segunda-feira, 7 de abril de 2025

Afastamento de árbitro no Brasil é igual jogar o sofá pela janela



Já ouviram aquela história que mulher traída vai até a amante do marido agredi-la? Ou aquela de jogar o sofá onde houve a traição pela janela e seguir a vida como se nada tivesse acontecido? Pois bem: eis que a CBF insiste na prática de afastar árbitro que determina um resultado de futebol. 

Como falamos aqui mais anteriormente, a expulsão injusta de Jonathan Jesus foi crucial para o resultado acontecer. Como já dito, a derrota celeste poderia até acontecer, mas não por interferência da arbitragem e da incompetente do VAR, que fizeram a lambança toda.

Hoje a CBF afastou os árbitros. O que isso vai mudar? Até quando os times serão reféns dos erros primários de pseudoprofissionais? Acham mesmo que afastando uns, os erros diminuem? Nunca deu certo e nunca dará! Quem comanda essa arbitragem no país é tão incompetente como quem sopra apito, com salvas e raras exceções.

O futebol brasileiro, entregue às baratas e a uma entidade completamente fora da realidade só se afunda em um buraco sem fim, sem profissionalismo e achando que subir em bola é um crime inafiançável.

Enquanto isso, expulsões são dadas em lances que nem faltas são, pênaltis acontecem sob interpretações mirabolantes e os clubes são sempre quem leva. Os "ajudados" se calam e a CBF joga o sofá pela janela.

Segue o futebol... sem futuro, sem pulso, sem comando, à deriva...


POR: JOÃO VITOR VIANA

Uma mistura de circo com limitação: eis Inter x Cruzeiro



Quem acreditava num bom resultado no Rio Grande do Sul, com 25min do primeiro tempo, viu tudo desmoronar. Uma arbitragem que até ali estava indo bem, passou a ser um total desastre e determinante para que um resultado acontecesse: a vitória do mandante. Não quero, aqui, dizer que ela não fosse acontecer. Pelo momento das equipes era até provável. No entanto, com a comida mastigada é mais fácil de ser engolida. E foi o que o Inter, daí por diante fez: engoliu o Cruzeiro.

E com um a menos, no campo do adversário, que vem embalado com 15 jogos sem derrota, qualquer análise tática cai por terra. A arbitragem, determinante no jogo, acabou com qualquer investida que o Cruzeiro pudesse fazer. E enquanto a dona CBF ficar se preocupando com jogador subindo em bola em vez de melhorar essa pouca vergonha, que é a arbitragem brasileira - incluindo o VAR -, os jogos estarão nas mãos e nos apitos por vários momentos.

Gostaria estar, aqui, hoje, de falar e análise tática, de melhoria ou não do sistema, das substituições, de algum nó tático. Mas o jogo foi decidido numa expulsão que nem falta ocorreu. Se falta fosse, no máximo um cartão amarelo. Mas o senhor Marcelo de Lima Henrique e a senhora VAR...

Diante do circo que a arbitragem fez junto à limitação que o Cruzeiro tem - o fato de Lautaro Diaz ser opção diz tudo -, fez com que o placar apenas se dilatasse. Com um a menos, o Cruzeiro foi presa fácil de um Inter predominante. 

Só lamento a fala do senhor Roger, o querido de Ana Thais, ao final do jogo, falando que a expulsão foi justa. Ah se fosse contra ele... estaria bradando aos duzentos cantos do mundo. Mas a favor, abaixa a orelha e ainda refirma o erro bizarro.

Enquanto no Brasil tivermos tanto arbitragens toscas e de merda, e posicionamentos à lá "Lei de Gerson", estaremos no mesmo buraco do qual não saímos há mais de 20 anos.


POR: JOÃO VITOR VIANA 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Um show de horrores, que passa pelos 11 iniciais



Do sono à falta dele: assim pode ser descrita a situação do cruzeirense, que viu, diante de um time horroroso, chamado Unión Santa Fé, uma equipe ainda pior, com erros na escalação, nas modificações e no esquema tático. Time apático, sem nenhum entrosamento e que, com todo respeito ao treinador, parece que foi feito de um junta-junta na esquina de um boteco.

