adquirir a sua entrada e mais uma com desconto de 30%, além de outros dois ingressos com preço cheio".
O público do Cruzeiro esse ano é superior a 23 mil pessoas. Contudo, abaixo de quando o clube, também em crise, liberou ingressos em 2016. Naquele momento, a "torcida comprou a briga", lotou o estádio, influenciou positivamente os jogadores e mudou a história do clube no campeonato, juntamente com o belo trabalho que a nova comissão técnica que havia chegado, capitaneada por Mano Menezes. Juntos, clube e torcdia formaram uma força quase intransponível. É hora de fazer o mesmo. O clube liberou o ingresso como muita gente pediu. E, agora, a torcida pede união, sem briga, sem confronto, em prol do Cruzeiro e da nossa história. Dane-se a direção. Vamos nos salvar e depois pensar em como tirá-los de lá. O importante, no momento, é a vida do Cruzeiro no Brasileiro. Somos fortes, somos Cruzeiro e precisamos ser unidos para que o Maior de Minas se mantenha na elite do futebol brasileiro e possa se reconstruir em 2020. Esse ano está bem ruim, mas não queremos que o ano que vem já comece pior. Vamos juntos, pelo Cruzeiro!
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