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Esta semana é a vez dos maiores atacantes celestes de todos os tempos. O Cruzeiro é uma fábrica de goleadores e dos gramados mineiros sairam uns dos melhores atacantes que já atuaram no futebol mundial.
Novamente uma briga de Titãs. Escolha qual o melhor atacante da história do Cruzeiro, levando em cosideração a técnica, importância historica, títulos, etc.
Nomes que não entraram na votação (menção honrosa):
Ninão (1923- 1931- 1933 - 1938), Alcides (1934 - 1946), Dirceu Pantera (1957- 1964), Hilton Oliveira (1965 - 1967), Evaldo (1965 - 1976); Roberto Batata (1971 - 1976), Jairzinho (1976 - 1977), Revétria (1977 - 1978), Carlinhos Sabiá (1978 - 1985), Careca (1987 - 1990/1994 - 1995) , Charles (1992 - 1994), Mário Tilíco (1991 - 1992), Renato Gaucho (1992 - 1993), Roberto Gaucho (1992 - 1997), Marcelo Ramos (1995 - 1996/ 1997 - 2000/ 2001 - 2003) Giovanni (1997 - 2002/ 2007), Fábio Júnior (1997 - 1998/ 2000/ 2002), Deivid (2003), Aristizabal (2003), Fred (2004 - 2005), Kleber Gladiador (2009 - 2010), Marcelo Moreno (2007 - 2008/ 2014), Borges (2012 - 2014), Dagoberto (2013 - 2014) e William - Bigode (2013 -2016).
Quanto craque!!!
Saudações celestes!!!
NIGINHO (1936–1937, 1939–1947)
Primeiro grande craque do Cruzeiro
A família Fantoni deu ao Cruzeiro jogadores de indiscutível categoria, como Orlando, Nininho, Ninão, Fernando Benito e… Niginho. Todos eram cobras, mas igual a Niginho, nenhum.
Falar Leoníldo Fantoni em Belo Horizonte era a mesma ciosa que citar um nome qualquer. Ninguém saberia quem era. Mas, Niginho, ah… Os atleticanos, americanos, lacustres (do Guarany), villa-novenses, todos tremiam de medo. O centroavante Niginho era o terror de todas as defesas. Quando ele apareceu, jogando um futebol de gênio, o Cruzeiro foi tricampeão mineiro.
Primeiro grande craque do Cruzeiro. Mineiro, filho de italianos. Hábil, forte, líder, goleador, driblador, temível, maior lenda do futebol mineiro do passado.
Era considerado o melhor jogador da época e foi o primeiro jogador a ir para a seleção.
Ninão foi para a Itália, onde já estava Nininho , e pouco depois chamou Niginho para joga pela Lázio, de Roma – um timaço na época. Para desespero da torcida palestrina. Niginho, aos 20 anos, foi. O Cruzeiro perdeu o tetra e ficou longe das disputas do título. Enquanto jogou pela Lázio, Niginho foi ídolo – como era em Belo Horizonte. Mas recusou a convocação para lutar na guerra contra a Abissínia e voltou para o Brasil.
Recebido por uma delirante massa de torcedores, Niginho recolocou o Palestra em seu caminho de glórias. O time voltou a decidir títulos e recuperou o respeito dos adversários. Em 1943, 44 e 45, ganhou seu segundo tricampeonato, justamente quando o clube mudou o nome para Cruzeiro Esporte Clube.
Disputou a Copa de 1938 pelo Brasil.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1940, 1943, 1944, 1945
Tornéio Início: 1940, 1941, 1943, 1944
Campeonato Mineiro: 1940, 1943, 1944, 1945
Tornéio Início: 1940, 1941, 1943, 1944
ABELARDO (1946 - 1960)
O flecha Azul
Nos velhos tempos, ele era o jogador mais grã-fino do Brasil. Entrava em campo como se estivesse chegando a uma festa. E ainda jogava bem! Seu estilo logo o transformou num ídolo para os torcedores mais fanáticos. Era gostoso ver Abelardo em campo fazendo gols com seu físico franzino. Ágil , excelente cabeceador, ganhou o apelido de Flecha Azul.
Era admirador de Heleno de Freitas, de quem, dizem, havia assimilado o estilo. Por coincidência, Abelardo se transformava num Heleno de Freitas quando enfrentava o Atlético: com ele em campo, o Cruzeiro não perdia para o rival. Certa vez, depois de um Cruzeiro x Atlético no Estádio Presidente Antônio Carlos, Abelardo teve até de ser escondido pelos próprios jogadores atleticanos, porque a torcida inimiga queria linchá-lo.