É inadmissível ver uma escalação com tantos erros. Villalba e Lautaro entre os 11 é chamar o torcedor de burro. Walace com Romero há tempos já foi provado que não dão certo juntos. Time sem criatividade, correndo errado e sendo totalmente inofensivo e dominado por uma equipe podre. Quem perde para time podre é o que? Mais podre!

Por mais que o jogo contra o Internacional, no fim de semana, seja importante, o jogo pela Sul-Americana também é. E se torna ainda mais porque eram pontos que deveriam ser contabilizados. Vão dizer: ah, mas futebol nem sempre o melhor vence; papel não ganha jogo. Sim, concordo. Mas o que o Cruzeiro fez - que parece ter ido para não ter que justificar W.O. -, foi um show de horrorores. Sem tática, impotente, um time desgraçado! Conseguiu jogar pior que quando Fernando Diniz era o treinador, o que chega a ser bestial!

E como fica a cabeça do pobre cruzeirense? O jogo deu sono, irritou. Daqui por diante é de se esperar algo similar? Se sim, serão noites sem sono e uma lástima para todo 2025. A diretoria precisa dar as caras, justificar o porquê de ter comprado Villalba e ainda manter Lautaro no elenco e tantas outras bizarrices. Será mesmo que Rodriguinho é tão ruim? Liberaram Vitinho por que? Kaiki e Marlon são inferiores ao podre Villalba, improvisado de lateral? A zaga vai ficar sendo uma peneira até quando?

Tenho muita fé no trabalho de Leonardo Jardim. Contudo, ontem o time nem foi um esboço. Totalmente desqualificado, do início ao fim, com modificações escabrosas, inclusive. 

A torcida precisa de um retorno da direção. Mattos, onde estás? Pedrinho, se não contratar no meio do ano e der linha em pelo menos uns seis, sete, 2025 será igual ou pior que 2024. O alerta está ligado e o dinheiro sendo queimado! 


POR: JOÃO VITOR VIANA

domingo, 23 de março de 2025

Primeiro amistoso e erros antigos: o desafio de Leonardo Jardim no Cruzeiro



Quem assistiu ao jogo entre Bragantino e Cruzeiro, nesse sábado (22/3), tirou algumas conclusões. Algumas boas e outras ruins. A começar pelo melhor em campo: Cássio. Isso não pode acontecer. Sinal que algo está bem errado, principalmente no setor defensivo. Mas também podemos citar a triangulação boa envolvendo os atacantes, os bons passes de Dudu, a missão de segundo homem de ataque de Kaio Jorge e o poder de velocidade de Wanderson. Cita-se, ainda, Gabigol, que foi certeiro em um chute e, por pouco, não fez o segundo. Contudo, o time precisa de equilíbrio, que passa, e muito, pelo meio.

A tática de Jardim, com quase um 4-2-4 é ofensiva demais e deixa o meio-campo vulnerável. A necessidade de fazer Dudu e Wanderson voltarem sempre não apenas desgasta os jogadores como cobra deles uma função que nunca fizeram. Acredito que até possa ocorrer essa situação durante o jogo, mas começar jogando assim é loucura.

A instabilidade do Cruzeiro passa, e muito, pela falta de homens de marcação no meio, o que deve se ajeitar com o passar dos jogos. Do meio para frente há uma nítida melhoria. Mas o setor defensivo continua precisando de melhorar. As costas de William, principalmente, tem virado um "Deus nos acuda". Outra coisa: com Villalba de lateral, o Cruzeiro perde muito ofensivamente, jogando basicamente no setor ofensivo pelo lado direito. Isso faz a equipe ser mais facilmente marcada, ainda que os atacantes sejam rápidos. Digamos que o time fica meio capenga, já que pela esquerda o time fica apenas com Dudu sendo o responsável pelas jogadas.

