terça-feira, 31 de agosto de 2010

Farias já aparece na relação do Cruzeiro


Por: João Vitor Viana

O argentino pediu e foi atendido pelo técnico Cuca: está relacionado para a partida de amanhã, contra o Flamengo. O jogador, que chegou ao clube há mais de 20 dias, se julga em boas condições para poder ajudar o time cruzeirense a vencer os cariocas. Hoje o Cruzeiro é o sexto colocado e precia de vencer para não se distanciar dos primeiros colocados.

O jogador chegou a ser descartado dos relacionados, uma vez que Cuca ainda julga que ele não está 100%. No entanto, uma conversa curta entre jogador e treinador fizeram com que o comandante mudasse de idéia. Dessa forma, ele está entre os jogadores que irão a Uberlândia.

Farias treina desde o dia 5 de agosto e mesmo treinando no Porto, não chegou e nem está atualmente com ritmo de jogo. Isso só virá com o tempo. E, para Farias, esse tempo começa agora. Então que seja e que ele ajude o time a sair de campo com os três pontos.

CURTINHAS DO CRUZEIRO


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O atacante Kieza está a caminho da Ponte Preta. Ele deverá ficar no clube paulista até o final do ano.

O Figueirense espera anunciar Pedro Ken nas próximas horas. Eles também tentam Elicarlos. Os dois jogadores estão encostados no Cruzeiro.

O zagueiro Leo pode ser a novidade da delegação do Cruzeiro que pega o Flamengo, amanhã, em Uberlândia. Ele precisa ser citado hoje no BID.

O volante Prediger fez o primeiro treino com bola. Em uma semana deverá estar apto a jogar pelo clube.

Time está repleto de cartões

Fonte: Superesportes

Nos últimos três jogos, o Cruzeiro recebeu 13 cartões amarelos no Brasileirão e vários jogadores ficaram ‘pendurados’. O zagueiro Gil e o atacante Wellington Paulista foram amarelados diante do Vasco e estão fora da partida com o Flamengo, na quarta-feira, por suspensão. Outros cinco atletas estão com duas advertências: o zagueiro Edcarlos, o lateral-direito Rômulo, os volantes Henrique e Everton, e o meia Roger.

O sexto 'pendurado' é o zagueiro Leonardo Silva, que só volta a atuar em outubro devido a uma cirurgia realizada no joelho direito.

Em todo o Brasileirão, o Cruzeiro recebeu 55 cartões, sendo 51 amarelos e 4 vermelhos. A média atual, de 3,23 cartões por apresentação, é superior à do ano passado na competição, de 2,92, quando o time recebeu 96 amarelos e 15 vermelhos em 38 jogos.

No Brasileirão, os jogadores que mais receberam cartões foram o zagueiro Gil e o atacante Wellington Paulista: seis amarelos e uma expulsão para cada um. Em segundo lugar vêm o volante Henrique (5 amarelos) e o atacante Thiago Ribeiro (4 amarelos e um vermelho).

Longo tabu

Fonte: Superesportes

O Cruzeiro entra em campo, nesta quarta-feira, às 22h, no Parque do Sabiá, buscando ampliar um tabu importante diante do Flamengo. Desde 2001, a Raposa não perde para o Rubro-Negro jogando sob seus domínios.

Nesses nove anos, foram oito jogos dentro de casa, com sete vitórias e um empate. O Cruzeiro marcou 17 gols e sofreu cinco. A partida mais marcante para os cruzeirenses foi a final da Copa do Brasil de 2003.

O clube celeste venceu por 3 a 1, diante de 79.614 pagantes no Mineirão, e sagrou-se tetracampeão do torneio. Os gols foram marcados por Deivid, Aristizábal e Luisão.

No retrospecto geral entre as equipes, a Raposa também leva vantagem. Foram 71 jogos, com 27 triunfos azuis, 21 empates e 23 vitórias rubro-negras. O Cruzeiro marcou 98 gols e sofreu 96.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O problema agora é o ataque.


Por Marcello Zalivi

Começo minha coluna semanal me desculpando por não ter feito a tradicional análise do jogo (cruzeiro X Vasco pela 17° rodada), e agradeço ao JV por ter providencialmente postado sobre o assunto.

Não vou novamente falar sobre a peleja da semana passada, já que se passaram alguns dias e o tema está desgastado. Prefiro comentar sobre o problema que vem afligindo o Cruzeiro nesta competição, tirando pontos precisos do maior de Minas.

O problema a qual me refiro é o nosso ataque. Antes festejado, o Cruzeiro sempre foi reconhecido na era dos pontos corridos como uma das linhas de frente mais regulares da competição, em sete edições, o clube teve o melhor ataque em duas ocasiões (2003/2007), e ficou entre os seis primeiros em outras três (2004/ 2008/ 2009). Nesta temporada, já no apagar das luzes do primeiro turno, o time tem o 5º pior ataque da competição com apenas 18 gols (empatado com Palmeiras e Patético-MG). A economia na hora de balançar as redes custou pontos que poderiam colocar o Cruzeiro bem próximo do líder do campeonato, e tirar a zica de não conseguir entrar no G-4. Tirando Robert que se mostrou apenas um duble de atacante, o Cruzeiro conta em seu elenco com Wellington Paulista, conhecido por ser um artilheiro nato, Thiago Ribeiro goleador maior da Libertadores 2010 e Wallyson que apresentou qualidades em seus primeiros jogos e foi um dos destaques do Furacão na temporada passada. Mesmo assim, o time raramente consegue anotar mais que um gol por partida e sofre com a enxurrada de oportunidades perdidos.

A aposta agora é no argentino Farias, conhecido na América Latina por ser um artilheiro com números bastante favoráveis na Argentina. O jogador corre contra o tempo para estar em condições de estrear com a camisa Azul. A torcida deposita esperanças na expectativa de que o hermano aproveite pelo menos metade dos gols que a dupla titular tem perdido. Se assim for, podemos esperar placares menos modestos.

Acredito que tudo se resolveria se a diretoria deixasse a política de contratações em apostas ou jogadores renegados e sem custos, para montar um time campeão. Temos bons jogadores no setor ofensivo, mas é nítido que falta um craque. O último foi Fred, que nos deixou longínquo primeiro semestre de 2005. Chegamos a ter um esforçado Moreno e um Guilherme ainda aspirante a craque no ataque celeste. Mas nada alem disso, se colocarmos na ponta do lápis o dinheiro que foi gasto em Weldon, Reinaldo Alagoano, Kieza, Anderson Lessa, e mais um punhado de nomes que me fogem a cabeça devido à mediocridade, poderíamos ter contratado jogadores de qualidade para a nossa linha de frente. Ta certa que Fred pediu uma fortuna, mas Deivid estava no mercado e o Cruzeiro nem o sondou, mesmo sabendo do interesse do próprio atleta em voltar para a toca. Não sou contra promessas, até porque só assim podemos encontrar um grande jogador como Ramires. Mas para a promessa render, precisamos de um time vencedor e equilibrado, o que não é o caso de momento do time da toca. Não contamos no nosso elenco com um jogador que tenha grandes conquistas no currículo, contamos com grandes jogadores em busca de uma grande conquista, e isso tem pesado na hora de decidir.

Para não perder o costume.
Gostei muito das atuações de Fábio, Caçapa, Henrique e Montillo, e gostaria muito que o Cuca abdicasse do esquema de 3 zagueiros (é muita gente ruim junta).

Figurinha da 17º rodada

CURTINHAS DO CRUZEIRO


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Cerca de 42 mil ingressos estarão a venda para a partida entre Cruzeiro e Flamengo. O jogo também será no Parque do Sabiá, onde a Raposa venceu o Corinthians por 1 a 0.

O atacante Anderson Lessa retornou ao Cruzeiro. No entanto ele não ficará no clube, que pretende emprestá-lo.

Quem também está de saída é Pedro Ken. Ele está indo para o Figueirense, que também quer Elicarlos.

Cuca está abrindo os olhos


Por: Raposo Sensato

Finalmente o treinador Cuca está vendo o que Adilson não conseguiu: que o Caçapa é titular dessa zaga. Somente com Gil e Edcarlos, que na minha visão, não têm categoria para jogar em alto nível, o Cruzeiro não seria feliz. Com o experiente zagueiro, a zaga se estabiliza e, dessa maneira, os laterais atuam como alas, tornando o time mais ofensivo. O detalhe desse esquema é que os volantes ficam (ou deveriam ficar) mais presos, cobrindo a subida dos alas. E isso tem que ser ainda aprimorado.