Seu mestre e conselheiro foi Niginho, que parou de jogar quando teve certeza que sua camisa tinha um herdeiro à altura. Vendido ao Palmeiras em 1950, por 150 contos de réis, Abelardo logo conquistou o Parque Antártica. Foi emprestado ao Santos e voltou ao Cruzeiro, pelo qual encerrou sua carreira como campeão mineiro de 1959.
Fez 82 gols com a camisa do Cruzeiro.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1956, 1959, 1960
Tornéio Início: 1948
Copa Belo Horizonte: 1959
Torneio Municipal: 1951
TOSTÃO (1965 - 1972)
O maior ídolo da histório do Cruzeiro
Depois de uma rápida passagem pelo América mineiro, o clube para o qual seu pai torcia, ele voltou para o Cruzeiro e direto para o futebol profissional. Quando o Mineirão foi inaugurado, dia 5 de setembro de 1965, já era o comandante da equipe que acabou deslumbrando o Brasil com seu futebol revolucionário. No ano seguinte, ele estava em Liverpool disputando a Copa da Inglaterra ao lado de Pelé e Garrincha - mas foi meses depois que se consagrou definitivamente ao conquistar com Dirceu Lopes, Raul & Cia. a VII Taça Brasil (Campeonato Brasileiro), derrotando na finalíssima (por 6x2 e 3x2) o Santos de Pelé , Gilmar e Zito.
Na Seleção, Tostão firmou-se como titular absoluto ao lado do Rei a partir de 1968. Culto, inteligente, profissional exemplar, amante da vida em família, timido e estudioso, tinha também um forte carisma. Com opiniões e posições políticas sempre sensatas - e absolutamente a favor da liberdade e da democracia - foi, em campo, o principal jogador na conquista do pentacampeonato mineiro, título que o Cruzeiro sempre perseguira.
Mais em seguida começou a viver o drama que abalou sua vida profissional e particular. Nos preparativos para a Copa do Mundo de 1970, levou uma bolada no olho esquerdo durante um amistoso contra a equipe do Millonarios de Bogotá, na Colômbia. A retina descolou-se. Examinado meses depois, teve de ser operado nos Estados Unidos. Zagalo, o técnico que substituiu João Saldanha, e o médico Lídio de Toledo não acreditavam que ele pudesse voltar a jogar. Mas seu oftalmologista garantiu que poderia e, em 1970, Tostão comandou o ataque do Brasil que deslumbrou o mundo no México.
Seu futebol fino, de toques geniais, passes perfeitos, e uma colocação em campo que desorientava qualquer macardor, tornou-o um dos maiores jogadores do mundo, exaltado por celebridades como Philip Rising ( da revista World Soccer), Pedro Escartin, Puskas, Stanley Mathews, Di Stefano etc. Foi personagem de um filme - Tostão, a Moeda de Ouro - e assunto de livros na Inglaterra, Japão, França, Espanha, México, Alemanha e Itália.
Em 1972, ele começou a se desligar do Cruzeiro, após uma excursão pelo mundo. Recusou-se a jogar sob as ordens do truculento técnico Iustrich, recém - contratado, e acabou sendo vendido ao Vasco da Gama por inacerditáveis 2,5 milhões de cruzeiros - um recorde na época.Um ano mais tarde, o drama de Tostão voltou a se agravar.
Seu olho esquerdo não estava bem e, ao ser examinado novamente nos Estados Unidos, recebeu a recomendação de parar de jogar futebol, pois corria o risco de ficar cego. E, aos 27 anos, ele abandonou os campos que tanto amava.
Disputou as Copas de 1966 e 1970.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968 ,1969, 1972
Camponato Brasileiro: 1966
Copa do Mundo: 1970
Bola de prata Placar: 1970
NATAL (1962 - 1976)
O Guerreiro Azul
Guerreiro e perigoso, foi o complemento ideal para o talento técnico e refinado de Tostão e Dirceu Lopes.
Natal foi um jogador diferente, por seu gênio brincalhão e descontraído. Em campo parecia transportar essa característica quando corria carregando a bola para a linha de fundo: os beques tentavam segurá-lo, mas ele se livrava deles com facilidade, como se fosse uma brincadeira.
