segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

O que esperar para o dia 2/1 e a apresentação do dia 4/1?



O que esperar para o dia 2/1 e a apresentação do dia 4/1?Algo me diz que os próximos oito dias serão de algumas novidades. Não que um passarinho verde tenha me contado algo, mas quem marca apresentação de jogadores para o Mineirão, dia 4, precisa tê-los, inclusive anunciados, antes disso. Como até aqui só confirmaram Christian e Rodriguinho, nomes mais "valorizados no mercado", então...

Gabigol abriu contagem regressiva em seu canal. Bolasie e Dudu também devem podem pintar. Mas não sei... sabem aquele ar de que vai pintar um meia, que não é somente o Eduardo? Ainda que não seja por agora, mas acredto que para o Brasileiro e reta final de Copa do Brasil teremos um parceiro ideal para o Matheus Pereira.

O que me assusta ainda é a manutenção de Villalba e Lautaro Diaz. Trazendo três atacantes, com dois da base pedindo chances, acho muito estranho não tentarem reaver ao menos a fortuna que investiram em um jogador de frentre extremamente limitado. Pior é buscar zagueiro e liberar R$ 5 milhões para manter um jogador do setor, que será reserva. Será que compensa? Emprestaram o Pedrão para o Avaí... para mim, muito mais potencial que o fraco Villalba. O problema é que o limitado Diniz gosta dele... por mais que entregue paçocas jogo após jogo.

Quais são seus chutes aí? Adryelson? Mayke? Santi Rodriguez? Nomes são os que mais pipocam na imprensa. Quais irão se concretizar? O certo é que Soteldo não vem, devendo jogar pelo Santos. Ao menos, hoje é esse o posicionamento do clube paulista. O Grêmio não vai exercer a compra.


JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Tchan, tchan, tchan, tchan! Que toquem os tambores para um novo Cruzeiro em 2025!



Adeus ano velho, feliz ano novo! Que tudo se realize, no ano que vai nascer. Certo? Esperamos! Fato é que 2024 ficou para trás, a vontade de gritar " É campeão" foi adiada e, para o próximo ciclo, muita coisa deverá mudar. Ao menos é o que se comenta nos bastidores e é especulado na imprensa.

Aliás, boa parte está olhando com canto de olho, atravessado, com desdém. Isso, tão somente porque o Cruzeiro não é de Rio ou São Paulo. Gabigol? Dudu? Ah, se estes fossem reforços de Corinthians, Palmeiras... estavam em todos os noticiários. Contudo, devido a alguns fatos recentes, melhor aguardar o anúncio do próprio clube.

Segundo uma matéria do GE, o clube poderá anunciar, somente nesta semana, três ou quatro atletas. Más, cá para nós, não há um "charme" para isso. Natal é semana que vem, o aniversário do clube na outra semana ainda. Por mais que a imprensa, ávida por informações, queira, um maior impacto, até para o sócio se animar, pode ser numa data festiva. Apesar de que não vejo o Cruzeiro contratando menos de 10 atletas para a próxima temporada. A reformulação vai ser profunda, alguns atletas vão deixar o clube e, ainda, outros chegarão, seja para compor o grupo, seja para ser titular incontestável.

A espinha dorsal mantida será com Cássio, William, João Marcelo, Romero, Matheus Henrique, Matheus Pereira e Kaio Jorge. No mais, tudo em aberto. Há interesses de clubes em Marlon, Zé Ivaldo e outros atletas. Walace fica como incógnita para a temporada. Será que Diniz poderia recuá-lo para a zaga, como fez com Felipe Melo no Fluminense?

Nesta terça-feira (17/12), ocorreram dois anúncios: Christian e Rodriguinho. Não seria surpresa se algum nome, nada comentado, também chegasse. Até o momento, além dos novos reforços, o que se fala é sobre a permanência de Villalba e chegadas de Bernabei (lateral-esquerdo), Eduardo (meia), Gabigol e Dudu (atacantes). Ontem apareceu a possibilidade do atacante Bolasie também fazer parte do elenco.

Veremos...


EM ATUALIZAÇÃO (13h40)

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Para anunciar Gabigol, o Cruzeiro vai ter que trocar 80% do elenco



Quem assistiu a entrevista de Gabigol, ontem, no Podpah, teve uma certeza: se ele vier para o Cruzeiro, o projeto a ele apresentado deve ser vencedor. Isso passa pela contratação de um grande número de jogadores fora de série, inclusive.

"Meu próximo time tem que brigar por título, ter os melhores jogadores. A questão não é financeira, é a possibilidade de ser campeão. Prefiro jogar no Brasil em time que briga por tudo do que estar em 10º no inglês", disse ele. Perguntado se o próximo time seria em um local com praia, desconversou. "Em todos os lugares que joguei, Santos, Milão, Lisboa, Rio, todos tinham praia. Não sei se o próximo time será assim".

CONFIRA ALGUNS TRECHOS DA ENTREVISTA DE GABIGOL AQUI

Rico e com currículo melhor que muitos clubes no Brasil, incluindo o Atlético, Gabigol quer um projeto vencedor. Diferente do que alguns pseudojornalistas divulgaram, ele não assinou nenhum documento até ontem, segundo ele.

"A partir de amanhã (hoje), vou começar a definir. O telefone não para e tem chance de jogar tanto no Brasil quanto no exterior. Não assinei nada com ninguém. Acho ruim algumas notícias que saem, porque é ruim para o torcedor. Pode ser que daqui um mês eu feche com um time e aí vão dizer 'tá vendo, eu disse'. Mas não há nada ainda", contou.

Nos bastidores, os nomes de Dudu, Rony, Zé Rafael, Mayke, Lázaro, todos do Palmeiras, são ligados ao Cruzeiro. Contudo, o projeto que o Cruzeiro vai apresentar/já apresentou não apenas a Gabigol como a outros jogadores é de médio e longo prazos. Até porque o desempenho pífio do time na reta final do Brasileiro fez deixar escapar, por entre os dedos, uma vaga na seletiva da Libertadores. O Cruzeiro, com ou sem Diniz (caso caia em 2025) tem o pensamento de reformular o elenco, com negociações (empréstimos e vendas), além de dispensas e contratações para que fique forte a cada temporada.

Internamente, a decepção é grande com o resultado, mas a confiança no trabalho e na janela de contratações fazem a cúpula pensar que agindo de forma correta no mercado, o Cruzeiro pode dar o salto que deveria ter dado em 2024, quando ficou, segundo fontes, 13 pontos atrás do que Pedro Lourenço pretendia.

A reformulação passa por saída de mais jogadores. Nessa terça-feira, os nomes de Zé Ivaldo, Anderson, Marlon e Fernando Henrique foram especulados como não aproveitáveis em 2025. Todos estão com contrato, o que se sugere uma negociação envolvendo eles. Marlon desperta o interesse do São Paulo, que já disse publicamente que aceita trocar por algum atleta de seu atual elenco. 

