segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Mais do mesmo: entrevista de Ronaldo não traz tantas emoções positivas



A entrevista de Ronaldo ao ótimo jornalista Samuel Venâncio movimentou os debates em redes sociais. Em quase uma hora de conversa, o repórter fez diversas perguntas ao dono da SAF do Cruzeiro, colhendo muitas informações, mas que pouco, ao meu ver, trouxeram emoções positivas ao torcedor.

Isso porque Ronaldo, inicialmente, defendeu, com "unhas e dentes" Pedro Martins e Paulo André. Inclusive os elogiou como grandes estudiosos do futebol e daquilo que ele entende como o caminho para o Cruzeiro. Ambos têm sido muito criticados pela torcida, principalmente pela ausência de Paulo e pelas entrevistas sonolentas e de falsas expectativas que Pedro dá. Pedro Martins, aliás, parece aquele coach, que acha que convence com olhares e sorrisos, mas cujos resultados não batem com aquilo que ele tanto prega, se assemelhando ao deboche ou alguém que vive em Nárnia.

Entre aquilo que Ronaldo disse e que se pode tirar como algo bom é sobre a expectativa para 2024. "Teremos mais recursos, os 100% da TV, que será revertido para o reforço da equipe". O maior problema é quando ele fala que o time precisa de contratações pontuais e "já tem uma base". Tem, sim, um goleiro, dois laterais, um volante e um meia. No mais, tem quem?

Diante disso que o torcedor fica pé atrás. O torcedor entende que em 2023 foram dois orçamentos, um de dívida e um de elenco. Para 2024, será a mesma coisa. O que a direção precisa fazer, no entanto, é errar menos. Gilberto foi um tiro no pé, mas que todos os torcedores apoiaram. Não deu certo, o que faz sentido. Mas Wesley, Machado, Vital, Neris, Oliveira, Neto Moura, Palácios, Paulo Vitor, principalmente, tem pouco respaldo do torcedor. Só aí foram contratos longos, deficitários e muito dinheiro elo ralo. Que alguns virem moeda de troca ou saiam pela porta lateral do clube. Difícil demais quando de um grupo de 25, 30, 50% não têm a menor capacidade técnica de estar no clube e, desses, 30% não sabe o que é futebol.

Já disse em alguns programas esportivos que participei que há jogadores de peteca no elenco do Cruzeiro. Uns bem caros, inclusive.

Ronaldo assumiu erros, mas não pontuou nada além de Gilberto. Não falou dos quase R$ 20 milhões desperdiçados com um tal inimigo do gol e de onde inventou que alguns aí jogam futebol. 

Para 2024, é preciso ter uma casa, o torcedor perto, uma reformulação no sócio que o faça voltar a crescer. Atualmente são apenas 47.357. Será que o torcedor vai se animar sem uma comunicação direta? Será que o tal comitê somente basta? Ronaldo precisa entender que comunicação com a torcida é além das redes sociais. É preciso ter quem fale com a imprensa de rádios, jornal, internet, com a torcida. E alguém que seja além de Pedro Martins. Esse não convence ninguém com seus sorrisinhos e feições de alegria.

Ficou, ao final, um adendo: que Pedrinho será o primeiro a ser consultado quando Ronaldo quiser deixar a SAF. O torcedor quer que isso se torne cada vez mais real, agradecido ao Ronaldo por tudo que fez, naquele momento desagradável e terrível que uma gestão temerária, que sequer pagou pelo crime que cometeu, fez.


JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Chegou a época de especulação, de tiros no pé, de conversa mole, anúncios e algumas vergonhas



Respeitável público! O período de especulação já começou! Desde o fim do Brasileiro, uma série de situações já permeiam as páginas da imprensa. Algumas, formadas por pseudojornalistas, cravam um monte de coisa que, depois, não se concretizam. Até ex-jogadores se aventuram como jornalistas, assim como quem mexe com internet e nunca estudou.

Bom, nos atendo às notícias do Cruzeiro, o que mais intriga e deixa a torcida com o pé atrás é o posicionamento lenga-lenga de Pedro Martins, que abertamente digo que me cansa. Conversa fiada, pouco objetiva é o que vemos quando ele dá entrevista. Quem não dorme fica com preguiça. A forma alegre que ele trata todos os assuntos, inclusive, enerva o torcedor. Pior de tudo é que Ronaldo não pensa em tirá-lo. Nem Paulo André. Logo... 

Até aqui, saídas estão sendo anunciadas. Depois da despedida de Nikão, sairam Castán, Jussa e, por fim, Bruno Rodrigues. O atacante recebeu uma oferta milionária do exterior e não fica no clube. Sinceramente, pelas cifras mencionadas (a se confirmar), não dava para competir mesmo. É pegar o dinheiro e reinvestir no clube, trazendo jogadores que cheguem para ser titulares. Nada de nível Gasolina, Formiga, Machado e cia. 

Agora, um time que ainda não definiu seu treinador, muito pela mesma conversa mole e processos empresariais falidos de Pedro Martins, já sai atrás dos concorrentes. O que o Cruzeiro quer para 2024? É passar o mesmo perrengue de 2023? Se for, está no caminho certo, que é errado. Se não for, precisa agilizar. Uma limpa envolvendo jogadores que não renderam, como Neris, Oliveira, Neto Moura, Vital, Wesley, Paulo Vitor, Palácios, Machado já tinha que ter sido providenciada. E torcer para que eles deem certo longe do clube, uma vez que vários têm contratos longos com o Cruzeiro, o que é ainda pior.

Diante disso, é necessário um anúncio de um pacotão de jogadores, principalmente para as posições de primeiro volante e atacantes. Uma prorrogação do vinculo de Matheus Pereira deveria ser prioridade. O maior problema é que há um Pedro Martins à frente de tudo...

Quem vem? Nem treinador sabemos. Gago fora, Milito descartado. Roger? Luxa? Barbieri? Carpini? E reforços? Arce? Até agora os bastidores celestes esão tão mansos como as falas cansativas de Pedro Martins. Muito sono e pouca movimentação...

JOÃO VITOR VIANA


domingo, 10 de dezembro de 2023

Fim de Brasileiro, início das especulações. Cada dia, um nome. Quem chega? Quem vai? Aqui a gente comenta...



A temporada 2023 ficou para trás, muitos desafios, muitos ensinamentos. Até porque, pelo excesso de erros e falta de planejamento, o que poderia ser tranquilo, passou a ter momentos de pesadelo. Para 2024, o Cruzeiro vai ter que buscar mais, ser um time saiba o que quer e faça da sua casa, um verdadeiro calabouço.

Belo Horizonte, em 2023, foi uma mãe aos adversários. Incrível como o clube não criou uma ligação com sua torcida, não definiu um local para ser sua casa e viveu, nos bastidores, as mesmas brigas bizarras de administrações anteriores, que mais se assemelharam a brigas infantis. Em 2024 é preciso definir o Mineirão como casa, principalmente porque não há outro clube da Série A que vá jogar lá. Se é para ter um time lá, que seja o Cruzeiro.

Além de definir o campo, o que falei na minha última participação, no programa BH Sports, o clube precisa definir seu treinador. Gago? Milito? Roger? Luxa? Vamos viver aquele lenga-lenga de entrevistas e do "sentir a vontade do treinador em assumir um desafio no Cruzeiro"? Até quando não vai pesar o fato de a empresa ser um clube de futebol com nove milhões de torcedores? Conversa fiada de Pedro Martins já chegou ao limite para a torcida do Cruzeiro. É preciso ir no cara, contratar e mostrar o que o Cruzeiro quer. O cara não acredita na filosofia nem em coisas maiores? Vai a outro. Mas se estiver conversando, fecha!

Esse é o segundo passo para iniciar a montagem do elenco para o próximo ano. Nada que seja para ontem, até porque o Mineiro a gente consegue disputar até com os pernetas remanescentes desse ano. Mas quanto mais deixar para contratar para depois, pior será, já que várias situações favoráveis poderão ser perdidas.  ideal é que o time comece a ser formado o quanto antes. Para isso, é preciso passar pelo crivo do novo comandante.

Quem chega?

Mesmo sem ainda definir o treinador, o que parece que acontecerá na próxima semana, o Cruzeiro tem conversado com alguns atletas e clubes nos bastidores. A instituição não comenta especulação, mas um nome muito falado nos bastidores é o do meia Atuesta, de 26 anos, que atualmente é reserva do Palmeiras. Um bom nome. É preciso ter cautela, pois se machucou quando chegou ao Palmeiras. Se fosse eu um dirigente do Cruzeiro, aproveitaria e tentaria o Flaco Lopes. Bom atacante, também reserva por lá. Para 2024, até o momento, apenas Zé Ivaldo está confirmado.

Quem sai?

Apenas Nikão foi confirmado como atleta que retorna ao São Paulo. Na próxima semana, outros jogadores deverão ter o futuro definido. Paulo Vitor e Palácios deverão ser recolocados em algum clube corajoso; Wesley pode sair também, assim como Papagaio. Vital é um jogador que pode entrar em alguma negociação. Atletas como Machado, Oliveira e Matheus Jussa também poderão ter outro clube em 2024.

Quem fica

O Cruzeiro anunciou a renovação com o lateral William e vai tentar manter Marlon, que desperta interesse de Grêmio e Botafogo. Lucas Silva foi sondado, mas descartou sair. Rafael Cabral é outro que não deixa a equipe. Tem contrato até 2025.

