POR: RAPOSO SENSATO
Em se tratando de Cruzeiro, acreditar é algo normal.
Nas maiores adversidades, o Cruzeiro dá seu sangue, mostra sua grandeza.
Faz assim também a sua torcida.
Ontem, era para acreditar de forma igual.
Tanto que o time venceu.
Mostrou garra, técnica, vontade.
Fez 2 a 0 ainda no primeiro tempo.
Dagoberto, no primeiro tempo, deixou Marcos Rocha a ver navios.
No segundo tempo, não sei o motivo, mudou de lado (não sei o porquê)
Veio a segunda etapa e o time não voltou mais no mesmo ritmo.
Quem entrou não foram aqueles que decidiriam a partida.
Marcelo confiou em Ricardo Goulart e Anselmo Ramon.
O caminho era pelo dinamismo, pela velocidade.
Marcelo acreditou mais na força, no jogo e corpo, na atuação do pivô.
Para mim, uma tática pouco ousada.
Teria optado pela velocidade.
Mas acreditei até o fim.
Ou, ao menos, até o gol do adversário, que veio de erro individual.
Mas o Cruzeiro mostrou vontade, gana e a torcida foi espetacular.
Estamos no caminho, precisamos de ajustes, de peças e uma ou outra mudança.
E algo que não pode faltar ao time é vibração.
Tanto do técnico, quanto dos jogadores.
Quem não se encaixar nesse perfil, minha opinião, devia pedir para sair.
Pois, historicamente, o Cruzeiro pode até ser o time clássico, do toque de bola.
Mas dentro de campo, é sangue, é raça, é vibração.
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