Sinceramente, para Gabigol chegar, o Cruzeiro vai ter que montar, em ou dois anos, time para brigar por Libertadores, mesmo jogando a Sul-Americana. Isso passa por trocar, nesse período, cerca de 80% do atual elenco.

POR: JOÃO VITOR VIANA



segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Permanência de Diniz é tratar a torcida como trouxa



A diretoria do Cruzeiro trata o torcedor como trouxa. É inacreditável como, de forma amadora, agem na contramão dos fatos e do desejo do torcedor e mantém um sujeito, incompetente, à frente do clube. É amadorismo, para não dizer algo pior, que mostra tão somente quão perdida a atual gestão está. Bancar Diniz é jogar um ano inteiro no lixo e, pior, deixar nas mãos dele o papel de reformular uma equipe que, certamente, ele vai deixar pelo caminho. Se Diniz é um incompetente com sorte e grife, a diretoria inteira do Cruzeiro, ao tomar essa decisão ridícula, é ainda mais.

Pedro Lourenço, quando comprou o clube, disse que o Cruzeiro era da torcida. Não é! É dele! É ele quem paga, quem decide, quem contrata. O torcedor está ali como coadjuvante, fazendo papel de palhaço, pagando sócio e fazendo figuração em estádio. É lamentável como a postura diretiva está ainda mais afastada do torcedor, que nunca quis Diniz como técnico e, agora, em coro, pedia sua saída. De novo não é ouvida e quem é dono simplesmente dá um passo atrás, fazendo que 2025 seja mais um ano de fracassos, como foi esse.

Tento achar algum critério para esse tipo de posicionamento. Não consigo! Diniz foi o pior treinador do Brasil em 2024, sendo demitido duas vezes por um aproveitamento miserável. Isso que o credencia a 2025? Willian, Marlon, Matheus Pereira e Veron caíram de rendimento. Ah, mas ele treinou um time que não montou, tiveram muitas lesões no período. Alguém já avaliou se as lesões não podem estar ligadas aos treinos feitos na Toca II? Será mesmo que o Diniz é vítima do universo como ele mesmo prega?

A arrogância tanto dele quanto da diretoria, que some nesses períodos, só faz o torcedor ficar ainda mais incrédulo. Uma administração mixuruca, que queima o próprio dinheiro, que deposita num incompetente o futuro breve do clube. Não sei o que é pior: ter dinheiro e não saber investir ou não investir porque não tem dinheiro. O Cruzeiro é, hoje, administrativamente, a bagunça que é em campo. É um dinizismo completo, dentro e fora das quatro linhas. Um verdadeiro absurdo de querer fazer com muito dinheiro a mágica da noite para o dia, que não vai acontecer. Sob a batuta de um maestro que tirou "credencial de internet" o Cruzeiro será mais um em meio a outros em todos os campeonatos. Outra Sula vem aí!

POR: JOÃO VITOR VIANA   

Mesmo com a vitória, Cruzeiro tem fim de ano melancólico, precisando de renovação, a começar pela comissão técnica





2024 terminou para o Cruzeiro sem taça, sem o que comemorar. Afinal, após a passagem de bastão de Ronaldo para Pedro Lourenço, o que se viu foi uma completa falta de planejamento, economias porcas e queimação de dinheiro. Por mais que o clube tem dono, a torcida foi, aos poucos, esvaziando os estádios, muito pelo futebol pobre e ridículo promovido pelo "Dinizismo".

Por mais que o torcedor, no fundo, desejasse a vitória, pois ainda era possível ir para a Libertadores, acreditar que o Bahia, em casa, contra um time rebaixado com antecipação fosse tropeçar era acreditar em Papai Noel. E, de fato, não rolou. Ainda que em Caxias o resultado tivesse acontecido, com gol de Tevis, na Bahia deu o esperado, assim como em outras praças. 

Uma pena que em BH não aconteceu o que a torcida celeste queria, mas ficou um alento: o Athletico-PR, de Pablo, que no início do ano tripudiou do Cruzeiro, falando que alguns times passaram o centenário na Série B, bom, agora estará lá, amargando as angústias e incertezas de uma Segunda Divisão bem diferente de 2012, última vez que esteve por lá. Dos quatro ameaçados, único que não queria que caísse era o Bragantino, de Seabra, por razões óbvias. E não caiu. Saiu de campo goleando o Criciúma e jogando a batata para quem quisesse. O CAP acabou com ela nas mãos. Mas, como disse, nem lamento.

Lamento, porém, as escolhas feitas pelo Cruzeiro em 2024. Inicialmente, a burrada da gestão Ronaldo ao trazer Larcamon. Depois, a troca completamente equivocada de Seabra por Diniz. Essa última, inclusive, culminou num desfecho melancólico para o Cruzeiro, que passou boa parte do ano dentro da vaga da Libertadores (ou da pré) e terminou na portinha, assim como o 14º lugar que ocupou no ano passado. Ou seja, gastou R$ 200 milhões e não saiu do lugar, uma mostra de incompetência diretiva e de investimento.

Para esta manhã está marcada uma reunião da cúpula celeste com o fatídico Diniz, que em entrevista posterior à vitória sobre o Juventude, soltou os cachorros em Alexandre Matos. Como poucos, manteve a "postura dentro de sua bolha", levantou o tom e, praticamente, chamou Matos de covarde, nas entrelinhas, dizendo que estava sabendo que fora demitido uma semana antes, mesmo com o chancelamento da diretoria que ele continuaria para 2025.

A reunião deve selar essa passagem ridícula de Diniz pelo Cruzeiro, fechando um ano de rescisões. Demitido do Fluminense e Seleção Brasileira, o máximo que este treinador conseguiu foi encher o bolso. Ainda assim não saiu do pedestal, colocado ali por boa parte da imprensa, que passou a endeuzá-lo após a vitória na Libertadores de 2023. E nessa falácia, de achar que ele é um Merlim, a diretoria do Cruzeiro incorreu em um erro básico: na hora de buscar uma conquista ou classificação, apostou no cara que se acha o "reinventor da roda" e mentém uma postura arrogante e mal educada diante não apenas dos jogadores, mas da torcida e da imprensa. Que nunca mais volte ao Cruzeiro! O que fez como jogador, fez como treinador. A mudança começa por aí!

POR: JOÃO VITOR VIANA


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Deixaram a gente sonhar: última rodada vale muito em vários sentidos



Quem diria que estaríamos falando somente do Cruzeiro na última rodada. Após o rival chegar com pompa à duas finais, ser chamado de "melhor time da Libertadores" por comentaristas da própria rádio, de elenco que brigaria por tudo, agora, podem voltar à Série B. É... o mundo não dá voltas, ele capota.

