Hoje é dia de Cruzeiro. Bora vencer?

 Na meiúca da tabela, quase numa simetria total de vitória, empate e derrota, com gols feitos e sofridos se anulando, o Cruzeiro entra em campo nesta quinta-feira, às 21h30, no Independência, pela 32ª rodada da Série B do Brasileiro. Com chances de acesso quase nulas (0,01%) e de queda quase nulas (2,7%), o Cruzeiro busca, diante do Remo, chegar aos 42 pontos. O adversário dessa noite, comandado por Felipe Conceição, não vence há cinco jogos. Na tabela estão pertinho. Mais que a colocação na tabela, o jogo tem um cenário quase que individualizado.

Com 15 jogadores tendo o contrato se encerrando no final do ano, vários tentarão se manter para a próxima temporada. Assim, espera-se que o Cruzeiro seja um time aguerrido e, mais do que isso, objetivo nesta noite. Com problemas na lateral-esquerda - Matheus Pereira machucou o cotovelo e Jean Victor está com problema no olho -, veremos o fatídico Felipe Augusto por ali. Ao lado do atabalhoado Ramon, Brock e Rômulo, esta deve ser a defesa, comandada pelo capitão Fábio.

Já no meio, Adriano e Giovanni retornam, o que é bom pela melhora na qualidade no passe e saída de bola. 

Moreno, que saiu para a seleção, viu Thiago subir no time e perdeu espaço. Deve começar no banco.

 

Cruzeiro x Remo

 

Cruzeiro

Fábio; Rômulo, Ramon, Eduardo Brock e Felipe Augusto (Norberto); Adriano, Lucas Ventura e Giovanni; Vítor Leque, Thiago e Bruno José

Técnico: Vanderlei Luxemburgo

 

Remo

Thiago Coelho; Thiago Ennes, Rafael Jansen, Marlon e Raimar; Marcos Júnior, Lucas Siqueira e Felipe Gedoz; Lucas Tocantins, Victor Andrade e Neto Pessôa

Técnico: Felipe Conceição

 

Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro

 

Estádio: Independência

 

Data: quinta-feira, 28 de outubro de 2021

 

Horário: 21h30

 

Árbitro: Douglas Schwengber da Silva (RS)

 

Assistentes: Leirson Peng Martins e Lúcio Beiersdorf Flor (RS)

 

VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

 

TV: Premiere

 

Cruzeirenses pendurados: Leo Santos, Marcinho, Rafael Sobis e Thiago

 

Por: João Vitor Viana

Análise: Aula básica ao senhor SSR

O presidente do Cruzeiro é o que pode ser chamado de gestor de araque.

Não sabe administrar o clube, desconhece de comunicação e marketing e sucateia a base.

Logo, os principais ativos do clube, que são atletas, programa de sócios e produtos, ficam em segundo plano.

No primeiro, fica a fama de pedinte e reclamão, além de terceirização de culpa.

Na opinião do Sergel, ele faz ótima administração e a culpa é somente dos problemas jurídicos.

Mente.

Mente porque não cria alternativas de receitas, não tem um diretor de marketing para se comunicar com a torcida e a comunicação do clube é pior que lojas do centro da cidade que tem locutor gago.

O Cruzeiro, tempos atrás, tinha diretores que iam até a imprensa e falavam o que estava acontecendo.

Agora, SSR concentra nele todo o poder e a assessoria do Cruzeiro mais parece algo pessoal. 

Só publicam depois que o presidente publica em seu Instagram.

Patético.

O clube, nesse ínterim, insiste em ficar lançando camisa, como se fosse uma loja de roupa.

Desse produto, ganha pouco, menos que a bilheteria horrível em estádios onde o custo é alto.

Sem revelar muitos atletas, ainda vende promessas a preço de banana ou perde por ter feito um contrato ridículo.

Junto a isso, o presidente protagoniza discussão através de postagens no Insta com atletas que exigem seus direitos trabalhistas.

O futebol não é difícil de fazer, a incompetência que complica tudo.

Quem está por baixo e perde receita, precisa criar alternativas inteligentes.

SSR disse que se o Cruzeiro ficar na Série B, vai perder R$ 50 milhões.

Por que não cria - ou contrata quem pode criar - algo que traga esse déficit de volta ao bolso do clube?

Por que o Cruzeiro tem um site tão vagabundo?

Por que a comunicação do Cruzeiro é feita de forma tão amadora?

Por que o Marketing deixou de lado o Sócio do Futebol e insiste em mandar e-mails quase pedindo esmola para o torcedor?

Por que Sergel insiste em afirmar que os grandes cruzeirenses precisam de ajudar o clube?

Ninguém tem obrigação de ficar pagando cagada de diretoria! Seja anterior ou essa, que também é medíocre!

