O Cruzeiro saiu vitorioso de campo num jogo que boa parte da imprensa dava como certa uma goleada pelo rival. Jogou a melhor partida do ano e mostrou que dinheiro não é tudo no futebol. Há muita coisa além do investimento para se vencer. O Cruzeiro se doou, errou muito menos que nas outras partidas, encaixou a marcação e foi disciplinado tecnicamente. A partida marcou 100 anos de rivalidade e o Cruzeiro saiu de campo com 1-0.
Por mais que a televisão que transmitiu o jogo tenha torcida de forma fervorosa para o rival, inclusive o senhor comentarista de arbitragem, o Cruzeiro mostrou que dentro de seus limites, pode render muito mais. Com um esquema mais coeso, com linhas mais próximas, a Raposa foi melhor no primeiro tempo, mas não conseguiu concluir tanto a gol. O único lance de maior perigo foi a cobrança de falta de Rafael Sóbis, defendida por Everson.
Na segunda etapa, a Raposa voltou com uma tática diferente, subindo muito a marcação e dando mais espaço ao adversário. Isso tornou o jogo mais aberto, mas também permitiu ao próprio Cruzeiro também ter mais lacunas para trabalhar. Numa delas, Matheus Pereira acionou Rafael Sóbis que, de primeira, achou Airton, que ganhou da zaga e bateu, de chapa, no canto esquerdo do goleiro do rival. Outras chances também foram criadas, inclusive, pelo adversário, mas não foram concluídas com êxito. Destaca-se a defesa de Fábio, em chute de Vargas. Sensacional!
Já no final do jogo, Hulk, que entrou para mandar na partida, se deu mal. Com uma bolinha desproporcional à sua composição física, não fez nada de útil. Além disso, criou problemas para o próprio time. Reserva de Savarino, entrou no segundo tempo e não teve espaço. Cada hora o Cruzeiro revezou falta nele, que foi ficando nervoso. Já no fim, se estranhou com Pottker e acabou expulso, assim como o atacante celeste. Saíram se jurando, até perto do vestiário.
Final de jogo, 1 a 0 para o Maior de Minas. Daqui 100 anos a gente comenta o outro jogo do centenário.
Por hoje, vitória maiúscula do Cruzeiro! Jogou firme, fez faltas quando necessário, impedindo o ataque do rival e dominou o meio-campo nos dois tempos. Time equilibrado, disciplinado, aplicado. Assim foi o Cruzeiro que, ainda que inferior tecnicamente, foi gigante diante do rival.
Por: João Vitor Viana
Bela vitória, mas não podemos nos iludir com ela. O nosso objetivo é retornar à Série A. Precisamos de contratações para o meio de campo, sobretudo um armador e jogadores de ataque, sendo um deles um jogador de velocidade!
ResponderExcluirExatamente independente do resultado ainda tem muita coisa para melhorar. O meio por exemplo: quase não cria e falta um volante de mais saida que eu acho que pode ser o Rômulo. Na minha opinião ele deveria ser titular no lugar do Matheus Barbosa e o Sobis no lugar do Marcinho e o Potker ou Moreno de Centroavante. Aí sim o time iria jogar melhor. Pq Marcinho e Claudinho infelizmente não dá!
ExcluirFato, ainda nao jogamos contra nenhum time grande este ano.
ResponderExcluirContinuo com a opinião de que falta ainda um camisa 9, nossos dois pontas de lança (meia esquerda e meia direita) sobem muito e nunca tem ninguém na área para concluir as jogadas. Contra times que jogam mais fechadinhos isto pode ser um problema sério. E também seria bom contratar um armador, mas aí é mais difícil porque não temos mais bons armadores no futebol brasileiro. Então, dá para se virar com o que tem ai.
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