Sou bem cético quanto à ida à Libertadores, que ainda é possível ao Cruzeiro. Contudo, como trouxeram esse Diniz, a chance do mesmo "capotamento" acontecer para nós, no meu modo de ver, é bem pequeno. Seria um prêmio à falta de planejamento e aos erros de contratação da diretoria (incluindo Fernando Diniz) e aos jogadores, que nitidamente não querem jogar sob o comando desse senhor, que se diz e se porta como o reinventor da roda.

E com uma rodada que diz muito para muitas equipes, vale o título e uma vaguinha na Série B, os olhos estarão voltados a várias partidas, que ocorrerão ao mesmo tempo. Um gol aqui, muda  história lá. E como no futebol, nada é impossível, quem sabe nosso rival não volta para casa com um rebaixamento nas costas e uma vergonha histórica manchando a pequena história? Se há chance, EU ACREDITO!

Da Glória Eterna ao desespero total: eis a realidade do time, que está sem técnico, com torcida nervosa e pichando sede e que vai jogar domingo sem a presença de seus torcedores. No máximo aquele sistema de som ridículo, que precisa ser acionado ao máximo para que os jogadores ouçam algo. Será o universo compensando tanta arrogância durante o ano?

Falaram que o Cruzeiro jogaria a Série B da Libertadores, que isso, que aquilo. Na perda do título da Copa do Brasil, desrespeitaram o Flamengo, colocando o próprio hino em volume máximo durante a comemoração do título do clube carioca. Antes da final contra o Botafogo, brigaram em campo, falando um monte de asneira. O goleiro chegou a dizer que "quando chegam à final, eles nunca perdem". Pois é. Perderam duas e, pior, agora podem, além de ficar de fora da "Série B da Libertadores", ir para a Série B do Brasileiro. Nesse caso, como pagar R$ 2 milhões por mês a Hulk e segurar Everson, que interessa ao Bahia? E a rádio do clube ainda fala que o time está atrás de Artur Jorge, Luis Castro... técnico de Série B é Mozart, Celso Roth e cia., ok? Quem sabe não contratam o Diniz?

O estoque de bebida está a postos. Se é pouco ou muito, só os jogos dirão. O certo é que nos deixaram sonhar com vários momentos... Chega o Natal, mas não chega domingo. E dia 2/1 Gabigol vem aí!


POR: JOÃO VITOR VIANA




quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Mais do mesmo: é difícil insistir no mesmo papo, mas o Diniz não deixa!



Desde que anunciaram a chegada de Fernando Diniz que falo aqui no blog que a escolha havia sido uma tragédia. A escolha pessoal de Pedro Lourenço jogou por terra um ano que ainda havia muitas decisões importantes. A certeza que daria errado - pois Diniz se coloca como o reinventor da roda - era absoluto. Afinal, tomaram o currículo dele pela parte e não pelo todo. 2024 foi um ano que mostrou um trabalho absurdamente ruim de Diniz em três oportunidades, sendo a última, a aposta pessoal de Pedro Lourenço e avalizada por Alexandre Matos.

A tragédia anunciada teve como penúltimo capítulo, acredito, a virada do Palmeiras, no Mineirão. Em um cenário sem público, por incompetência do governo e da CBF, um jogo que teve como protagonista no primeiro tempo o goleiro Cássio e, no segundo, lampejos de Marlon e Matheus Pereira. No mais, um time confuso, atabalhoado, sem vontade e com uma postura tática questionável. No fundo, os mesmos gritos sem educação de um treinador limitado e fundamental para uma queda vertiginosa do time no ano.

Ficar fora da Libertadores é o maior atestado de incompetência diretiva que o Cruzeiro poderia ter. Aliás, a pior coisa da gestão Ronaldo parece estar voltando: o distanciamento da torcida. A direção não leva em conta o que o torcedor quer. O fato de o Cruzeiro, hoje, ter um dono faz com que Pedro escolha o que ele quer e dane-se a opinião de 10 milhões de torcedores. Ninguém queria Diniz. Mas o Pedrinho queria. E olha no que deu.

Em momento anteriores, Pedro, como investidor, derrubou outros treinadores. Lembram do Pepa? Quem o demitiu foi Pedrinho. Mas o mesmo critério em momento algum é usado quando Pedro virou o dono. Tanto que o critério usado para a saída do Seabra não se aplica ao Diniz. O salto que Pedrinho disse que teria foi um mortal carpado para trás. Jogou 2024 no lixo ao trazer esse treinador, derrotado, para comandar um time limitado tecnicamente. Diniz não é técnico para fim de ano e nem para início. Não tem o perfil do Cruzeiro, não tem humildade nem criatividade de fazer um esquema com os jogadores que possui em mãos e, pior, ainda consegue por na cabeça de alguns jornalistas que o seu estilo é autoral, único e requer tempo. Tempo ele precisa, para mudar essa maneira de pensar, senão vai acabar treinando equipes de séries b e c.

Rodada após rodada venho aqui analisar o jogo. E, de novo, Diniz vira o foco. Após a partida, ele disse que não se apega a cargo. Então que o demitam! É fácil! Pague a multa! É alta? Sim, mas quem contrata pagando caro e por um período longo sabe os riscos. Dá tempo de ele acertar, inclusive, com o rival, que demitiu o Milito. E já pensem para 2025! Chega de apostas! Pague caro em técnico bom! Se é para gastar e ganhar, inclusive, sócios, o princípio é vencer. Castro está aí ainda. Está, inclusive, desde antes de trazerem o Diniz. Fizeram uma opção porca e, hoje, pagam pela escolha horrível. Não somente pela multa que tem que ser paga, mas pelo dinheiro que não vai entrar na conta celeste: US$ 4 milhões da Sul-Americana e outros milhões que a Libertadores dá.  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Prognóstico até o fim do Brasileiro é bem ruim, assim como o futebol apresentado pelo Cruzeiro


Não importa de quem é a culpa: jogadores, comissão ou diretoria. No final, o time que acaba perdendo chances incríveis de subir na tabela e, pior, vendo, ainda, adversários passando. Em nono lugar, o Cruzeiro não dá esperança ao torcedor de coisa melhor. Se Ramiro é o melhor em campo, imagina o pior.

Dessa forma, que prognóstico esperar até o fim do Brasileiro? Certamente um bem ruim. "Amigo" dos times do Z-4, o Cruzeiro só não tropeçou no Atlético-GO. No mais, uma draga atrás da outra, principalmente com o queridinho da diretoria, Fernando Diniz.

Contra o Bragantino, time pífio e que merece cair, um futebol lamentável mais uma vez. Time sem vontade, parecendo que está cumprindo tabela e não briga por nada. Fora de campo, o que mais chamou a atenção foi os cumprimentos intermináveis dos atletas do Cruzeiro em Fernando Seabra. Dentro, nada se destacou.