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Fim de papo! Ano termina com Sul-Americana alcançada e muito a melhorar



Acabou! Nossa, que sofrimento foi 2023! Ano de manutenção na Série A, muitos problemas de elenco, gestão, treinadores. Mas, no final, as metas acabaram sendo atingidas. Abaixo do 12º colocado, posição que a gestão colocou como a projetada, o Cruzeiro terminou o Brasileiro em 14º, mas com os mesmos benefícios: chegar à Sul-Americana. 

Com R$ 17,2 milhões na conta, a gestão, a partir de agora, inicia conversas para a chegada de um treinador, já que Paulo Autuori retornará ao posto de diretor-técnico e de mudança no grupo. Os nomes de Milito e Gago são os mais falados nas redes sociais atualmente.

São certas algumas saídas, como Nikão, por exemplo, que deverá voltar ao São Paulo mas que pode, também acabar desembarcando no Rio de Janeiro, já qu efoi um pedido do técnico Tiago Nunes ao Botafogo. Outros jogadores também sairão, algo que será informado posteriormente.

Se fosse eu o diretor do Cruzeiro, reuniria com os membros da SAF e passava a régua em cerca de metade do elenco. Não que sejam ruins, mas não deram certo. Nikão, Gilberto, Wesley, Paulo Vitor, Palácios, Vital, Machado, Jussa, Néris, Oliveira, Neto Moura poderiam puxar as saídas. Por outro lado é nítida a importância de atletas como Rafael Cabral, William (contrato já renovado até o final de 2024), Marlon, Lucas Silva, Matheus Pereira e Bruno Rodrigues e todos deveriam ficar para a próxima temporada. Se irão, vamos aguardar.

O fato é que o Cruzeiro precisa ser mais profissional em sua gestão. Por o pé no chão demais faz com que o grupo não tenha atletas diferenciados e que chamem a responsabilidade. ara disputar a Sul-Americana é preciso ter mais audácia, errar menos e saber contratar. A definição de um técnico é o primeiro passo para que boa parte do grupo já se apresente em janeiro, quando começam as competições. 

Outra observação é que o próximo treinador tem olhar mais a base. Esse ano tivemos as gratas surpresas de Fernando, pouco aproveitado, e Japa, que terminou o ano como titular e deveria iniciar, tambem, nesta condição. Que outros bons valores também tenham joguem com mais regularidade, como Kaiki, Stênio, Henrique e outros, principalmente durante o Campeonato Mineiro, que é justamente para isso.

2024 precisa ser bem mais diferente que 2023. Chega de sufoco! Para o sócio voltar, inclusive este, que escreve, será preciso um desempenho melhor, uma aproximação maior da torcida e menos "gelo" nas decisões administrativas. Fazer as coisas sem considerar o torcedor, tudo da própria cabeça é um verdadeiro tiro no pé. Não é porque é SAF, que tem dono, que o Cruzeiro será alheio à sua torcida. O torcedor é o maior patrimônio do clube e o mais sábio é não criarem rotas de colisões entre as partes. Quando unidos, clube e torcida ficam gigantes. E é preciso que isso volte a acontecer o quanto antes.


JOAO VITOR VIANA


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Último acorde de 2023. O que tirar de lição para o ano que se inicia? A gente conta aqui...




Antes do famoso "adeus ano velho, feliz ano novo", um último acorde de uma música que foi tocada de uma forma nada agradável em 2023. Cruzeiro e Palmeiras protagonizam um último jogo para ambos confirmarem alguns objetivos. Contudo, mais que isso, marca o encontro de um time que se organizou há alguns anos - e tem a Crefisa como aportadora de milhões - e outro, em reconstrução e que, em 2023, errou muito mais que acertou.

Em campo, a última contribuição de Paulo Autuori à frente da equipe, que terá algumas ausências, como Jussa e Machado, lesionados; Néris, que foi desconvocado por falecimento do pai; e outras, por opção técnica. Mais uma oportunidade àqueles que querem, de fato, fazer parte da história do Cruzeiro. William, suspenso na última rodada e com o contrato renovado, volta ao time. O que esperar? O empate é bom para ambos, mas jogo de comadre... difícil de acreditar. É jogar e ver no que dá após os 90 minutos.

Ainda que tenha um último jogo, o que podemos tirar de 2023? Quais as lições? Bom, diante do fracasso de contratações, de planejamentos, de chegadas e demissões de técnicos, o que se conclui é que a diretoria do Cruzeiro, encabeçada por Ronaldo, mas com poderes diligenciados a Paulo André, Pedro Martins e sua turma, falhou demais. Investiu muito onde não devia, perdeu oportunidades e cometeu muitos equívocos. Dinheiro no lixo não é a melhor saída para quem não vai aportar recursos milionários a toda hora. A maneira que o Cruzeiro foi conduzido dentro das quatro linhas foi horrível. E isso precisa ser algo a se refletir para não permanecerem na mesma ideologia lunática e nos discursos levianos de diretores.

2024 precisa ser um ano de testes no Mineiro, chance para a meninada, olho na Copa São Paulo e contratações de atletas que vão chegar e serem titulares. O elenco do Cruzeiro é mediano, não precisa de jogador que venha para "disputar posição". Precisa de um primeiro volante, um jogador para atuar ao lado do Matheus Pereira e, sem dúvida, atacantes.

Vai ter gente querendo me crucifiar. Mas se algum jogador de hoje não quiser ficar, a porta é a serventia da casa. Não tem Bruno Rodrigues, Rafael Cabral, Marlon, Castan, William, Lucas Silva, Matheus Pereira ou outro jogador que seja maior que o clube. E olhe que citei os melhores do ano do time. Para 2024 a direção precisa de planejamento. Errou muito este ano a começar pela manutenção de Pezzolano. Errou ainda mais quando montou a equipe sob orientações de um treinador com data de validade e trouxe outros, cada vez piores, para darem seguimento a um plano remendado e com peças de quinta categoria. 

A reformulação que foi feita de 2022 para 2023 foi muito falha. Que a troca de peças para 2024 seja muito melhor. Vários jogadores se destacaram nessa reta final, como Japa, Robert, João Marcelo. O Mineiro precisa servir para que eles tenham chances, assim como Fernando, Henrique, Ruan Santos, Ruan Índio e tantos outros. Com um trabalho de base bem feito e com contratos profissionais - o que não fizeram com Vitor Roque, por exemplo - é a saída financeira para o clube no momento. E ter Pedrinho como parceiro pode facilitar a chegada de três ou quatro jogadores que podem ser diferenciados em 2024. 

Esperamos por dias melhores e um bom jogo esta noite!

JOÃO VITOR VIANA


domingo, 3 de dezembro de 2023

ALÍVIO! Cruzeiro empata, conta com resultados e já pode iniciar o planejamento de 2024 na elite



Ha alguns dias, a torcida pediu, ou melhor, exigiu, que Zé Ricardo deixasse a equipe. Ele comandava um time sem esquema, sem alma, num emaranhado de escolhas precipitadas e lamentáveis, que deixou o clube, ainda que com jogos atrasados, na zona de rebaixamento. Sem nenhum plenejamento sobre substituto e, certamente, com discurso fraco, a diretoria do Cruzeiro não conseguiu convencer ninguém de fora a assumir o leme de um clube em frangalhos estratégicos, capitaneado pelo fraco Pedro Martins e sua turma. 

Autuori aceitou assumir a bucha. Em cinco jogos, tirou o Cruzeiro da confusão, tranquilizou a torcida e permitiu-se a voltar, em 2024, ao posto de diretor. Letras formaram palavras, palavras formaram frases, frases deram efeito e o time, o mesmo manco de Zé Ricardo, não perdeu mais. Duas vitórias e três empates até aqui, o último resultado, um empate, que tirou o Botafogo do G-4, jogando melhor e perdendo as melhores chances. Foi 0-0 por devaneios ofensivos de Arthur Gomes e defesas precisas do goleiro adversário. Juntos aos últimos resultados, uma série de jogos que beneficiaram o Cruzeiro, que fez a sua parte, o que não acontecia antes.

Um alivio, que o torcedor tira da garganta, celebra, joga na cara do atleticano a vitória na Arena MRV e que dá uma segurança a mais para o próximo ano. Principalmente dentro de uma perspectiva melhor, que alcance voos maiores, vitórias e, principalmente, acertos nas contratações.

O fato de o time não perder com Autuori não tira da diretoria os imensos erros de 2023. Machado, Vital, Paulo Vitor, Wesley, Néris, Oliveira, Neto Moura, Nikão, Gilberto, Papagaio... puxem a fila. João Marcelo precisa ficar, assim como Matheus Pereira. Lucas Silva tem contrato até dezembro de 2024. Renovem! 

Junto a isso, deveria haver um mea-culpa da direção Trocar Pedro Martins e outros diretores seria uma primeira alternativa correta a se fazer. Ele e Paulo André pensaram muito pequeno para este ano, que deveria ser melhor. Um treinador também precisa ser definido. E nada de ficar fazendo entrevistinha! Traga um do nível do Voyvoda! Diretoria que inventa muito dá bom dia aos cavalos.

Para o Mineiro, temos diversoso jovens pedindo passagem. Japa mostrou o cartão de visita. Robert e João Pedro não decepcionaram. Kaiki é uma realidade. Há outros, principalmente, Fernando, a serem testados no Mineiro. Chega de ter medo de lançar os meninos! Letras viraram palavras, que viraram frasesm que viraram resultados. Mas o principal para 2024 é não repetir os mesmos erros deste ano. Chega de errar! Chega de rasgar milhões com jogadores sofríveis! Respeitem o torcedor e façam o trabalho de vocês!