Mas o Cuca já enxergou que deixar o Caçapa no banco é burrice. Gil é um completo louco. O Edcarlos também não é tão estável como alguns diziam. Faltava essa experiência à zaga. E se ele quer jogar com três zagueiros, que o terceiro seja, então, Caçapa. Em breve outras ótimas opções estarão à disposição: Leo e Leonardo Silva.

FRASE DA RODADA: KLÉBER GLADIADOR


"Mais uma vitória, né? Fico feliz em ganhar deles, e agora pelo Palmeiras. É sempre especial porque guardo um carinho muito grande pelo Cruzeiro"

Kléber, atacante, falando do gol que marcou contra o Atlético

Mais galinha frita


Por: Marcão Anti-Galo

Poooooorco.... po-po-po-po-porcoooo! É galera, mais uma vez venho aqui tripudiar do nosso rival. A codorninha perdeu o rumo novamente e foi derrotado pelo Palmeiras. Volto a dizer: estamos vendo mais um filme repetido! Cinco anos depois, mais um rebaixamento à vista!

Fico muito feliz em falar mal desses pobres jogadores alvinegros. Muitos se perguntam: o que há de errado? Eu respondo: a camisa! Essa camisa está amaldiçoada, para a felicidade geral da nação azul, 70% de Minas Gerais. Os 10% (porque 20% torcem para Flamengo ou Corinthians) estão muito tristes, estão chorosos, prevendo mais uma tragédia.

Os planos do Luxemburgo são para o ano que vem: subir. Ele já falou que se o Galo cair, ele cai junto. Quero ver é se o Kalil irá manter um elenco de R$ 3 milhões mensais jogando Série B. Já pensaram nos clássicos contra CBR, Marilia, Criciúma? Eu estarei lá! Mas tenho certeza que o Luxa não. Kalil, em sua passagem pelo Galo, tenta, mas a camisa não deixa ele ter sucesso. E nesse contexto, quem tem sucesso somos nós.

domingo, 29 de agosto de 2010

Capricho demais!

Por: João Vitor Viana

Ontem o Cruzeiro até jogou bem, esteve com o jogo nas mãos, mas desperdiçou muitas oportunidades. Perdeu chances incríveis por caprichar demais. Várias foram as chances criadas, lances cara-a-cara com o goleiro vascaíno... mas a bola não entrou. Apenas uma, que foi mais um chute para a área que um chute a gol, transpôs o goleiro carioca.

Os jogadores lamentaram as chances perdidas, chances que colocariam o Cruzeiro no G-4. E, mais uma vez, o time não está entre os quatro melhores. Perdeu mais uma chance de se aproximar. Um empate nunca é um resultado bom. É melhor que uma derrota, lógico. Mas é o resultado que ninguém gosta. Como disse uma vez o Luxemburgo, é melhor ganhar uma e perder duas que empatar três.

Ontem, mais uma vez foi isso. Tínhamos que sair de São Januário vencedor. E não saímos.

Cruzeiro empata no Rio

Fonte: Superesportes

O Cruzeiro foi ao Rio de Janeiro neste sábado com uma missão dupla e difícil: vencer a partida para tentar entrar no G-4 do Campeonato Brasileiro e quebrar uma invencibilidade de nove partidas do Vasco da Gama de Paulo César Gusmão. Não conseguiu e colheu apenas um empate por 1 a 1 com os cariocas.

O jogo em São Januário foi bastante movimentado e equilibrado, com as duas equipes criando muito, nos dois tempos do duelo. Na etapa complementar, os estrelados tiveram ótimas chances para decretar a virada, mas foram ineficientes nos arremates e deixaram o gramado com apenas um ponto.


Com o resultado, o time de Cuca segue fora do grupo de elite do Nacional e termina o sábado na sexta colocação da tabela, mas agora com dois pontos de distância para o G-4.

O jogo

As duas equipes pisaram o gramado do estádio de São Januário, neste sábado, com objetivos iguais: entrar no grupo de elite do Campeonato Brasileiro. A situação dos celestes era mais fácil, já que os 11 de Cuca começaram a rodada com a mesma pontuação do Santos, o último integrante do seleto grupo do Nacional, enquanto os cariocas estavam dois pontos atrás.

Sem Jonathan, Cuca escalou Rômulo na direita e optou por um esquema com três zagueiros (Gil, Caçapa e Edcarlos) diante da equipe de Paulo César Gusmão, invicta há nove rodadas no Brasileiro.

De olho nos três pontos, a Raposa tomou a primeira iniciativa logo na primeira volta do relógio. Montillo escapou pela direita e descolou um escanteio. Após a cobrança, Wellington Paulista tentou dominar a bola dentro da área, mas foi desarmado pela defesa cruzmaltina. Aos cinco minutos, o camisa 10 iniciou outra trama, desta vez pelo meio. Ele acionou Wellington Paulista, que invadiu a área e cruzou, mirando um companheiro na segunda trave, mas a zaga desviou.

O Vasco voltou com uma alteração para a etapa complementar: Carlinhos entrou no ligar de Irrazábal. No Cruzeiro, o técnico Cuca manteve os mesmos titulares que iniciaram a partida.

Como no primeiro tempo, os celestes começaram em cima do vasco, com mais iniciativa. Aos quatro minutos, Henrique experimentou um chute de longe, mas a bola saiu fraca e passou à direita do goleiro. Logo depois, nova jogada estrelada e dessa vez bem mais perigosa. Montillo e Henrique tramaram bem e Thiago Ribeiro foi lançado em ótima posição. O atacante bateu com veneno, rente à trave.

A pressão era azul em São Januário. Aos 15 minutos, Montillo avançou bem pelo meio e achou Rômulo na direita. O lateral foi à linha de fundo e cruzou na medida, na cabeça de Thiago Ribeiro, que perdeu uma oportunidade incrível de colocar o Cruzeiro na frente do placar e decretar a virada no Rio.

Aos 30 minutos, os dois treinadores mexeram juntos em suas equipes. No Vasco, Zé Roberto deixou o gramado para a entrada de Jonathan. No Cruzeiro, Cuca sacou Thiago Ribeiro e Montillo para dar lugar a Wallyson e Roger.

A partida seguia movimentada, com os dois times priorizando o ataque. Aos 36 minutos, Roger descobriu Wallyson livre e acionou o atacante, que desperdiçou uma chance incrível para colocar os azuis na frente. Já nos acréscimos, o Vasco também jogou fora uma grande chance para sair com a vitória, num arremate de Fernando.

Na próxima rodada, o Cruzeiro receberá o Flamengo, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, às 22 horas da quarta-feira.

FICHA TÉCNICA

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Fernando, Dedé e Irrazábal (Carlinhos); Nilton, Rafael Carioca, Felipe (Allan) e Carlos Alberto, Zé Roberto (Jonathan) e Éder Luis
Técnico: Paulo César Gusmão

CRUZEIRO: Fábio; Cláudio Caçapa, Edcarlos e Gil; Rômulo, Henrique, Fabrício, Montillo (Roger) e Diego Renan (Pablo); Thiago Ribeiro (Wallyson) e Wellington Paulista
Técnico: Cuca

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 28 de agosto de 2010 (Sábado)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Ednilson Corona (Fifa-SP) e Vicente Romano (SP)
Cartões amarelos: Fagner e Nílton (VAS); Wellington Paulista, Fabrício, Henrique e Gil (CRU)

sábado, 28 de agosto de 2010

Cruzeiro pega o Vasco para subir na classificação

Fonte: Superesportes

Animado pela vitória por 1 a 0 sobre o vice-líder Corinthians, o Cruzeiro visita o Vasco neste sábado, às 18h30, em São Januário, no Rio de Janeiro, com a intenção de arrancar de vez no Brasileirão e pôr fim à irregularidade que o impede de estar na ponta da tabela.

Nessa edição, o Cruzeiro só conseguiu duas vitórias seguidas na oitava e na nona rodadas, sobre Atlético-PR, por 2 a 0, fora de casa, e o Goiás, por 1 a 0, como mandante. Mas, no geral, a campanha celeste é marcada por oscilações e chances desperdiçadas de entrar no G-4.