Depois que vi e ouvi Fernando Diniz falar que importa mais jogar bem que pontuar, joguei a toalha. Num momento que o Cruzeiro mais precisava pontuar, para alcançar a Libertadores, o próprio técnico protagoiza um discurso que, só por isso, valeria a demissão. Contudo, sob a asa de Pedro Lourenço, o técnico segue prestigiado. Afinal, não foi ele que montou a equipe, então não tem culpa. A questão é que Seabra também não havia montado. Mas isso nem foi considerado na época. Dois pesos e duas medidas.

Alguns torcedores ainda vão falar: "ah, mas muitos jogadores estão machucados". Sim, mas parece que Japa e Vitinho jogam tênis, que Kenji e Tevis jogam basquete e que Ramiro e Villalba são jogadores selecionáveis. As escolhas de Diniz, aliadas à falta de competitividade e capacidade em campo mostram não apenas que é um profissional limitado, como teimoso. Desde que tirou Zé Ivaldo da zaga que João Marcelo caiu em produtividade e William e Marlon passaram a ser questionados, assim como Matheus Pereira. Será que são os jogadores ou a forma que estão em campo, por ordem do treinador, que está afetando o rendimento de cada um.

Ver William na esquerda, Marlon armando o jogo e Matheus Pereira saindo a bola da defesa para o ataque me dá nos nervos. Villalba marcando a bola em vez de olhar jogador, idem.

Aí eu pergunto: vão esperar mais dois tropeços - acho que seremos goleados pelo Palmeiras - para verem que contratar Diniz foi a pior escolha do ano? Ou, pior ainda, vão bancar esse cara e deixá-lo responsável por montar a equipe do próximo ano. Algumas coisas são nada explicadas. Passam pano para um marasmo e uma incompetência sem precdentes. Por fim, fica uma pergunta: o atual treinador está escalando o time ou o presidente continua interferindo nisso? Se deixa presidente escalar, isso explica tudo ou quase tudo.


POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O dinheiro é do Pedro Lourenço, mas a gestão é pífia e os resultados dinizistas



Que dono, investidor, sócio, presidente ou seja lá qual for o alto escalão de uma empresa que gosta de rasgar/queimar dinheiro? Organizada internamente pela gestão anterior, faltou investimento para resultados virem mais rápido. No entanto, agora, com dinheiro de Pedro Lourenço, o que se vê é uma gestão similar ou pior de quando o clube era associação, gerida por torcedor, mas administrada internamente por pessoas sem competência. O dinheiro é do Pedro, mas a gestão é pífia e os resultados, bem, dinizistas. Diniz, talvez, seja o técnco mais derrotado em 2024, com duas (provável três demissões) e um desempenho abaixo de qualquer outro. Mas ganhou a Libertadores, né, Matos?

Talvez, pelo fato de ter muito dinheiro disponível e o vínculo de amizade com Pedrinho acabar influenciando a presença de diretores, essa incompetência passe a ser relativizada. O currículo de Pelaipe é ótmo, do Matos, idem. Mas é preciso ter foco financeiro e em rendimento. Gastaram cerca de R$ 100 milhões em três jogadores que até agora não mostraram o investimento ter sido acertado: Jonathan, Walace e Peralta.

Alguns torcedores até já me disseram que são investimentos para o futuro. Contudo, discordo que investimentos dessa grandeza devam ser para daqui dois, três anos. O Cruzeiro precisa, para agora, de atletas para o presente. Isso exige não somente planejamento como acertividade para a própria reconstrução. Não adianta pensar o futuro se o presente não permitir pensar daqui uns anos.

O Cruzeiro precisa ter uma base e, ao mesmo tempo, aproveitar a base. Para não incorrer em erros estratégicos, já podia, de imediato, se posicionar em não adquirir, de forma definitiva, Villalba e Barreal, por exemplo. Em que Zé Ivaldo e Japa devem aos dois? No momento, nada. Isso quer dizer que Zé e Japa devam ser titulares em 2025? Não. Mas deveriam ser, hoje, titulares.

O áudio de Pedrinho até hoje causa problemas, assim como o baixo rendimento de alguns atletas, excessivamente escalados ou com minutagens. Vestiário parece ser, também, um problema. Isso acontece muito em função da falta de liderança, excessos da comissão técnica e da passividade da direção. O olhar profissional da gestão anterior deixou de existir para virar um clima de pelada e mimimi.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Mais um jogo sem vitória, com baixo público e vaias ao treinador defendido pela diretoria



Não foi a pior apresentação do Cruzeiro com Fernando Diniz, mas mais um jogo que não empolgou. Em momento algum mostrou que poderia sair vencedor e teve, ainda, uma série de erros individuais que só não foram problemáticos pela ruindade do adversário.

O Grêmio, aliás, saiu na frente, numa falha bizarra de marcação. Villalba, mais uma vez, destoou a defesa, falhando em vários momentos, assim como Marlon, que pouco entregou. No meio, boas exibições de Romero, Lucas Silva e lampejos de Matheus Pereira que, inclusive, fez um bonito gol. Sem Matheus Henrique e Kaio Jorge, o Cruzeiro teve que se contentar com os fracos Lautaro e Barreal. Ambos, inclusive, podem puxar a barca para 2025.

Vamos ao jogo: Cruzeiro começou com uma bola na trave, desviada por Lautaro, lance que podia ser melhor aproveitado, e levou, no contra-ataque, o gol de Braithwaite, jogador oportunista, que desviou um cruzamento vindo da esquerda celeste.

As chances foram surgindo, não aproveitadas muito pela ruindade de quem finalizava. Lautaro, por exemplo, nitidamente com medo de chutar a gol, assim como outros atletas. Fim de primeiro tempo e, em vez de mudar, o ainda treinador do Cruzeiro, Fernando Diniz, não alterou em nada a equipe. O segundo tempo continuou sendo de posse de bola do Cruzeiro, poucas finalizações perigosas e participações pouco decisivas de ambos os goleiros. Digamos que a bola ficou entre uma intermediária e outra, com faltas, chutes, cruzamentos, mas nada que pudesse mudar o placar.

Algo a ser justo: ao final do jogo, Fernando Diniz foi ao árbitro e reclamou de uma falta em Veron, que deveria ter sido revista pelo VAR, pois era causa de expulsão em Rodrigo Caio. Falta clara de alguém que era o último homem. Poderia mudar o jogo? Sim. Mas quando você olha para um time que escala Villalba e Lautaro de cara, opta por colocar Japa no banco e demora a por jogadores da base no ataque, é de se notar que Diniz justifica os números ridículos que tem no Cruzeiro. Duas vitórias! Onde um treinador com esses números permanece empregado? Eu digo: no Cruzeiro, time que a diretoria é omissa, não cobra e passa pano. Vão esperar a vaga da Libertadores escapar entre os dedos para tomarem provdência? O público do jogo mostrou como a torcida se desmobilizu após a derrota ridícula para o Racing e demais jogos abaixo da crítica. E o treinador continua com respaldo da direção. Uma vergonha. Duas vitórias! Duas!

