sexta-feira, 26 de março de 2021

Cruzeiro anuncia a volta de Rômulo




O Cruzeiro anunciou, através de suas redes sociais, a contratação do lateral-direito Rômulo, que já passou pelo Cruzeiro 10 anos atrás. O atleta, de 33 anos, retorna ao clube após passagens por Athletico-PR (2011), Fiorentina (2011-2013), Hellas Verona (2013 e 2014), Juventus (2014 e 2015), Hellas Verona (2015-2018), Genoa (2018 e 2019), Lazio (2019), Genoa (2019) e Brescia (2019 e 2020).

O jogador, no entanto, foi anunciado no site do clube como meio-campista, o que dá a entender que atuará em posição diversa à do passado.

sábado, 13 de março de 2021

Últimas celestes!




Confira, aqui, as últimas notícias do Cruzeiro, que entra em campo, nesse domingo, contra o Athletic, no Mineirão. A partida, obviamente sem torcida, será às 16h, com transmissão pela TV aberta,

O time

- Manoel ainda não volta contra o Athletic. Paulo retorna aos treinos na semana que vem. Zaga será mantida com Ramon e Eduardo Brock.

O jogo

- O Cruzeiro encontrará um velho conhecido pela frente: Loco Abreu. Pelo Botafogo, Loco Abreu enfrentou o Cruzeiro três vezes, todas pelo Brasileirão. Em 2010, fez o segundo gol no empate por 2 a 2, no Engenhão, pela 23ª rodada. Em 2011, foi o responsável por balançar a rede nas vitórias por 1 a 0 na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e no Rio de Janeiro. Em junho de 2012, despediu-se de General Severiano, aos 35 anos, e rodou por 12 clubes até chegar ao Athletic. Aos 44 anos, o veterano pode estar velho, mas é bom não dar espaços.

De saída

O Cruzeiro emprestou dois atacantes. Popó fica no Goiás até o final do ano e, Laércio, no Paysandu, até o fim da Série C. Uma cláusula de indenização de R$ 500 mil está no contrato de Popó. Ou seja, se o Goiás quiser utilizá-lo contra o Cruzeiro, na Série B, precisará pagar essa grana à Raposa.

Camisa fake

Uma camisa que rodou a internet, nas cores branca e dourada, é fake! Trata-se de um mockup de um torcedor.

 

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Por: João Vitor Viana


Felipe Conceição: "Precisamos ajudar o clube"




No futebol, na maioria das vezes, o que se vê e se ouve são declarações que o clube precisa fazer isso, aquilo. No entanto, uma declaração de Felipe Conceição chamou a atenção: "O Cruzeiro precisa de nós". Em entrevista à rádio Itatiaia, o treinador do Cruzeiro afirmou que têm trabalhado internamente a questão que os atletas e a comissão técnica precisam fazer de tudo para ajudar o clube, principalmente pela fase financeira que vive.

"O Cruzeiro é um só. Não tem como separar os problemas que o clube vive da equipe. A gente pensa no clube em primeiro lugar. Sou um treinador que me envolvo com o clube. Não consigo pensar só a curto prazo, só ganhar no domingo", disse o comandante celeste. "Às vezes, eu prefiro ter uma equipe mais modesta, que eu acho que é o que o Cruzeiro tem de ter nesse início de processo, para depois ir crescendo, ir agregando peças. Depois, com uma estabilidade maior financeira e esportiva, voltar a ser o Cruzeiro que a torcida merece”, frisou à rádio.

Questões internas

O treinador afirmou, ainda, que o resultado final, em 2021, será aquilo que for trabalhado de forma intensa durante todo o ano. "O trabalho vai ser o diferencial, e as pessoas dentro do Cruzeiro, os funcionários, a diretoria, o presidente, a gente está alinhando esse discurso com os atletas. A gente hoje tem de ajudar o Cruzeiro e não esperar do Cruzeiro as coisas. A gente precisa ser esse diferencial para que o Cruzeiro volte a ser grande”.

Manoel

Sobre a permanência de Manoel no Cruzeiro, Conceição prefere não interferir. Ele reconhece a importância do atleta, que em 28 jogos marcou seis gols pelo Cruzeiro, sendo um verdadeiro líder dentro e fora de campo: “A importância do Manoel não se discute, assim como a importância de todos no grupo. Essa questão contratual a gente deixa para a diretoria. Não é apenas um fator, são vários fatores que envolvem uma negociação. Eu procuro não me meter nessa área, mas só na parte técnica. Sei da importância de todos os atletas, como sei da do Manoel também. A gente trabalha para todo mundo. Nosso pensamento neste ano é no coletivo. Precisamos continuar pensando assim. É isso que vai deixar o Cruzeiro cada vez mais forte”.