O time quer acabar com esse estigma e, para isso, precisará interromper uma série positiva do Vasco. Os cariocas estão invictos há nove rodadas, desde o fim da Copa. A fase coincide com a chegada de PC Gusmão ao comando. No período, os cruzmaltinos conquistaram quatro vitórias e cinco empates.

Cuca gostou do espírito do time contra o Corinthians, numa atuação com muita luta e pouco brilho, e exigiu esse clima de decisão aos seus comandados novamente. Além disso, ele espera um futebol melhor no Rio.

Chegou a hora de o time fazer jus ao investimento. “Cada jogo é uma decisão e a gente vai fazer outro jogo decisivo com o Vasco, na casa deles, e temos que jogar de maneira inteligente. A grandeza do Cruzeiro não te dá outro caminho que não seja pensar em estar lá na frente disputando o título”, comentou Cuca, que se recusa a estipular uma meta de pontos, como fazia com frequência Adílson Batista. “Não tem como estimular uma meta de pontos. Aí você estipula, não atinge e vai estipular outra. Campeonato tem que disputar jogo a jogo, pensando na vitória a cada jogo”.


Hora de arrancar

Entre os jogadores, todos acham que o Cruzeiro tem de arrancar logo no Brasileiro, de modo a reduzir a distância para o Fluminense, que hoje é de 12 pontos. Aos poucos, a filosofia de Cuca é absorvida e a tendência é que a equipe cresça de produção pouco a pouco.

”A gente tem essa expectativa, porque o trabalho dele começou há pouco tempo, temos que dar tempo ao tempo mesmo, aos poucos a gente vai se entrosando, vai jogando do jeito que ele gosta, os jogadores ganham confiança, vai chegando mais gente para encorpar o grupo. A expectativa é de melhorar na competição e começar a crescer agora é uma hora boa. Nos últimos anos, os times que cresceram muito no segundo turno conseguiram ser campeões”, disse o volante Fabrício.

Quem não se contenta em ver o Cruzeiro fora do G-4 e da briga pelo título é o armador argentino Walter Montillo. De fora, ele já considerava o grupo qualificado. Na Toca, ele confirmou isso. “O Cruzeiro tem grupo, tem jogadores para brigar pelo campeonato. Tem jogadores de bom nível, de seleção, e temos que aproveitar isso para estar mais acima na classificação”, decretou o ‘10’.

A vitória no Rio poderá valer ao Cruzeiro a volta ao G-4. O time é o quinto colocado, com 24 pontos. Já o Vasco é o nono, com 22, e busca a quarta vitória seguida em jogos disputados em São Januário.

Times

Para vencer a segunda seguida, Cuca mantém a receita que deu certo contra o Corinthians: o mistério. Como não houve nenhum coletivo ou trabalho tático, a escalação é guardada na concentração. Vindos de suspensão, o volante Fabrício e o atacante Thiago Ribeiro voltam nos lugares de Paraná e Robert. Resta saber o esquema – 3-5-2 ou 4-4-2 – e se Everton será mantido.

O Cruzeiro ainda pode perder o lateral-direito Jonathan. Ele passou os últimos dois dias sem treinar devido a uma dor de garganta e a uma febre que atingiu 39 graus. Rômulo é a opção natural na posição, enquanto Diego Renan corre por fora.

Depois de empatar por 0 a 0 com o São Paulo, num jogo em que agrediu pouco, o Vasco jogará mais aberto contra o Cruzeiro. O volante Rômulo cumprirá suspensão e sua vaga no meio será ocupada pelo armador Felipe, que foi lateral no Morumbi. As outras armas de Paulo César Gusmão para vencer o Cruzeiro serão Carlos Alberto, Zé Robert e o rápido Éder Luís, revelado pelo Atlético.

Ficha técnica
Vasco

Fernando Prass; Fagner, Dedé, Fernando e Irrazábal; Rafael Carioca, Nilton, Felipe e Carlos Alberto; Zé Roberto e Éder Luís. Técnico: Paulo César Gusmão
Cruzeiro
Fábio; Cláudio Caçapa, Gil e Edcarlos; Jonathan (Rômulo ou
Diego Renan), Fabrício, Henrique, Montillo e Everton; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Cuca
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP - Fifa) e Vicente Romano Neto (SP)
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 28/8/2010 - 18h30 (de Brasília)
Motivo: 17ª rodada do Brasileirão

Mano justifica convocação de Gabriel

Fonte: Superesportes

O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, justificou nesta sexta-feira a convocação do goleiro Gabriel, de 17 anos, do time júnior do Cruzeiro, para o período de treinos, em Barcelona, entre os dias 2 a 7 de setembro.

“Optamos por convocar um goleiro de idade olímpica, o que considero mais adequado para o momento, ao invés de chamar um goleiro só para a Seleção principal. Assim como o Gabriel, outros jogadores em idade olímpica serão chamados, em um trabalho de observação que a comissão técnica fará sistematicamente das seleções de base”, afirmou o treinador, que já está atento aos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres.

Gabriel foi observado pelo assistente técnico Sidnei Lobo em um jogo da Seleção Brasileira Sub-20 contra o Paraguai, em Assunção. Ele gostou da atuação do goleiro e conversou com o técnico da Sub-20, Luiz Antônio Verdini, para obter informações sobre o garoto revelado na Toca da Raposa.

O Galo que paga o pato


Por: Marcão Anti-Galo

Ah, como está sendo ótimo ver o Galo na base ta tabela... lá embaixo, como em 2005. Vemos um mesmo cenário: na época falavam em título, se diziam os melhores em elenco, em treinador, e, no fim, caíram. Agora tudo se repete. Kalil já disse que não abraça mulher feia. Mas ele julga o Luxemburgo uma "mulher bonita". Então, de certa forma, afirmou que vai com ele até o fim. E onde será o fim do Galo? Série B? Será que os planos para o ano que vem dizem respeito à ascenção à Série A? Espero que sim.

Eles vão pegar o Palmeiras de Felipão e Kléber Gladiador, time que vem de uma derrota vergonhosa, em casa, para o Atlético-GO. Terão que reabilitar. E o Galo que vai pagar o pato.

Continue assim Luxa, Kalil e todo elenco frustrado do Galo. Ano que vem vou estar em algum estádio por Minas, vendo esse time ridículo jogando com outras porcarias, tipo São Caetano, Guartinguetá... Eu rio da desgraça alvinegra!

Sacanearam Minas Gerais

Por: Marcão Anti-Galo e Raposo Sensato

O presidente da CBF é mineiro, mas desde o início deixou claro que o Estado onde nasceu não era lá a prioridade tanto para a estreia quanto para a final. Afinal, o Maracana seria o palco da final, mas e a abertura? Por que São Paulo deveria fazer isso? Nem estádio eles têm ainda. Mas não. O presidente se rendeu à pressão da imprensa paulista, que desrespeitam todo o país e se acham os maiorais. Ridículo. Agora inventaram um estádio para o Corinthians. E o Mineirão? Nada!

Paulistas nojentos! Desrespeitam Minas Gerais. Acham que somos inferiores, que eles são os bons. E o pior de tudo: o mineiro Ricardo Teixeira também acha.

Nos sacanearam. Mas tudo bem. Que essa Copa seja do jeito que a CBF planeja. Ela quem manda né? Infelizmente os valores e o bairrismo não fez a diferença a nosso favor. Uma pena!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pitacos do NETO sobre o jogo Cruzeiro x Corinthians.

"Transmiti pela Band a derrota do Corinthians para o Cruzeiro. Como a Raposa massacrou taticamente o time do Adílson Batista, hein? O Cuca formou duas linhas de quatro a marcava o adversário na intermediária. Com os três pontos os mineiros melhoraram um pouquinho na tabela. Já o Timão, apesar de se manter na vice-liderança, deu mole já que Flu e Botafogo, venceram seus jogos.

Novamente o técnico corintiano exagerou nos volantes. Terminou a partida com quatro em campo. Desse jeito fica difícil! Ainda mais tendo que fazer o gol. Vai gostar de volante lá longe, pô!"

