sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Análise: rodada foi boa. Próximo jogo haverá um conhecimento antecipado dos outros confrontos



O Cruzeiro jogaria neste final de semana. Por conta da final da Sul-Americana, em que o Fortaleza participa, a data foi modificada. Diante disso, uma semana de treinos, acertos e aumento de confiança, após duas vitórias seguidas podem turbilar o clube a, quem sabe, um novo triunfo. Próximo adversário será o São Paulo, no Morumbi, 2/11. É ver se o "baque" sofrido para o Palmeiras, na goleada por 5 a 0, será preponderante para a partida seguinte, diante do Athletico-PR, neste domingo. Será que por lá também haverá algum reflexo pós-clássico, mas para o mal?

Falando em queda, o Z-4 está ficando restrito, um alívio para o Cruzeiro, que após a rodada distanciou seis pontos de lá e, ainda, chegou à nona vitória. É importante ressaltar isso, uma vez que o primeiro critério de desempate é justamente o número de vitórias. 

O Santos deu uma respirada, ao vencer o Coritiba, por 2 a 1, nessa quinta-feira (26/10). Já o Vasco se afundou ao perder, em casa, para o Internacional, por 2 a 1. Hoje, junto ao próprio Coxa e América, que já puseram um pé e meio na Série B, Vasco e Goiás ciairiam junto. Dos ameaçados de queda, o Bahia foi o que mais desceu na tabela, estando, atualmente, na 15ª posição, com 34 pontos.

Fim de semana

Para piorar a situação do time baiano, neste final de semana a equipe vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras. Uma nova derrota pode deixar o clube, inclusive, na porta do Z-4, não entrando apenas pelo número de vitórias. Ainda que ganhe, o Goiás não consegue passar o Bahia. Já o Santos, se perder para o Corinthians, pode voltar ao Z-4 se o Goiás vencer o Vasco. Este jogo, aliás, passa a ser um dos mais importantes da rodada, podendo afundar um ou até os dois, em caso de empate.

E já que o Cuiabá resolveu brigar para cair de novo, principalmente após perder, em casa, para o baqueado Corinthians, pode fazer de sua vontade uma ralidade em breve. Terá o Botafogo, líder, pela frente no fim de semana e, depois, Vasco e Santos. Os dois jogos seguintes, inclusive, serão determinantes para saber o que o time "periquito" quer da vida.

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Vitória maiúscula de um time que esboça equilíbrio e volta a ter sorte



Não importa se o gol é contra, sem querer ou de joelho. Aliás, dessas três formas, o Cruzeiro se beneficiou diante do Bahia, em partida que mostrou disposição tática, equilíbrio, criação e finalização. O "efeito clássico" continua - e para o bem.

Com apenas uma alteração - Marlon retornou ao time em lugar de Kaiki Bruno -, Zé Ricardo pôs em campo o que tem de melhor atualmente. Por mais que a maioria das pessoas saibam que não sou admirador da técnica do volante Machado, ele tem sido útil, sem inventar moda, sem mostrar o tão conhecido temperado explosivo e tem ajudado. Ao lado de Jussa e Lucas Silva, sem ficar dando chutão ou caçando cartão, tem feito parte de um meio combativo.

Diferentemente de outros jogos, o ataque funcionou. Com bons passes de Matheus Pereira, Bruno Rodrigues a Arthur Gomes ajudaram bastante na frente, finalizando bem. Uma pena que bolas na trave, defesas do goleiro e bolas próximas rentes à baliza impossibilitaram um placar melhor e mais dilatado. O jogo era para isso.

Em campo, um time que foi dominante quando teve a posse de bola, errou pouco na marcação e nos passes. Por mais que o Bahia, no primeiro tempo, tenha ficado mais com a bola, não foi um time que conseguiu construir. O Cruzeiro não deu espaço e isso dificultou bastante. O fato de ter quase sempre um elemento surpresa na área, deixou os zagueiros do time nordestino batendo cabeça. Tanto é que o primeiro tento saiu de um cabeceio do zagueiro Kanu ao próprio gol. A presença de Machado entre os zagueiros fez com que eles se atrapalhassem.

No segundo gol, Marlon tentou cruzar, mas o efeito que a bola pegou enganou o goleiro do Bahia. No terceiro, um chute meio de canela, de joelho de Bruno Rodrigues selou a paz com o torcedor, que viu, de perto, a primeira vitória celeste no Mineirão em 2023. Aplausos ao torcedor: noite chuvosa, jogo às 20h e mais de 36 mil presentes à Toca III.


JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

É uma final! Jogo desta noite vale muito ao Cruzeiro e jogos da rodada também serão pilares para a sequência no Brasileiro


A rodada desta noite, a 29ª do Brasileirão, vai pegar fogo! Tem time que respira por aparelhos e que ainda acredita num milagre. Há os da "meiúca", entre o 10º e o 18º, que estão embolados e que, numa sequência de desastres, podem despencar ou já fazer a viagem lamentável à Série B. Outros ainda sonham com a vaga direta à Libertadores e, alguns, ainda veem que o título não está tão assegurado com o Botafogo. A reta final promete ser emocionante nos dois extremos da tabela. Para a maioria, um "Deus nos acuda".

E nesse bololô está o Cruzeiro, que veio de uma boa partida diante do maior rival, conseguiu, ainda que um gol contra, a vitória, e conseguiu respirar. No entanto, não pode perder o foco e entrar bem equilibrado esta noite. Com três volantes, o time é mais seguro e consegue atacar em bloco e se defender de forma sólida. A reprise do time que enfrentou e venceu o Atlético deveria ser a tônica desta noite, apenas com a volta de Marlon, que estava suspenso e foi desfalque na última rodada.

A vitória contra o Bahia significaria uma retomada celeste e um alívio, haja vista os demais encontros desta noite e de amanhã.

Às 19h, o Fluminense pega o Goiás, no Rio. Uma vitória carioca seria o melhor para o Cruzeiro. Cuiabá e Corinthians também fazem um embate interessante. Um empate é ruim para ambos e isso pode deixar um jogo aberto e um jogar o outro no buraco. Caso o Cuiabá vença, consegue praticamente se livrar da queda. 

Outros dois jogos, amanhã, também são importantes: Santos x Coritiba e Vasco x Internacional. O Inter, aliás, que continua ameaçado, foi importante na rodada passada, quando passou como um trator por cima do Santos, numa sonora goleada por 7 a 1. Quem sabe, quinta, não ajuda novamente?

No melhor dos cenários, o Cruzeiro se distanciaria pelo menos seis pontos do Z-4 e chegaria a nove vitórias, deixando a zona da confusão para os demais. Segundo especialistas, a queda à Série B seria reduzida a 5%. No entanto, é melhor ir sempre batalhando pelos 45 pontos para se garantir, que é o que restou até aqui. Se vai pintar uma Sul-Americana, é lucro. O melhor é não voltar para aquele lugar que o senhor Wagner Pires nos colocou, junto à antiga cúpula.

Aliás, o bando dele quer voltar à presidência do clube, ainda que seja para vistoriar saunas, bocha e piscinas...

Vitória gigante em dia que o adversário se mostrou pequeno fora de campo


O Cruzeiro jogou como há muito não se via. Não foi um explendor, não foi sensacional. Mas a vitória foi gigante: pelo adversário, pelo momento, pelas adversidades e pelo que se viu fora das quatro linhas.

Bem postado e com um sistema definido, o Cruzeiro soube se portar defensivamente, anulou as jogadas principais dos donos da casa, jogou com vontade, os três volantes foram fundamentais. Lucas Silva, Jussa e até Machado jogaram bem. Matheus Pereira movimentou-se, deu bons passes, mas ainda muito aquém do que pode e vai jogar. Kaiki foi o melhor enquanto esteve em campo. William foi decisivo. Néris e Castán foram bem e Rafael Cabral passou segurança. No ataque, Arthur Gomes e Bruno Rodrigues correram e chutaram, ainda que sem êxito. Mas muito mais incisivos que jogos passados.

Bem postado, o Cruzeiro teve um primeiro tempo equilibrado, com chances de abrir o placar, mas tudo não saiu do zero. No segundo tempo, dominou a partida e venceu, ainda que um gol contra. Zé Ricardo não fez as besteiras costumeiras, principalmente quando aciona Paulo Vitor e mudou os atletas no tempo certo e fez a reposição correta. Tanto foi que o gol já veio ao final, com cruzamento de William e Jemerson colocando contra o próprio patrimônio. Vitória muito maiúscula, fora de casa, no primeiro clássico da história na Arena MRV e por tudo que está acontecendo. A rodada ajudou, com derrotas de Vasco e Santos, o que nos deixou a quatro pontos do Z-4, podendo respirar um pouco.

No entanto, nem tudo é para comemorar. Fora das quatro linhas um comportamento pequeno do time adversário, que tirou as portas do banheiro, papel higiênico, ao final, para evitar os cânticos da torcida do Cruzeiro, aumentaram o som do estádio e, ainda, acharam ruim de o Cruzeiro dar entrevista com a própria bandeira na mesa da sala. Zé Ricardo não pôde falar com o som ligado, pois desligaram. Atitude bem baixa de um time que se diz grande. Será? 

Sem passar pano para o torcedor, que deu um show nas arquibancadas, mas que não se tem o direito de quebrar cadeiras, como aconteceu. Colar adesivo provocativo também é algo ruim, mesmo que por gozação. Acredito que se não queremos isso para nós, não podemos dar razão ao adversário. Não se pode confundir comemoração com depredação.