Jogador decisivo, ganhador, foi a sensação da Seleção Brasileira em 1968 e só não foi à Copa por causa de uma grave contusão na perna direita. Natal ganhou de Piorra na disputa pela camisa 7 por sua importância para o conjunto do Cruzeiro.
Natal garante que, quando o time da década de 1960 foi formado, eles não tinham noção de que estavam entrando para a história do Cruzeiro: “Nunca nos preocupamos muito com títulos. Lembro que o Felício Brandi disse que, no início, não estava muito preocupado com resultados, mas de cara fomos campeões mineiros”.
Jogar no início do Mineirão é uma recordação especial: “o campo era novo, a torcida comparecia em massa. O público mínimo era de 35 mil a 40 mil pessoas e nós dificilmente perdíamos”.
Os grandes clássicos contra o Atlético também são lembrados pelo craque: “Até hoje, o pessoal ainda pergunta porque eu jogava tanto contra o Atlético. Contra o Galo a vitória tinha um gosto especial. Na minha família há atleticanos e cruzeirenses. Minha mãe, por exemplo, é atleticana e meu pai, cruzeirense. Na semana de clássico, o clima sempre era muito bom. Mas, graças a Deus, sempre marquei gols no Galo”.
Os duelos com o lateral atleticano Cincunnegui também têm um lugar especial na vida de Natal: “Antes, quem me marcava era o Warley. Ele tinha muita habilidade, mas era lento e eu fazia a festa. Aí, contrataram o Cincunnegui numa quarta-feira para uma decisão de título no domingo. Durante 85 minutos não peguei na bola, pois ele me dava socos e pontapés. Mas, quando ele se descuidou, enfiei uma bola por baixo de suas pernas e toquei para trás para o Tostão marcar. A partir daí travamos grandes duelos”.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968 ,1969, 1972, 1973, 1974, 1975
Camponato Brasileiro: 1966
Taça Minas Gerais: 1973
PALHINHA (1965 -1977/ 1983 - 1984)
O maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores
Começou sua carreira no Barreiro, aos 10 anos. Foi descoberto pelo treinador, Lincoln Alves, do futebol de salão do Cruzeiro, aos 14 anos, onde passou a jogar como ala esquerdo. No ano seguinte, foi jogar no juvenil de campo e aos 18 anos, estreou nos profissionais. Achava complicado disputar posição com fenômenos do futebol como Dirceu Lopes, Tostão e Evaldo. Foi, na época, um reserva de luxo, um tapa-buraco do time.
Após a venda de Tostão para o Vasco, em 1972, passou a ser o titular do time. Conciliava a velocidade com ainteligência. Era um artilheiro, que a base de valentia, furava as defesas adversárias.
Destacou-se na campanha do título da Taça Libertadores de 1976, quando marcou 13 gols tornando-se até hoje o maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores.
Em 1977, foi vendido ao Corinthians por 1 milhão de dólares na maior transação do futebol brasileiro naépoca. Quando encerrou a carreira de jogador de futebol em 1985, numa rápida passagem pelo América, passou a ser técnico do time e iniciar esta nova carreira. Como técnico do Cruzeiro dirigiu o time em 20 jogos, em 1994.
Clubes: Cruzeiro (65 a 77 e 83/84); Corinthians (77 a 79); Atlético (80); Santos (81); Vasco (82);América (85)Títulos no Fut. de Salão: Campeão da Cidade Infantil de Fut Sal 65, pelo Cruzeiro, quando marcou 10 gols em 10 jogos
Títulos no Cruzeiro
Libertadores: 76;
Campeonato Mineiro: 68, 69, 72, 73, 74, 75, 84;
Mineiro de Aspirantes: 67;
Mineiro Juvenil: 66/67;
Bola de Prata da Revista Placar: 1975.
JOÃOZINHO (1973 - 1984)
O ‘Bailarino da Toca’.
Seu mestre e conselheiro foi Niginho, que parou de jogar quando teve certeza que sua camisa tinha um herdeiro à altura. Vendido ao Palmeiras em 1950, por 150 contos de réis, Abelardo logo conquistou o Parque Antártica. Foi emprestado ao Santos e voltou ao Cruzeiro, pelo qual encerrou sua carreira como campeão mineiro de 1959.