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Uma convocação duvidosa


Por: Raposo Sensato

O que levou o técnico Mano Menezes convocar Gabriel, do Cruzeiro, para a Seleção Brasileira? Ninguém sabe responder. No clube, Rafael é o reserva imediato de Fábio, é novo, e já provou sua qualidade. Mas ele preferiu chamar Gabriel, que é um bom goleiro. Mas para a seleção principal? Estranho demais.

Vi o Gabriel jogar a Copa São Paulo e realmente é um bom goleiro. Mas ele nem foi o melhor da competição. O goleiro do Juventude e do Grêmio, que não me recordo, agora, os nomes, esses sim, foram ótimos. Mas ninguém mais fala deles. E hoje o nome de Gabriel será comentado no Brasil inteiro.

Espero que essa convocação não tenha nada a ver com exposição de jogadores para fim de negociatas. Se ele for vendido em breve, vou começar a duvidar da idoneidade do treinador do Brasil e da diretoria do Cruzeiro. Convocação duvidosa e perigosa.

CURTINHAS DO CRUZEIRO


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O meia Prediger já está regularizado na CBF. Assim que Cuca quiser, ele poderá ser utilizado.

O lateral-direito Jonathan quer que o Cruzeiro entre logo no G-4. Para isso terá que vencer o Vasco e torcer para alguns resultados acontecerem.

Cuca afirmou que o Cruzeiro irá apresentar um melhor futebol em breve no Brasileiro. A torcida, mesmo com a vitória por 1 a 0, ainda está devendo uma melhor postura.

O Cruzeiro irá fazer mais dois jogos pelo Brasileirão em Uberlândia. O clube ainda vai definir onde jogar depois. Pode ser que o Parque do Sabiá seja mantido.

Reforços importantes

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O volante Fabricio e o atacante Thiago Ribeiro, que não enfrentaram o Corinthians, estão de volta ao time sãbado, contra o Vasco, em São Januário. Eles se juntaram à equipe no Rio de Janeiro e devem entrar nas vagas de Marquinhos Paraná e Robert.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA: Gabriel do Cruzeiro é convocado por Mano Menezes

Por Rodrigo Fuscaldi (Globoesporte)

Jovem goleiro do Cruzeiro, de apenas 17 anos, foi chamado pelo técnico Mano Menezes.

Quando o goleiro Gabriel, de apenas 17 anos, foi avisado que estava convocado para a Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes, custou a acreditar. O jogador foi chamado para a vaga de Gomes, que sentiu uma lesão muscular na vitória do Tottenham, da Inglaterra, sobre o Young Boys, da Suíça, pela Liga dos Campeões da Europa.

- Na hora que saiu, eu fiquei muito surpreso e custei a acreditar. Foi Deus que me abençoou. Quero me preparar bem para fazer o melhor possível. Estou muito feliz, é um dia muito especial – disse Gabriel.

Gabriel é o mais novo jogador chamado até agora por Mano Menezes. O goleiro completará 18 anos em setembro e já tem história para contar.

- Eu sou o mais novo, com certeza. Tenho apenas 17 anos. Ainda tenho muito que aprender, mas me sinto preparado para corresponder às expectativas. Nunca tinham convocado atletas tão jovens.

Quando todos esperavam que Fábio, um dos favoritos a vestir a camisa da Seleção Brasileira, seria convocado, Gabriel é quem foi lembrado. Questionado sobre uma possível insatisfação do titular do Cruzeiro, o jovem atleta foi enfático.

- Não, que isso. Pelo contrário. Nós somos amigos, treinamos juntos. Ele vai estar torcendo por mim, da mesma forma que eu torço por ele. Certamente, não vai ter problema nenhum.

Ficha do atleta

Nome: Gabriel Vasconcelos
Idade: 17 anos
Data de nascimento: 27/9/1992
Altura: 1,93m
Peso: 84kg
Clube: Cruzeiro (2007/2010)
Títulos: Copa Integração (2007), Copa Integração (2008), Gothia-Cup-SUE (2008), Copa Integração (2009), Campeonato Mineiro (2009)

Reabilitação?

Por Marcello Zalivi

O Cruzeiro jogou com aplicação e inteligência ontem no Parque do Sabiá e se reabilitou no campeonato brasileiro vencendo por 1 X 0 o vice líder Corinthians.

O time da Toca da raposa teve dificuldades para somar três pontos na 16º rodada do Brasileirão. Jogando diante de um estádio lotado e dividido, o Cruzeiro tomou logo a iniciativa e aos 4 minutos abriu o placar com o argentino Montillo, batendo cruzado e rasteiro, superando a meta do goleiro Júlio César.

Logo após o gol, aos 6 Minutos, Everton colocou a mão na bola e o Corinthians teve um pênalti ao seu favor. Bruno César artilheiro do campeonato bateu mal e consagrou mais uma vez o goleiro Fábio que pegou sua 4º cobrança de pênaltis em 5 em 2010. Simplesmente o melhor do Brasil.

O primeiro tempo praticamente se resume a esses lances e a uma bola na trave da meta celeste já no final da etapa inicial. O Corinthians teve domínio territorial, mas não conseguia vencer a defesa cruzeirense que jogou de forma sólida. Já o Cruzeiro apostava nos contra ataques e chegou a criar mais oportunidades de gol, mas pecava na falta de movimentação e qualidade de Robert.

No segundo tempo o Corinthians aumentou seu domínio territorial, a linha de volantes paulista jogava quase que na intermediária celeste, mas não tinha êxito na criação de jogadas. Bruno Cesar estava apagado, Henrique anulou Elias completamente, e Jucilei passou a ser a única opção corintiana para ligar o time ao ataque. O resultado disso foi que Fábio praticamente assistiu o segundo tempo sem trabalhar. O Corinthians assustou apenas aos 36 minutos quando Gil fez corte providencial em lance de William Morais, mas o Cruzeiro respondeu logo aos 38, em uma jogada rápida de contra-atraque Wallyson quase fez o segundo.

A vitória valeu não só os 3 pontos, o time agora tem a moral elevada por vencer um concorrente direto na disputa pelo título e mostrou um lado diferente do time celeste. O Cruzeiro foi extremamente aplicado, Cuca mostrou conhecimento tático ao anular as principais peças corintianas. Wellington Paulista fechou juntamente com Everton pelo lado esquerdo, neutralizando o forte lado direito do Corinthians. Tanto Alessandro quanto Bruno Cesar ficaram apagados. Henrique mostrou novamente suas qualidade de marcador implacável e anulou Elias, a principal arma do time paulista. Feito isso, o Corinthians foi obrigado a focar seu jogo em Jorge Henrique e Jucilei. Entretanto, nenhum dos dois tem qualidade suficiente para definir uma partida. O único erro do Cruzeiro no jogo, foi a insistência com Robert, com a entrada de Wallyson ou Roger desde o começo do segundo tempo, o time poderia ter vencido o jogo com mais tranqüilidade.

Notas do Jogo:

Fábio:
Simplesmente o melhor do Brasil, quando exigido foi seguro. Pegou um pênalti. – 7
Jonathan: Tímido ainda no apoio, apareceu mais no primeiro tempo, depois limitou-se a defender. - 5
Gil: Ainda inseguro, mas cresceu com a presença de Caçapa, foi importante no principal lance do Corinthians no segundo tempo. – 6
Edcarlos: Melhorou seu nível de performance e continua sendo o principal rebatedor de bolas da defesa. – 6
Caçapa: Messieur foi simplesmente um gigante, ganhou todas. Não tem como sair do time. – 8
Everton: Ficou um pouco perdido no primeiro tempo, depois se adaptou e criou boas chances de gol no segundo tempo. – 6
(Pablo): Entrou bem, se movimentando bastante. Mostrou personalidade. – 5
Henrique: Anulou a principal arma corintiana. – 6
Paraná: Bem na marcação, mas errou muitos passes. – 6
Montillo: Alem do belo gol, foi o principal articulador do time. Ajudou bastante na marcação. – 7
(Roger): Entrou bem, tocando a bola e gastando o tempo. – 5
Robert: Mais uma vez muito mal na partida, matando todas as chances de contra-ataque. – 3
(Wallyson): entrou e deu mais velocidade e opções ao ataque. Quase fez o segundo gol. – 5
Wellington Paulista: Jogou muito longe da área e não conseguiu ser a referência que o time precisava. Auxiliou bastante na marcação. – 5
Cuca: Seu único erro foi demorar em substituir o Robert. - 7

FIGURINHA DO JOGO
Ficha técnica

Cruzeiro 1 x 0 Corinthians

CRUZEIRO
Fábio; Gil, Edcarlos e Cláudio Caçapa; Jonathan, Marquinhos Paraná, Henrique, Montillo (Roger, 42min 2ºT) e Everton (Pablo, 27min 2ºT); Wellington Paulista e Robert (Wallyson, 30min2ºT). Técnico: Cuca
CORINTHIANS
Julio César; Alessandro, Chicão, Paulo André e Roberto Carlos (Paulinho, 31min 2ºT); Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César (William Morais, 23min 2ºT); Jorge Henrique e Iarley (Souza, 17min 2ºT). Técnico: Adilson Batista.

