segunda-feira, 29 de junho de 2020

CENTENÁRIO NA B



Há quatro anos, quando entrevistei, para um canal de internet, o atual presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, ouvi dele um relato curioso e animador.
Naquele momento, Sérgio sonhava em ser presidente do Cruzeiro e planejava, em seis anos, fazer do clube um time com mais de 100 mil sócios e campeão mundial.
Bom, a história que veio com a derrota dele e a vitória de Wagner Pires, a gente ficou sabendo à posteriori.
E hoje, estamos amargando uma situação bem complicada financeiramente e, pior, política.
O ex-presidente do Conselho Gestor do Cruzeiro, Saulo Froes, afirmou que a crise política, inclusive, era pior que a econômica.
Mesmo com o clube devendo quase R$ 1 bilhão.
E na esperança que as coisas caminhem melhor agora, ainda que em mandato tampão, uma coisa é certa: o centenário será na Série B.
No dia 2 de janeiro estaremos, ainda, jogando campeonatos relativos à 2020, já que a previsão da CBF, por enquanto, é que tudo termine entre fevereiro e março do ano que vem.
Contudo, isso ainda pode ser pior, já que o governo de Minas afirmou, por meio de nota, que não acredita na volta do Campeonato Mineiro em julho, como quer a Federação Mineira.
Aliás, o presidente Adriano Aro, sobrinho de Elmer Guilherme, queria que tudo voltasse dia 26 do próximo mês.
Ou seja, daqui menos de um mês.
Com vários estados tendendo ao lockdown (Goiás decretou isso nesta segunda-feira) e com Belo Horizonte tendo sua flexibilização retroagindo, tudo vira uma incógnita.
E quanto mais se adia o reinício, mais para frente o calendário será jogado.
Acordos com sindicatos de atletas têm sido tratados, mas pouco têm avançado.
A realidade será muito diferente daquela sonhada por Sérgio Rodrigues anos atrás.
Mas vamos sair dessa.
Não teremos o centenário que queríamos, mas esperamos, ainda que de forma adiada, voltar ao topo, à elite, à divisão da grandeza do Cruzeiro.

Por: João Vitor Viana

sábado, 27 de junho de 2020

O CAPITÃO ESTÁ BEM



O volante Henrique, que recém voltou ao clube, sofreu um acidente de carro nesta sexta-feira (26). O atleta, de 35 anos, estava sozinho no carro, que acabou caindo em um desfiladeiro, na região de Brumadinho. Não se sabe ainda o que aconteceu. Segundo relatos, Henrique estava confuso no momento do resgate, que precisou ser feito por rapel, devido ao local ser de difícil acesso. O carro do jogador ainda está no local até o fechamento dessa matéria. A queda foi de 200m, mas o jogador teve apenas ferimentos leves.
O Cruzeiro, por nota, informou que o atleta está bem e que ficará sob observação nas próximas 24 ou 48h. Ele está sendo acompanhado por médicos do clube e do hospital Mater Dei.

Por: João Vitor Viana

quinta-feira, 25 de junho de 2020

BATE-PRONTO DE QUINTA



- O Cruzeiro oficializou, na noite desta quarta-feira, a contratação do lateral-direito Raúl Cáceres, de 28 anos, ex-Cerro Porteño. Ele assinou contrato até o fim de 2022. Esse foi o segundo anúncio do dia. Antes dele, a Raposa já havia confirmado o retorno do volante Henrique, que estava emprestado ao Fluminense. O Cruzeiro ainda vai trazer ao menos outros dois atletas: um lateral e um atacante.

- Falando em atacante, Angulo, que chegou, mas ainda não jogou, está de volta aos treinos na Toca. Depois de ter teste para covid-19 dando resultado inconclusivo, ele fez novas duas testagens e constatou negativo. O volante Adriano também voltou, assim como, infelizmente, João Lucas.

- Já o tal banco Digi+, que chegou com toda a pompa, aos poucos vai perdendo espaço e não seria surpresa se ele saísse do Cruzeiro, sob alegação de pandemia. Nunca deu lucro algum, o serviço é ruim e a média de avaliação dele é inferior a 2, num total de 5 estrelas. O Cruzeiro precisa se aliar a marcas fortes, a fim de que o torcedor também tenha benefícios.