Fez 82 gols com a camisa do Cruzeiro.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1956, 1959, 1960
Tornéio Início: 1948
Copa Belo Horizonte: 1959
Torneio Municipal: 1951
TOSTÃO (1965 - 1972)
O maior ídolo da histório do Cruzeiro
Depois de uma rápida passagem pelo América mineiro, o clube para o qual seu pai torcia, ele voltou para o Cruzeiro e direto para o futebol profissional. Quando o Mineirão foi inaugurado, dia 5 de setembro de 1965, já era o comandante da equipe que acabou deslumbrando o Brasil com seu futebol revolucionário. No ano seguinte, ele estava em Liverpool disputando a Copa da Inglaterra ao lado de Pelé e Garrincha - mas foi meses depois que se consagrou definitivamente ao conquistar com Dirceu Lopes, Raul & Cia. a VII Taça Brasil (Campeonato Brasileiro), derrotando na finalíssima (por 6x2 e 3x2) o Santos de Pelé , Gilmar e Zito.
Na Seleção, Tostão firmou-se como titular absoluto ao lado do Rei a partir de 1968. Culto, inteligente, profissional exemplar, amante da vida em família, timido e estudioso, tinha também um forte carisma. Com opiniões e posições políticas sempre sensatas - e absolutamente a favor da liberdade e da democracia - foi, em campo, o principal jogador na conquista do pentacampeonato mineiro, título que o Cruzeiro sempre perseguira.
Mais em seguida começou a viver o drama que abalou sua vida profissional e particular. Nos preparativos para a Copa do Mundo de 1970, levou uma bolada no olho esquerdo durante um amistoso contra a equipe do Millonarios de Bogotá, na Colômbia. A retina descolou-se. Examinado meses depois, teve de ser operado nos Estados Unidos. Zagalo, o técnico que substituiu João Saldanha, e o médico Lídio de Toledo não acreditavam que ele pudesse voltar a jogar. Mas seu oftalmologista garantiu que poderia e, em 1970, Tostão comandou o ataque do Brasil que deslumbrou o mundo no México.
Seu futebol fino, de toques geniais, passes perfeitos, e uma colocação em campo que desorientava qualquer macardor, tornou-o um dos maiores jogadores do mundo, exaltado por celebridades como Philip Rising ( da revista World Soccer), Pedro Escartin, Puskas, Stanley Mathews, Di Stefano etc. Foi personagem de um filme - Tostão, a Moeda de Ouro - e assunto de livros na Inglaterra, Japão, França, Espanha, México, Alemanha e Itália.
Em 1972, ele começou a se desligar do Cruzeiro, após uma excursão pelo mundo. Recusou-se a jogar sob as ordens do truculento técnico Iustrich, recém - contratado, e acabou sendo vendido ao Vasco da Gama por inacerditáveis 2,5 milhões de cruzeiros - um recorde na época.Um ano mais tarde, o drama de Tostão voltou a se agravar.
Seu olho esquerdo não estava bem e, ao ser examinado novamente nos Estados Unidos, recebeu a recomendação de parar de jogar futebol, pois corria o risco de ficar cego. E, aos 27 anos, ele abandonou os campos que tanto amava.
Disputou as Copas de 1966 e 1970.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968 ,1969, 1972
Camponato Brasileiro: 1966
Copa do Mundo: 1970
Bola de prata Placar: 1970
NATAL (1962 - 1976)
O Guerreiro Azul
Guerreiro e perigoso, foi o complemento ideal para o talento técnico e refinado de Tostão e Dirceu Lopes.
Natal foi um jogador diferente, por seu gênio brincalhão e descontraído. Em campo parecia transportar essa característica quando corria carregando a bola para a linha de fundo: os beques tentavam segurá-lo, mas ele se livrava deles com facilidade, como se fosse uma brincadeira.
Jogador decisivo, ganhador, foi a sensação da Seleção Brasileira em 1968 e só não foi à Copa por causa de uma grave contusão na perna direita. Natal ganhou de Piorra na disputa pela camisa 7 por sua importância para o conjunto do Cruzeiro.
Natal garante que, quando o time da década de 1960 foi formado, eles não tinham noção de que estavam entrando para a história do Cruzeiro: “Nunca nos preocupamos muito com títulos. Lembro que o Felício Brandi disse que, no início, não estava muito preocupado com resultados, mas de cara fomos campeões mineiros”.
Jogar no início do Mineirão é uma recordação especial: “o campo era novo, a torcida comparecia em massa. O público mínimo era de 35 mil a 40 mil pessoas e nós dificilmente perdíamos”.
