sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Cruzeiro não será punido, nesse momento, com transfer ban



Por meio de nota, o Cruzeiro divulgou que a "dívida envolvendo o meia Rodriguinho é da associação" e que, por isso, não reconhecia aquele passivo.

De acordo com o jornalista Samuel Venâncio, em seu canal, o Cruzeiro poderá continuar registrando atletas. "Tanto que está no mercado atrás de reforços".

O Blog Cruzeiro Online está apurando as informações e aguarda, para breve, que o clube se manifeste de maneira pessoal, seja por meio do diretor executivo, Pedro Martins, ou mesmo pelo próprio Ronaldo, que de vez em quando, em lives, fala sobre diversos assuntos.

 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Análise: É necessário que o Cruzeiro contrate pelo menos mais três jogadores




O Cruzeiro vai se reconstruindo, fazendo negócios, esperando outros problemas causados pelas gestões temerárias anteriores baterem à porta, mas é preciso ter, para ontem, um diagnóstico do desempenho do time no ano.

O clássico foi um divisor de águas. Viu-se que o time precisa continuar jogando no 3-5-2, que Wallison na direita é um jogador que vai ajudar muito o time e que Gilberto é, de fato, um definidor. Mas até onde o time vai ficar "jogando aos leões" jogadores como Bruno Rodrigues, por exemplo? Quase como lateral, coube a ele, inúmeras vezes, a função de ala pela esquerda. E por mais que se esforce, ali ele não vai render como no ataque, onde é decisivo.

Não importa se ele ou Nikão, vez ou outra, fique de fora, devido ao esquema ou necessidade. Para a lateral-esquerda, o clube precisa trazer alguém. Até porque Kaiki é um jogador que se valorizou na seleção sub-20 e não sei se fica até o fim do ano. Com a saída de Brock, tornou-se necessária a contratação de um zagueiro, principalmente porque só há três no elenco e o time joga no 3-5-2. Logo, um zagueiro é para início imediato e, quem sabe, até outro, se a base não tiver alguém para fornecer no momento.

O Cruzeiro precisa acertar alguns ponteiros e ver se fez algum mal negócio nesse início de temporada. Assim como em 2022, certamente outros atletas não ficarão para o Brasileiro. Bilu, por exemplo, só foi testado fora de posição até aqui. Com contrato até julho, é uma incógnita. 

E por mais que a data do pagamento de Rodriguinho esteja chegando, uma coisa é certa: o clube precisa se reforçar. O Brasileiro de 2023 será tenso e muito disputado.

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Análise: A saída de Brock




Em 2021 muitos cruzeirenses não queriam ver Eduardo Brock nem pintado. Reserva do Ceará, chegou ao Cruzeiro num momento turbulento, sem presidente competente e num buraco sem fundo. Topou o desafio de estar no Cruzeiro naquela hora, com todos os problemas. Era uma oportunidade única.

Os olhos de Brock devem ter brilhado ainda mais quando Ronaldo comprou o Cruzeiro. Sob o olhar do patrão, Brock foi importante no acesso em 2022, sendo o capitão do time e erguendo taça como campeão.

Para 2023, o Cruzeiro movimentou-se nos bastidores. Contratou Reynaldo, Néris, tentou trazer outros jogadores para o setor. Brock, no entanto, manteve-se titular. Quando não esteve em campo, fez falta. Nos dois jogos que ficou de fora, o Cruzeiro perdeu.

E agora, o destino parece ser o Cerro Porteño. Salário maior e oportunidade de disputar a Libertadores fizeram Brock topar o novo desafio. O Cruzeiro, assim, serviu como vitrine para quem estava, até 2020, meio que esquecido no Ceará e não era conhecido do grande público. Agora surge a chance de jogar pela primeira vez fora do país.

Contudo, Brock é agradecido. E diz que só sai se as coisas também forem boas para o Cruzeiro. Estamos em reconstrução e, agora, lamentando a saída daquele que, em 2021, o cruzeirense estava doando. O mundo dá voltas. Se sair, que seja feliz por lá. Por aqui, em 85 jogos e cinco gols, conseguiu fazer um bom trabalho. 


