O Cruzeiro é um time grande, de tradição, de histórias, de uma grandeza absurda. Certamente tudo isso foi bem abalado pelas gestões passadas, principalmente de 2010 para cá, quando o buraco foi se abrindo até se transformar num "Grand Canion".
Contudo, dentro da apequenada momentânea celeste, várias ações não podem faltar. Estádio e torcida. Com a vacinação, a volta do público será gradativa e, talvez em 2022, ela já possa ir normalmente ao campo, onde sempre foi um espetáculo.
E o campo? Esse tem que ser o Mineirão, a casa do Cruzeiro desde 1965, estádio de tantas glórias e histórias. As maiores conquistas do Cruzeiro acontecerem naquele gigante, imponente da Pampulha. "Ah, mas o Independência é mais barato", Ah, estão nos pagando para jogar ali". Não, o ressurgimento do Cruzeiro se dá pela sua casa. Que o clube faça um acordo com a Minas Arena, abaixe os custos a um patamar menor que do Independência e jogue no estádio majestoso!
A mudança que o clube optou numa reta final de Série B não foi sábia. O Cruzeiro não estava, certamente, pontuando tanto no Mineirão. Mas pontuou assim no Independência? Desculpe, mas o campo ficou ainda mais neutro. Sem torcida e sem nenhuma ligação com o Cruzeiro.
A Independência do Cruzeiro da Série B passa pelo Mineirão. Teremos, sim, um time de Série B, sem atletas badalados, com folha bem menor. Mas com vontade e mudança de comportamento da diretoria tudo é possível. O Cruzeiro é maior que tudo isso, inclusive que o próprio Mineirão.
Mas juntos, Cruzeiro e Mineirão se confundem. Temos que ser independentes! E pensamento positivo em voltar logo à Série A!
Por: João Vitor Viana
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