Os grandes clássicos contra o Atlético também são lembrados pelo craque: “Até hoje, o pessoal ainda pergunta porque eu jogava tanto contra o Atlético. Contra o Galo a vitória tinha um gosto especial. Na minha família há atleticanos e cruzeirenses. Minha mãe, por exemplo, é atleticana e meu pai, cruzeirense. Na semana de clássico, o clima sempre era muito bom. Mas, graças a Deus, sempre marquei gols no Galo”.
Os duelos com o lateral atleticano Cincunnegui também têm um lugar especial na vida de Natal: “Antes, quem me marcava era o Warley. Ele tinha muita habilidade, mas era lento e eu fazia a festa. Aí, contrataram o Cincunnegui numa quarta-feira para uma decisão de título no domingo. Durante 85 minutos não peguei na bola, pois ele me dava socos e pontapés. Mas, quando ele se descuidou, enfiei uma bola por baixo de suas pernas e toquei para trás para o Tostão marcar. A partir daí travamos grandes duelos”.
Títulos pelo Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1965, 1966, 1967, 1968 ,1969, 1972, 1973, 1974, 1975
Camponato Brasileiro: 1966
Taça Minas Gerais: 1973
PALHINHA (1965 -1977/ 1983 - 1984)
O maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores
Começou sua carreira no Barreiro, aos 10 anos. Foi descoberto pelo treinador, Lincoln Alves, do futebol de salão do Cruzeiro, aos 14 anos, onde passou a jogar como ala esquerdo. No ano seguinte, foi jogar no juvenil de campo e aos 18 anos, estreou nos profissionais. Achava complicado disputar posição com fenômenos do futebol como Dirceu Lopes, Tostão e Evaldo. Foi, na época, um reserva de luxo, um tapa-buraco do time.
Após a venda de Tostão para o Vasco, em 1972, passou a ser o titular do time. Conciliava a velocidade com ainteligência. Era um artilheiro, que a base de valentia, furava as defesas adversárias.
Destacou-se na campanha do título da Taça Libertadores de 1976, quando marcou 13 gols tornando-se até hoje o maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores.
Em 1977, foi vendido ao Corinthians por 1 milhão de dólares na maior transação do futebol brasileiro naépoca. Quando encerrou a carreira de jogador de futebol em 1985, numa rápida passagem pelo América, passou a ser técnico do time e iniciar esta nova carreira. Como técnico do Cruzeiro dirigiu o time em 20 jogos, em 1994.
Clubes: Cruzeiro (65 a 77 e 83/84); Corinthians (77 a 79); Atlético (80); Santos (81); Vasco (82);América (85)Títulos no Fut. de Salão: Campeão da Cidade Infantil de Fut Sal 65, pelo Cruzeiro, quando marcou 10 gols em 10 jogos
Títulos no Cruzeiro
Libertadores: 76;
Campeonato Mineiro: 68, 69, 72, 73, 74, 75, 84;
Mineiro de Aspirantes: 67;
Mineiro Juvenil: 66/67;
Bola de Prata da Revista Placar: 1975.
JOÃOZINHO (1973 - 1984)
O ‘Bailarino da Toca’.
Um dos ídolos da década de 1970.
Os franceses foram os primeiros a aplaudir de pé as diabruras daquele garoto que vestia a camisa 11 da Seleção Amadora do Brasil. Era Joãozinho, dono de uma habilidade incomum para conduzir a bola colocada ao pé direito, rente à grama, pronto para iludir o marcador com uma ginga de corpo e um drible inesperado.
Foi assim que ele apareceu no Mineirão em 1973, sucedendo a tantos pontas que marcaram época na equipe – Hílton Oliveira, Rodrigues e Lima. Ainda inexperiente, João Soares de Almeida Filho, mineiro de Belo Horizonte, ex-mecânico de automóveis, demorou a se firmar entre os profissionais. Mas, quando realizou uma sequência de jogos no time titular, nunca mais saiu; entrou para a galeria dos jogadores mais geniais que vestiram a camisa azul.