JOÃO VITOR VIANA



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Sequência do Cruzeiro no Brasileiro 2023

 


Análise: É preciso arrumar um campo de verdade, do tamanho da torcida do Cruzeiro




O Independência tem o seu charme, sua tradição, mas não é estádio para o Cruzeiro mandar seus jogos. Perde em arrecadação, prejudica o programa de sócios, é ruim para deslocamento, estacionamento e, pior, ainda traz prejuízos pela proximidade com a torcida, que mal educada, joga copos, isqueiros, tênis e bombas no campo. Aliás, ninguém perguntou à Polícia Militar como estes artefatos entraram no estádio, né? Medinho? Imprensa prefere fechar os olhos para algumas coisas pelo visto.

De toda a forma, o Cruzeiro até pode jogar no Independência, quando a partida for de pequeno apelo, como é o caso da maioria do Campeonato Mineiro. Mas jogar clássico ou contra times grandes lá é péssimo em todos os sentidos.

A torcida do Cruzeiro é enorme e 2022 mostrou sua força. Em 2023, por mais que a Minas Arena seja uma pedra no sapato, bater de frente não tem ajudado em nada. O governo estadual continua sem tomar atitude, o estádio de Betim não saiu do papel e o Cruzeiro fica a ver navios. É preciso conversar como gente grande para voltar, mesmo que temporariamente, ao Mineirão. Para o bem de todos, inclusive do próprio Cruzeiro.

As estatísticas no Independência são péssimas também. Um campo que o clube não está acostumado, que não tem a simpatia do torcedor, que é acanhado. Não dá.

O Cruzeiro precisa de um estádio à sua altura, à altura do torcedor. As conversas com a Minas Arena, pelo que está sendo divulgado, foi retomado. Que valha para o Brasileiro, quando vamos ter jogos muito importantes e as primeiras rodadas bem puxadas. Estrearemos fora de casa, contra o Corinthians. Depois pegamos o Grêmio, em casa. Vamos jogar no Independência? Espero que não.


JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Análise: Quem sou eu, mas me escuta, Pezzolano!



Quem viu o Cruzeiro diante do rival, pela primeira vez no ano viu o time em campo. Com três zagueiros, ciente do que deve fazer em campo, a Raposa finalmente entrou em campo. Mesmo errando saídas de bola ainda de forma bisonha - até hoje não entendo por que o Rafael Cabral insiste em sair jogando perigosamente e praticamente entregando a bola ao adversário -, o Cruzeiro foi superior na maior parte do tempo. E muito disso se deve ao esquema tático, com três zagueiros, maneira que o time aprendeu a jogar e soube jogar no ano passado.

Quando vemos o Cruzeiro com apenas dois defensores e, pior, com laterais incompetentes como Gasolina e Cipriano, o time fica completamente exposto. Na falha de um - e Oliveira continua entregando a paçoca - com três defensores há um a mais para consertar a cagada. Nesse caso, Reynaldo jogou muito. Rápido, o zagueiro tirou bolas pelo alto e fez ótimas recuperações. Ainda é início de ano, mas já mostra ao que veio. Muito boa a volta de Brock, que mesmo limitado, agrega à zaga e sabe liderar o time, que ficou sem capitão durante a ausência nos dois jogos anteriores.

Com Bruno Rodrigues inspirado e Wallisson entrando bem, o Cruzeiro é um time bem compacto. Ainda acho que Ian Luccas não é para ser titular. Mas é um ótimo valor que o Cruzeiro precisa comprar em definitivo. E já que estamos falando de meio-campo, há carência na criação. Não entendi a não entrada de Daniel Jr. diante do rival. Principalmente porque tivemos que ver, novamente, o Davó não acrescentando. A bola chegando, Gilberto vai guardar. Teve duas chances ontem, travado no último momento pela zaga adversária.