Presidente que se vangloria de ter feito curso fora, no Real Madrid, no quinto dos infernos, deveria mostrar ao menos um pouco desse curso.

Ao que parece, pegou cerificado sem ver aula.

E depois vai dar palestra, falando de gestão moderna.

Que gestão?

Chega de falsos profetas!

João Vitor Viana

Maurício ganha na justiça o direito de receber R$ 1 milhão

 O Cruzeiro tem travado uma verdadeira guerra nos tribunais. Desde que a corja capitaneada por Wagner Pires de Sá, Itair Machado e Sérgio Nonato deixou o Cruzeiro, uma enxurrada de processos veio como consequência. Alguns acordos foram feitos, com pagamentos ocorrendo após longa carência, com descontos. Outros seguem, sem hora para terminar e, outros, vão se costurando com chances de acordo. No entanto, nem tudo são flores e, assim como vários outros, o Cruzeiro também tem perdido várias ações. O caso mais recente é o do meia Maurício, hoje no Internacional. "A Justiça do Trabalho publicou nova sentença contra o Cruzeiro. Desta vez, o clube foi condenado na ação movida pelo meia Maurício, hoje jogador do Internacional. O juiz Alfredo Massi, da 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, arbitrou o valor em R$ 1 milhão", destaca a reportagem do GloboEsporte.

Com o jurídico ainda estão entregues outras ações, como as do técnico Mano Menezes e do também ex-técnico do clube, Felipe Conceição. Quanto a Mano, há uma boa chance de haver acordo. Com Felipe, que aliás, virá a BH nos próximos dias para enfrentar o próprio Cruzeiro - ele treina o Remo -, o pedido judicial é superior a R$ 1,2 milhão.

Por: João Vitor Viana

Você ainda acredita?

Você ainda acredita?

Alguns veículos de comunicação insistem em não jogar a toalha, trazem um retrospecto que ainda dá para se alicerçar, mas e você?

Eu sou pé no chão, lido com números e histórico.

Em quase 70 rodadas, nunca o Cruzeiro esteve entre os 10 primeiros.

O presidente nunca conseguiu fazer um trabalho que fizesse o torcedor sonhar.

O torcedor é paixão e sempre acredita que de uma forma ou de outra vai dar certo, pela grandza do clube e por tantas adversidades que já superou.

Contudo, há um dirigente em específico que é inimigo do acesso.

Que demorou a ouvir Pedro Lourenço e finalmente acertar a primeira após dois anos na Série B.

Mas tardiamente.

Mantendo Luxemburgo e dando ao técnico a carta branca que precisa, o presidente celese, que calado está errado, acertaria a segunda vez.

Luxemburgo tem uma missão de fazer o que fez em 2002: reformular o grupo, dar uma cara de vencedor e alcançar objetivos.

O primeiro desses é o acesso.

Independentemente de formação ou não da SAF em tempo hábil.

É preciso diinuir os custos, apostar em jovens, contratar atletas.

Para trazer  registrar jogadores é preciso pagar o transfer ban.

Aí vai depender da movimentação de nádegas do presidente, que acabou com o markting do clube e também com a comunicação, que está uma aberração.

Sem aproximação do torcedor, sem promoções, sem olhar o clube de forma macro, não tem como arrumar receita mesmo.

O clube precisa ser gerido de forma profissional, impulsionando o sócio, participando de ações sociais, se mostrando na mídia e parar de reclamar e terceirizar culpa.

Quer dinheiro? Corre atrás.

Dinheiro não cai do céu e o Cruzeiro não é instituição de filantropia.

Se quer voltar a ser o que era, o clube precisa de uma gestão que saiba como lidar com dificuldades e que se coloque como parceira do clube.

Senhor Sergel não tem capacidade de gestão.

Que deixe, então, quem entende tocar o barco.

No futebol, Luxemburgo e Ricardo Rocha são os mais indicados, além da chegada de um diretor de futebol capaz.

Na gestão, aguardamos um CEO.

Sergel precisa ser uma rainha da Inglaterra.

 

Por: João Vitor Viana

É pensar 2022. Ano acabou após derrota para o Avaí

 O Cruzeiro viveu de fantasias e de delírios presidenciais por duas temporadas. Terceirização de culpa e incompetência não assumida fez com que o Cruzeiro não tivesse, na Série B, o aporte financeiro que poderia. Isso custou suspensões na Fifa e até greve de atletas.

Com a imagem manchada no mercado, caberá ao Cruzeiro por os pés no chão, sem discurso pronto e com transparência. Chega de falsas promessas e hora de, de fato, se reconstruir. Se isso vai ser feito a partir da SAF, não se sabe. A questão é que financeiramente o Cruzeiro precisa se reinventar, engolir o ego, imitar e criar ações de marketing e ressurgir no futebol como o gigante que sempre foi. Se a partida contra o Avaí era o "jogo da vida", agora é vida que segue.

