segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

100 anos em seis partes: Momentos históricos vividos por um torcedor e jornalista. O Novo Mineirão (5/6)

 O palco celeste se fechou por anos.

O Cruzeiro teve que mandar seus jogos para longe.

Lembro de ter que ir para Sete Lagoas, naquele acanhado estádio, ver o time jogar Libertadores.

Muito chão e pouca história por aqueles lados.

Cruzeiro é de BH, do Mineirão.

Nem se os jogos fossem para o Independência teria o mesmo sentido.

Até que o Mineirão voltou.

Reabriu sobre outra égide.

Sobre uma administração que não era mais da Ademg.

E como foi difícil ver o jogo de reestreia do estádio.

Uma bagunça.

Problemas com ingressos aos torcedores, de credenciamento aos jornalistas.

Eu, que estava apto a cobrir o jogo, perdi o primeiro tempo por causa da burocracia de entrada.

Não vi o gol contra de Marcos Rocha naquele Atlético x Cruzeiro.

Não vi o gol do Atlético, que empatou a partida.

Mas consegui ver o gol de Dagoberto, que decidiu o jogo.

No campo, tudo bem.

Fora dele, parecia que havia passado um furacão.

Faltou até água.

Ainda bem que tempos depois se resolveu e hoje não há mais esse amadorismo.

Mas foi tenso.

Tempos que, graças a Deus, não voltam mais.

E uma história que só posso contar pelo segundo tempo, já que não vi o primeiro.

Ah, Minas Arena!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Palavrões, palavras preconceituosas ou posicionamentos políticos serão removidos. Os torcedores do rival que não têm o que fazer e que sentem incomodados com o Cruzeiro são bem-vindos. A gente entende a carência deles...

Já para pessoas loucas, que adoram postar pensamentos e acham que aqui é um muro de lamentações, um recado: acabou a farra!

Recomendamos uma terapia ou psiquiatra