APRESENTAÇÃO DE DEDÉ DEIXOU A DESEJAR

POR:MARCÃO ANTI-GALO

A apresentação de Dedé, no meu modo de ver, deixou muito aquém do que poderia ser. Em se tratando das cifras envolvidas, o Cruzeiro jamais poderia por o seu zagueiro mais caro, o jogador de defesa negociado nos mais altos valores no futebol brasileiro, para puxar um carrinho de supermercado em sua apresentação.

O Cruzeiro perdeu uma enorme chance de fazer uma apresentação no Mineirão, no Mineirinho, na Toca II, chamar a torcida... Se 3,5 mil pessoas foram ao aeroporto, certeza que 10 mil iriam ao Mineirão. Certo! Com o valor das entradas, poderiam pagar até o primeiro mês de salário de Dedé. Mas puseram o cara dentro de um supermercado, o que ele não deve fazer há anos. Não deve saber nem quanto custa um pão de sal.

Claramente fora de sintonia tanto no supermercado, para onde jornalistas foram levados de surpresa, Dedé também não ficou a vontade em sua apresentação. Não houve alguém para introduzí-lo com a imprensa. Ele ficou ali, em meio a não saber o que fazer e entre o presidente  um torcedor, que também estavam perdidos. Depois foi ao microfone e improvisou um discurso.

O que nos leva a pensar? Que o Supernosso, no mínimo, injetou dinheiro no Cruzeiro. Ou ainda: que o dono do Supernosso é um dos investidores de Dedé e "obrigou" o clube a fazer um merchandizing por tabela. Só pode ser alguma coisa ou outra. Para mim, isso é algo ridículo. Falhou o Marketing do clube, que justificou a ação como meio de mostrar ao torcedor que há produtos nos supermercados conveniados que dão descontos a ele. Isso ele já sabe! Não precisa por o zagueiro mais caro em transferências brasileiras para pegar uma Sukita!