No mais, o Cruzeiro respira, não sai totalmente da degola, mas deixa o desespero maior para qem está ali com 30, 31 pontos. Melhor que isso foi chegar à oitava vitória. Antes do jogo, o Cruzeiro era o terceiro time com menos vitórias na competição, algo ruim, em se tratando de um critério importante de desempate futuro.

Que o time mantenha a mesma pegada, o mesmo estilo e a mesma vontade diante do Bahia. Se jogar assim até o final do campeonato, não cai. Se jogasse assim desde o início não estava nesta posição. Dentro de uma limitação, o Cruzeiro pode render. Diante do rival, viu-se que isso é possível.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Cruzeiro ladeira abaixo: falta Ronaldo ter a humildade de seus funcionários terem errado tudo em 2023




Time foi mal montado, não deu liga, gastos fora feitos em excesso e time não agrada em nada. Ano perdido em que a manutenção, agora, é a única alternativa

Ronaldo, após um longo e tenebroso inverso, finalmente se pronunciou. E falou bobagem! Para ele, a torcida precisa estar junto, "senão o time vai cair". A culpa não é da torcida, Ronaldo! A culpa é desse time montdo pelo senhor, que contratou jogadores que não deram liga e desprezaram os que se esforçaram por reerguer o clube no fundo do poço em 2022.

Dos poucos remanescentes da ótima campanha de 2022, Rafael Cabral, Oliveira e Neto Moura não se tornaram nenhuma unanimidade. Rafael, costestado por uma estrevista que a imprensa distorceu, Oliveira, que mostrou como R$ 5 milhões foram mal investidos e Neto Moura, emprestado ao Mirassol, que também foi comprado e dinheiro ralo abaixo. 

Vamos falar de mais dinheiro mal gasto? Wesley (R$ 16 milhões), Gasolina (R# 2 milhões), Arthur Gomes (R$ 16 milhões), Gilberto, Henrique Dourado, Palácios, Néris, Nikão, Paulo Vitor. Além de salários de vários outros. Além disso, não venderam Machado (proposta da Turquia). O que esse pessoal, de fato, tiveram em mente?

Não trouxeram um treinador quando Pezzolano disse que não queria ficar. Montaram uma equipe com um treinador que saiu quatro meses depois. Inventaram um Pepa, que não tinha currículo para Série A e, depois, Zé Ricardo, que nos últimos quatro trabalhos, foi um desatre. No Cruzeiro, mais um.

O time do Cruzeiro, atual, não subiria na Série B de 2022. O time de 2022 não cairia em 2023. Mas a cúpula, com os senhores Elias, Paulo André, Pedro Martins e Gabriel Lima entendeu que quase todos os jogadores do ano passado não renderiam na elite. Gastaram mundos e fundos num time incompetente. Quiseram nomes no papel a um conjunto. Se um time não é técnico e limitado, quando há raça,  tudo compensa. O atual time não tem nada disso. E pior: corre riscos enormes de implosão à Série B.

Não é por culpa da torcida, que sim, foi preponderante para o time subir. Para se manter, precisava de ajustes. Quiseram começar do zero e jogaram o time, novamente, no esgoto. É bom que o Zé Ricardo dê sinal de vida ao time logo. Ou entao peça para sair.

Flamengo

Contra o Flamengo, 20 minutos de ilusão. Time com três volantes, bem postado defensivamente e até criando chances de gol. Ian Luccas quase abriu o placar. Contudo, em duas falhas individuais, dois gols. Castán e Neris tiveram atuações catastróficas e foram decisivos no placar. Na verdade, ninguém foi bem no jogo. Marlon, sempre calmo, estava nervoso. Palácios tentou na raça, porque tecnicamente é horrível. Matheus Pereira errou tudo que tentou. Mais uma vez um amontoado de jogadores que parece que se conheram na hora.

POR: JOÃO VITOR VIANA  


domingo, 15 de outubro de 2023

Empate apático de um time medroso, sem esquema e com "culpados" definidos




Quem teve a audácia de ver Cuiabá x Cruzeiro, espero, tenha bebido e comido bem. Isso porque o jogo em si foi mais um que a torcida passou raiva desde a escalação. Um time cujo treinador elegeu um único culpado, mas que ele próprio se mostra incapaz de tirar algo de melhor do elenco. O Cruzeiro de Zé Ricardo é pior que o de Pepa, sem esquema, sem vontade, com atletas mal escolhidos e alterações inúteis. Machado de titular e Paulo Vitor como solução, não e de hoje, talha meu sangue.

Diante do Cuiabá, Zé Ricardo resolveu improvisar Oliveira de volante em vez de dar chance ao bom Ian Luccas. Voltou a escalar um ataque inoperante, com Wesley e Nikão; sem armador e com um conjunto que parece que se conheceu numa esquina qualquer. Depois de duas semanas treinando, Zé Ricardo conseguiu uma proeza: piorou o time.

