100 anos é tempo suficiente para um clube ter nomes marcados. O Cruzeiro, um gigante não de Minas, mas do mundo, não é diferente. Craques passaram pela Toca da Raposa e diversas são as histórias deles dentro e fora de campo. Tostão, Dirceu Lopes, Palhinha, Evaldo, Piazza, Raul, Nelinho e tantos outros abrilhantaram um tempo de estrelas que bateu de frente com o Santos, de Pelé. E a Taça Brasil de 66 mostrou que o melhor time do Brasil, naquele momento, não era do badalado “Melhor de Todos os Tempos”.
E como não lembrar de outros tempos áureos? Esquecer, por
exemplo, a técnica de Raimundo Nonato, a marcação precisa de Ademir, o passe
refinado de Douglas, o pensamento rápido de Luis Fernando Flores? Que time era
aquele de 91/92, que iniciava com Paulo César Borges e fechava com Roberto
Gaúcho? E o “Boi, Boi, Boi, Boi, Boiadeiro, vê se faz um gol para a torcida do
Cruzeiro?”. Época de um time coeso, liderado por grandes técnicos como Ênio
Andrade, Carlos Alberto Silva, Jair Pereira...No passado, com Zezé Moreira,
Ilton Chaves, Niginho... 100 anos que craques envergaram e honraram o manto
sagrado. Um manto que foi vestido, posteriormente, por craques mais atuais como
Dida, Alex, Aristizábal, Maldonado, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro e outros,
que ainda estão por vir, terão essa honra.
O Cruzeiro tem, na sua cerne, a produção de jogadores, a
projeção de outros e a construção de uma história, de títulos e de glórias. E
assim será pelos próximos 100 anos! É o desejo da torcida, que não se esquece
do que já viveu e espera reviver novamente. Afinal, recordar é viver e tantos
foram os craques, que acabaram com vocês, rivais!
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