É tão mais fácil reconhecer a própria incompetência e erro de estratégia... mas não fazem isso e, pior, ainda circula o nome de Dudu nos bastidores. Após ser renegado, trocado por uma facção criminosa e esnobado, vão mesmo ajoelhar para um ex-jogador para um novo contrato? Poupem a torcida! O clube tem dono, mas quem leva esse time para os títulos é o torcedor, que precisa ser ouvido e atendido.

Cruzeiro não é lugar de pseudotreinador, de pseudojogador e de pseudodirigente. Uma limpa para 2025, independentemente de qualquer resultado, é necessária. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Cruzeiro de Diniz é uma brincadeira de mau gosto!




Os torcedores do Cruzeiro, ao menos os mais sensatos, começam a concordar com a avaliação que fiz há algum tempo, quando, de forma equivocada, trocaram Fernando Seabra pelo xará, Diniz. Em um ano de completos fracassos, o treinador, que quer reinventar a roda, mostrando que é o único a fazer algo que ninguém faz, continua a fazer das suas. Até quando? Teremos que perder para o Criciuma? Quantos vexames mais teremos que presenciar para verem que o planejamento de 2024 foi mais confuso que o sistema tático do Diniz?

Contra o reserva do reserva do Flamengo - que é, sim, forte, pelo investimento feito no clube há algum tempo -, o Cruzeiro voltou a ser o ˜Cruzeiro de Diniz˜. Time confuso, que corre errado - e cansa por isso -, não chuta, toca demais a bola e não é, minimamente, objetivo.

Num primeiro momento, primeiros 30 minutos, até mostrou algo, num certo equilíbrio, mas totalmente pela vontade de um ou outro jogador. Com o tempo, esses mesmos jogadores, talvez por correrem errado ou por ouvirem, de forma reiterada, xingamentos do "comandante", largaram o leme do barco. Resultado: mais uma derrota de um time que poderia chegar ao G-7, desgarrar um pouco de Vasco e Atlético, mas que parece preferir, a cada rodada, que a gente agradeça ao Seabra por ter vencido muitas partidas no primeiro turno, o que nos salvou de um possível caos.

Deixo claro que não sou defensor do Seabra e até acho que, caso estivesse acontecendo algo internamente, alguma insatisfação, que se trocasse. Contudo, como também afirmo há um tempo, era apenas trazer alguém que fizesse o básico, o que Diniz infelizmente, não consegue entregar. Inclusive escala mal, mexe mal e - não acompanho - deve treinar mal. Não foi capaz de enxergar que Marlon estava péssimo no jogo e, para tentar o empate, tirou o camisa 10 para por um atacante. Depois, voltou a por Lucas Silva. Só faltou acionar Ramiro.

A sobrevida desse senhor se deu pela sorte de Kaio Jorge e pela incompetência do Lanús, um time que no campeonato argentino está ladeira abaixo há um tempo. A classificação à final da Sul-Americana fez muitos cruzeirenses pensarem que com o tempo, o trabalho de Diniz iria se encaixar. Uma certa rádio aí, inclusive, fica batendo nessa tecla. Discurso barato para manter o Cruzeiro num patamar inferior, já que a ela e ao seu dono não é bom o Cruzeiro estar bem.

Em 2024 Diniz coleciona decepções. Demitido com o Fluminense no Z-4, demitido com um trabalho pífio na Seleção Brasileira e, agora, no Cruzeiro. Ano para esquecer. Contudo, Pedro Lourenço e Alexandre Matos continuam entendendo que ele é o melhor do mercado. O melhor que não vence, que não empolga, que não contagia elenco, que só deu certo uma vez na vida. 

Perguntem aos torcedores de São Paulo e do próprio Fluminense o que pensam sobre ele. A resposta é simples. Aliás, é bem fácil encontrar faixar no Google com uma hashtag #ForaDiniz. Não torço contra o Cruzeiro, jamais o farei. Mas não me iludo com quem veio para cá achando que vai manter a fama de "mago da tática". Para mim, um técnico comum, complexo, tumultuado, confuso, que precisa passar na porta da educação e saber o mínimo de tática e futebol. Como técnico, um ótimo comentarista.

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Quarta-feira para superstições, rituais, rezas e torcida por algo inédito na "Era Diniz": a vitória (ou classificação nos pênaltis)




Tirem seus terços das gavetas, as fitinhas de Salvador, a cueca da sorte, tudo que se possa se prender pelos próximos 90 minutos do Cruzeiro. Quarta-feira (30/10), às 19h, na Argentina, será o jogo mais importante do ano, diante do Lanús. O adversário, aliás, está na mesma "draga" do Cruzeiro: não vence ninguém. NO último desafio, outra coincidência: perdeu para um time também chamado Atlético (Tucumán).

Desde que Diniz chegou, seis jogos, com quatro empates e duas derrotas. Todos em partidas ruins, com atletas decaindo de forma vertiginosa e vergonhosa, o desempenho individual.

Além da queda técnica, é visível a queda emocional, o que não incluo a agressão feita por Rafa Silva, que, inclusive, será investigada. 

Quando vi os jogadores treinando, no Instagram do Cruzeiro, fiquei de olho em Cássio. Precisaremos muio dele. Aliás, se não levar gol, ao menos para os pênaltis iremos.

E vamos ver se esse time começa a ganhar. Nunca apoiei a chegada de Diniz, por todo o histórico dele, que é ruim de vstiário, quer reinventar a roda e quer, de toda a forma, enfiar os jogadores no próprio esquema em vez de adaptar um esquema com aquilo que possui em mãos. Inclusive já postei aqui para a torcida subir a hashtag #ForaDiniz.

Além disso, desde que aquele áudio do Pedrinho vazou, que tudo começou a desandar. Se quem escala o time é o presidente, treinador não só não tem moral e autonomia, como também não possui liderança nenhuma junto ao grupo. E é esse o conjunto da obra que a diretoria do Cruzeiro criou. Por isso é bom se ater a todas as mandingas! Que comecem os jogos.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Dinizismo é um câncer para o futebol: um atraso que foi visto como solução em momento decisivo do ano

Assim como foi no São Paulo e no Fluminense, a torcida precisa subir essa hashtag


Sou chamado de chato, que não dei tempo, que isso, que aquilo. Seja em grupos de WhatsApp, página do Facebook, Instagram, X, onde for, sempre tem aquela pessoa que, sem ser perguntada, quer porque quer, justificando, por "A mais B", que Diniz é solução para o Cruzeiro. Desde que foi anunciado, eu bati na tecla: "Jamais o traria para o Cruzeiro, principalmente pelas circunstãncias". Faltando menos de 20 jogos no ano em apenas dois meses e meio para terminar a temporada, quaisquer mudanças, se ocorressem, deveriam caminhar para quem faz o básico, o "arroz com feijão". Mas trouxeram quem insiste em inventar a roda e que teve um 2024 horroroso, com duas demissões. Por mim, a terceira já poderia acontecer e deixá-lo descansar o resto do ano e repensar essa esquizofrenia tática que ele insiste em dizer que é revolucionária.