Alguns vícios do Dinizismo ainda são encontrados, mas ainda bem, menos que antes. A necessidade de toques desnecessários faz com que sejam criadas jogadas ofensivas ao adversário, principalmente porque quem as cria, normalmente, não têm a menor categoria para tal, como zagueiros e goleiro. Um lance e a derrota vem. É preciso melhorar. Corrigir os erros antigos e desenvolver os potenciais de cada jogador: os desafios de Leonardo Jardim.

Vou, ainda, puxar a orelha de Matheus Henrique. Normalmente técnico e um dos mais regulares, diante do Bragantino viu-se afoito, fazendo muitas faltas, inclusive um pênalti desnecessário. Há muito futebol ali, mas até pela disposição tática, talvez, tenhamos visto um dos piores jogos dele com a camisa do Cruzeiro. Como disse, algo raro. Ainda que seja um amistoso, é preciso que cada um renda o que dele se espera. Possivelmente com a entrada de um volante de toque de bola, como Christian ou Lucas Silva, esse equilíbrio sejam mais facilmente encontrado, não sobecarregando Walace ou algum outro atleta, dando ao Matheuzinho a possibilidade de marcar e atacar, o que ele faz tão bem.

Foi o primeiro teste de verdade do Cruzeiro antes do Brasileiro, mas que ainda acende alertas. E hoje, os problemas passam mais pela disposição em campo que propriamente deficiência técnica. Com os atletas certos nas posições certas, parar em insistir com outros, que não rendem e uma tática que tire dos jogadores o melhor de cada um, o Cruzeiro pode, sim, ser muito mais que vem mostrando. A consequência disso, só veremos depois. Mas, primeiro, é preciso que o time se acerte. As peças estão aí, só falta serem colocadas corretamente no tabuleiro.

POR: JOÃO VITOR VIANA 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Pré-temporada com treinos, desafios, jogos-treinos e amistosos em aberto: o que esperar do pós?




Uma pré-temporada meio forçada foi iniciada no Cruzeiro tão logo aconteceu, de novo, a eliminação do Campeonato Mineiro, torneio sem sal, mas que ano após ano vira um desafio vencê-lo, haja vista o tempo que o caneco não é levantado. Após o fatídico dia, uma série de notícias envolveram diretoria, torcida organizada, chegada de jogadores, disponibilidade de outros ao mercado e possibilidades, tanto de novas chegadas, quanto de atividades no período, que vai beirar 40 dias.

O que esperar nesse tempo? Certamente conversas, avaliações, possíveis chegadas e algumas partidas. Tudo vai passar pelo crivo de Leonardo Jardim que, ao que parece, recebeu carta branca de Pedro Lourenço para mexer naquilo que achar conveniente. Isso vale, por exemplo, para Villalba, uma pedida equivocada de Fernando Diniz, e que rendeu, até aqui, um prejuízo de R$ 5 milhões ao clube. Villalba deverá ser um dos atletas que deixará a equipe antes do início do Brasileiro, que acontecerá no final de março.

Lautaro também tem perdido espaço, principalmente com a contratação de Wanderson, que chegou com status de titular. Romero é outro que pode perder espaço, mas entre os 11, com o possível aproveitamento maior de Walace, que tem se dedicado bastante nos treinos, e com uma possível contratação de Thiago Maia, ventilada nos bastidores. Aguardemos!

Sobre os treinamentos, sem jogos-treinos ou amistosos de qualidade, fica difícil testar, de fato, um esquema ou uma equipe. O Cruzeiro tem enfrentado problemas, principalmente com equipes da Série A. A pergunta que fica: por que não viajam para um país e fazem amistosos por lá? No português, de Portugal, chamam de digressão. Aqui, excursão. Mas querem que os jogos sejam no Mineirão, em data que o Cruzeiro estipula. Vão ficar chupando o dedo!