- Por fim, falemos do volante Henrique, 35 anos, que saiu de uma forma estranha do Cruzeiro e que, seis meses depois e sete jogos pelo Fluminense, está de volta. Com contrato até dezembro de 2021, o jogador tem alinhavado uma carreira pós-atleta no próprio Cruzeiro. Contudo, algo para daqui dois ou três anos, quando ele pretende pendurar as chuteiras. A aceitação do nome dele foi unânime na diretoria e na comissão técnica. Já na torcida, há uma grande divisão.

Por: João Vitor Viana

domingo, 21 de junho de 2020

PARA TER ROMERO, CLUBE TERÁ QUE POR DINHEIRO

O capilé foi pouco.
Pelo menos, na visão do Independiente, time que detém os direitos de Romero até 2023.
E mesmo passando por um perrengue financeiro, o time argentino exige recuperar o mesmo investimento feito no jogador, algo em torno de US$ 5 milhões.
Por isso, o Cruzeiro vai precisar fazer uma imensa engenharia financeira se quiser ter o jogador, que já avisou, quer voltar.
No entanto, com o dólar na altura que está, ao Cruzeiro custaria quase R$ 30 milhões para ter o retorno do jogador.
Será necessário conversar muito, fazer um projeto de convencimento e, de fato, negociar.
O Cruzeiro tentou a volta de Romero por empréstimo, mas em nada seduziu o "Rojo".

Por: João Vitor Viana

sexta-feira, 19 de junho de 2020

ADEQUAÇÕES SÃO NECESSÁRIAS


O Cruzeiro não vai fazer uma limpa no time. 
Mas fará adequações.
Junto às saídas de Edilson e Robinho, outros vão deixar a Toca II.
Rafael Santos indo para a Chapecoense, Jhonata Robert já retornou ao Grêmio.
Outros seis podem deixar o clube.
Chances de Marcelo Hermes, Roberson e João Lucas aumentam.
O clube não quer rescindir o contrato deles, para não ser oneroso.
Tanto é que Robinho já acionou o clube na justiça e Edilson deverá ir pelo mesmo caminho.
Outros processos também estão em curso, todos trabalhistas.
Junto a esse turbilhão, atletas também serão relocados e outros chegarão.
O presidente Sérgio Santos Rodrigues afirmou que acredita que o time seja forte para a Série B, mas cogita a chegada de pelo menos três atletas.
Na live desta quinta-feira, anunciou novidades.
Mas nada de jogador.

Por: João Vitor Viana













sexta-feira, 5 de junho de 2020

CRUZEIRO DISPENSA EDILSON E ROBINHO



A gestão Sérgio Rodrigues tinha dado um recado: era preciso acertar as finanças. Em busca da concretização do discurso, o presidente do clube anunciou medidas e, agora, anuncia dispensas. O lateral-direito Edilson e o meia Robinho foram dispensados na manhã desta sexta-feira. Ambos já foram comunicados da decisão que, segundo o mandatário celeste, é estritamente financeira.
“Infelizmente, devido ao cenário que envolve o clube nos últimos anos, precisamos chegar a essa decisão extrema. Robinho e Edilson são atletas vitoriosos, que contribuíram para o time com grandes conquistas, e nós os agradecemos muito. Mas a realidade e necessidade de austeridade do Cruzeiro daqui pra frente nos impõe essa mudança. Um dos principais compromissos da nossa gestão é preservar a saúde financeira do clube, e foi isso o que pesou na decisão. Continuamos, porém, atentos ao mercado para reforçar o elenco dentro da nossa realidade e contamos com a compreensão dos nossos torcedores para o nosso momento”, disse Sérgio.
Com salários acima do teto, ambos aceitaram a readequação salarial proposta pelo Conselho Gestor, que esteve à frente do clube até o final do mês de maio. A economia com ambos será de quase R$ 1 milhão mensais. Contudo, como eles aceitaram parcelar a dívida que o clube tem com eles, pelos próximos 20 meses continuarão recebendo o valor acordado, mais os direitos trabalhistas por causa de rescisão, que se faz em cima do salário real.
Por: João Vitor Viana

CRUZEIRO ENCAMINHA VENDA



Após vender o zagueiro Bambu por 8 milhões de euros para o futebol europeu, o Athletico-PR voltou a carga para um zagueiro do Cruzeiro. Não conseguindo acertar com Cacá, que sequer quis ouvir uma proposta do clube paranaense, o clube conversou e chegou a um acordo com o Cruzeiro. Mas por Edu, de 19 anos.
Por 70% do defensor, que também atua como volante e jogou três partidas pelo Cruzeiro em 2020, o Athletico vai pagar 500 mil euros, algo em torno de R$ 3 milhões, que paga uma folha salarial do elenco atual.
O Cruzeiro ainda manterá percentual do jogador, em caso de nova venda. Edu viaja nesta sexta-feira para o sul do país, onde realiza exames.
Por: João Vitor Viana