Por: João Vitor Viana

Resumão da semana!




A semana do Cruzeiro reservou muitas notícias. Algumas boas, outras nem tanto. E outras, como a volta de Dedé, que a gente até evita comentar. Publica, porque é notícia e é nosso dever falar sobre. Mas depois daquele fato, quando ele disse que se sentia como um escravo no Cruzeiro, passei a chamá-lo de Anderson.

E em meio a um cenário alarmante no país, com vários dias com mais de 2 mil mortos pela Covid-19, a CBF anunciou que o futebol não vai parar no país. Defendeu um protocolo. Mas, na nossa visão, a Confederação não quer é dar o braço a torcer e perder seus contratos. Qual a sua opinião? Somado a isso, a FMF também defende a continuidade do futebol no estado, dizendo que as praças onde o vírus está fortemente serão evitados. Fora de Minas, alguns campeonatos estudam mudar de estado para serem realizados e Minas seria uma das opções. E em todo esse cenário, o Cruzeiro recebeu, "de brinde", dois atletas com Covid-19: Stênio e Weverton, que estavam na Seleção Brasileira sub-20. Duas semanas afastados dos treinos e isolados socialmente.

E em meio a um caos sanitário, o Cruzeiro antecipou em um dia o lançamento da camisa do centenário. Na última quinta-feira, o Cruzeiro anunciou sua linha de uniformes. E virão outras peças por aí. A camisa número 1 do centenário, que traz alguns detalhes diferentes, foi bem elogiada nas redes sociais e está programada para vestir os jogadores já no próximo domingo, contra o Athletic, no Mineirão, jogo da TV aberta.

Aliás, na mesma quinta-feira, o torcedor teve calo no olho ao ver o Cruzeiro quase tropeçar na estreia da Copa do Brasil. Digo quase pelo fato de que o empate classificou o Maior de Minas. Contudo, não deixou de ser um tropeço, no pior jogo do Cruzeiro no ano. A análise feita, um dia depois, muito se assemelha àquela bem após o jogo. Um time que mais parecia um amontoado de jogadores que não sabiam o que fazer em campo e completamente perdido. Uma zaga desprotegida, mal treinada e um time desorganizado foram algumas das características notadas, situações bem mais complicadas que o mero gramado, que mesmo ruim, parecendo um pasto, não foi o fator determinante para o placar por 1 a 1.

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(*) O Blog Cruzeiro Online tem parceria com o portal Nação 5 Estrelas

quinta-feira, 11 de março de 2021

Bacia das almas! Empate e classificação

 O Cruzeiro voltou a passar aperto na Copa do Brasil. Mais uma vez, o São Raimundo-RR deu trabalho, mesmo jogando o primeiro jogo oficial do ano e, mais uma vez, um empate. Assim como no ano passado, as equipes empataram novamente. Se em 2020 foi 2 a 2, em 2021 ficou 1 a 1, quando o Cruzeiro saiu atrás no marcador, gol de Fininho. No segundo tempo, com time mudado após primeiro tempo de dar calo no olho, o Cruzeiro empatou, com Felipe Augusto. O segundo tempo também foi de doer.

Literalmente na bacia das almas! Fraquíssimo! Quem bebeu, fez o melhor que se podia. Pouco se aproveita de um jogo ruim, de campo horrível e numa falta de vibração como pouco se viu até aqui. É necessário que Felipe Conceição reveja essa formação tática e quem preenche o esquema. Mudar tudo de uma vez pode ser uma revolução desnecessária no momento, que pede mudanças em relação à última temporada, mas que pode ser gradativa, sem improvisações e com respeito à individualidade de cada um.

Na estreia da Copa do Brasil, torneio que o Cruzeiro é recordista, com seis troféus, mais uma decepção. Ouvir Felipe Augusto dizer que há um grande campo para o time evoluir nos faz ter a certeza que trata-se de uma grande verdade. Até porque para piorar o que o time mostrou diante do São Raimundo é muito difícil. Jogo fraco, o pior do ano, de muitos erros e que sentiu, bastante, também, a falta de Manoel. Um líder em campo, uma referência na defesa e um dos "caras" do vestiário. 