JOÃO VITOR VIANA


terça-feira, 28 de novembro de 2023

Análise: Cruzeiro se remonta em campo após escalação duvidosa e Autuori conserta, em tempo, o erro inicial



A vitória do Cruzeiro sobre o Goiás, nesta segunda-feira (27/11), deu um imenso alívio - ainda não completo - ao torcedor do Cruzeiro. O gol de Robert tirou o grito da garganta de milhões de pessoas, em especial dos atletas que não querem manchar suas carreiras e que gostam do clube. Aos 50 minutos, o menino de 18 anos mostrou àqueles que dizem que base serve para completar grupo ou que não são decisivos quando precisam. O Cruzeiro chegou aos 44 pontos e deixou a batata quente para quem vem depois. Bahia, Santos, Vasco, Corinthians... que lutem. E praticamente rebaixou o Goiás.

Nos 11 iniciais, uma série de devaneios: Néris, Machado, Vital e Wesley. Pelo X, antigo Twitter, fui me alegrando ao ver um a um deixando o campo. Japa, Papagaio, Robert, João Marcelo foram me dando ânimo. O fato dos erros iniciais de Autuori não se juntarem a outros, possíveis, como Paulo Vitor e Palácios, também deu alívio, misturado à esperança. E sem quem atrapalhasse em campo, aliado ao retorno de Lucas Silva, a vitória veio.

Os críticos poderão dizer que o Cruzeiro começou bem, que poderia ter matado o jogo no primeiro tempo, mesmo com os cabeças de bagre em campo. Poderia. Mas quando a bola esteve nos pés de Wesley, não viraram gols e, com Bruno Rodrigues, faltou fazer o básico. Capricho demais fez o clube perder pontos, que hoje fazem falta. Bruno teve bola cara a cara com Tadeu, mas quis driblar e não deu certo. No entanto, se redimiu ao dar belo passe para Robert marcar.

Faltam três jogos, três decisões. Uma vitória salva o time de vez. Uma pena que o jogo contra o Athletico-PR seja de portões fechados. Era ideal para o torcedor levar o time para cima e para a vitória. Mas os vândalos de Curitiba não permitiram. 

Mas vai dar bom. Precisa dar bom. Sem invenções, sem insistências com pseudoatletas e com maturidade e vontade em campo.

JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 14 de novembro de 2023

SAIU NA IMPRENSA! Comentarista, amigo de ex-treinador, faz um desserviço à comunicação e ao futebol

Se tem uma coisa que é prejudicial ao futebol é uma relação promíscua entre membros da imprensa e dirigentes/treinadores/jogadores. Até onde esse profissional vai cobrar do amigo? Até onde ele vai pesar nas suas opiniões quanto a uma situação? Já vimos isso no passado de alguns jornalistas com técnicos, inclusive uns que chamavam/chamam fulano de "papa dos treinadores", etc., e, recentemente, um comentarista de uma rádio mineira disse que "Ze Ricardo estava surpreso com a possível demissão". Além disso, sempre se colocou como amigo do técnico, o que, ao meu modo de ver, perde qualquer credibilidade quando vai opinar, ou quando fala mal ou bem sobre um tema. 

É inacreditável como a rádio, por outro lado, acha isso bom, pois "traz uma informação única". Não é comentário de alguém imparcial. Ou seja, sendo um porta-voz de amigo é o mesmo que ser amigo de alguém que está sendo julgado no tribunal. Perde completa validade.

Uma pena que a imprensa tenha declinado tanto. Não bastasse página de Facebook ser taxada se imprensa, sendo conduzida por pseudojornalistas, temos esse tipo de profissional com destaque em grande rádio (ou que já foi um dia). A imprensa esportiva mineira só desce a ladeira, com cada vez mais gente que mente, especula, inventa ou, ainda, toma partido de treinador fracassado demitido.

BLOG SITE CRUZEIRO ONLINE

Última cartada vai contra a torcida: diretoria age com arrogância, decide de acordo com um grupo e se distancia mais do maior patrimônio do Cruzeiro



Na "Era SAF", o torcedor pouco importa, a não ser o dinheiro dele. Sem ser gerido por um torcedor, a SAF do Cruzeiro é guiada como uma empresa própria, que não aceita sugestões de fora, a não ser que essa pessoa tenha muito dinheiro, caso de Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH. Fora isso, palavras ao vento.

Nesta terça-feira (14/11), o clube anunciou Paulo Autuori como técnico "tampão" até o final de 2023. Fico pensando em como foi a interlocução com outros profissionais disponíveis no mercado, como Luxemburgo e Roger. "Tipo assim, o contrato é só até o fim do ano, ok? Ganhando ou perdendo, você sai". É isso que imagino que tenham falado. Imagine se alguém aceitaria isso. O pessoal fica se colocando acima do bem e do mal, não ouvem a torcida e fazem as coisas do próprio "sovaco". Assim como tudo em 2023, trata-se de mais uma decisão escabrosa da diretoria incompetente, capitaneada por Ronaldo.

O torcedor sempre será grato por Ronaldo ter chegado e assumido a dívida do clube. Contudo, isso não o faz um Deus e, muito menos, alguém que represente os 9 milhões de torcedores. Um time que não tem um diretor de comunicação ativo, um interlocutor com a imprensa e diretores que só se conhece por nome, não pode ser profissional.

Desde o inicio do ano que tudo tem sido feito da pior forma possível. Mantiveram um treinador que queria sair, trouxeram e tiraram um treinador desconhecido, trocaram-no por um outro, incompetente histórico e, agora, trazem um aposentado. Planejamento zero e resultado bizarro. Quem quer reconstruir, age junto com a torcida, tem ela como aliada, não como quem vai ficar pagando R$ 400 em camisa comemorativa.

Torço pelo clube, amo o Cruzeiro. Mas não concordo com a gestão do clube dentro das quatro linhas. Se fora está tudo sendo feito dentro da lei, com dívidas sendo saneadas, pagas e com alívio financeiro, dentro de campo não há como aceitar Wesley, Machado, Palácios, Paulo Vitor, Oliveira, Néris, Nikão e outros, que em nada colaboram. A situação financeira não permite erros. Mas em 2023, o clube foi inimigo do acerto, assim como Wesley é inimigo do gol.

Assim como muitos, pedi, hoje, o cancelamento do sócio. Não vou querer ser quem levante o braço e erga a bandeira contra. Mas se não compactuo com a gestão, não vou deixar que façam a gestão temerária do dinheiro que, somo socio, coloco no clube. Não importa se é R$ 10, R$ 42, R$ 99... o que seja. Mas não vou apoiar decisões monocráticas de pessoas incompetentes que, ao que parece, tanto faz se cair ou não. Desde sempre a ambição foi ridícula, assim como o que vemos em campo. 


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Como sempre, direção perdida, com decisões tardias. Que ouçam a torcida uma vez no ano!




2023 é mais um dos anos para esquecer. Tudo começou muito errado a partir do momento que Paulo Pezzolano disse que não queria ficar e a cúpula de Ronaldo insistiu para sua permanência. Pezzolano disse que estava cansado. Em nada justificaria mantê-lo, já que o discurso sempre foi que "ninguém está acima do clube". Naquele momento, que deram a ele, um cara descontente, o papel de montar a equipe para iniciar o ano, que se deu por uma reformulação completa do time campeão de 2022, tudo começou a dar errado.

Pezzolano, que já acertou que não prolongaria muito sua estadia em BH fez as alterações no time e, em abril, vazou. O pseudoplanejamento de Ronaldo e sua turma ficou cada vez mais evidente quando começaram a trazer jogadores medianos/ruins a preços altos. Wesley e Arthur Gomes, cada um por R$ 16 milhões, foi uma amostra de como se torrar o dinheiro que não há.

Aí veio Pepa, que teve um bom início, mas que foi perdendo a equipe a partir do momento que passou a insistir com os mesmos jogadores, fazer as mesmas coisas e pior: quando jogou a culpa no próprio time, se eximindo de qualquer coisa. Acabou demitido após 25 jogos. E aí começou mais um martírio. Demitiram um treinador sem um plano b. Demoraram a anunciar um novo nome e, quando veio, trouxeram um que a torcida não queria. Um problema grande de ser SAF é isso: não ouvem a torcida. O dono do time não tem um porta-voz e os jornalistas ficam sabendo mais das noticias quando ele tá lá no joguinho os joguinhos de lutinha.

Ou seja: a comunicação, que poderia ser priorizada, com um diretor presente, que desse satisfação ao torcedor, que falasse com a imprensa, que falasse à torcida, não existe. Pedro Martins deu poucas entrevistas desde que assumiu. O mesmo vale para Gabriel Lima. Elias, Paulo André e outros sequer se pronunciaram uma vez. 

E aí o Cruzeiro chegou à reta final do Brasileiro, com apenas seis jogos e precisando de um aproveitamento de 55%. Zé Ricardo deixou o time com 33%, Pepa com 42%. Ou seja, quem chegar, precisará ser o melhor de todos para salvar o clube de mais um vexame.