PLANEJAMENTO FEITO

O Cruzeiro não conta, em seu planejamento, com receitas provindas de bilheterias em 2020.
Devido à pandemia do coronavírus, que até o momento brecou a maior parte do futebol no mundo, o Cruzeiro já sabe, de antemão, que muito provavelmente não haverá abertura do estádio, nesse ano, ao torcedor.
Dessa forma, trabalha com outras frentes para ter outras fontes de arrecadação.
Além de dinheiro de televisão, o pouco que não foi antecipado pela antiga gestão, a diretoria trabalha com projetos junto ao torcedor, com parcerias com empresas e empresários, além de captação de recursos estaduais e federais, pelas leis de incentivo ao Esporte e à Cultura.
Para tanto, acertou a chegada de duas pessoas para o corpo da diretoria: o ex-deputado Aloisio Vasconcelos e o retorno da gerente de projetos. Vasconcelos será o responsável pela ouvidoria do clube.
Na tarde desta quinta-feira houve nova live do presidente no canal do Cruzeiro no Youtube e novidades foram anunciadas. Nada que fosse tão relevante. A parceria com a Emccamp já havia sido conversada publicamente, além da vontade e responsabilidade da diretoria em pagar os salários em dia.
O clube ainda aguarda um acordo com um banco sobre um empréstimo de R$ 60 milhões, que seria usados, basicamente, para pagar as dívidas na Fifa nesse ano.
Como reforço, o clube está conversando com o lateral-direito Daniel Guedes, atleta do Santos, e com outros jogadores, cujos nomes são mantidos em sigilo.
Por: João Vitor Viana

R$ 25 MILHÕES PARA SEREM RESOLVIDOS

O Cruzeiro terá um prazo mais longo, um respiro, para resolver pendências judiciais, algumas que ainda cabem recursos e outras que é possível serem resolvidas até o prazo final. 
É o caso, por exemplo, de dívidas referentes ao zagueiro Caicedo, ao volante Denilson e ao atacante Arracaeta. Juntas, as dívidas chegam a R$ 25 milhões, mas o clube poderá recorrer, ainda, no caso do uruguaio. Já as demais vencem no segundo semestre. No caso de Denilson, que já culminou na perde de seis pontos, pode causar até um rebaixamento à Série C. Contudo, o presidente eleito do clube, Sérgio Santos Rodrigues, afirmou que o clube não perderá mais pontos por causa de dívida, o que foi apoiado por Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH.
Nos bastidores, o Cruzeiro trabalha para acertar as dívidas com antecedência, já que postergar acabou não sendo uma boa saida, principalmente pela alta do dólar, o que elevou, em reais, a dívida celeste em mais de 15%.
Várias dívidas criadas ainda na gestão Gilvan de Pinho Tavares e na de Wagner Pires terão que ser quitadas em breve, para evitar maiores punições da Fifa, como já ocorreu no "Caso Denilson".

quinta-feira, 4 de junho de 2020

RESPIRO PARA ACERTAR AS CONTAS

O Cruzeiro terá um prazo mais longo, um respiro, para resolver pendências judiciais, algumas que ainda cabem recursos e outras que é possível serem resolvidas até o prazo final. 
É o caso, por exemplo, de dívidas referentes ao zagueiro Caicedo, ao volante Denilson e ao atacante Arracaeta. Juntas, as dívidas chegam a R$ 25 milhões, mas o clube poderá recorrer, ainda, no caso do uruguaio. Já as demais vencem no segundo semestre. No caso de Denilson, que já culminou na perde de seis pontos, pode causar até um rebaixamento à Série C. Contudo, o presidente eleito do clube, Sérgio Santos Rodrigues, afirmou que o clube não perderá mais pontos por causa de dívida, o que foi apoiado por Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH.
Nos bastidores, o Cruzeiro trabalha para acertar as dívidas com antecedência, já que postergar acabou não sendo uma boa saida, principalmente pela alta do dólar, o que elevou, em reais, a dívida celeste em mais de 15%.
Várias dívidas criadas ainda na gestão Gilvan de Pinho Tavares e na de Wagner Pires terão que ser quitadas em breve, para evitar maiores punições da Fifa, como já ocorreu no "Caso Denilson".