Nikão também é jogador importante. Não sei se jogando apenas na direita será um atleta completo. Por mim, jogaria flutuando. Não é armador, não é centroavante e nem ponta. É aquele elemento surpresa, que precisa não ter uma posição fixa, para surpreender o adversário. Ou seja, com um "10" em campo, Bruno Rodrigues, Wesley e Nikão podem render bem mais, trocando de função a todo o momento e possibilitando Gilberto ficar desmarcado para guardar.

Falando em Wesley, diante do rival ele foi bem. Deu belo passe para o gol de Bruno Rodrigues. Mas precisa parar de reclamar e jogar bola. Está pendurado só por reclamação. E sendo o jogador mais caro contratado para a temporada, precisa ser menos esquentadinho.

O Cruzeiro não é um time com elenco ruim, por mais que a imprensa, após o jogo - destaco aqui a falta de profissionalismo de alguns repórteres da Globo e da Itatiaia - tenha reiterado isso, buscando sensacionalismo ao entrevistar atletas do Cruzeiro. Não falaram em momento algum da entrada desleal de Igor Gomes em Nikão; não citaram a bomba atirada pela torcida do rival perto de Pezzolano e nem os sinalizadores que estavam na torcida rival. Passam pano mesmo, babam ovo do Hulk mesmo, lambem as botas do Menin sim... tudo numa parcialidade ridícula. Mas isso é algo que não é de hoje. Só fica cada vez mais evidenciado.

O Cruzeiro vai crescer, vai se encontrar. Mas Pezzolano precisa ter em mente que o time não sabe jogar com dois zagueiros; que Cipriano e Gasolina, juntos, não dá; que Oliveira precisa parar de inventar; que Rafael Cabral é bom, mas está desatento e falhou no gol do rival; que o ataque precisa ser criativo e o time precisa finalizar mais. Tudo perpassa por um esquema que favoreça e jogadores que preencham as necessidades do time. O Cruzeiro, hoje, carece de um "cabeça pensante" no meio, de um primeiro volante e de um lateral-esquerdo. E precisa correr, rápido, com Cipriano. Não dá.

JOÃO VITOR VIANA 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Análise: Se Mineiro é teste, estamos reprovados!



2023 começou e toda a expectativa criada está sendo transformada em agonia. Se o Campeonato Mineiro é para teste, o alerta está ligado! Se não vence time de Série D, quando muito, como vencer times de Série A? É para passar vergonha no crédito ou no débito? Quem viu o jogo diante do Pouso Alegre ficou com calo nas vistas e com medo do que virá para o ano.

As metas são módicas, assim como o talento demonstrado em campo. Começa a ser contestado o valor pago em Wesley, as falhas defensivas e a falta de uma disposição tática. O Cruzeiro em nada se parece com o time do ano passado. E não é falando manso na ESPN, como fez Pedro Martins recentemente, que o time vai engrenar. Onde está a intensidade? Por que mudar aquilo que deu certo no ano passado, com um esquema definido e os jogadores rendendo até mais que o esperado? Será mesmo que Gasolina tem qualidade para estar nesse time? E as falhas de Oliveira não merecem um banco, ainda que momentâneo? É preciso que Pezzolano dê um choque de gestão no grupo, que é novo, mas está muito aquém do que se espera dele.

No papel, o elenco é bom, é qualificado. Mas nome não ganha jogo e papel aceita tudo. Ronaldo e a cúpula celeste não podem ser coniventes com falta de categoria e precisa cobrar o grupo agora antes que tudo comece a ruir. É preciso adequar o elenco, mostrar mais vontade e vencer, ainda que sofrido. Quando se vence sem convencer, se ajusta. Quando se perde jogando uma pelada, aí as dúvidas pairam mais do que no ar. E pela frente, na próxima rodada, o maior rival estadual. E aí? Vai ser o divisor de águas? Ou o time vai continuar cavando para baixo?