Nos bastidores, o nome é o de Luxemburgo, que faria a sua quarta passagem pela Raposa. É o melhor nome? Sim. Primeiro porque não vê problemas em deixar um ou outro no banco. Zé Ricardo sempre usava os mesmos. Nikão, Wesley, Vital, Artur, Machado, Neris e cia eram sempre os chamados, quando não, Paulo Vitor, que sequer é jogador profissional, assim como Palácios. Luxa sempre fala em projeto. Apaga o fogo de momento e projeta o outro ano. Se vier, precisa de carta branca. De todos os disponíveis, é o que se encaixa e que entende o clube, do qual, sem dúvida, é o maior treinador da história.

Agora é ver se a cúpula de Ronaldo vai ouvir a torcida, que queria Zé Ricardo longe há tempos e que pede Luxemburgo. Será que haverá tempo para a opinião do torcedor? Veremos. Quero nem ouvir falar em Roger Machado.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Hora da última tacada: demissão de Zé Ricardo



Se o Cruzeiro quiser respirar na elite do Brasileiro, precisa trocar o comando. Zé Ricardo não dá mais! Não conhece o elenco, não tem treinado finalização, não escolhe bem os jogadores e não tem esquema tático. Por um momento pareceu que tinha descoberto o melhor time, porém, diante do Internacional, que era uma final entre dois times, que correm para fugir da degola, viu-se um time, novamente, que pareceu se conhecer na hora. Uma confusão em campo, jogadores insistindo em bola aérea sem ter centroavante e uma incompetência sem fim.

O Cruzeiro de Zé Ricardo já deu. Nove jogos e uma oscilação de deixar qualquer um de cabelo em pé. O que se viu diante do Inter, mesmo com três bolas na trave, foi um amontoado de jogadores, falta de opções no banco, insistência com os mesmos que em nada ajudam e falta de pontaria absurda.

Não dá mais para aguentar Zé Ricardo e a culpa de tudo isso é da diretoria. Planejou muito mal o ano, contratou mal, dispensou jogadores que ajudariam o time, quebrou-se a liga de uma equipe que era próxima do torcedor. Entrar o ano com um técnico que sabia-se, não ficaria, foi o pontapé ais equivocado que poderia ocorrer. Como planejar o ano, montar um elenco, com um treinador quase que tampão? Depos trazem um treinador sem currículo, que chegou a fazer o time render, mas perdeu o comando quando passou a tirar o dele da reta e jogar tudo nas costas do time.

Zé Ricardo caminha a passos largos para deixar seu nome marcado negativamente na história do clube. O Cruzeiro precisa ganhar dois de oito jogos. Várias decisões pela frente e o time não emenda. A culpa, segundo Ronaldo, é da torcida. Isso mostra que a gestão, mais uma vez, não entende nada de futebol. Gabriel Lima, Pedro Martins, Paulo André, Elias, Ronaldo... todos dando uma aula do que não se fazer na elite. E manter Zé Ricardo, um técnico que coleciona fracassos por onde passou, inclusive sendo rebaixado no futebol japonês, é apenas a ponta do iceberg.


POR: JOÃO VITOR VIANA 

sábado, 4 de novembro de 2023

Jogo contra o Inter é para a torcida empurrar o time para a vitória




Como dito na publicação anterior, não adianta jogar bonito e perder. Já ouvi de um certo jornalista, aliás, muito criticado nas redes - e com razão -, por várias de suas falácias. Uma delas, que "prefere ver o time perder jogando bonito que ganhar jogando feio". Ou seja, assim como fala bobagens pelas letras - quem já viu o texto original sabe o quanto o editor tem trabalho -, como pela boca. Se assemelha a alguns políticos, inclusive, que espalham notícias falsas por aí e dizem que "fulano me ligou".

Bom, voltando ao que interessa, o Cruzeiro, não há outra alternativa ao jogo deste domingo que não seja a vitória. Contra o São Paulo, deixou o empate escapar por detalhes e não venceu por incompetência ofensiva. O detalhe que digo e reitero, foi a hora que Zé Ricardo colocou em campo, numa tacada só, Palácios, Wesley e Vital. Acabou com o time. Pelo lado de Palácios surgiu o gol do time paulista, que se livrou do rebaixamento em cima da Raposa.

E como cabe a nós passar a batata quente para quem quiser cair -  o que tem sido incrível esse ano, pelo tanto de candidato rodada após rodada -, cabe ao torcedor fazer o Mineirão tremer, impulsionando o time para cima do Inter. Não importa se vencerá com gol contra, com gol de bunda, de tornozelo, com chute errado, sem querer, se foi o goleiro quem fez. O importante é vencer. E não precisa jogar bonito, aliás!

Que Zé Ricardo deixe fora do banco quem não acrescenta; leve jovens do sub-20 que podem dar um fôlego maior ao jogo e mudar alguns panoramas. É inadmissível termos o pior ataque do campeonato! Que mais de 40 mil pessoas empurrem o Cruzeiro para uma vitória épica contra o Inter, que, aliás, não larga o perrengue. Time por onde o Coudet passa é essa lástima. Uma pena ter deixado o rival.

O time pode ser o mesmo que vinha jogando. Talvez, trocando o Arthur pelo Papagaio de início. No mais, não mexer ou, se quiser, dar uma chance ao Fernando Henrique no lugar de Machado que, para nós, deveria ser comentarista ou tentar outra profissão. Destoa do time até quando boa parte joga bem e surpreende quando não atrapalha.

Que o Cruzeiro tenha um fim de semana de alivio, de vitória. É preciso chegar décima, décima primeira. Temos várias finais pela frente, principalmente contra adversários diretos. Em casa, não podemos pensar em outro resultado que não a vitória contra Inter e Vasco. Além disso, temos o Coritiba, fora, que podemos também vencer.

O Cruzeiro precisa, para ontem, sair dessa situação incômoda e planejar 2024 com mais zelo. Com um treinador que possa tirar o máximo do time e um time que possa render mais que esse ano. O que fizeram em 2023, com técnico entrando temporada querendo sair; trocar por um sem capacidade e, outro, sem currículo, não dá. Além disso, gastaram quase R$ 50 milhões com jogadores medianos e com contratos longos. 

Porém, antes de tudo, é preciso definir a vida para a próxima temporada. O primeiro passo é amanhã. Esteja lá! Eu estarei.


JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Nova derrota: não adianta jogar bem e não vencer



De nada adianta jogar bem, chutar na trave, exigir do adversário grandes defesas se, num momento de incapacidade de marcação joga-se fora a chance de pontuar. Caso chegasse aos 38 pontos, já não figuraria na 16ª posição, como acabou permanecendo, após o gol de Luciano e o fim da partida. 

O Cruzeiro entrou bem, dominou a primeira parte do primeiro tempo e foi melhor em boa parte do segundo. Contudo, as alterações promovidas pelo senhor Zé Ricardo, tirando, ao mesmo tempo, Matheus Pereira, Lucas Silva e William, ferrou tudo. Quem entrou não tem a menor condição de jogar no Cruzeiro. Os três, que sequer vou nominar. Um acha que é lateral, o outro dá entrevista pós-jogo jogando a culpa nas finalizações ruins (as quais ele deveria se incluir) e o outro, jogou bem um jogo e nunca mais apareceu em campo.

Diante da derrota do Goiás, as coisas ficaram menos difíceis. Acredito que, agora, somente uma vaga está a ser preenchida. Assim como no topo há alguém que não quer ser campeão, lá embaixo, no inferno, parece que a disputa esta bem acirrada. Toda rodada tem um candidato à Série B. O Santos está em dúvida, o Vasco também, o Bahia começou a querer demais e o Inter, que mostrou por um pequeno momento que não queria, ao golear o Santos por 7 a 1, agora quer voltar.

Ou seja, o jogo deste domingo (5/11) é uma final. Vencendo o Inter e o Vasco (22/11), ambos no Mineirão, são de extrema importância. Com 43 pontos e 11 vitórias o Cruzeiro não cai. A questão é saber se vai jogar bem e perder como sempre ou se vai - o que deveria sempre querer - jogar pelo resultado. Não é hora de dar show, de mostrar qualidade. É hora de vencer e deixar a batata quente para os demais.


JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Análise: rodada foi boa. Próximo jogo haverá um conhecimento antecipado dos outros confrontos



O Cruzeiro jogaria neste final de semana. Por conta da final da Sul-Americana, em que o Fortaleza participa, a data foi modificada. Diante disso, uma semana de treinos, acertos e aumento de confiança, após duas vitórias seguidas podem turbilar o clube a, quem sabe, um novo triunfo. Próximo adversário será o São Paulo, no Morumbi, 2/11. É ver se o "baque" sofrido para o Palmeiras, na goleada por 5 a 0, será preponderante para a partida seguinte, diante do Athletico-PR, neste domingo. Será que por lá também haverá algum reflexo pós-clássico, mas para o mal?

Falando em queda, o Z-4 está ficando restrito, um alívio para o Cruzeiro, que após a rodada distanciou seis pontos de lá e, ainda, chegou à nona vitória. É importante ressaltar isso, uma vez que o primeiro critério de desempate é justamente o número de vitórias. 

O Santos deu uma respirada, ao vencer o Coritiba, por 2 a 1, nessa quinta-feira (26/10). Já o Vasco se afundou ao perder, em casa, para o Internacional, por 2 a 1. Hoje, junto ao próprio Coxa e América, que já puseram um pé e meio na Série B, Vasco e Goiás ciairiam junto. Dos ameaçados de queda, o Bahia foi o que mais desceu na tabela, estando, atualmente, na 15ª posição, com 34 pontos.