Gol:
Walter Montillo (Cruzeiro), 02min 1ºT

Cartões amarelos:
Everton (Cruzeiro), 6 min 1ºT
Edcarlos (Cruzeiro), 13min 1ºT
Chicão (Corinthians), 19min 1ºT
Cláudio Caçapa (Cruzeiro), 2min 2ºT
Wellington Paulista (Cruzeiro), 6min 2ºT
Henrique (Cruzeiro), 12min 2ºT
William Morais (Corinthians), 26min 2ºT
Alessandro (Corinthians), 39min 2ºT)
Gil (Cruzeiro), 40min 2ºT
Jorge Henrique (Corinthians), 42min 2ºT

Estádio: Parque do Sabiá, Uberlândia (MG)
Data/hora: 25/8/2010 - 22h
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Enio Ferreira de Carvalho (DF) e Cesar Augusto de Oliveira (DF)
Motivo: 16ª rodada do Campeonato Brasileiro

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Agora vai?


Por: Raposo Sensato

Há três jogos nçao vencemos, há três jogos falamos em G-4 e nada acontece. Agora estamos longe, precisando vencer para não descer mais. E temos que fazer isso hoje, contra o Corinthians, no Parque do Sabiá.

Fomos bem recebidos, o estádio vai estar lotado. Mas de nada adianta festa antes se dentro de campo o time não fizer por merecer. Temos que jogar para vencer. Nada de preguiça. A zaga vai ser aquele dupla que eu não gosto (Cuca adora me deixar nervoso), mas vamos torcer para que tudo dê certo.

Vamos que vamos, Cruzeiro! Estamos juntos com você!

Festa azul em Uberlândia


Fonte: Superesportes

A delegação do Cruzeiro desembarcou em Uberlândia na tarde desta terça-feira e foi recepcionada com festa por dezenas de torcedores. Os 20 atletas deixaram Belo Horizonte por volta de 12h20 e chegaram ao Triângulo às 13h20.

A novidade na lista de relacionados é o volante Pablo, anunciado como reforço do clube no final da última semana e que só fez um treino coletivo na Toca II, mesmo assim com os atletas reservas.

O Cruzeiro fechou a preparação na noite desta terça-feira, em um treino no Parque do Sabiá. O técnico Cuca faz mistério para escalar a equipe. Os desfalques azuis são Fabrício e Thiago Ribeiro, ambos suspensos.

O Parque do Sabiá receberá um grande público. Até a noite desta terça-feira, mais de 20 mil ingressos haviam sido vendidos.

Ataque: de mal a pior

Fonte: Superesportes

O torcedor do Cruzeiro deve estar com saudades de ver o time golear. O último resultado dilatado foi a vitória por 3 a 0 sobre o Nacional do Uruguai, em Montevidéu, em 5 de maio, no duelo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores. Os mais de três meses sem um resultado convincente refletem a fase ruim do ataque.

No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro fez só 16 gols em 15 jogos e tem a discreta média de 1,06 gol. Esse aproveitamento é apenas o 12º entre os 20 participantes, muito pouco para um clube que, nos últimos anos, se destacou justamente pelo ataque positivo.

Em 2003 e 2007, o Cruzeiro teve o melhor ataque, com médias de 2,21 e 1,92 gol, respectivamente. Nas outras edições de pontos corridos, o time sempre esteve entre os nove participantes com mais gols.

O Cruzeiro começou essa temporada com 35 gols em 15 jogos no Campeonato Mineiro e média de 2,33. Na Copa Libertadores, o time teve média de 2,16, com 26 gols em 12 partidas e, apesar de ter saído nas quartas de final, acabou terminando com o ataque mais positivo.

Com 1,06 gol de média no Brasileiro, nota-se que a fase é de escassez.

No Brasileiro, a única vitória por dois gols de diferença foi sobre o Atlético Paranaense, na Arena do Baixada: 2 a 0. Os demais resultados positivos foram por 2 a 1 ou 1 a 0. Além disso, o Cruzeiro passou em branco em cinco partidas, das quais perdeu três.


Hora de mudar

O atacante Wallyson, cotado para iniciar como titular, nesta quarta-feira, contra o Corinthians, no lugar de Thiago Ribeiro, suspenso, está preocupado com a fase do ataque. “O campeonato está chegando em um momento difícil. Os times que estão atrás estão encostando. Temos que ter paciência e treinar mais para, quando tivermos a oportunidade, colocar a bola para dentro”.

Depois de perder duas chances claras de gol na derrota por 1 a 0 para o Vitória, em Ipatinga, Wellington Paulista não vê a hora de entrar em campo contra o Corinthians para tirar o atraso.

”Em Ipatinga a gente não conseguiu fazer gol de jeito nenhum. Vamos ver se em Uberlândia a gente consegue o resultado positivo. Não sei o que está acontecendo. A bola não entra de jeito nenhum. Ainda bem que foi o último jogo (em Ipatinga) e a gente espera que lá em Uberlândia possa ter o resultado positivo”, comentou.

No ano, o Cruzeiro já marcou 77 gols em 42 jogos oficiais, com média de 1,83 gol. Levando-se em conta os amistosos, a média sobe para 1,89 gol. No total, são 87 gols em 46 partidas. (UAI)

O desempenho do ataque do Cruzeiro nos pontos corridos:

2003 – melhor ataque, com 102 gols
2004 – 6º melhor ataque, com 69 gols
2005 – 7º melhor ataque, com 73 gols
2006 – 9º melhor ataque, com 52 gols
2007 – melhor ataque, com 73 gols
2008 – 3º melhor ataque, com 59 gols
2009 – 6º melhor ataque, com 58 gols
2010 – 12º melhor ataque, com 16 gols

Adilson não se vê em vantagem

Fonte: Superesportes

Adilson Batista sempre busca exemplos de sua passagem pelo Cruzeiro quando fala sobre o início de seu trabalho no Corinthians. Não é para menos. Foram dois anos e meio à frente do clube mineiro. O técnico não acredita, porém, que levará vantagem por já conhecer bastante o adversário desta quarta-feira.

"Claro que isso ajuda e é importante, mas os jogadores do Cruzeiro também me conhecem. O Cuca sabe como eu trabalho, até porque conversamos na época em que ele assumiu o Cruzeiro. Tudo tem dois lados. Por isso, acredito que será um jogo igual, bem disputado, sem favorito", comentou.

Apesar do discurso político, Adilson já conversou com o seu elenco sobre as virtudes e defeitos do Cruzeiro. O técnico comandou até um treinamento fechado à imprensa para surpreender o seu ex-time. "O Adilson nos disse que o meio-campo deles é leve, do tipo que trabalha bem a bola e chega com velocidade. O Cruzeiro tem uma equipe muito forte em todos os setores", afirmou o zagueiro Paulo André, que substituirá o machucado William no Corinthians.

Mas não é só o reencontro com o elenco do Cruzeiro que mexe com Adilson Batista. Contestado por alguns torcedores quando trabalhava em Belo Horizonte, o técnico também demonstra certa ansiedade para rever o público cruzeirense.

"Tenho um carinho muito grande pelo Cruzeiro. Respeito a instituição. Tive um ambiente bom lá, até pela qualidade e profissionalismo dos atletas. Só guardo coisas boas", garantiu Adilson, enquanto rodava o seu apito entre os dedos. "Mas priorizo o meu trabalho. Tenho ambição de vencer o Cruzeiro e serei profissional", concluiu.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mais um tímido que chega


Depois de Jones, chega o argentino...