Suas atuações no Campeonato Brasileiro de 1975 levaram ao Cruzeiro à final. Em 1976, sua participação na campanha da Taça Libertadores da América foi antológica. Começou com um show de bola sobre o Internacional, no memorável jogo dos 5×4, no Mineirão. Em Lima, Peru jogou seu marcador ao chão três vezes numa mesma jogada – sem encostar nele, nem na bola. O público, admirado e incrédulo, só teve uma reação: levantou-se, jogou lenços e chapéus para o alto e aplaudiu Joãozinho. Na decisão da Taça, contra o River Plate, em Santiago do Chile, fez o gol da vitória num lance em que confirmou seu apelido – o Muleque da Toca: Nelinho preparava-se para bater uma falta, aos 42 minutos do segundo tempo, com o jogo 2×2 e, enquanto a barreira era formada, Joãozinho veio de trás e colocou a bola no canto: 3×2. Os argentinos, sem reação, só olharam para a camisa 11, correndo longe, socando o a ar , comemorando o gol do título.
Em 1981, sofreu uma grande fratura dupla exposta na perna direita, que o afastou dos campos por quase um ano. Demorou a se recuperar, esteve seis meses no Internacional de Porto Alegre e mais tarde voltou, para encantar a torcida celeste por mais um bom tempo.
Serviu à seleção principal em amistosos.
Títulos no Cruzeiro
Libertadores: 76;
Campeonato Mineiro: 1973, 1974, 1975, 1977, 1984
Taça Minas Gerais: 1973, 1982, 1983, 1984;
Bola de Prata da Revista Placar: 1979
RONALDO (1993 - 1994)
O Fenômeno
Cruzamento da direita apanhou o menino Ronaldo de costas para o gol. Cercado por dois zagueiros corinthianos, o centroavante cruzeirense pulou como se fosse cabecear e, com estilo, dominou a bola no peito. Depois, sem deixá-la tocar o chão, virou o corpo desferiu uma bomba que passou, caprichosamente, rente à trave superior. O lance espetacular deixou boquiabertos os torcedores presentes ao Pacaembu, no dia 10 de novembro, e ofereceu um bom resumo das muitas qualidades do camisa 9 do Cruzeiro: frio, preciso e ainda de tudo, surpreendente.
Ele tem uma qualidade rara no atual futebol brasileiro, testemunha o inesquecível Tostão, tricampeão mundial de 1970. Toca pouco na bola, mas, quando o faz, é capaz de decidir um jogo.
Ronaldo balançou as redes adversárias 12 vezes nos 14 jogos do Cruzeiro no Brasileirão de 1994. E de todas as maneiras. Até mesmo roubando, com a sutileza de um batedor de carteiras, uma bola dominada pelo experiente goleiro Rodolfo Rodríguez, do Bahia, para fazer seui quinto gol naquela partida - o Cruzeiro venceu por 6x0.
Exatamente por isso, o técnico Carlos Alberto Silva optou por lançá-lo na equipe do início do campeonato, repetindo o que fizera com Careca no Guarani em 1978. Não há comparação entre os dois, mas Ronaldo tem uma habilidade fantástica, avalia Carlos Alberto.
O garoto chegou à Seleção Brasileira com o mesmo jeito simples com que buscou um espaço nos juvenis do Flamengo, em 1991. Foi aprovado, mas não pôde permanecer no clube por falta de dinheiro para a condução entre o distante subúrbio carioca de Bento Ribeiro, onde morava, e a Gávea. Assim, foi parar no São Cristóvão, onde acabou descoberto por Jairzinho, então técnico: "Jair me deu muitas dicas sobre como me comportar contra os zagueiros.
"Daí em diante, a caminhada foi rápida. Convocado para a Seleção Brasileira Juvenil, disputou o Campeonato Sul - Americano da categoria em 1993, sagrando-se campeão e artilheiro da competição com oito gols. Depois disso, Jairzinho comprou seu passe, ficando com 45% e vendendo 55% para o time mineiro.
Não esperava tanto sucesso em tão pouco tempo, diz Ronaldo. Nem toda a torcida brasileir, que já começava a se acostumar com o o sorriso infantil e os gols de raro oportunismo da nova sensação da Toca da Raposa.