Fim de semana

Para piorar a situação do time baiano, neste final de semana a equipe vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras. Uma nova derrota pode deixar o clube, inclusive, na porta do Z-4, não entrando apenas pelo número de vitórias. Ainda que ganhe, o Goiás não consegue passar o Bahia. Já o Santos, se perder para o Corinthians, pode voltar ao Z-4 se o Goiás vencer o Vasco. Este jogo, aliás, passa a ser um dos mais importantes da rodada, podendo afundar um ou até os dois, em caso de empate.

E já que o Cuiabá resolveu brigar para cair de novo, principalmente após perder, em casa, para o baqueado Corinthians, pode fazer de sua vontade uma ralidade em breve. Terá o Botafogo, líder, pela frente no fim de semana e, depois, Vasco e Santos. Os dois jogos seguintes, inclusive, serão determinantes para saber o que o time "periquito" quer da vida.

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Vitória maiúscula de um time que esboça equilíbrio e volta a ter sorte



Não importa se o gol é contra, sem querer ou de joelho. Aliás, dessas três formas, o Cruzeiro se beneficiou diante do Bahia, em partida que mostrou disposição tática, equilíbrio, criação e finalização. O "efeito clássico" continua - e para o bem.

Com apenas uma alteração - Marlon retornou ao time em lugar de Kaiki Bruno -, Zé Ricardo pôs em campo o que tem de melhor atualmente. Por mais que a maioria das pessoas saibam que não sou admirador da técnica do volante Machado, ele tem sido útil, sem inventar moda, sem mostrar o tão conhecido temperado explosivo e tem ajudado. Ao lado de Jussa e Lucas Silva, sem ficar dando chutão ou caçando cartão, tem feito parte de um meio combativo.

Diferentemente de outros jogos, o ataque funcionou. Com bons passes de Matheus Pereira, Bruno Rodrigues a Arthur Gomes ajudaram bastante na frente, finalizando bem. Uma pena que bolas na trave, defesas do goleiro e bolas próximas rentes à baliza impossibilitaram um placar melhor e mais dilatado. O jogo era para isso.

Em campo, um time que foi dominante quando teve a posse de bola, errou pouco na marcação e nos passes. Por mais que o Bahia, no primeiro tempo, tenha ficado mais com a bola, não foi um time que conseguiu construir. O Cruzeiro não deu espaço e isso dificultou bastante. O fato de ter quase sempre um elemento surpresa na área, deixou os zagueiros do time nordestino batendo cabeça. Tanto é que o primeiro tento saiu de um cabeceio do zagueiro Kanu ao próprio gol. A presença de Machado entre os zagueiros fez com que eles se atrapalhassem.

No segundo gol, Marlon tentou cruzar, mas o efeito que a bola pegou enganou o goleiro do Bahia. No terceiro, um chute meio de canela, de joelho de Bruno Rodrigues selou a paz com o torcedor, que viu, de perto, a primeira vitória celeste no Mineirão em 2023. Aplausos ao torcedor: noite chuvosa, jogo às 20h e mais de 36 mil presentes à Toca III.


JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

É uma final! Jogo desta noite vale muito ao Cruzeiro e jogos da rodada também serão pilares para a sequência no Brasileiro


A rodada desta noite, a 29ª do Brasileirão, vai pegar fogo! Tem time que respira por aparelhos e que ainda acredita num milagre. Há os da "meiúca", entre o 10º e o 18º, que estão embolados e que, numa sequência de desastres, podem despencar ou já fazer a viagem lamentável à Série B. Outros ainda sonham com a vaga direta à Libertadores e, alguns, ainda veem que o título não está tão assegurado com o Botafogo. A reta final promete ser emocionante nos dois extremos da tabela. Para a maioria, um "Deus nos acuda".

E nesse bololô está o Cruzeiro, que veio de uma boa partida diante do maior rival, conseguiu, ainda que um gol contra, a vitória, e conseguiu respirar. No entanto, não pode perder o foco e entrar bem equilibrado esta noite. Com três volantes, o time é mais seguro e consegue atacar em bloco e se defender de forma sólida. A reprise do time que enfrentou e venceu o Atlético deveria ser a tônica desta noite, apenas com a volta de Marlon, que estava suspenso e foi desfalque na última rodada.

A vitória contra o Bahia significaria uma retomada celeste e um alívio, haja vista os demais encontros desta noite e de amanhã.

Às 19h, o Fluminense pega o Goiás, no Rio. Uma vitória carioca seria o melhor para o Cruzeiro. Cuiabá e Corinthians também fazem um embate interessante. Um empate é ruim para ambos e isso pode deixar um jogo aberto e um jogar o outro no buraco. Caso o Cuiabá vença, consegue praticamente se livrar da queda. 

Outros dois jogos, amanhã, também são importantes: Santos x Coritiba e Vasco x Internacional. O Inter, aliás, que continua ameaçado, foi importante na rodada passada, quando passou como um trator por cima do Santos, numa sonora goleada por 7 a 1. Quem sabe, quinta, não ajuda novamente?

No melhor dos cenários, o Cruzeiro se distanciaria pelo menos seis pontos do Z-4 e chegaria a nove vitórias, deixando a zona da confusão para os demais. Segundo especialistas, a queda à Série B seria reduzida a 5%. No entanto, é melhor ir sempre batalhando pelos 45 pontos para se garantir, que é o que restou até aqui. Se vai pintar uma Sul-Americana, é lucro. O melhor é não voltar para aquele lugar que o senhor Wagner Pires nos colocou, junto à antiga cúpula.

Aliás, o bando dele quer voltar à presidência do clube, ainda que seja para vistoriar saunas, bocha e piscinas...

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Eu gostuuuuuum! Jemerson já havia feito um gol para o Cruzeiro anos atrás. Relembre aqui!

 

Pruuuuuuuuuuuuuuuuuu tititi

Vitória gigante em dia que o adversário se mostrou pequeno fora de campo


O Cruzeiro jogou como há muito não se via. Não foi um explendor, não foi sensacional. Mas a vitória foi gigante: pelo adversário, pelo momento, pelas adversidades e pelo que se viu fora das quatro linhas.

Bem postado e com um sistema definido, o Cruzeiro soube se portar defensivamente, anulou as jogadas principais dos donos da casa, jogou com vontade, os três volantes foram fundamentais. Lucas Silva, Jussa e até Machado jogaram bem. Matheus Pereira movimentou-se, deu bons passes, mas ainda muito aquém do que pode e vai jogar. Kaiki foi o melhor enquanto esteve em campo. William foi decisivo. Néris e Castán foram bem e Rafael Cabral passou segurança. No ataque, Arthur Gomes e Bruno Rodrigues correram e chutaram, ainda que sem êxito. Mas muito mais incisivos que jogos passados.

Bem postado, o Cruzeiro teve um primeiro tempo equilibrado, com chances de abrir o placar, mas tudo não saiu do zero. No segundo tempo, dominou a partida e venceu, ainda que um gol contra. Zé Ricardo não fez as besteiras costumeiras, principalmente quando aciona Paulo Vitor e mudou os atletas no tempo certo e fez a reposição correta. Tanto foi que o gol já veio ao final, com cruzamento de William e Jemerson colocando contra o próprio patrimônio. Vitória muito maiúscula, fora de casa, no primeiro clássico da história na Arena MRV e por tudo que está acontecendo. A rodada ajudou, com derrotas de Vasco e Santos, o que nos deixou a quatro pontos do Z-4, podendo respirar um pouco.

No entanto, nem tudo é para comemorar. Fora das quatro linhas um comportamento pequeno do time adversário, que tirou as portas do banheiro, papel higiênico, ao final, para evitar os cânticos da torcida do Cruzeiro, aumentaram o som do estádio e, ainda, acharam ruim de o Cruzeiro dar entrevista com a própria bandeira na mesa da sala. Zé Ricardo não pôde falar com o som ligado, pois desligaram. Atitude bem baixa de um time que se diz grande. Será? 

Sem passar pano para o torcedor, que deu um show nas arquibancadas, mas que não se tem o direito de quebrar cadeiras, como aconteceu. Colar adesivo provocativo também é algo ruim, mesmo que por gozação. Acredito que se não queremos isso para nós, não podemos dar razão ao adversário. Não se pode confundir comemoração com depredação.

No mais, o Cruzeiro respira, não sai totalmente da degola, mas deixa o desespero maior para qem está ali com 30, 31 pontos. Melhor que isso foi chegar à oitava vitória. Antes do jogo, o Cruzeiro era o terceiro time com menos vitórias na competição, algo ruim, em se tratando de um critério importante de desempate futuro.

Que o time mantenha a mesma pegada, o mesmo estilo e a mesma vontade diante do Bahia. Se jogar assim até o final do campeonato, não cai. Se jogasse assim desde o início não estava nesta posição. Dentro de uma limitação, o Cruzeiro pode render. Diante do rival, viu-se que isso é possível.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Cruzeiro ladeira abaixo: falta Ronaldo ter a humildade de seus funcionários terem errado tudo em 2023




Time foi mal montado, não deu liga, gastos fora feitos em excesso e time não agrada em nada. Ano perdido em que a manutenção, agora, é a única alternativa

Ronaldo, após um longo e tenebroso inverso, finalmente se pronunciou. E falou bobagem! Para ele, a torcida precisa estar junto, "senão o time vai cair". A culpa não é da torcida, Ronaldo! A culpa é desse time montdo pelo senhor, que contratou jogadores que não deram liga e desprezaram os que se esforçaram por reerguer o clube no fundo do poço em 2022.