Por: Raposo Sensato

Não sou de comentar chegada de jogador. Não sou ao menos um corneta. Mas chegou mais um tímido no Cruzeiro. Depois de Jones, um jogador que na estreia foi mal, chega o argentino Prediger, que ninguém conhece, mas que chegou com pompa de jogador viril e bom de bola, mesmo que o histórico, o curriculo dele, não diga o mesmo.

Prediger até jogou em grandes clubes. Mas se até o Fernando Diniz jogou, qualquer um pode jogar. Mas não julguemos antes! Pode ser que ele seja uma boa aposta. Mas chegou de forma tímida, como o Jones... ah, Jones... apostei tanto em você depois que o Cuca te comparou com o Ramires...

Que essa timidez não vá para campo, como foi o Jones. Jones, aliás, para mim não passa de um policial da Loucademia de Policia que imita barulhos estranhos... mas enfim... Vamos esperar.

Primeiro coletivo dos novos reforços

Fonte: Superesportes

De olho na partida de quarta-feira, às 22h, contra o Corinthians, em Uberlândia, o Cruzeiro iniciou nesta segunda-feira a sua preparação na Toca da Raposa II. Enquanto os titulares que enfrentaram o Vitória fizeram atividades regenerativas, os demais atletas participaram de um coletivo contra os juniores. As novidades no treino foram as presenças de dois recém-contratados: o zagueiro Leo, vindo do Palmeiras, e o volante/lateral Pablo, ex-Zaragoza.

Quem também participou normalmente do coletivo foi o lateral-direito Jonathan, recuperado de desconforto muscular na coxa direita. A tendência é que ele volte ao Cruzeiro contra o Corinthians.

No coletivo, Cuca escalou o time com Flávio; Jonathan, Leo, Wellington e Pablo; Marquinhos Paraná, Elicarlos, Everton e Pedro Ken; Robert e Farías.

O goleiro Rafael e os atacantes Sebá e Wallyson integraram o time júnior.

Para o jogo com o Corinthians, Cuca não contará com o volante Fabrício e o atacante Thiago Ribeiro, suspensos. Marquinhos Paraná deve ocupar a vaga do primeiro. No ataque, Robert e Wallyson são os mais cotados para atuar ao lado de Wellington Paulista.

DIRETO DA NET: Paraná e Robert à vista?


Fonte: Terra.com.br

O técnico Cuca começou a montar o time do Cruzeiro que enfrentará o Corinthians, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia. Para o confronto contra os paulistas, o treinador do time mineiro não poderá escalar o volante Fabrício, punido com o terceiro cartão amarelo, e o atacante Thiago Ribeiro, expulso na derrota por 1 a 0 diante do Vitória, no domingo.

Marquinhos Paraná deve ser o substituto no meio-campo. O jogador foi titular durante toda a passagem do ex-técnico Adilson Batista, sendo escalado em diversas posições. No entanto, com a chegada de Cuca, Paraná perdeu espaço e se tornou reserva.

Para o ataque, as opções são Robert e Wallyson, com mais chances para o primeiro começar jogando. Outro que volta ao time é o lateral direito Jonathan. O jogador sentiu um incômodo muscular antes da partida contra o São Paulo e foi vetado. Às vésperas do confronto contra o Vitória, o camisa 2 treinou normalmente, mas o treinador preferiu prepará-lo melhor para o jogo desta quarta.

"Vou ser relacionado, mas se serei titular ou não é com o Cuca. Qualquer decisão que ele tomar, vou respeitar e continuar trabalhando forte do mesmo jeito", comentou Jonathan.

Nova casa - Pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro jogará em Uberlândia. Nas últimas partidas o time alternou o mando de campo entre a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e o Ipatingão. Por isso, a delegação segue para o Triângulo Mineiro no início da tarde desta terça-feira e faz o reconhecimento do gramado à noite.

O que dizer do Cuca?

Por: João Vitor Viana

Ele chegou, fez o time jogar até bonito. Mas, agora, está começando a inventar. Alexis Stival, o Cuca, agora, está sendo mais um Professor Pardal.

Sem criticá-lo veementemente, gosto de falar de números. O Cruzeiro, quando ganhou, nunca goleou. Quando perdeu, também não foi goleado. Mas desde que chegou ao clube, o Cruzeiro nem arrancou nem despencou. Está naquela zona ali de "não sobe nem desce", posição a la Coritiba, antes dos últimos anos. O Coxa era aquele time que participava. Somente isso.

Mas o torcedor do Cruzeiro não se contenta com pouco. Não quer ter o seu nome manchado como o do nosso rival, que caiu e parece querer cair de novo. Então, Cuca, é hora de fazer apenas o lógico, sem inventar. Por que manter Gil e Edcarlos na zaga? Só fizeram besteira contra o Vitória. E o Roger? Como ele pode ser reserva do Jones?

Depois temos que ver o treinador dizendo que o Jones esteve tímido e tal. Mas se o time precisa ganhar, por que não por um jogador mais experiente? Acredito que o Roger é muito útil ao time ainda. Não pode ser queimado assim. E pondo o Jones, é outro que se queima. Queimando dois de uma só vez, Cuca?

Não seja um Pardal! Seja apenas o bom e velho Cuca.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amarelou?

Por Marcello Zalivi

A cada rodada que passa, o Cruzeiro abusa em perder as oportunidades que lhes são dadas para chegar ao G4 e reduzir a diferença para o líder do campeonato.

O discurso dos jogadores é sempre o mesmo, e a torcida vai atrás acreditando que a equipe uma hora vai voltar a vencer e convencer. O mesmo time que derrota o Inter fora de casa, faz o jogo que fez contra Flu e São Paulo, é o mesmo que consegue empatar e perder de forma patética para clubes como Vitória e Grêmio Prudente.

Ouvi muitas desculpas de alguns torcedores. Culpam a bola, o estádio, o juiz, culpam a si mesmos, mas são incapazes de ver a verdade. O time está jogando mal. Passada aquela euforia natural de troca de comando, a equipe caiu no velho ostracismo de sempre. O futebol burocrático, a posse de bola sem objetividade, a falta de gana pela vitória. O cruzeiro até domina os jogos como aconteceu ontem contra o Vitória, o time até chega a criar boas oportunidades, mas não tem o ímpeto necessário para transformar sua suposta superioridade em gol. A pressão é sempre comedida, o Cruzeiro chega a pressionar o adversário durante o jogo, mas não aproveita o momento. Depois do bate e rebate, da chance desperdiçada, a equipe volta a expor seus problemas defensivos e tocar a bola com um certo desprezo de quem vai fazer o gol na hora que bem entender. Esqueceu-se que em terra de futebol “moderno” e retranqueiro de hoje, quem faz um gol é Rei. Hoje, tirar uma diferença mínima do time que seja é uma tarefa árdua, por isso, a importância de impor sua melhor qualidade e matar o jogo quando as chances lhe são dadas, é fato preponderante. Atitudes essas que o Cruzeiro não vem tendo durante o campeonato.

Até gosto do trabalho do Cuca, acho que é um cara que tem procurado o melhor para o time, mas não pode cair em certas armadilhas. Caçapa, até que Leo e Leonardo Silva estejam prontos e provem o contrário, tem que ser o titular da defesa. Com ele, Edcarlos foi bem, quando resolveu apostar na dupla Gil/Edcarlos, a defesa que vinha sendo um ponto positivo do time, despencou. Está na hora dos laterais justificarem a camisa que vestem, estão muito mal tanto na defesa quanto no apoio. A dupla de volantes já vem sendo criticada por mim há muito tempo, não estão tendo a pegada e a qualidade de saída de outros tempos. O Ataque é um dos setores mais irregulares do Cruzeiro, fazem uma partida irretocável em uma rodada e na outra, em casa, não conseguem ver a cor da bola, e o que é pior, contra um adversário muito mais fraco tecnicamente.

O tal do Tabu é outra palavra de arrepiar. Toda vez que vem a velha história de não perde a tantos jogos, ou o adversário não ganhou uma fora de casa no campeonato, etc. Pode saber que é contra o Cruzeiro que o tabu será quebrado.