Nessa reta final, o planejamento será avaliar elenco. 15 jogadores terão seus contratos sendo encerrados e boa parte desses não ficam. Rafael Sóbis já anunciou que vai se aposentar. Cabral deverá buscar um novo clube, assim como Norberto, Rhodolfo, Jean Victor, Joseph, Felipe Augusto, Dudu, Leo Santos. Flávio é um jovem e isso pode contribuir para sua permanência. Contudo, sendo reserva, pode ser que não fique. Mais experientes, Giovanni e Henrique são incógnitas. O ex-capitão não entrou em campo na atual temporada e ele mesmo não garante sua permanência. Já Giovanni, que começou mal no time, virou titular com Luxemburgo e cresceu. Pode ser que, caso não tenha uma oferta de fora, permaneça mais uma temporada. É o mesmo caso de Wellington Nem, que tem oscilado, mas aos 29 anos, pode ser muito útil ainda ao clube. Keké é uma incógnita. De todos, apenas Fábio já disse que vai renovar.

Faltam poucos jogos e eles determinarão o clube para a próxima temporada. Caberá a Luxemburgo fazer em 2021, o que fez 19 anos antes: a limpa para o sucesso.

Por: João Vitor Viana

Blog Cruzeiro Online: Análise

O Cruzeiro precisa vencer ou vencer.

Não importa se quem vai de lateral é Rômulo ou Norberto.

Se quem entra no meio é ou Flávio ou Ariel.

Se quem joga no ataque é Moreno ou Thiago.

E não precisa jogar bonito.

Precisa ser eficiente.

Algo bem diferente da conduta da diretoria, que não honra a calça que veste nem a língua que tem.

Em campo precisamos de 11 guerreiros.

Precisamos quebrar um tabu de 10 anos.

Precisamos subir na tabela e ainda sonhar.

Nada além disso.

E hoje, 21h30, somos todos Cruzeiro.

Ainda que a transmissão da TV torça contra.

Ainda que a arbitragem nos roube com o VAR.

Seremos Cruzeiro sempre!

JOAO VITOR VIANA

Jogo da Vida!

O Cruzeiro busca, hoje, um último suspiro, no jogo da vida na Série B. Vencendo, fica a oito pontos do G-4, do próprio Avaí, por sinal. Junto a isso, distancia 10 pontos do Z-4 e praticamente se livra de qualquer hipótese de queda. Empatando ou perdendo, as chances de subir ficam quase nulas, esperando apenas alguns jogos para se tornar matemáticas. O problema é que o Cruzeiro não vence o Avaí há 10 anos. Hoje isso precisa ser quebrado!

Sabendo disso e prometendo um time guerreiro em campo, Luxemburgo levou 23 atletas para Florianópolis, onde hoje, às 21h30, na Ressacada, a Raposa pega o time da casa, em busca de alcançar, pela primeira vez nessa edição da Série B, a décima posição. Com a derrota do Sampaio Correa para o Coritiba por 3 a 0, um trinfo no sul fará o Cruzeiro subir duas posições e apertar a distância para os principais concorrentes. A derrota do Brusque e os empates de Goiás e CRB também foram resultados favoráveis.

Faltando oito jogos para o fim da Série B e 24 pontos a serem disputados, o Cruzeiro precisa de uma arrancada incrível e campanha perfeita para conseguir chegar à tão desejada zona de classificação para a Série A. É difícil, mas não impossível.

Provável time: Fábio; Rômulo, Ramon, Eduardo Brock e Matheus Pereira; Flávio (Ariel Cabral), Lucas Ventura e Marcinho (Wellington Nem); Bruno José, Vitor Leque e Marcelo Moreno (Thiago).

Por: João Vitor Viana (@jvviana)

Novo CEO?

Um velho conhecido da torcida poderá retornar ao Cruzeiro. Aliás, a pessoas próximas, Alvimar de Oliveira Costa, o Alvimar Perrella, disse que pôs seu nome à disposição do clube para as próximas eleições, em 2023. No entanto, com a mudança do Cruzeiro para SAF, o que deve acontecer entre dezembro e janeiro, o ex-dirigente celeste pode antecipar seu retorno. Isso porque ele é cotado para assumir a função de CEO da SAF, que nas entrelinhas, é quem dará as cartas no clube a partir da venda de 49% a investidores.