Títulos no Cruzeiro
Recopa Sul-Americana: 1993;
Campeonato Mineiro: 1994
Copa do Mundo: 1994;
Artilheiro Super Copa da Libertaodres: 1993 (12 gols)
Artilheiro Campeonato Mineiro: 1994 (12 gols)
Títulos Pessoais
* Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002
* Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998
* Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003
* Chuteira de ouro em 1997
* Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002
* Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002
* Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 1996, 1997 e 2002
* Troféu Bravo em 1997 e 1998
* Bola de ouro pela revista France Football em 1997 e 2002
* Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998
* GoldenFoot em 2006
* Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009
* Brasileiro do Ano, pela Revista Isto É: 2009
Libertadores: 76;
Campeonato Mineiro: 1973, 1974, 1975, 1977, 1984
Taça Minas Gerais: 1973, 1982, 1983, 1984;
Bola de Prata da Revista Placar: 1979
RONALDO (1993 - 1994)
O Fenômeno
Cruzamento da direita apanhou o menino Ronaldo de costas para o gol. Cercado por dois zagueiros corinthianos, o centroavante cruzeirense pulou como se fosse cabecear e, com estilo, dominou a bola no peito. Depois, sem deixá-la tocar o chão, virou o corpo desferiu uma bomba que passou, caprichosamente, rente à trave superior. O lance espetacular deixou boquiabertos os torcedores presentes ao Pacaembu, no dia 10 de novembro, e ofereceu um bom resumo das muitas qualidades do camisa 9 do Cruzeiro: frio, preciso e ainda de tudo, surpreendente.
Ele tem uma qualidade rara no atual futebol brasileiro, testemunha o inesquecível Tostão, tricampeão mundial de 1970. Toca pouco na bola, mas, quando o faz, é capaz de decidir um jogo.
Ronaldo balançou as redes adversárias 12 vezes nos 14 jogos do Cruzeiro no Brasileirão de 1994. E de todas as maneiras. Até mesmo roubando, com a sutileza de um batedor de carteiras, uma bola dominada pelo experiente goleiro Rodolfo Rodríguez, do Bahia, para fazer seui quinto gol naquela partida - o Cruzeiro venceu por 6x0.
Exatamente por isso, o técnico Carlos Alberto Silva optou por lançá-lo na equipe do início do campeonato, repetindo o que fizera com Careca no Guarani em 1978. Não há comparação entre os dois, mas Ronaldo tem uma habilidade fantástica, avalia Carlos Alberto.
O garoto chegou à Seleção Brasileira com o mesmo jeito simples com que buscou um espaço nos juvenis do Flamengo, em 1991. Foi aprovado, mas não pôde permanecer no clube por falta de dinheiro para a condução entre o distante subúrbio carioca de Bento Ribeiro, onde morava, e a Gávea. Assim, foi parar no São Cristóvão, onde acabou descoberto por Jairzinho, então técnico: "Jair me deu muitas dicas sobre como me comportar contra os zagueiros.
"Daí em diante, a caminhada foi rápida. Convocado para a Seleção Brasileira Juvenil, disputou o Campeonato Sul - Americano da categoria em 1993, sagrando-se campeão e artilheiro da competição com oito gols. Depois disso, Jairzinho comprou seu passe, ficando com 45% e vendendo 55% para o time mineiro.
Não esperava tanto sucesso em tão pouco tempo, diz Ronaldo. Nem toda a torcida brasileir, que já começava a se acostumar com o o sorriso infantil e os gols de raro oportunismo da nova sensação da Toca da Raposa.
Títulos no Cruzeiro
Recopa Sul-Americana: 1993;
Campeonato Mineiro: 1994
Copa do Mundo: 1994;
Artilheiro Super Copa da Libertaodres: 1993 (12 gols)
Artilheiro Campeonato Mineiro: 1994 (12 gols)
Títulos Pessoais
* Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002
* Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998
* Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003
* Chuteira de ouro em 1997
* Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002
* Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002
* Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 1996, 1997 e 2002
* Troféu Bravo em 1997 e 1998
* Bola de ouro pela revista France Football em 1997 e 2002
* Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998
* GoldenFoot em 2006
* Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009
* Brasileiro do Ano, pela Revista Isto É: 2009
5 comentários:
João, faltou o Marcelo Ramos entre os atacantes que recebem a mensão honrosa por parte do blog e da nação azul.
Abraço
Valeu André!@ Na verdade ele estava na relação, mas como eram tantos nomes, acabou passando batido. Erro corrigido, continue conosco.
Saudações
tô falando pra encher o saco não viu... mais... o nº da camisa... que os arjentinos viram... do Joãozinho, era 10, mais adorei os comentarios de todas as posições
faltou o eduardo rabo-de-vaca
Alguém pode me dar notícias de técnico de futebol de salão dos anos 80 e olheiro Lincoln Alves ?
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