O maior dos desafios do Cruzeiro, na minha visão, passa a ser zerar o dinizismo, que a equipe ainda mostrou no último desafio oficial. Excesso de toques para trás, jogadas sem finalidade, pouca criatividade e finalizações deficientes. O Cruzeiro, para ter um 2025 minimamente decente - que não é o jardim de rosas desejado por Pedrinho, que pediu a classificação à Libertadores e, pelo menos, um título - passa por se ajustar em campo, ter um padrão e voltar a ser competitivo. Isso também passa pelo aproveitamento melhor dos jogadores, inclusive da base, e, ainda, potencializá-los ao máximo em campo. Com um detalhe: sem entrevistas pós-jogo com mimimi que pode ser resolvido internamente. Isso vale para os senhores Matheus Pereira e Marlon, principalmente. 

O que esperar do pós após a pré? É mais ou menos por aí mesmo. O que vai definir o rumo do Cruzero é a constância e os resultados, que vão passar pelo trabalho, pelas mexidas necessárias, fim dos vícios lamentáveis, ajustes de elenco e motivação interna. A torcida do Cruzeiro, que até aqui deu um show de presença e só levou no lombo, precisa de uma alegria. Se não aquilo que Pedro deseja, que seja algo próximo. Até mesmo para não ficar dando explicação em reuniões com torcidas organizadas...

PO: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Vídeo >> O Cruzeiro atinge níveis históricos e exige mudanças: por Caio Fábio

 


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Intertemporada forçada: eliminação no Mineiro escancara falhas de planejamento e ego acima de tudo


Há tempos que falo que ter dinheiro não é sinônimo de ter time. Gastar de forma inteligente, ainda que menos, é muito melhor que jorrar dinheiro em cima de pouca coisa. Com Pedrinho, em 2025, o Cruzeiro foi essa espécie de time que achou que ter dinheiro era sinal de poderio e de conquistas. Mas investindo mal, conseguiu, mais uma vez, ser eliminado pelo América, que tem uma folha 10x menor.

Com três treinadores em 2025 (Diniz, Wesley e Jardim), isso em fevereiro, o Cruzeiro mostra não apenas a falta de comando, como de liderança e planejamento. Jogadores contratados passaram pelo ego dos dirigentes e do dono do clube. Gabigol, por exempo, era sonho do dono do Cruzeiro. Dudu, amigo de Mattos. Fora tudo que tem acontecido nos bastidores, com entrevistas atravessadas de um ou outro e, que depois que falam, fica por isso mesmo. Isso mostra falta de tato da direção e que jogador pode fazer e falar o que quiser, sem resolver as coisas internamente.

Além de tudo, as esposas podiam ajudar, deixando de manifestar suas irritabilidades nas redes sociais. Hoje em dia a torcida acompanha o atleta e com quem ele tem relação. E algumas já vieram a público falar de "mudanças", "novos ares" e outras coisas. Não ajuda em nada, principalmente em época de instabilidade.

Com um comandante de currículo, o Cruzeiro, agora, terá mais de um mês para se acertar e promover uma intertemporada forçada. Análise de elenco já está sendo feita e dois jogadores já foram pedidos. Que esses atletas cheguem para vestirem a camisa, que tenham liderança e espírito de grupo. Infelizmente o Cruzeiro se transformou num time mimizento, que tudo está ruim e que não conseguem, internamente resolver coisas básicas, jogando, na imprensa, o desconforto por isso ou aquilo. 

Isso passa por um time que carece de jogadores de posicionamentos firmes, que não serão Romero, Lucas Silva, William, Marlon ou outro que já tenha usado a braçadeira. O Cruzeiro, hoje, não tem um jogador que mereça ser capitão. O que mais se aproxima é Walace, mas que nem titular é e, inexplicavelmente, parece ter sido esquecido. E estava pedindo passagem, uma vez que Romero não vive sua melhor fase.

Não farei "caça às bruxas", mas o Cruzeiro precisa, antes de tudo, definir um esquema tático. Tem jogadores para jogar com três zagueiros, pode jogar com uma trinca de volantes, liberando mais Matheus Henrique ou pode jogar mais aberto, com dois pontas e um jogador centralizado. O maior dos problemas é que querem fazer de Gabigol esse centroavante, o que ele não é. Primeiro por não ser um jogador alto e, segundo, por não ser o aleta "espetado" que o atual esquema proporciona. Dessa forma, o único capaz de ser esse 9, hoje, seria Dinenno. Nem Kaio Jorge se enquadra naquilo que está sendo feito em campo.