O CEO, diferentemente do diretor de futebol, é o gestor da empresa, responsável pela coordenação do planejamento e delegação de funções dentro da SAF. Ou seja, é quem vai estudar e determinar gastos e receitas, cobrar de diretores internos um trabalho mais ostensivo para angariar recursos e que vai disponibilizar os limites a serem trabalhados no clube, com responsabilidade de empresas. Ao contrário do que é feito hoje, com tudo centralizado em cima do presidente Sérgio Rodrigues, que acumula diversas funções por questões pessoais e de ego, com a formação da SAF, o presidente do Cruzeiro será basicamente um assinador de papel.

Alvimar é o único ex-presidente recente que não tem sobre ele qualquer acusação de má gestão, corrupção ou outro problema. 

Por: João Vitor Viana

Dia D?

 Na semana de preparação para a partida contra o Avaí, na Ressacada, pela Série B do Brasileiro, os atletas do Cruzeiro retornaram às atividades neste domingo, mas esperam por uma solução. Reuniões estão programadas com empresários e com alguns atletas, em horários diferentes, para que haja um desfecho ao menos paliativo. Sem recursos e com credibilidade no chão com a torcida, a diretoria tende a buscar empréstimo junto a empresários. Num primeiro momento foram pedidas garantias de pagamento, o que não ocorreu. Por isso, não houve acordo num primeiro momento.

Assim, esta segunda-feira tem um "quê" de decisivo, uma espécie de "dia d". Funcionários, atletas da base, futebol feminino e profissional esperam por uma sinalização e por pagamentos.

Na última semana, um áudio vazado, atribuído ao empresário Regis Campos, da Emccamp, a notícia é que nesta semana um valor seria aportado e dívidas internas seriam pagas. É aguardar.

João Vitor Viana (@jvviana) 

SSR é o maior problema do Cruzeiro

 O fantástico mundo de Sérgio Santos Rodrigues parece não ter fim. Não bastasse as anomalias que saem da boca do ainda presidente do Cruzeiro, as atitudes dele são ainda piores. Não bastasse sempre terceirizar a culpa e não assumir os erros, agora, dá palestras sobre gestão. Do que ele entende?

Presidente de clube que não entende de futebol, não sabe contratar, é omisso e intransigente, não faz o que promete e ainda insiste em dizer que é um excelente profissional. Será que ele acha que a torcida é composta por 100% de idiotas?

Assumiu o clube - diga-se de passagem, porque quis -, dizendo que era responsabilidade dele pagar os salários em dia e que iria tirar um a um os conselheiros da Família União. Memória fraca? Aqui a gente relembra. Pois bem, não fez. Junto a isso, sucateou a base, não criou proximidade com a torcida e não fez planos de apoio com torcedores e empresários para criação de novas receitas. Em um clube onde se perde dinheiro com transmissão de TV, o mínimo que se espera é criatividade para fazer dinheiro chegar, seja através de planos para a torcida ou de produtos e ações de marketing. Nada foi feito.

Ao contrário, com o pires na mão, o presidente, com toda sua arrogância, praticamente dizia à imprensa - quando ele dava entrevista, já que ficou nove meses sem e pronunciar -, que muitos cruzeirenses não ajudavam mais o clube, como se fosse obrigação. Se não fosse Pedro Lourenço, o Cruzeiro já tinha acabado.

Mas petulante, o ainda presidente insiste, com postura de quem é o CEO da Apple, que faz uma gestão austera. Na Europa, nem deve estar acompanhando o que está acontecendo em BH. Greve dos atletas profissionais e dos jogadores da base por falta de pagamento de salários. Há funcionários que dependem de doação de atletas para sobreviver. Alguns quase abandonaram o clube antes da partida com o Botafogo, mas foram convencidos por Luxemburgo a ficar. Quem são esses funcionários? Os cozinheiros. Isso mesmo!

Esse é o gestor exemplo que está na Europa falando mais asneiras. Tentando convencer quem que ele sabe gerir algo? Os jogadores deram um ultimato a ele. Os meninos da base - que ele nem liga, por sinal - , a mesma coisa. Ou o Conselho tira esse cara de lá, ou a torcida tira.

Se o dia 13 de outubro foi um dia histórico, melhor será quando esse senhor, que diz se o salvador da pátria, sair. Cruzeirenses soltarão foguetes como se fosse ano novo. Os tais guerreiros dos teclados que, aliás, já devem estar próximos dos 9 milhões de torcedores.

O problema do Cruzeiro não é o presidente estar na Europa. É estar calado, dando de ombros para a situação que ele não consegue e não vai resolver e pela forma como tem conduzido tudo. O momento não é de ficar falando baboseira para trouxas ouvirem. É de diálogo, postura, inteligência, planos, planejamentos e ações. Mas são 500 dias que isso deveria ter acontecido. 500 dias de SSR no Cruzeiro. 500 dias que o problema chegou ao clube para não resolver nada da gestão passada. Problema + problema = SSR.