Seabra estava bem? Não. Vinha de uma sequência bem ruim. Contudo, nunca foi plano dos donos do clube mantê-lo. Era funcionário de gestão anterior e, só e somente só, por ser jovem e ainda sem currículo, foi trocado pelo "melhor que havia no mercado". Melhor pelo fato de ter sido o treinador do Fluminense, campeão da Libertadores em 2023 e pelo ano passado. Isso o credenciou para chegar a assumir o posto como um rei. Anunciado, teve tempo, teve a data Fifa para implantar o seu "sistema de jogo revolucionário". E no que isso deu? Deu no mesmo de quando jogou aqui, em 2004: nada. E não vai dar. O dinizismo é um câncer para o futebol. Aquilo visto como solução é um atraso para o futebol, que é simples, com cada um jogando na sua posição, fazendo o beabá, sem invenção de moda. Futebol se faz com marcação forte, passes inteligentes e envolventes e chutes a gol. Onde o Cruzeiro está fazendo isso com Diniz? Cinco jogos e NENHUMA vitória. Aliás, alguns dos empates foram lucro diante do jogo pífio feito pelo time, que tem jogadores desmotivados, fora de função e outros mal aproveitados.

Contra o Lanús eu cheguei às 16h15 em ponto. De folga do trabalho, fiz toda uma logística para chegar cedo, vibrar, empurrar o time, mesmo com Diniz no comando. E o que vimos? Um jogo muito ruim, de um gol achado e outro levado. Time perdido em campo, Diniz falando asneira em suas entrevistas e entregando nada em campo. Estava ruim com Seabra, ficou pior com Diniz. E pior ainda: praticamente acabando o ano um mês depois que chegou. Pelo menos para o Cruzeiro, que só despenca no Brasileiro e, agora, precisa derrotar, ainda que nos pênaltis, um dos piores times da atualidade da Argentina.

No Brasileiro, um adversário que está caindo pelas tabelas e, possivelmente, vai voltar à Série B em 2025: o Athletico-PR. E o que esperar? Talvez um empate?

Que o Cruzeiro feche 2024 de uma forma minimamente digna. E falar uma coisa: pensando seriamente se volto ao estádio esse ano. Muito esforço, gasto, voz praticamente perdida no dia seguinte, tudo misturado com frustração. Para decepcionar, melhor em casa que é mais barato.


POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Já comprou seu ingresso? Dia de ir, torcer e calar o goleiro do Lanús!


Dia 23 de outubro o torcedor celeste tem um encontro importante com o time: ir ao Mineirão para apoiar, do início ao fim, a equipe diante do Lanús. É jogo de semifinal, vale dinheiro e mais: um passo importante rumo à final. Se campeão, dinheiro no bolso e classificação à Libertadores, o que não acontece há um bom tempo.

Já comprou seu ingresso? Uma galera já garantiu lugar. No primeiro dia, mais de 40 mil pessoas garantiram seus lugares. Até o dia 23, é para o torcedor esgotar. Por mais que o ingresso não esteja barato, mas quem passou pelos perrengues recentes, o sofrimento de reerguer e quer ver o time disputando tudo que é importante novamente, precisa ser uma voz no estádio. Juntos somos mais fortes! O meu está garantido: setor vermelho superior! Dos meus amigos Vitor e Leo (não são os cantores), também!

Por mais que os gostos pessoais podem não condizer com os da diretoria, da comissão técnica ou dos próprios jogadores, o jogo é para união da torcida. Nada de perseguir este ou aquele, nada de jogar coisas no gramado nem quebrar cadeira. É para torcer. Se você é destes revolucionários, agressores, bandidos, fique em casa! O Cruzeiro e boa parte da torcida não precisa da sua presença! Quem for, torça, se divirta e leve o time à vitória!

Chegue cedo, se possível! O horário é bem ruim. Quem mora em Contagem, meu caso, dependendo da hora, tudo fica engarrafado. Já remarquei a folga do serviço. 

E mais: tenhamos um rival específico no Lanús: o goleiro. Losada, ilustre desconhecido, veio depreciar o brasileiro, dizendo que "argentinos são melhores" e o Cruzeiro, dizendo que "a taça está para nós". Bom, veremos em campo. Querem ganhar de véspera? Pois bem, futebol não é assim.

Vamos juntos, torcendo, incetivando nosso time e calando certas pessoas. Tem gente da imprensa com o fiofó coçando, torcendo contra. Mas queremos que tirem o sorrisinho do rosto e que o Cruzeiro jogue como Cruzeiro e faça valer o mando de campo. 

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POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Pausa precisa ser uma mudança de chave no Cruzeiro



O que os defensores do Dinizismo dizem é que a paralisaçaão de duas semanas é o momento ideal para que os jogadores do Cruzeiro assimilem o jeito de jogar do novo treinador. Pois bem, ainda que neste período tenha se perdido um volante (Matheus Henrique machucou e não tem previsão de alta) e Cássio também tenha ido para o esteleiro, temporariamente, ainda assim é tempo de aprender e por aquilo que Diniz quer, em prática.

Ideal seria se fizessem jogos-treinos, valorizando a intertemporada. Mas como pelo visto isso não vai rolar, que a teoria seja posta em prática e os acertos comecem a vir. O time que esteve em campo com Diniz conseguiu, sem sombra de dúvida, ser pior que o que Seabra estava pondo. Tanto que ainda não venceu.

Hora de virar a chave porque agora é reta final. O Cruzeiro, que já chegou a ameaçar clube do G-4, precisa, para ontem, buscar estar entre os seis. Para tanto, precisa focar em chegar aos 58, 60 pontos. Para isso, precisa ganhar, nem que seja por meio a zero com gol de Cássio, de bicicleta, em cruzamento de Ramiro.

Há, também, uma semifinal para ser decidida e o Lanús, por pior jejum que viva, é um argentino numa reta final de competição. Sabemos como eles encaram esta etapa. Para passar, será necessário melhorar muito, tanto o futebol do fim da "Era Seabra", como o ainda nem visto, na "Era Diniz".

