O palco celeste se fechou por anos.
O Cruzeiro teve que mandar seus jogos para longe.
Lembro de ter que ir para Sete Lagoas, naquele acanhado
estádio, ver o time jogar Libertadores.
Muito chão e pouca história por aqueles lados.
Cruzeiro é de BH, do Mineirão.
Nem se os jogos fossem para o Independência teria o mesmo
sentido.
Até que o Mineirão voltou.
Reabriu sobre outra égide.
Sobre uma administração que não era mais da Ademg.
E como foi difícil ver o jogo de reestreia do estádio.
Uma bagunça.
Problemas com ingressos aos torcedores, de credenciamento
aos jornalistas.
Eu, que estava apto a cobrir o jogo, perdi o primeiro tempo
por causa da burocracia de entrada.
Não vi o gol contra de Marcos Rocha naquele Atlético x
Cruzeiro.
Não vi o gol do Atlético, que empatou a partida.
Mas consegui ver o gol de Dagoberto, que decidiu o jogo.
No campo, tudo bem.
Fora dele, parecia que havia passado um furacão.
Faltou até água.
Ainda bem que tempos depois se resolveu e hoje não há mais
esse amadorismo.
Mas foi tenso.
Tempos que, graças a Deus, não voltam mais.
E uma história que só posso contar pelo segundo tempo, já
que não vi o primeiro.
Ah, Minas Arena!
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