Sou chamado de chato, que não dei tempo, que isso, que aquilo. Seja em grupos de WhatsApp, página do Facebook, Instagram, X, onde for, sempre tem aquela pessoa que, sem ser perguntada, quer porque quer, justificando, por "A mais B", que Diniz é solução para o Cruzeiro. Desde que foi anunciado, eu bati na tecla: "Jamais o traria para o Cruzeiro, principalmente pelas circunstãncias". Faltando menos de 20 jogos no ano em apenas dois meses e meio para terminar a temporada, quaisquer mudanças, se ocorressem, deveriam caminhar para quem faz o básico, o "arroz com feijão". Mas trouxeram quem insiste em inventar a roda e que teve um 2024 horroroso, com duas demissões. Por mim, a terceira já poderia acontecer e deixá-lo descansar o resto do ano e repensar essa esquizofrenia tática que ele insiste em dizer que é revolucionária.
Seabra estava bem? Não. Vinha de uma sequência bem ruim. Contudo, nunca foi plano dos donos do clube mantê-lo. Era funcionário de gestão anterior e, só e somente só, por ser jovem e ainda sem currículo, foi trocado pelo "melhor que havia no mercado". Melhor pelo fato de ter sido o treinador do Fluminense, campeão da Libertadores em 2023 e pelo ano passado. Isso o credenciou para chegar a assumir o posto como um rei. Anunciado, teve tempo, teve a data Fifa para implantar o seu "sistema de jogo revolucionário". E no que isso deu? Deu no mesmo de quando jogou aqui, em 2004: nada. E não vai dar. O dinizismo é um câncer para o futebol. Aquilo visto como solução é um atraso para o futebol, que é simples, com cada um jogando na sua posição, fazendo o beabá, sem invenção de moda. Futebol se faz com marcação forte, passes inteligentes e envolventes e chutes a gol. Onde o Cruzeiro está fazendo isso com Diniz? Cinco jogos e NENHUMA vitória. Aliás, alguns dos empates foram lucro diante do jogo pífio feito pelo time, que tem jogadores desmotivados, fora de função e outros mal aproveitados.
Contra o Lanús eu cheguei às 16h15 em ponto. De folga do trabalho, fiz toda uma logística para chegar cedo, vibrar, empurrar o time, mesmo com Diniz no comando. E o que vimos? Um jogo muito ruim, de um gol achado e outro levado. Time perdido em campo, Diniz falando asneira em suas entrevistas e entregando nada em campo. Estava ruim com Seabra, ficou pior com Diniz. E pior ainda: praticamente acabando o ano um mês depois que chegou. Pelo menos para o Cruzeiro, que só despenca no Brasileiro e, agora, precisa derrotar, ainda que nos pênaltis, um dos piores times da atualidade da Argentina.
No Brasileiro, um adversário que está caindo pelas tabelas e, possivelmente, vai voltar à Série B em 2025: o Athletico-PR. E o que esperar? Talvez um empate?
Que o Cruzeiro feche 2024 de uma forma minimamente digna. E falar uma coisa: pensando seriamente se volto ao estádio esse ano. Muito esforço, gasto, voz praticamente perdida no dia seguinte, tudo misturado com frustração. Para decepcionar, melhor em casa que é mais barato.
POR: JOÃO VITOR VIANA
Tenho zero expectativas no trabalho do Diniz, não sou fã dele como técnico e até aqui não mostrou nenhuma evolução no time em relação ao que não vinha funcionando com o Seabra, que foi demitido pela falta de resultados.
ResponderExcluirMas o problema maior é ter tanto jogador mediano/fraco. Não vai pra lugar nenhum mesmo. A diretoria não aparece, quando aparece é pra falar nada com nada. Então a expectativa de alguma coisa boa nesse resto de temporada é zero. É ver se por um milagre vem uma surpresa positiva.
O que fazem no Cruzeiro Edu Dracena e Pelaipe? Qual a atitude deles para remediar uma situação de um elenco que se mostra apático e incapaz de reagir no Brasileiro e, pelo visto, até na Sul-Americana com a possibilidade de título?
Cadê eles?
Time bom tem jogador que decide. Se for gastar, gasta em certeza e não em talvez. Não é por acaso que nomes como Cássio e Matheus Henrique chegaram jogando, são certezas. Walace foi um azar, ainda não se encontrou, é uma pena mas pode acontecer.
Equipes que chegam pra ganhar possuem atacantes que entregam mais de 15 participações em gols. Os nossos são uma piada. Cansado de passar raiva com jogador ruim.