Convocado

Matheus Pereira foi convocado para a Seleção Brasileira para substituir Lucas Paquetá. Esperamos que Dorival Júnior não faça como fez com William, muito mais jogador que Danilo, mas que esteve com o grupo e apenas passeou.



terça-feira, 1 de outubro de 2024

OPINIÃO: Preocupante as declarações de Pedro Lourenço. Entenda!



De antemão digo que o Cruzeiro mudou de patamar nas mãos de Pedro Lourenço. Ousadia e alegria marcam a trajetória do dono do Cruzeiro. Se com Ronaldo os investimentos eram módicos, outros, porém, eram certeiros. Aos poucos Pedro tem deixado essas certezas de lado e volta a gerenciar o Cruzeiro como outros, do passado.

A recente declaração - que vai contratar três atacantes de peso para 2025 - precisam ser bem explicadas. Não que o Cruzeiro tenha que entrar para a próxima temporada com o que tem hoje. Precisa, sim, melhorar, qualificar, principalmente o ataque, zaga e meio-campo. No entanto, deixa uma pulga atrás da orelha quando a base, sequer, é citada. Aliás, Ronaldo fez um trabalho exemplar na reformulação da sucateada categoria, que ficou à margem do razoável nas três gestões anteriores.

Quando é anunciado que serão contratados jogadores de ataque, o que pensar sobre, por exemplo, a reintegração de João Pedro e Fernando, jóias que parecem ter cometido um crime? E o que falar de Tevis, Kenji e Ruan Índio? Vão ficar emprestando e, depois, perdê-los, como tantos outros que saíram daqui e foram aparecer em outros clubes valendo milhões?

O Cruzeiro precisa se reforçar, mas também olhar para a base. Precisa manter o investimento no futebol feminino e não fazer o que o Atlético, por exemplo, fez e faz: desmoralizar o esporte, deixando ser apenas uma obrigação. 

Ronaldo se importava com a base, com o feminino e com a gestão responsável. Pecou em não investir mais e preocupar tão somente com o lucro futuro. Pedrinho não se preocupa com o futuro: é imediatista, torcedor, apaixonado e, por vezes, emocional demais. O equilíbrio é fundamental para uma gestão eficiente. O dinheiro é dele? Verdade. Ele pode queimar, limpar a bunda, jogar fora, rasgar euros diariamente? Sim. 

Mas o que a cerne do Cruzeiro foi sempre formar, trazer esse sentimento de pertencimento aos meninos da base, que ficam, às vezes, 10 anos. Vivem e respiram Cruzeiro desde cedo com um nítido sonho: ser atleta profissional do clube. Menos de 1% consegue. E há talentos aos montes.

Que Pedrinho invista, mas também permita ao clube revelar atletas, formá-los e vendê-los. São, também, fonte de renda. Que tenhamos, em 2025, jovens sendo testados no Mineiro e, quem sabe, assumindo, em breve, protagonismos. O Brasil revela talentos diariamente. Perdemos o Brasileiro sub-20 porque o Palmeiras leva a base a sério há tempos. Por aqui perdemos Vitor Roque, Estevão, Bruno Viana, Éderson, Roni e tantos outros. Mais de R$ 1 bilhão em valores atuais. Será mesmo que vale à pena voltar a sucatear uma mina de ouro? Pensa, Pedrinho!

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

OPINIÃO: Cartão de visita deixou a desejar e mostrou um Cruzeiro covarde e atrasado em mudanças



Fui ao campo para ver Cruzeiro x Libertad e sai de lá sem voz. Não por gritar pelo Cruzeiro, mas por raiva da forma como o time jogou, com as alterações que o treinador fez e como em pouco tempo o time involuiu ainda mais.

Vão dizer: "Ah, mas foi só o primeiro jogo, você está sendo muito duro". Eu acho, sinceramente, que o futebol é simples. Não é necessário inventar a roda. Lateral é lateral, meia é meia, goleiro defende, zagueiro marca e, em alguns momentos, tenta o gol numa bola parada. Mas para alguns treinadores, o meia tem que jogar atrás de volante, o lateral é quase um meia e o atacante, se não está na área, está marcando. Difícil.

Ontem algumas monstruosidades do dinizismo já pôde ser notada. O posicionamento de Matheus Pereira, extremamente recuado, iniciando jogadas o tirou de perto da área, onde costuma ser letal. A marcação distante permitiu ao time sub-60 do Libertad de criar e não vencer o jogo por causa de uma defesa fantástica de Cássio. E olha que levamos gol e um quase aposentado de 43 anos!

Mas outros dois pontos também chamaram a atenção: Romero, com oito minutos, foi amarelado. Você, com Walace no banco, não mudaria no intervalo? Diniz preferiu correr o risco e por culpa dele, ficou com um a menos. Lerdo para  mexer, ainda foi mais covarde e incompetente quando ao levar o gol de empate, tirou Matheus Pereira e pôs um zagueiro. O que pensar disso?

Pois é. Recuou todo o time, tirou todos os atacantes e preferiu empatar o jogo, garantindo a classificação às semifinais com um futebol pobre e cretino. Não vou passar mão em cabeça de treinador retranqueiro. "Ah, mas ele é ofensivo!". Contra o Libertad o Cruzeiro fez um jogo terrível, um dos piores do ano. Se repetir esse tipo de jogo e postura vai passar perrengue no Brasileiro e pode esquecer título de Sul-Americana!

O Cruzeiro tem uma veia ofensiva. O que se viu em campo, contra um time de asilo, foi um time preguiçoso, sem ambição e jogando por resultado. Jogo fraco, que não merecia nenhuma palminha no final. Sair de casa, andar uma distãncia grande, pagar caro no ingresso, caro no consumo, exige do torcedor muita paixão e disposição numa quinta-feira, às 21h30. O torcedor não quer mais ver isso. Terminar o jogo sem nenhum atacante e quase levando o segundo gol foi um cenário lamentável de um jogo tecnicamente fácil de ser vencido e até ótimo para uma estreia. Mas Diniz quer ser o diferentão. A voz, hoje, está ruim. Garganta emitiu muitos sons, maioria deles de baixo calão, para uma postura pífia e alterações bizarras de um técnico que nunca gostei.

JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Chegada de Diniz: primeiro jogo ainda não será base para nova filosofia



A "Era Diniz" vai começar, oficialmente, nesta quinta-feira (26/9), diante do Libertad. Com caminho facilitado pela vitória no Paraguai, o Cruzeiro pode até mesmo perder por um gol de diferença. Mas conhecendo o histórico de Fernando Diniz, isso sequer passa pela cabeça. 

