Quem acreditava num bom resultado no Rio Grande do Sul, com 25min do primeiro tempo, viu tudo desmoronar. Uma arbitragem que até ali estava indo bem, passou a ser um total desastre e determinante para que um resultado acontecesse: a vitória do mandante. Não quero, aqui, dizer que ela não fosse acontecer. Pelo momento das equipes era até provável. No entanto, com a comida mastigada é mais fácil de ser engolida. E foi o que o Inter, daí por diante fez: engoliu o Cruzeiro.
E com um a menos, no campo do adversário, que vem embalado com 15 jogos sem derrota, qualquer análise tática cai por terra. A arbitragem, determinante no jogo, acabou com qualquer investida que o Cruzeiro pudesse fazer. E enquanto a dona CBF ficar se preocupando com jogador subindo em bola em vez de melhorar essa pouca vergonha, que é a arbitragem brasileira - incluindo o VAR -, os jogos estarão nas mãos e nos apitos por vários momentos.
Gostaria estar, aqui, hoje, de falar e análise tática, de melhoria ou não do sistema, das substituições, de algum nó tático. Mas o jogo foi decidido numa expulsão que nem falta ocorreu. Se falta fosse, no máximo um cartão amarelo. Mas o senhor Marcelo de Lima Henrique e a senhora VAR...
Diante do circo que a arbitragem fez junto à limitação que o Cruzeiro tem - o fato de Lautaro Diaz ser opção diz tudo -, fez com que o placar apenas se dilatasse. Com um a menos, o Cruzeiro foi presa fácil de um Inter predominante.
Só lamento a fala do senhor Roger, o querido de Ana Thais, ao final do jogo, falando que a expulsão foi justa. Ah se fosse contra ele... estaria bradando aos duzentos cantos do mundo. Mas a favor, abaixa a orelha e ainda refirma o erro bizarro.
Enquanto no Brasil tivermos tanto arbitragens toscas e de merda, e posicionamentos à lá "Lei de Gerson", estaremos no mesmo buraco do qual não saímos há mais de 20 anos.
POR: JOÃO VITOR VIANA
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