quarta-feira, 3 de junho de 2020

INCÊNDIO NÃO FOI CRIMINOSO, DIZ CLUBE

Após investigar o caso do porquê de ter ocorrido um pequeno incêndio na Toca da Raposa I, o Cruzeiro emitiu nota esclarecendo o fato. De acordo com o clube, tratou-se de uma falha individual de funcionário, que desobedecendo ordens, queimou folhas secas, o que acabou ocasionando o fogo espalhar por um pequeno espaço nos jardins do CT da base celeste.
O incêndio aconteceu na noite de segunda-feira e não causou maiores danos. Todos os atletas da base do clube encontram-se em suas casas e as atividades até o momento estão suspensas por causa da pandemia do coronavírus.

Nota do clube
Após o ocorrido a direção do Cruzeiro iniciou uma apuração, vindo a descobrir que um funcionário, desobedecendo ordem expressa e escrita de seus superiores, resolveu livrar-se de folhas secas, queimando-as. O fogo se espalhou pela folhagem, mas se dissipou rapidamente.

Como o colaborador descumpriu regras de segurança do Clube, ele foi advertido por escrito, na forma da CLT. O Cruzeiro reforçou as medidas de segurança e está à disposição das autoridades ambientais.  

DIAS EM PAZ, DIAS A MAIS



O cruzeirense, por si só, é um vencedor.
Acostumados a títulos e, como dizia Zezé Perrella em tempos áureos, mal acostumado.
Mas é e sempre será, pois o time é gigante.
Contudo, de uns tempos para cá, viu-se o clube afundando aos poucos, ainda que com títulos sendo escudo de uma diretoria, que se viu depois, era um grande erro.
Em meio a títulos brasileiros e da Copa do Brasil, a torcida vislumbrou ser campeã do mundo, tri da Libertadores e uma nova realidade acabou vindo.
Aquilo que a gente jamais queria.
Mas, talvez, algo que fora necessário para tirar as pessoas que afundaram o Cruzeiro, na pior crise de sua história, de lá.
E ainda assim foi difícil.
Chegaram ao clube conselheiros de renome, que fizeram o possível para deixá-lo de pé.
Diferentemente daqueles mais de cem que foram à justiça pedir a volta de Itair.
E, agora, com Sérgio Rodrigues, ainda que por um curto espaço de tempo, vejo as redes mais leves.
Talvez um momento de paz.
Não pelo coronavírus, não por não ter jogos no momento.
Mas, talvez, por acreditar que o ressurgimento de um gigante passa, primeiramente, por pessoas que querem o bem do clube, não o próprio.
Sem passar pano ou defender presidente, não me lembro de ver o brilho nos olhos de alguém como vi nas declarações de Sérgio Rodrigues, que parecem sinceras.
Talvez esse também seja o sentimento de maior parte dos nove milhões de torcedores.
Chega de briga!
Chega de acusações.
A reconstrução só se faz com união.
Juntos, já diria a frase afixada na sede administrativa do Cruzeiro, reconstruiremos o gigante.
E isso passa por não só uma, mas por várias administrações transparentes e justas que, esperamos, tomem conta do Cruzeiro, numa corrente do bem.
Opinião de quem vive e respira redes sociais.
E muito porque estamos em uma posição nunca antes sonhada, que a união pode nos fazer voltar à elite mais fortes do que um dia já fomos.
E parafraseando José Dalai Rocha, a quem muito respeito, e que fará, no mês que vem, 82 anos, no dia 23, "o Cruzeiro vai voltar, mais forte do que nunca".
E, novamente dando voz a esse senhor, "isso passa pela união da torcida, em acreditar nas pessoas de bem que estão lá".
A gente vai acreditar, dr. Dalai, como sempre acreditamos, num clube forte, grande, gigante.
E contamos com uma gestão que seja, em atos, o que pareceu ser, em palavras.
Paz!
É o que o Cruzeiro precisa, para ter respaldo, credibilidade e atitude para voltar ao posto mais alto do Brasil, onde esteve diversas vezes e o que muito orgulha o seu torcedor!
Vivemos esperando, por dias melhores. Dias de paz, dias a mais. Dias que não deixaremos para trás.
Vivemos esperando, o dia em que seremos melhores. Melhores no amor, melhores na dor. Melhores em tudo.
Dias melhores, para sempre!
É o que queremos!
Não somente o Jota Quest!
Por: João Vitor Viana