Dos poucos remanescentes da ótima campanha de 2022, Rafael Cabral, Oliveira e Neto Moura não se tornaram nenhuma unanimidade. Rafael, costestado por uma estrevista que a imprensa distorceu, Oliveira, que mostrou como R$ 5 milhões foram mal investidos e Neto Moura, emprestado ao Mirassol, que também foi comprado e dinheiro ralo abaixo. 

Vamos falar de mais dinheiro mal gasto? Wesley (R$ 16 milhões), Gasolina (R# 2 milhões), Arthur Gomes (R$ 16 milhões), Gilberto, Henrique Dourado, Palácios, Néris, Nikão, Paulo Vitor. Além de salários de vários outros. Além disso, não venderam Machado (proposta da Turquia). O que esse pessoal, de fato, tiveram em mente?

Não trouxeram um treinador quando Pezzolano disse que não queria ficar. Montaram uma equipe com um treinador que saiu quatro meses depois. Inventaram um Pepa, que não tinha currículo para Série A e, depois, Zé Ricardo, que nos últimos quatro trabalhos, foi um desatre. No Cruzeiro, mais um.

O time do Cruzeiro, atual, não subiria na Série B de 2022. O time de 2022 não cairia em 2023. Mas a cúpula, com os senhores Elias, Paulo André, Pedro Martins e Gabriel Lima entendeu que quase todos os jogadores do ano passado não renderiam na elite. Gastaram mundos e fundos num time incompetente. Quiseram nomes no papel a um conjunto. Se um time não é técnico e limitado, quando há raça,  tudo compensa. O atual time não tem nada disso. E pior: corre riscos enormes de implosão à Série B.

Não é por culpa da torcida, que sim, foi preponderante para o time subir. Para se manter, precisava de ajustes. Quiseram começar do zero e jogaram o time, novamente, no esgoto. É bom que o Zé Ricardo dê sinal de vida ao time logo. Ou entao peça para sair.

Flamengo

Contra o Flamengo, 20 minutos de ilusão. Time com três volantes, bem postado defensivamente e até criando chances de gol. Ian Luccas quase abriu o placar. Contudo, em duas falhas individuais, dois gols. Castán e Neris tiveram atuações catastróficas e foram decisivos no placar. Na verdade, ninguém foi bem no jogo. Marlon, sempre calmo, estava nervoso. Palácios tentou na raça, porque tecnicamente é horrível. Matheus Pereira errou tudo que tentou. Mais uma vez um amontoado de jogadores que parece que se conheram na hora.

POR: JOÃO VITOR VIANA  


domingo, 15 de outubro de 2023

Empate apático de um time medroso, sem esquema e com "culpados" definidos




Quem teve a audácia de ver Cuiabá x Cruzeiro, espero, tenha bebido e comido bem. Isso porque o jogo em si foi mais um que a torcida passou raiva desde a escalação. Um time cujo treinador elegeu um único culpado, mas que ele próprio se mostra incapaz de tirar algo de melhor do elenco. O Cruzeiro de Zé Ricardo é pior que o de Pepa, sem esquema, sem vontade, com atletas mal escolhidos e alterações inúteis. Machado de titular e Paulo Vitor como solução, não e de hoje, talha meu sangue.

Diante do Cuiabá, Zé Ricardo resolveu improvisar Oliveira de volante em vez de dar chance ao bom Ian Luccas. Voltou a escalar um ataque inoperante, com Wesley e Nikão; sem armador e com um conjunto que parece que se conheceu numa esquina qualquer. Depois de duas semanas treinando, Zé Ricardo conseguiu uma proeza: piorou o time.

Aliás, Zé Ricardo elegeu um único culpado de toda a má fase do Cruzeiro: Gilberto. Ele não estava bem mesmo, merecia um banco. Mas ao menos ele perdia gol, porque chutava. Agora, nem chute a gol vemos. Não há quem crie. Time inoperante, ruim de ver. O elenco é limitado, sim. Mas pode jogar nota 6 em vez de 2, 3. Não perdeu para o Cuiabá por erros individuais do próprio time da casa. E ainda temos que ouvir Zé Ricardo reclamando do calor. Saudades do Levir Culpi, que culpava o gramado alto, e o Adilson, que punha a culpa na irrigação da grama. É cada uma!

Pior que isso é ver o treinador chamar dois jovens promissores que foram para Cuiabá tão somente para passear. E pior: viram Paulo Vitor entrar em campo para fazer o que ele mais sabe: absolutamente nada. Lapso de time o Cruzeiro teve entre os 25min e 30min do segundo tempo, quando teve Vital e Matheus Pereira em campo. Mas sem um atacante de verdade é difícil criar. Wesley, Nikão e outros queridinhos do treinador não honraram, mais uma vez, o manto celeste. Precisou de Cabral, ainda, salvar uma cobrança de falta de Sobral.

Zé Ricardo tirou o mínimo de padrão que o time tinha. Não sabemos de que forma joga, o que treina. Amontoado de jogador que entram em campo torcendo para o jogo acabar. O empate é sempre um bom resultado, ao que parece. Time sem gana, sem foco, sem referência. Gastou mal o pouco que tem. R$ 32 milhões em jogadores como Arthur Gomes e Wesley, atletas inferiores aos atacantes da base. Cito Fernando, Ruan Índio e até Robert, para mim, um atacante bem limitado, mas que ajuda. No mais, gasta com altos salários e se reforça com refugo. Mente pequena de um grupo que ajudou muito, mas que precisa pensar grande, do tamanho do time e de sua torcida.

Os culpados? Quem contratou esse bando de incompetente, que desde o início do ano errou em manter Pezzolano; que trouxe Pepa e Ze Ricardo. O Cruzeiro não tem perfil de treinador, nem de jogo. Se a diretoria está satisfeita com essa porcaria apresentada, que ela saia do clube. Do diretor de futebol ao CEO. É inadmissível não ter entrega em campo. Aliás, entrega até que está tendo, mas é de pontos ao adversário. Melhora, Cruzeiro!

JOÃO VITOR VIANA


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Alerta ligado: é preciso abrir os olhos para pontuar mais no Brasileiro


O Cruzeiro, já há algum tempo, não motiva seu próprio torcedor. Por mais que vá ao campo, torça, faça sua parte, no gramado, os atletas têm deixado a desejar. E pior que isso é que Zé Ricardo, em pouco tempo, tem feito a mesma bobagem que Pepa fez: insistir com quem não dá retorno. Parece que os olhos do treinador brilham quando olham para o banco e eles se cruzam com os de Machado e Paulo Vitor. Incrível como em todos os jogos, ambos viram soluções. 

Diante do América, com todo o respeito ao coleguinha mineiro, era para vencer. Em casa, com 44 mil torcedores no estádio e a possibilidade de subir na tabela, deixado um time no Z-4 ainda mais para trás. Mas não. Empatou e viu o pessoal de baixo se aproximar. O Vasco, dado como morto rodadas atrás, já está bem pertinho, e na degola. Ou seja, da mesma forma que um time saiu, outro pode entrar. E de forma alguma queremos que este time seja o Cruzeiro.

A inexplicável fase ruim de Gilberto ganhou a antipatia do treinador, que em nada fez para ajudá-lo a voltar aos gols. Já no resto do time, insiste num mesmo esquema falido, sem criatividade, sem chute a gol e um ritmo sofrível. Parece que a estatística do Zé Ricardo já está piorando. Antes ele era bom nos primeiros 4, 5 jogos. Agora ficou só no primeiro. Depois do jogo contra o Santos, uma preseparada contra o Fluminense e um segundo tempo horroroso contra o América, quando mereceu perder por incompetência.

Até aqui uma vitória, um empate e uma derrota sob a nova regência de uma orquestra que parece não tocar qualquer instrumento. 

Parece que o Cruzeiro se fixou ali perto do 12º colocado, posição que colocou como meta no início do ano. Contudo, está a quatro pontos do Z-4. É preciso abrir o olho, voltar a vencer e respirar. Matheus Pereira não é salvador da pátria, mas de longe, uma luz. Já Machado, Paulo Vitor e outros protegidos de Zé Ricardo, são uma escuridão inexplicável.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Um jogo que tudo deu errado: que o Zé Ricardo pare de insistir com aquilo que derrubou Pepa!




Diante do Fluminense, uma série de decisões erradas, falhas individuais, sorte e competência do adversário, aliado a uma má vontade e falta de competitividade fizeram o Cruzeiro sair derrotado. Jogo ruim, fraco, muito pela falta de proposição de jogo do Cruzeiro, que nitidamente entrou em campo para empatar, e pelas decisões do técnico Zé Ricardo, que escalou mal, substituiu mal e conseguiu deixar, o que já não estava bom, pior.

Escalar Oliveira em vez de João Marcelo; por Machado em vez de Fernando Henrique e acreditar que Paulo Vitor é jogador profissional é o fim da picada. Pior que isso é ver todos eles em campo, ao mesmo tempo. É de amargar! É enervante! 

Com um nível técnico de razoável para bom, é inadmissível deixar Arthur Gomes e Bruno Rodrigues no banco. Pior é escalar Gilberto em má fase. Time não teve esquema tático nem a menor vontade de fazer algo em campo. Chutes a gol se contam nos dedos. No primeiro tempo, nenhum.