O Cruzeiro se classifica, garante uma grana boa, vai conseguir pagar alguns atrasados, mas precisa, para ontem, se encontrar. O time não é um time, não tem coesão, parece um amontoado em campo e, assim, fica longe dos objetivos do ano. O melhor tem sido sempre quem entra, porque quem começa não para de deixar a desejar. Airton, mais uma vez, foi fraco. Sóbis não rendeu. Bruno José até tentou, mas também não foi determinante. Aliás, mais uma vez, Fábio foi um jogador-chave, fazendo boas defesas e evitando um vexame imenso.

No dia do lançamento da camisa do centenário, o time celeste mostrou que o futebol ficou no passado, e num passado bem ruim. Que o time se encontre o quanto antes, para fazer, ao menos o básico em campo. O próximo adversário do Cruzeiro na Copa do Brasil será o América-RN, também em jogo único, em Natal. Empate leva a decisão para os pênaltis. 

Por: João Vitor Viana

quarta-feira, 3 de março de 2021

Derrota medíocre do Cruzeiro

Toda a expectativa criada no primeiro jogo, mesmo com o empate, se foi. Que pelada! Atuação vergonhosa, sonolenta e que ainda terminou em discussão, como em jogo de fim de semana entre pessoas que pagam quadra e depois vão tomar cerveja. Podia jogar até amanhã que o Cruzeiro não empataria, tampouco venceria a Caldense, no Mineirão. Jogo de amadores, que não levam o futebol a sério, que entram em campo achando que vão fazer o gol a qualquer tempo, num "salto alto" ridículo. O Cruzeiro foi medíocre! Mal escalado, com esquema tosco e com atletas que todos sabem que não vão render. Pottker é uma piada, Ruschel está fora de forma e Felipe Augusto, que ótimo, foi expulso no final. Cruzeiro se reforça para a próxima rodada. Difícil entender porque Bruno José ainda não teve oportunidade com Felipe Conceição. Aliás, não mostra a menor energia positiva na beira do campo. Cabisbaixo, não dá o "choque" que o time precisa. 

Esse esquema que Felipe Conceição quer implantar não existe. Apenas um volante, o que deixa a defesa exposta, e volante sendo meia. Ou seja, expõe a zaga e não aproveita suas peças da melhor forma. Pior que isso é ver dois pseudoatletas no ataque - Felipe Augusto e Pottker - que acabam pondo Sóbis numa grande roubada. Felipe Conceição precisa ter parcimônia e, caso queira tranquilidade no trabalho, precisa promover uma evolução tática aos poucos. A tentativa de revolução não vai dar certo. Os jogadores não entendem o que o treinador quer, a torcida fica perdida e o jogo fica horrível. Poucas emoções, poucas finalizações, muitos cruzamentos na área sem sentido e nada de novo. Tática imposta e um amontoado de jogador em campo, que não sabe o que faz com a bola.

Aliás, o posicionamento da zaga está lamentável. É o segundo jogo? Sim. É início de um trabalho? Sim. Mas muita coisa não faz sentido. E é melhor rever isso antes que tudo vá para o espaço. Mineiro é laboratório, sim. Mas se Felipe quiser enfrentar um time melhorzinho no próprio Mineiro ou na Copa do Brasil e, pior, na Série B, que vai ser muito disputada nessa temporada, vai tomar sacola! Uma reconstrução se faz com uma remontagem, com um posicionamento adequado, com observação ao extremo e com muito, mas muito treinamento. Erros horríveis de passe, marcação e chute. E um despreparo psicológico gigante! O que se viu ao final do jogo, com jogador caindo em provocação do visitante, é bizarro! Tão bizarro quanto a escalação, tão bizarro quanto a entrada de Thiago no time. Felipe Conceição vai buscando crítica nesse início. É bom buscar soluções. Diante da Caldense, um tabu de 26 anos caiu. A última vez que a Veterana tinha vencido no Mineirão fora em 2005. E assim como o tabu caiu, o sono veio também. 

 

Por: João Vitor Viana

segunda-feira, 1 de março de 2021

Mineirão: o palco que está ficando no plano B




O torcedor do Cruzeiro, há tempos, não vê seu time no estádio, devido à pandemia. Pela TV, não se sabe o porquê, viu os últimos jogos pela Série B no Independência, campo neutro, que dificultou, ainda mais, qualquer possibilidade de tentativa de subida. E, para 2021, as coisas pouco deverão mudar. O discurso é de corte de gastos e, em breve, a Raposa deverá anunciar que jogará os demais quatro jogos no campo do América. Na primeira fase, o Cruzeiro jogará cinco partida sob seus domínios, incluindo a partida contra o time de Vespasiano. Essa partida, especificamente, pode ser que mude de local. Mas ainda está no "campo das ideias".