O time precisa acordar, eu ainda acho que a equipe é muito boa, mas precisa ter uma mudança de espírito. O comando administrativo (presidente) está visivelmente afastado do futebol, se não tem contanto, não se sente a cobrança e o barco navega solto. Agora chegou a hora de se cobrar os resultados. Um time que tem Fábio, Thiago Ribeiro, Gilberto, Roger, Montillo e Cia, não pode estar de fora da briga pelo título, mas se continuar a desempenhar o futebol de que vem jogando, vai precisar de muita sorte para pontuar contra o Corinthians.

Notas do Jogo

Fábio: Fez boas defesas como sempre, mas até ele falhou. Principalmente na saída de bola que originou o lateral que começou o lance do gol do Vitória.- 5
Rômulo: Muita expectativa como sempre, mas pouca produção. – 4
(Wallyson): Nada produziu. - 3
Edcarlos: Quando jogou com Caçapa esteve bem, a dupla com Gil vai de mal a pior, novamente muito mal na partida. - 3
Gil: Consegue ser soberano em um lance e chutar o balde em outro, muito irregular para ser titular da posição. - 3
Diego Renan: É o que mais está devendo. Mal tanto no apoio quanto na defesa. – 3
(Caçapa): Entrou quando o caldo já estava literalmente entornado. Melhorou um pouco o setor que já estava muito exposto com as alterações. - 5
Fabrício: Era um dos poucos que se salvaram no primeiro tempo pela disposição, depois caiu no marasmo do time, e ainda tomou um cartão infantil que o tirou do próximo confronto. – 4
Henrique: Apareceu bem no ataque em 2 oportunidades, mas depois sumiu do jogo. – 4
Jones: Muito se esperava deste jogador, principalmente pelo que foi dito pelo treinador durante a semana. Mas nada aconteceu. Lento, limitou-se a tocar de lado e nada acrescentou ofensivamente. - 3
(Roger): Até tomar o gol, sua entrada melhorou a movimentação do time que atacou bastante nos primeiros minutos. Mas após o gol, a tática desapareceu junto com o futebol do meia. – 5
Montillo:
Conseguiu se salvar da tragédia de ontem. Passes inteligentes e boa visão. Acabou prendendo muito a bola e tentou resolver sozinho alguns lances nos minutos finais quando percebeu que a vaca estava indo para o brejo. – 6
Thiago Ribeiro:
Quando resolve aparecer para o jogo da trabalho para a defesa adversária, mas foi um dos que mais sentiu o gol adversário. Muito nervoso acabou expulso e enterrando as chances de uma reação. – 4
Wellington Paulista:
Seu futebol vem caindo a cada jogo, ontem quando a chance mais clara apareceu, desperdiçou de forma incrível freando uma possível reação celeste. Está devendo e ainda colocou a culpa no Ipatingão. – 4

Cuca: Foi ousado nas substituições, mas escalou mal o time. - 5
FIGURINHA DO JOGO
FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 0 X 1 VITÓRIA
Local: Estádio Ipatingão, em Ipatinga (MG)
Data/Hora: 22/8/2010 - 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)Auxiliares: Katiuscia Mayer Berger Mendonça (ES) e Carlos Jorge da Rocha (AL)
Cartões amarelos: Anderson Martins, Soares, Ricardo Conceição (VIT); Fabrício, Thiago Ribeiro (CRU)
Cartões vermelhos: Thiago Ribeiro (CRU); Anderson Martins (VIT)
GOL: Júnior 8'/2T (0-1)

CRUZEIRO: Fábio, Rômulo (Caçapa, 27'/2T), Gil, Edcarlos e Diego Renan (Wallyson, 27'/2T); Fabrício, Henrique e Montillo; Jones (Roger, intervalo), Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Cuca
VITÓRIA: Viáfara, Eduardo, Reniê, Anderson Martins, Egídio; Vanderson, Ricardo Conceição, Bida, Henrique (Soares, 16'/2T); Elkeson (Renato, 7/'2T) e Júnior (Gabriel, 32'/2T). Técnico: Toninho Cecílio.

Diretoria disposta a vender

BLOG CRUZEIRO ONLINE

O Cruzeiro, em poucos dias, irá vender ao menos um jogador. É fato. A diretoria celeste, internamente, estuda sondagens e poderá, até o dia 31, anunciar a venda de um jogador do clube. Inclusive há nas mãos de Zezé Perrella, uma proposta razoável por um jogador titular do time. No entanto, o desempenho do clube vem caindo e a venda de um jogador importante pode trazer transtornos. Mas é certo que o clube estuda propostas. Esperemos o desfecho de mais uma liquidação.

Galo frito de novo!

Por: Marcão Anti-Galo

É Galo... as coisas podem não estar muito boas para o nosso lado... mas para o seu...Mais uma derrota, mais uma rodada na zona de rebaixamento. Como é bom ver vocês lá embaixo! Quero é ver na última rodada... as frangas chorando... o treinador falando que o projeto é para o ano que vem...

Luxa ainda não tem um rebaixamento na carreira... será o primeiro agora? Espero que sim. E estarei no estádio ano que vem para torcer pelo CRB, pelo Marilia... times do nível do Atlético. Continue assim, Galo!

Que vergonha!


Por: Marcão Anti-Galo

Perder para o Vitória, em casa, é vergonhoso. Não porque o time do Vitória seja fraco, mas porque o Cruzeiro, pela sua história e grandeza, não pode deixar que isso aconteça. Mais uma vez vimos dois débeis mentais formando a dupla de zaga do Cruzeiro, o que complicou, e muito, a nossa vida. Dois atabalhoados, amigos do treinador, que fizeram só lambança. Por várias vezes Gil e Edcarlos tentaram entregar o jogo. Uma vergonha. Nós, que tínhamos o Caçapa como o mais regular, estamos vendo novamente dois postes, inertes, sendo nossa maior desgraça.

Cuca, pelo amor de Deus! Perdemos um jogo que não podíamos! Enxerga o jogo! Ponha o Roger! Tira o Gil! Já vivemos essa porcaria de ter zagueiros ruins protegidos por treinador. E agora vem essa história de novo? Te defendi, Cuca. Agora te xingo: burro!

Que essa meleca de jogo defensivo melhore urgentemente. Não podemos dar ao luxo de perder jogos cruciais, com excesso de erros, com jogadores nervosos como o Thiago Ribeiro. Outro burro que foi expulso e será, merecidamente, punido. Queremos vergonha na cara desses jogadores. É muito dinheiro e muita história em jogo. Joguem!

Enquete & História

O blog Cruzeiro Online continua sua série de enquetes para escolher os melhores da história do clube e saber um pouco mais dos guerreiros que ajudaram a escrever nossas páginas heróicas e imortais.

Já foram feitas as enquetes dos:
Goleiros (Aqui);
Laterais direitos (Aqui):
Laterais Esquerdos (Aqui);
Zagueiros (Aqui);
Volantes (Aqui);
Meias (Aqui);
Atacantes (Aqui);

Esta semana é a vez dos grandes comandantes que ajudaram o Cruzeiro a se tornar uma das grandes potências do futebol mundial.

Novamente uma briga de Titãs. Escolha qual o melhor Técnico da história do Cruzeiro, levando em consideração a técnica, importância histórica, títulos, etc.

Nomes que não entraram na votação (menção honrosa):
Matturio Fabbi (1928/1931 - 1932/1935 - 1938/1939), Bengala (1939/1944 - 1946/1947 - 1955/1956), Niginho (1948/1949 - 1953/1955 - 1959/1963), Orlando Fantoni (1967/1968 - 1971/1972 - 1983), Ilton Chaves (1968/1969 - 1970/1971 - 1972/1975 - 1983/1984), Yustrich (1972 - 1977 - 1982), Procópio Cardoso (1978 - 1981 - 1986), Carlos Alberto Silva (1986/1987 - 1988/1989 - 1993 - 1995), Paulo Autuori (1997 - 1999/2000 - 2007), Levir Culpi (1996 - 1997/1998 - 2004), Luiz Felipe Scolari (2000/2001) e Marcelo Oliveira (2013 - 2015)


Saudações celestes!!!