Se o Cruzeiro não quer passar raiva nos seus torcedores e não sofrer na reta final do Brasileiro, precisa fazer o básico. Se sabe que não pode ganhar, não jogue pelo empate e saiba lidar com o adversário. Incrível como alguns jogadores insistem em fazer faltas perto da área, criando possibilidades ao adversário em sair vencedor.

Zé Ricardo foi irritante em tudo! E o time foi a cara de tudo isso. Que tudo mude no próximo jogo. Se teve algo que derrubou Pepa foi a teimosia. Que Zé Ricardo abra o olho!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Análise: Tudo em aberto com Zé Ricardo



Desde que o Cruzeiro anunciou Zé Ricardo como novo treinador, tudo está em aberto no Cruzeiro. Tirando um ou outro atleta, titulares incontestável, caso de Matheus Pereira e Arthur Gomes, que vieram a peso de ouro e, talvez, Wesley, pelo valor que foi contratado. Rafael Cabral, pela importância e falta de disputa interna, idem. No mais, tudo é um misério: da formação tática aos 11 iniciais. Primeiro desafio: o Santos, que não está bem desde o início do ano e, que embora seja um time historicamente difícil, não vive boa fase, o que pode ser algo positivo neste encontro, marcado para quinta-feira.

Quem vai jogar? Pelo histórico de Zé Ricardo, o time poderá atuar no 4-2-3-1, mesmo estilo que o Cruzeiro jogou em 2013/2014, com Marcelo Oliveira. No entanto, ainda em busca de uma adequação tática no ano, o Cruzeiro também é uma incógnita.

Vamos aguardar, já diria Adilson Batista. Muitas pessoas já julgam Zé Ricardo antes mesmo de ver seu trabalho em campo. Apesar dos últimos não terem sido nada satisfatórios, quem critica nunca viu o contexto, se ele pegou trabalho no meio, se montou a equipe que não foi bem, se escalou ou mexeu mal. Toda a análise é pura e simples pelo resultado. Uma coisa, no entanto, é certa: dos elencos que Zé Ricardo teve em mãos, o melhor é o do Cruzeiro que, mesmo limitado, possui alguns atletas interessantes e eficientes. Alguns precisam ser recuperados, casos de Gilberto, tecnicamente, e Matheus Pereira, fisicamente. Marlon e William também caíram de produção e precisam dar a volta por cima.

Será que Zé Ricardo será o responsável pelo ressurgimento destes atletas e, ainda, aquele que conseguirá fazer os desejados mínimos 19 pontos até o final do Brasileiro? Quem torce para o Cruzeiro precisa acreditar.

POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Contra o Bragantino, a última chance para Pepa


Chega um momento que é para pensar, cobrar e exigir postura. Seja dos jogadores, dirigentes ou treinador, a cobrança tem que acontecer. E não é com manifestação em frente Toca da Raposa II não. É deixando de fazer o sócio, é marcando o Ronaldo nas redes sociais, é protestando nos jogos e cobrando um time melhor, que seja melhor escalado, que seja melhor treinado, que seja melhor modificado.

Não sou a favor de trocar treinador. Acredito num trabalho a médio e longo prazos. Mas depois da partida contra o Grêmio, diga-se de passagem, pífia, é para repensar. E muito. Ouvir o Rafael Cabral dizer que era inaceitável só corrobora com a teoria que é preciso um tranco. Há atletas machucados, há problemas de suspensões, mas chega! Contra o Bragantino, estarei lá, é a última chance de Pepa. Ver um time sem tática, sem vibração, desorientado, com falhas individuais é bizarro.

Pepa insiste com Machado, não orienta atleta a dar "bico" se apertar, abre o time diante do terceiro colocado. O que é mais temerário ao torcedor é quando há uma semana para treinar. Parece que Pepa consegue ferrar tudo no período. Quanto mais tempo livre, mais bobagem vemos em campo.

Ninguém! Ninguém da diretoria assume o B.O. Ninguém dá a cara a tapa! E quando falam, vêm de conversa mole. Não há bobo no futebol! Entendemos o problema financeiro, mas não entendemos a falta de vontade de alguns jogadores e nem porque Pepa insiste tanto com alguns. Até Paulo Vitor voltou a ser opção. Técnico mais perdido que cego em tiroteio. 

Que Ronaldo e sua turma coloquem as barbas de molho! Contra o Bragantino será um ultimato para esse time mostrar vontade. Ataque que não faz gol e defesa que parece de maternal chega à Série B rapidinho. Não queremos viver este drama de novo. Alerta mais que ligado. Z-4 cada vez mais próximo...

Difícil ler que dirigente planeja o Cruzeiro gigante e copeiro até 2030. Estão pensando lá na frente e esquecendo o presente.

JOÃO VITOR VIANA



segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Acabou a gordura! Hora de conversar, tomar decisões e parar de insistir com quem não dá retorno


Não é hora de buscar culpados. No entanto, a tranquilidade que o Cruzeiro tinha no Brasileiro não existe mais. O sinal de alerta está mais que aceso e as bobeiras acumuladas em 20 rodadas do campeonato não apenas mostram que há muito a ser consertado assim como tantas outras situações que precisam, para ontem, de serem definidas.

Diante de um elenco não tão numeroso em qualidade, mas cheio de jovens, Pepa tem insistido com atletas como Machado, Nikão e Gilberto. E isso tem cavado a própria cova do português. Além disso, traz, de volta, a teimosia de treinadores passados, inclusive na reta final de Pezzolano. E em todos os casos o trabalho acabou sendo interrompido. Para voltar às vitórias e, ainda, não deixá-las escapar, medidas precisam se tomadas, a começar por preservar , inclusive, estes atletas, que estão longe dos seus melhores momentos.

Ian Luccas, Daniel Júnior, Kaiki... tantos são os jovens e pouco utilizados. O que eles devem aos que nada estão dando de retorno? Será que Pepa quer "morrer abraçado" a eles? Duas vitórias em 14 jogos não é normal. Podem falar que o time está em reconstrução, que está num processo de pagamento de dívida bilionária. Mas o Cruzeiro de hoje é diferente. E Pepa e a direção do clube precisam entender isso.

Antes que o leite seja derramado, é necessário que o time volte aos trilhos. É preciso ter "maldade", saber prender uma bola se o tempo está terminando, fazer faltas capitais que evitem contra-ataques. O campeonato não é para amadores. E quem destoar disso, vai "sambar", no pior dos sentidos. A distância para o Z-4, hoje, é menor que para o G-4. E isso diz muito. Alerta ligado!

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Cruzeiro anuncia Papagaio. Mas antes de chegar, é preciso liberar alguns


A janela de contratações do Cruzeiro continua aberta e, nesta quinta-feira (27/7), o clube anunciou mais um atacante: Rafael Elias, conhecido como Papagaio, que teve uma passagem pelo rival, com contrato até 2026.

Era o jogador que a torcida esperava? Certamente não. Mas Mota não era também, em 2003; Márcio Nobre, também em 2003, também não; nem Alex Dias, no mesmo ano. E antes que já venham comparar, não avalio tecnicamente. Até porque, até aqui, o que vi do Papagaio, nem de longe aguça qualquer esperança que vá dar certo. Mas toda a tentativa é válida.

E como em toda empresa, para se adequar um setor não basta só contratar. Normalmente há adequações, substituições e liberações. Inclusive, se um setor não está dando resultados, a troca é mais que natural. E quando se troca, alguém sai. O Cruzeiro anunciou, recentemente, Lucas Silva, Arthur Gomes e Matheus Pereira. Agora, com Papagaio, são quatro a mais. Estariam de saída, por exemplo, Machado, Bruno Rodrigues ou Henrique Dourado? Stênio, Juan Chistian, Daniel Jr.? 

No que depender da torcida, atletas como Oliveira já estariam longe, assim como outros nomes, que mais recebem do que jogam. E a troca, vindo para o bem, é mais que natural.

Volto a enfatizar: Papagaio não é solução. No Atlético não jogou nada e nem deixou saudades. Contudo, tem passagens interessantes. E num território de vacas magras e ataques inoperantes, a chegada de alguém para "oxigenar" o setor pode dar uma mudada nisso. Mas a torcida não pode por nas costas de Rafael, o desempenho de um cara diferenciado. Pode dar certo? Pode. Vai? Vamos ver. Mas a pergunta: se chega, quem sai? Por mim, Dourado nem deveria ter voltado, Wesley teria sido emprestado ao Valladolid, Machado já estaria vendido e não teria comprado nem Neto Moura nem Oliveira em definitivo. Mas não sou o gestor do clube.


segunda-feira, 24 de julho de 2023

Se Pepa não fizer o básico, pode pegar as coisas e voltar para Portugal. Inventa muito, escala mal, mexe mal e não consegue motivar um grupo




O Cruzeiro, nem de longe, tem o pior elenco do futebol brasileiro. Ficar no meio da tabela é algo até aceitável, por tudo que aconteceu nos últimos anos. Contudo, é absurdamente nada compreensível a forma como o time vem se portando dentro de campo. Escalação fraquíssima, alterações que não mudam em nada e, pior, um treinador que não enxerga o básico. Time desmotivado, jogando nada, sem vontade... este é o time que Pepa pôs em campo mais uma vez.

A torcida tem ciência que o grupo é limitado. Mas pode render muito mais. Não é time para perder pontos, com todo o respeito, para Goiás, Coritiba, Bahia, Santos, América e Vasco. Mas está conseguindo esta proeza, que pode custar, e muito, lá na frente.