Dessa forma, o jogo contra a Caldense, quarta-feira, às 21h30, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro, pode ser a única da equipe nessa primeira fase. O local da partida está confirmado. 

Reconfortado com o que viu diante do Uberlândia, o técnico Felipe Conceição elogiou a postura da equipe, enfatizando a falta de tempo de trabalho, mas a absorção rápida dos atletas do novo método de trabalho. "Temos muito para crescer", disse.

Contra a Caldense, Conceição poderá promover uma ou outra alteração na equipe. As boas entradas de Matheus Pereira e Adriano podem ser determinantes. Em entrevista pós-jogo, Conceição destacou que vai jogar quem melhor treinar, enfatizando, principalmente, a não inclusão de Marcelo Moreno no grupo do primeiro jogo. Pelo visto, quem jogar bem e merecer continuidade, também será "bonificado".

Por: João Vitor Viana

Para jogar, vai ter que treinar melhor! Viu, Moreno?

 O atacante Marcelo Moreno não foi sequer relacionado para a partida de estreia do Cruzeiro, contra o Uberlândia. O boliviano, segundo o treinador Felipe Conceição, precisa melhorar nos treinamentos para ter uma oportunidade de jogar. Para Felipe, esse papo de treino é treino, jogo é jogo, é papo furado.

"Fiz um comunicado que o grupo está fechado para o Campeonato Mineiro. E depois vai ver a necessidade ou não de reforços para a Série B, que é o principal campeonato do ano. E o Marcelo está no grupo, faz parte e a gente está tratando assim como trata todos dentro do elenco. Vai jogar quem treinar melhor e mostrar melhores conduições físicas e técnicas", frisou Conceição. "É com eles quem vai jogar, quem fica à disposição. É o trabalho diário que vai mostrar. A gente conta com o Marcelo também, assim como conta com todo mundo", completou, delegando a relação de atletas aos próprios atletas.

Em 2020, Moreno fez apenas três gols com a camisa celeste, sendo mais um "foguete molhado" que qualquer outro jogador, principalmente pela expectativa que havia da torcida quanto ao retorno do segundo maior artilheiro estrangeiro da história do Cruzeiro.

Por: João Vitor Viana

Empate na estreia!

 Diz o ditado que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Talvez isso seja o que resume a estreia do Cruzeiro no Campeonato Mineiro, contra o Uberlândia, no Parque do Sabiá. O Cruzeiro, que dominou o jogo nos dois tempos, mas saiu atrás do marcador, acabou encontrando, na reta final, o gol da igualdade. Por muito pouco o lateral-direito Cáceres, que fez o gol, não faz o segundo.

Com muitos erros de passe e de marcação no primeiro tempo, o Cruzeiro acabou pecando na defensiva e no ataque. Intensidade tão pregada, de fato, aconteceu. Contudo, sem muito padrão, com excesso de individualismo e poucas finalizações no primeiro tempo. É o típico domínio matemático, mas que não se transforma em vantagem alguma. E justamente numa falha defensiva, o Cruzeiro viu sua rede balançar, com Reis. Aliás, o atacante "furou" a bola. Erros individuais de marcação da defesa celeste foram preponderantes para o gol do adversário. Na primeira etapa, Sóbis ainda carimbou a trave.

No segundo tempo, o Cruzeiro voltou mais "mordido", mais intenso e finalizando mais. Marcão, goleiro, do Uberlândia, acabou sendo o grande destaque dos 45min finais. Contudo, não conseguiu defender um chute de Cáceres, já nos acréscimos, que igualou a partida. Dois minutos depois, o próprio Cáceres, de cabeça, quase virou.

Placar final: 1 a 1.

O que pensar daqui para frente?

Os 11 que iniciaram a partida fatalmente não serão os titulares por muito tempo. Alan Ruschel mostrou falta de ritmo, Matheus Barbosa também jogou com o freio de mão puxado e Pottker... esse errou quase tudo que tentou. Menção ãs entradas de Matheus Pereira e Claudinho, que deram mais movimentação ao time e diminuíram os erros do Cruzeiro no campo de ataque.

Boa estreia

O menino Weverton mostrou personalidade e atuou muito bem. Tranquilo, rápido, bom no desarme, é um valor a ser trabalhado pelo treinador. Joia a ser lapidada.

Por: João Vitor Viana