AIRTON MOREIRA (1957 - 1964/1967)

Airton Moreira foi o responsável por um dos melhores momentos na história do Cruzeiro. Ele montou e dirigiu a equipe que ficou conhecida como Academia Celeste e conquistaria a Taça Brasil de 1966 e o Campeonato Mineiro entre 1965 e 1969. “O Cruzeiro era um antes dele. Ficou famoso e respeitado no mundo inteiro sob seu comando. E não foi mais o mesmo depois que ele saiu”, publicou o Estado de Minas de 25 de novembro de 1975, três dias depois de sua morte, aos 56 anos. “A Airton Moreira se deve a década de glórias que o Cruzeiro viveu no Mineirão (...) e a sua confirmação definitiva como um dos grandes do futebol brasileiro, além, evidentemente, da revelação de craques fabulosos como Tostão e Dirceu Lopes.”

O início dessa história foi curioso. No meio do Campeonato Mineiro de 1964, a diretoria celeste demitiu Mário Celso de Abreu e, para substituí-lo, chamou Airton Moreira, que era gerente de compras do clube, depois de ter sido administrador da Sede Campestre nos anos anteriores. Aos poucos, o novo treinador começou a promover garotos da base, como Dirceu Lopes, Natal, Pedro Paulo (Tostão já estava entre os profissionais), e armou a equipe que surpreendeu o país ao derrotar o Santos na final da Taça Brasil de 1966, com uma goleada por 6 a 2 no Mineirão e uma virada por 3 a 2 no Pacaembu.

Depois de cerca de três anos de muito sucesso à frente da equipe celeste, Airton Moreira deixou o clube de maneira um pouco traumática. Em outubro de 1967, depois da eliminação na Copa Libertadores, o treinador se afastou por motivo de doença. De início, Orlando Fantoni seria apenas um substituto interino. Mas, com a conquista do título mineiro daquele ano, acabou efetivado. Airton continuou como funcionário do clube, mas se afastou definitivamente e nunca mais voltou a dirigir a equipe.

Trocou o Cruzeiro pelo Atlético. Em 1974, trabalhou pela última vez como treinador no Vila Nova de Goiás. Com a chegada de Zezé Moreira ao Cruzeiro em agosto de 1975, Airton voltou para trabalhar com ele (Aymoré era outro irmão que se destacou como treinador). E foi auxiliar de Zezé até morrer. Vítima de hemorragia cerebral, o treinador faleceu às 18h de 22 de novembro, no CTI do Hospital Felício Rocho. Havia mais de um ano, ele tinha hipertensão arterial maligna, que acabou comprometendo seus rins. Seu estado de saúde se agravou no dia 17, quando foi internado.

Fonte: Bloc Carlos Ferreira

Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1997
Taça Brasil: 1966
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ZEZÉ MOREIRA (1975/1977)

Alfredo Moreira Júnior mais conhecido como Zezé Moreira (Miracema, 16 de outubro de 1917 — Rio de Janeiro, 10 de abril de 1998) foi um treinador de futebol brasileiro. Era irmão de Aymoré Moreira e de Ayrton Moreira, também treinadores de futebol.

Já era técncio de futebol desde os 35 anos e foi o pioneiro na introdução da marcação por zona no futebol brasileiro. Treinou durante sua carreira vários clubes, entre eles podem ser citados o Cruzeiro Esporte Clube, Bahia, Botafogo de Futebol e Regatas, o Fluminense Football Club, o São Paulo Futebol Clube e o Sport Club Corinthians Paulista.

Foi treinador da seleção brasileira no primeiro título internacional do nosso país, a conquista do Pan-Americano de 1952, no Chile. Seu período na frente do escrete canarinho foi de 1952 – 1955. Tambémfoi olheiro da seleção nas copas do Mundo de 1950 até 1986.

Títulos pelo Cruzeiro

Libertadores da América: 1976


ÊNIO ANDRADE (1989/1992 - 1994/1995)

Ênio Vargas de Andrade (Porto Alegre, 31 de janeiro de 1928 — Porto Alegre, 22 de janeiro de 1997) foi um futebolista brasileiro, jogava como meia.

Ênio Andrade começou como zagueiro no São José em 1949, transferindo-se para o Internacional no ano seguinte. Em 1951, transferiu-se para o Renner, clube que defendeu até 1957.

Foi no Renner que Ênio Andrade foi deslocado para o meio-campo, através do técnico Selviro Rodrigues. Em 1956, sagrou-se campeão do II Campeonato Pan-americano do México. Ainda defendeu Palmeiras, Náutico e novamente o São José.

Após encerrar a carreira de jogador, em 1961, Ênio Andrade tornou-se treinador de futebol. Em sua nova carreira, conseguiu importantes conquistas, tal como as da época de jogador. Era considerado um treinador bastante estrategista. Conquistou três campeonatos brasileiros: em 1979, com o Internacional (sendo de forma invicta, o único a conseguir tal feito até hoje); em 1981, com o Grêmio (em pleno Estádio do Morumbi); e em 1985, com o Coritiba (em pleno Maracanã, após disputa de pênaltis).

Ênio Andrade ainda teve conquistas internacionais em seu currículo. Pelo Cruzeiro, foi uma vez campeão da Supercopa Libertadores, além de uma Copa Ouro e um Copa Master Supercopa.
Ênio Andrade faleceu em 1997, aos 68 anos de idade, vitimado por complicações pulmonares.

Títulos pelo Cruzeiro:

Supercopa Libertadores: 1991
Campeonato Mineiro: 1992
Copa Ouro: 1995
Copa Master Supercopa: 1995


WANDERLEI LUXEMBURGO (2002/2004)

Vanderlei Luxemburgo da Silva (Nova Iguaçu, 10 de maio de 1952[1]) é um ex-jogador e atual treinador de futebol brasileiro. Recentemente foi anunciado para trabalhar no Atlético Mineiro durante a temporda de 2010 e 2011.

Reconhecidamente um dos mais vitoriosos técnicos do futebol do Brasil, tendo sido o único a conquistar cinco vezes o Campeonato Brasileiro Série A. Treinou grandes equipes do futebol brasileiro como Santos, Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, além de ter treinado a Seleção Brasileira e o Real Madrid, da Espanha.

A carreira de jogador de futebol não foi tão marcante como a de técnico. Despontou no futebol profissional como lateral-esquerdo do Flamengo em 1971 e permaneceu na equipe carioca até 1978. Neste período, teve como grande concorrente na posição o jogador Júnior, considerado um dos maiores laterais da história do Flamengo e da Seleção Brasileira. Depois de deixar a equipe rubro-negra e atuar pelo Internacional em 1978, jogou no Botafogo, onde jogou até 1980, quando uma contusão no joelho o afastou dos campos.

O início como treinador ocorreu no Campo Grande, do Rio de Janeiro, em 1983. No mesmo ano, seguiu para o Rio Branco, do Espírito Santo, onde conquistou o título do Campeonato Capixaba. Depois de passagens por outros clubes brasileiros e do futebol árabe, foi no Bragantino que conseguiu seu primeiro grande feito, conquistando dois títulos: do Campeonato Brasileiro Série B, no ano de 1989, e do Campeonato Paulista, no ano de 1990.

Sua primeira conquista em um grande clube como técnico aconteceu em 1993, quando foi campeão do Campeonato Paulista pelo Palmeiras. O título, alcançado com uma vitória por 4 a 0 sobre o maior rival da equipe alviverde, o Corinthians, foi um dos mais importantes da história do clube, pois interrompeu um jejum de 16 anos sem títulos. No mesmo ano, Luxemburgo levaria o Palmeiras aos títulos do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato Brasileiro. Em 1994, foi bicampeão paulista e brasileiro.

Apesar de passagens vitoriosas nos times com grandes jogadores montados, teve problemas no período que treinou a seleção, sofrendo ao ser flagrado utilizando documentação falsa e com um processo de sonegação fiscal. Por esta razão, mudou seu nome de Wanderley (artístico) para Vanderlei (original). Sua saída do selecionado brasileiro, ficou marcada pela eliminação da equipe nas Olimpíadas de 2000, quando o Brasil foi derrotado pela seleção de Camarões.

Em 2003, no comando CRUZEIRO, conseguiu um fato inédito ao conquistar a tríplice coroa vencendo o Campeonato Mineiro a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, de volta ao Santos, obteve mais um título de campeão do Campeonato Brasileiro.

Títulos pelo Cruzeiro:
Campeonato Mineiro: 2003
Copa do Brasil: 2003
Campeonato Brasileiro: 2003