O esquema com dois laterais-direitos não está funcionando, assim como não há, nos atletas, uma noção de preenchimento em campo. Cipriano pode ser devolvido hoje. Não vai render até o meio do ano e já mostrou que não tem a menor capacidade. Como sentimos saudades do Bidu, que o Cruzeiro não quis comprar, por achar caro, e agora vê Bilu, às vezes, fazendo a função de forma porca. E o pior: nem dá para exigir do Bilu algo melhor que isso. Não é a dele.

Se o Mineiro é teste, até aqui estamos reprovados. Uma vergonha perder em casa para Pouso Alegre, ainda que tenha feito um bom jogo contra o América. Mas igualmente perdeu. 

Onde está a vontade? Onde está a paixão? Onde está a categoria? Onde está a intensidade?

JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Jogo para vencer e ir dando ritmo



Até aqui o Cruzeiro não convenceu seus torcedores. É um momento de adaptação, de formatação, de testes. Contudo, algumas partidas, sem desmerecer o adversário, são necessárias que sejam vencidas. Diante do América o Cruzeiro não jogou mal, mas perdeu. Contra o Athletic o time jogou mal e, por pouco, não perdeu. E por mais que tenham chegado 14 atletas novos - alguns outros irão chegar para o Brasileiro - e 21 tenham saído, é fundamental que o Cruzeiro se encontre e mostre sua força o quanto antes.

O Mineiro, na real, vale absolutamente nada. O foco desse ano é permanecer na Série A e, se possível, beliscar uma competição sul-americana. Pezzolano tem o carinho e o apoio da torcida celeste para montar o time. Ronaldo, idem.

Diante do Pouso Alegre, essa noite, no Independência, é vital vencer. Não por causa de pontuação, mas para dar moral ao grupo e fortalecer o time diante do próximo confronto, contra o rival, também no Independência, outro bom teste. Contudo, o jogo de hoje chega como mais uma tentativa de acerto do time, do entrosamento e de jogadas. Mineiro é uma série de amistosos preparatórios para as demais competições no ano. 

Sem alguns atletas, que estão afastados por lesão ou estão com a seleção de base, Pezzolano deverá promover outras mudanças no time, que ainda busca pelos 11 iniciais. Será que Gilberto começa hoje? Será que o veremos ao lado de Wesley? É o desejo do cruzeirense, que quer ver esse time embalando assim como ocorreu em 2022.

Contudo, agora é outro patamar e são outros desafios. As cifras mudaram, os prêmios também. E para um time que foi comprado junto a uma dívida de R$ 1 bilhão, vamos com calma nas críticas e vamos fortalecer o apoio.

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Bastidores: Cruzeiro vai liberar zagueiro e pode promover a estreia de Gilberto contra o América



O Cruzeiro vai se ajeitando na temporada, alinhando pensamentos, dando sequência aos jogadores e buscando alternativas para as conhecidas deficiências. Tudo com cautela, para minimizar os erros ao máximo. 

Sem chances com Pezzolano e com contrato até 2024, o zagueiro Luis Felipe será emprestado. O Cruzeiro não confirma mas, de acordo com o jornalista Samuel Venâncio, isso ocorrerá em breve. Além de Brock e Oliveira, o Cruzeiro conta com Neris e Reynaldo e poderá contar, também, com algum atleta da base, como Weverton, que se recupera de cirurgia, e Ruan.

Por outro lado, a estreia de Gilberto é questão de tempo. Diante do Coelho, na próxima rodada do Mineiro - o jogo acontecerá em Brasília, no estádio Mané Garrincha - o atacante, que veio para ser o 9 do Cruzeiro na temporada deverá entrar ao menos alguns minutos.

Reforços

O Cruzeiro busca um lateral-esquerdo, mas sem muita pressa. Pezzolano vai fazendo testes e pode promover alterações no setor em breve. Com Marquinhos Cipriano no banco de jogador improvisado, possivelmente não ficará após o empréstimo, que vai até o meio do ano. Kaiki, que está no sub-20 da Seleção Brasileira, será o reserva imediato de alguém que vai chegar para vestir a camisa de titular. Esse jogador, contudo, ainda está sendo "garimpado".

JOÃO VITOR VIANA