Aliás, Zé Ricardo elegeu um único culpado de toda a má fase do Cruzeiro: Gilberto. Ele não estava bem mesmo, merecia um banco. Mas ao menos ele perdia gol, porque chutava. Agora, nem chute a gol vemos. Não há quem crie. Time inoperante, ruim de ver. O elenco é limitado, sim. Mas pode jogar nota 6 em vez de 2, 3. Não perdeu para o Cuiabá por erros individuais do próprio time da casa. E ainda temos que ouvir Zé Ricardo reclamando do calor. Saudades do Levir Culpi, que culpava o gramado alto, e o Adilson, que punha a culpa na irrigação da grama. É cada uma!

Pior que isso é ver o treinador chamar dois jovens promissores que foram para Cuiabá tão somente para passear. E pior: viram Paulo Vitor entrar em campo para fazer o que ele mais sabe: absolutamente nada. Lapso de time o Cruzeiro teve entre os 25min e 30min do segundo tempo, quando teve Vital e Matheus Pereira em campo. Mas sem um atacante de verdade é difícil criar. Wesley, Nikão e outros queridinhos do treinador não honraram, mais uma vez, o manto celeste. Precisou de Cabral, ainda, salvar uma cobrança de falta de Sobral.

Zé Ricardo tirou o mínimo de padrão que o time tinha. Não sabemos de que forma joga, o que treina. Amontoado de jogador que entram em campo torcendo para o jogo acabar. O empate é sempre um bom resultado, ao que parece. Time sem gana, sem foco, sem referência. Gastou mal o pouco que tem. R$ 32 milhões em jogadores como Arthur Gomes e Wesley, atletas inferiores aos atacantes da base. Cito Fernando, Ruan Índio e até Robert, para mim, um atacante bem limitado, mas que ajuda. No mais, gasta com altos salários e se reforça com refugo. Mente pequena de um grupo que ajudou muito, mas que precisa pensar grande, do tamanho do time e de sua torcida.

Os culpados? Quem contratou esse bando de incompetente, que desde o início do ano errou em manter Pezzolano; que trouxe Pepa e Ze Ricardo. O Cruzeiro não tem perfil de treinador, nem de jogo. Se a diretoria está satisfeita com essa porcaria apresentada, que ela saia do clube. Do diretor de futebol ao CEO. É inadmissível não ter entrega em campo. Aliás, entrega até que está tendo, mas é de pontos ao adversário. Melhora, Cruzeiro!

JOÃO VITOR VIANA


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Alerta ligado: é preciso abrir os olhos para pontuar mais no Brasileiro


O Cruzeiro, já há algum tempo, não motiva seu próprio torcedor. Por mais que vá ao campo, torça, faça sua parte, no gramado, os atletas têm deixado a desejar. E pior que isso é que Zé Ricardo, em pouco tempo, tem feito a mesma bobagem que Pepa fez: insistir com quem não dá retorno. Parece que os olhos do treinador brilham quando olham para o banco e eles se cruzam com os de Machado e Paulo Vitor. Incrível como em todos os jogos, ambos viram soluções. 

Diante do América, com todo o respeito ao coleguinha mineiro, era para vencer. Em casa, com 44 mil torcedores no estádio e a possibilidade de subir na tabela, deixado um time no Z-4 ainda mais para trás. Mas não. Empatou e viu o pessoal de baixo se aproximar. O Vasco, dado como morto rodadas atrás, já está bem pertinho, e na degola. Ou seja, da mesma forma que um time saiu, outro pode entrar. E de forma alguma queremos que este time seja o Cruzeiro.

A inexplicável fase ruim de Gilberto ganhou a antipatia do treinador, que em nada fez para ajudá-lo a voltar aos gols. Já no resto do time, insiste num mesmo esquema falido, sem criatividade, sem chute a gol e um ritmo sofrível. Parece que a estatística do Zé Ricardo já está piorando. Antes ele era bom nos primeiros 4, 5 jogos. Agora ficou só no primeiro. Depois do jogo contra o Santos, uma preseparada contra o Fluminense e um segundo tempo horroroso contra o América, quando mereceu perder por incompetência.

Até aqui uma vitória, um empate e uma derrota sob a nova regência de uma orquestra que parece não tocar qualquer instrumento. 

Parece que o Cruzeiro se fixou ali perto do 12º colocado, posição que colocou como meta no início do ano. Contudo, está a quatro pontos do Z-4. É preciso abrir o olho, voltar a vencer e respirar. Matheus Pereira não é salvador da pátria, mas de longe, uma luz. Já Machado, Paulo Vitor e outros protegidos de Zé Ricardo, são uma escuridão inexplicável.