O Cruzeiro tem tudo para fazer uma Série A tranquila, mas se perde na própria incompetência. Time que não cria, que não chuta, que é altamente deficiente na marcação e que se deixa envolver por times ruins. Diante do Goiás, uma apresentação ridícula, a começar pelos 11 iniciais. Por que Arthur Gomes nem no banco ficou? Por que a insistência com Oliveira por mais de 15 minutos, sendo que era visível que não tinha condições? Aliás, por que escalar um jogador que tecnicamente está devendo muito este ano? Oliveira parece motoboy de Ifood: só entrega. E junto a isso temos o desprazer de ver, juntos, Oliveira, Machado e Wesley: três encostos que, juntos, parecem mais aliados do adversário que atletas do clube. Será que Lucas Silva está tão mal que não pode sequer entrar no jogo? Até que ponto Paulo Vitor é solução de alguma coisa?

Pepa, após a partida, falou mais do mesmo. Fala, fala e não muda. Aliás, quanto mais tempo tem para treinar, pior o time fica 

Pepa tem que fazer o básico, que é escalar os melhores, tirar os ruins, afastar os inúteis e ouvir a torcida. A careca reluzente parece ser um capacete que repele os xingamentos e impede os ouvidos de cumprirem sua função básica. Lucas Silva não pode ser reserva de Machado; Oliveira não pode ser titular, nem Wesley. Se há jogadores que não estão 100%, põe para jogo. Melhor eles com 5% de condição que outros com 100%. Ronaldo deve estar bem nervoso sabendo que investiu quase R# 30 milhões em Wesley, Oliveira e Neto Moura. Manda tudo para o Valladolid para ontem!

Cruzeiro está perdendo, a cada jogo, oportunidades de ficar tranquilo até o final do ano. A torcida, em 2023, só quer os 45 pontos. Mas com Pepa agindo assim, o que podia ser muito de boa, começa a virar uma tormenta.

Que esse Vin Diesel do Alenteijo acorde o quanto antes. As vaias da torcida e o canto de "time pipoqueiro" não foram em vão.

JOÃO VITOR VIANA 



quarta-feira, 19 de julho de 2023

Bastidores: É natural sofrer assédio por atletas, principalmente em reconstrução



A reconstrução do Cruzeiro, iniciada após a devastação causada pelas últimas quatro administrações, em especial, as três anteriores, necessita de respeitar processos administrativos, financeiros e competitivos. Pode o torcedor não gostar disso, mas a razão e a emoção, embora não caminhem nunca juntas, precisam se entender.

Isso porque a organização de uma instituição histórica e vencedora é um desafio hercúleo. Não se faz por mágica, mas por conversas, acertos, conversas, ações e comprovações. De nada adianta falar, se não vai fazer. A administração anterior à de Ronaldo mostra muito bem isso. A anterior, pior, catapultou salários, prêmios, brindes, atravessadores, num mundo de fantasia que até Alice enlouqueceria. Isso porque de ˜maravilha" não teve nada. Ao menos para o clube.

A administração de Gilvan foi extremamente temerária, deixando dívidas e acordos não pagos, deixando o clube com fama de caloteiro. Até hoje ainda fala que foi vencedor. Mas como pode, se financeiramente prejudicou muito um caminho que estava, até certo ponto, controlado?

Bom, o certo é que a turma do Ronaldo tem feito aportes, pago os salários em dia, reformado o centro de treinamento, feito investidas no mercado e, junto a isso, vai receber propostas. Nos últimos dias recebeu duas, por Bruno Rodrigues e Machado e é algo mais que natural. E só vai melhorar financeiramente o clube quando os retornos com vendas e contratos forem maiores que os custos, pois isto vai dar possibilidades de bancar os débitos herdados pela incompetência do passado.

Por isso, o assédio diante de um desempenho satisfatório - ou acima do esperado - é normal. Ronaldo é uma mídia à parte e, se o time dele está vencendo, entre os 10, é óbvio que times vão olhar com maior carinho. O "crivo de Ronaldo"é levado muito a sério. Diante disso, o clube já movimentou no mercado antes mesmo de perder. Se Bruno Rodrigues sair, Arthur Gomes, que joga ali no lado direito, pode ocupar a vaga. Se Machado sair, Lucas Silva, Neto Moura e Fernando Henrique já são peças de reposição. 

Não me surpreenderia perder dois ou até quatro atletas nesta janela, com a finalidade puramente financeira. Não há outra fonte de renda que não seja a colocação no Brasileiro e as bilheterias. A queda no número de sócios e a diminuição de receitas com os jogos em casa, com a mudança momentânea para o Mineirão, podem forçar um acordo financeiro. Mesmo que pelo melhor jogador do time no ano, mas que o clube só detém 33%.

JOÃO VITOR VIANA 

terça-feira, 18 de julho de 2023

Análise: Além da torcida, Cruzeiro vai precisar errar bem menos para voltar a vencer




Há mais de um mês que o Cruzeiro não faz um gol com bola rolando. Isso quer dizer que o desempenho do time está baseado ou em contra-ataques ou em bolas paradas, o que não é nada bom. A incapacidade de finalização, assim como a de criação estão complicando os resultados. Mudou-se o que estava dando certo, mesmo com alguns atletas em baixa. Diante do Goiás, a torcida terá que ser presente e o time, diferente, principalmente, errando o mínimo, a começar pela escalação.

Com Wesley e Bruno Rodrigues pelas pontas, com Vital flutuando no meio, o Cruzeiro era mais forte. As mudanças recentes, com Bruno Rodrigues sacrificado, centralizado, prejudicou o time. Ele caiu de rendimento, assim como outras peças que estavam encaixando ou também estavam bem. Vital caiu de produção, Wesley, idem. Machado deixou de fazer a diferença e a esquerda está entregue à própria sorte. Se Pepa quiser vencer o Goiás, escale na esquerda o Arthur Gomes e já escale o Lucas Silva de cara. Eles nunca jogaram juntos? Estão sem jogar há tempos? Não tem problema! Vamos escalar quem pode render. insistir nos erros.

O Cruzeiro não perdeu para o Coritiba porque Rafael Cabral estava inspirado. E quando goleiro é eleito o melhor do time, é porque algo não está certo.

Quatro pendurados vão a campo. Isso vai mudar a estratégia de Pepa? Depois do jogo ninguém da imprensa questionou se Bruno Rodrigues vai voltar para a esquerda. Mas também... o time dela não ganha de ninguém, né?

Esperamos que Pepa para de inventar Stênio, Robert ou outro no time. É preciso ter coerência e coesão. O Cruzeiro já mostrou que consegue render mais. E vai precisar melhorar bem para vencer o Goiás. 

Não gosto de pegar time que está descendo a ladeira. Prefiro os de cima. E o Cruzeiro precisa propor o jogo. Parar de ser provocado, por obrigatoriedade. 

Domingo estarei lá. Garanti meu ingresso. Bora?  

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Pontuação do primeiro turno já supera expectativas. Investimentos na janela definirão onde o Cruzeiro vai chegar


A vitória sobre o Vasco, no fim de semana, lançou o Cruzeiro para a nona posição no Campeonato Brasileiro, chegando aos 21 pontos que, em tese, dá uma segurança aos torcedores que, cá para nós, não esperavam chegar à 14ª rodada nesta colocação.

Depois de um Campeonato Mineiro sofrível, com atuações medíocres, que destoaram por completo do time de 2022, o Cruzeiro tem se encontrado. Mesmo não fazendo atuações excelentes, tem jogado de forma segura. Fora de casa tem sido um tormento aos adversários, com ótimos números. Aliás, o Cruzeiro tem jogado melhor e conquistado mais pontos quando joga fora de Belo Horizonte, talvez acostumado ao fato de não ter uma casa, de fato.

Sob o comando de Pepa, uma grata surpresa, o Cruzeiro se encorpou. Alguns atletas melhoraram e estão colaborando com a equipe. Outros, pelo contrário, ainda precisam se encontrar, principalmente aqueles do setor ofensivo. Gilberto e Henrique Dourado viraram sinônimos de jogador perna de pau. Tanto é que Pepa tem optado por centralizar Bruno Rodrigues e deixar Stênio e Wesley mais abertos. 

Com algumas chegadas, possivelmente esta configuração irá mudar. Arthur Gomes, que será confirmado nos próximos dias, e Matheus Pereira, que o clube está se esforçando para contratar, não chegam para serem reservas, como Paulo Vitor e Palácios, por exemplo. Nem Lucas Silva, que pode preencher a lacuna deixada por Richard, ainda que Matheus Jussa tenha se adaptado ao setor, ou pode jogar mais à frente, na vaga de Ramiro, ocupada, hoje, por Machado.

O certo é que o Cruzeiro está acima das expectativas e à frente de clubes chamados, no início, de favoritos ou de "elenco mais qualificado do país". E uma coisa é certa: o futuro do Cruzeiro no Brasileiro vai depender do investimento que for feito. Se o Cruzeiro mudar de patamar de contratação, principalmente confirmando Matheus Pereira, a chance é grande de superar as previsões iniciais, que era terminar entre os 12 primeiros. 

É de se lembrar que em 2022, o foco era subir. O Cruzeiro, por ter sabido investir e jogar a competição, não apenas cumpriu o prognóstico, como o superou, sendo campeão e subindo com sete rodadas de antecipação.

JOÃO VITOR VIANA

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