Um mês: prazo que Jardim terá para ajeitar esse time, que estreia, no Brasileiro, contra o Mirassol, time organizado e que foi vice-campeão da Série B. A se comparar com equipes de séries B, C, D e divisão alguma, maioria das equipes do Mineiro, o Cruzeiro vai ter que melhorar bastante para ficar numa posição melhor que em 2024, o que foi muito aquém do que a diretoria queria. Contudo, assim como 2024, foi um estrago atrás do outro quanto ao planejamento. Pior disso tudo é que parece que não serviu de lição. 2025 começou igual terminou 2024: com o ego dando as cartas e a torcida pagando o pato.

Infelizmente...


POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Novela Matheus Pereira: sem enredo, sem roteiro, poucos personagens. Uma espécie de filme com "final ruim"




A transferência de Matheus Pereira é uma daquelas típicas histórias muito nada a ver que o futebol reserva à mídia e ao torcedor. O roteiro, clássico, parte da história de um time europeu que, para repor a saída de um atleta, busca outro, perto do fim da janela de transferências. Até aí, tudo normal. 

Tentaram Garro, do Corithians; Gerson, do Flamengo; e, por fim, Matheus Pereira, do Cruzeiro. As cifras eram altas. Ao Cruzeiro, importante negócio, o mais vantajoso da história. Primeiro pela quantia (mais de R$ 100 milhões) e, segundo, por se tratar de um jogador de 28 anos. Daqui um, um ano e meio já não chegará uma proposta nesse nível e, a tendência a partir daí é ser cada vez uma oferta inferior.

Ao atleta, a realização do sonho de criar o filho na Europa, como ele mesmo disse. Contudo, ainda que tenha feito e sido aprovado, a história ficou muito mal contada. Um disse que a minuta do contrato não era a que tinham acertado; o outro disse que o próprio Zenit teria desistido por questões financeiras; e, ainda, há quem diga que a questão da guerra tenha pesado no subconsciente de Matheus. Por fim, ele ficou, o dinheiro não veio, o final ficou meio tosco e a vida que segue. História de poucos personagens, meio doida, uma historinha pastelona, por assim dizer.

E por que no título eu coloquei "final ruim"? Eu gosto e sou fã do Matheus Pereira. Acho que ele e um craque, de características bem próprias. Contudo, os últimos meses têm sido preocupantes na questão de empenho. Após um ano de 2024 muito bom, que mereceu convocação à Seleção Brasileira (embora isso não seja lá algo que hoje em dia seja um merecimento), Matheus parece ter perdido a vontade de jogar com a camisa celeste. Tem dado entrevistas muito ruins, criado um atrito desnecessário com o torcedor, fora as fofocas da mídia que ama um escândalo.

No entanto, ficou ruim para todo mundo: o Cruzeiro não recebeu um dinheiro alto; Matheus não foi jogar a Eiropa como queria; e o Zenit não repôs a saída de Claudinho. Com contrato até o meio de 2026, Matheus pode sair de graça, caso assine com algum time no fim desse ano. Ou seja: se ficou, cabe ao Cruzeiro estender esse contrato, que seja por um ano, para evitar um prejuízo estratosférico.

Na época do Perrella, a conta que ele fazia era essa: pega o valor da proposta, soma ao salário do jogador até o fim do contrato, divide pelos meses que ainda tem de contrato e chega-se a um valor. Caso os números sejam verdadeiros, o custo de Matheus, em vez de R$ 2 milhões mensais, seria, agora, de R$ 10 milhões. Será que valeu à pena? Saberemos, em princípio, alguma coisa diante do América.

Seguimos...

POR: JOÃO VITOR VIANA


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

VÍDEO >> O Cruzeiro hoje: por Caio Fábio


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