Uma das principais críticas ao xará, Seabra, era na escalação. Quando definiu um esquema de jogo e os 11 titulares, o Cruzeiro chegou a voar em campo, com Barreal de meia, Arthur pelas pontas e um centroavante como referência, tendo Matheus Pereira como principal jogador. No entanto, Seabra, com o tempo (e quanto mais tempo tinha, pior o time ficava), foi alterando esta forma de jogar. Chegou a por Zé Ivaldo de lateral, Vitinho de atacante, entre outras bizarrices. Logicamente ainda teve problemas com muitas lesões, como a de Dinenno, que só volta em 2025.

Já Diniz, em sua primeira entrevista, não fugiu de nenhuma pergunta. Inclusive afirmou que vai fazer Cássio jogar com os pés, se tiver que improvisar, vai fazê-lo, "tudo em busca do melhor para o time". Disse também que o seu maior desejo é "potencializar os atletas para que rendam o seu melhor".

Mas isso não vai acontecer de cara, ok, torcedor? Não adianta achar que num passe de mágica o Dinizismo será implantado. As "loucuras" do novo comandante, que passou por aqui em 2004 como jogador e não deixou saudade alguma, acontecerão com o tempo. A intensidade, gana, vontade, talvez vejamos com o decorrer dos jogos. 

Filosofia no futebol requer tempo, somente tempo. Como o próprio Diniz disse, o trabalho acontece quando se ganha o tempo. E o tempo se ganha com vitórias e títulos. Então se vive o presente, jogo a jogo, consertando aquilo que se julga errado e optando pelos melhores em campo.

Diniz se mostrou bem sóbrio na entrevista, falou que vai observar a base - o que Seabra pouco fez mesmo sendo oriundo de lá - e que vai implantar seu estilo "autoral" com o tempo. O entretenimento será garantido e o coração... estejam com os exames em dia.


POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Diniz anunciado: até quando o gás dele vai durar?



Sai um Fernando, chega outro. Um que não gosto, não queria aqui, mas que a diretoria está acreditando. Não é um etsilo que me agrada, mas que, de início, costuma dar certo e engrenar. O maior problema é que, com o tempo, o gás vira flatulência e, junto a isso, a torcida tende a pedir a cabeça do treinador, que inventou um estilo denominzado "Dinizismo", muito questionado, inclusive. A pergunta que fica: até quando ele fica?

Com alguns lapsos na carreira, Diniz não era o nome preferido das enquetes. Luís Castro aparecia como primeira opção em todas. Mas vai lá saber quanto ele pediria (ou pediu) para assumir a Raposa? Então aparece o nome de Diniz, atual campeão da Libertadores, mas que nos últimos trabalhos saiu bem pela porta dos fundos por onde passou - e também pela Seleção Brasileira.

É favorável ao goleiro ser um jogador que participa do jogo com os pés, de uma marcação pressão de todos os atletas e de uma invenção de moda tática, inclusive com improvisações que só ele acredita que dá certo. A teimosia - um dos motivos que levou Seabra a ser demitido - é uma praxe de Diniz, que também é adepto dos palavrões, gritos, discussões no campo e briga com adversários.

Se esse é o perfil procurado pela direção, bom, é o que vai. Contrato até final de 2025, com a chegada de alguns auxiliares. Começa a trabalhar já nesta terça-feira e estreia na quinta, contra o Libertad.

Que a passagem como treinador não seja como a de jogador, quando não deixou a menor saudade.

POR: JOÃO VITOR VIANA

Seabra demitido: caiu por insistir com Ramiro, ir contra a torcida e planos da diretoria




Fernando Seabra não é mais técnico do Cruzeiro. Caiu do cavalo por sua própria teimosia, insistência naquilo que reiteradamente dá errado e, ainda, com discurso pós-jogo que ratificava os próprios erros. Diante do Cuiabá, 19º colocado, com apenas 10 pontos conquistados em sua casa, o Cruzeiro optou por jogar com um esquema que não joga, atletas sem ritmo e, pior, vários que a torcida não quer ver nem pintado de ouro. O capitão? Ramiro, que jogou todo o jogo. Caiu abraçado com o "filhote".

Tudo isso, aliado aos últimos 10 jogos, de exibições questionáveis até quando venceu, fez com que a diretoria mudasse os planos. Não se sabe, porém, se já tinham em mente um novo treinador para esse ano. Certamente para 2025 Seabra não continuaria. Contudo, devido ao alto investimento feito e a ambição da diretoria, que é disputar a Libertadores em 2025, os planos foram antecipados.

Seabra, na verdade, nunca fez parte dos planos da direção. Quando mudou de dono, o Cruzeiro o manteve por causa dos resultados e pelo desempenho da equipe, naquele momento, até supreendente. No entanto, reforçado, o time perdeu o poder de fogo, a gana e a vontade que mostrava antes. Seabra perdeu o vestiário, passou a insistir nas próprias convicções, ainda que falhas, e defendê-las em entrevistas bisonhas no pós-jogo. Ao ver Ramiro de capitão eu desisti do jogo antes mesmo de ele começar. 

E sinceramente, as duas últimas vitórias, contra Boca e Atlético-GO ainda são questionáveis. O Boca jogou com um a menos a partir de 10 segundos de jogo. Ainda assim quase arrumou um empate no fim. O laterna goianiense perdeu por 3 a 1, mas desperdiçou uma penca de gols cara a cara com Cássio, mostrando o porquê de ser o pior time disparado do Brasileiro.

Já nos outros jogos, exibições sonolentas, escalações questionáveis e mudanças fora da realidade. Sob o pretexto de poupar atletas devido ao desgastante jogo contra o Libertad, no Paraguai, nem a diretoria acreditou. Afinal, antes o Cruzeiro teve 15 dias para se preparar e, diante dos reservas do São Paulo, mais uma derrota. Ontem o Inter mostrou o que se faz contra eles, como bem lembrou meu amigo Vitor.

Aliás, falando em amigo, outro, Leonardo Melo, disse ter sido precipitado demitir o Seabra nesse momento. Já até argumentei: imagina você investir R$ 180 milhões e ver uma pessoa gerenciar seu dinheiro com Ramiro sendo titular. As chances de você recuperar esse dinheiro vão minguando a cada jogo. E Pedrinho, que demitiu Pepa sem mesmo ser presidente, não vai ficar esperando de braço cruzado. Até porque não é todo dia que há, disponível no mercado, nomes como Luís Castro e Sampaoli. Não acredito em Luxemburgo, Felipão ou Renato. Para 2025, Portaluppi até poderia vir e montar. Mas para 2024, não deixa o Grêmio na mão antes de garantir os 45 pontos.

Agora, se inventarem de trazer Fernando Diniz...data de validade será antes do final do contrato. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 17 de setembro de 2024

OPINIÃO: Sobre Seabra, já estou revendo meus conceitos



Há alguns dias publiquei que a demissão de Seabra era uma situação inócuo. Contudo, após duas semanas podendo preparar o time, recebendo do departamento médico atletas antes fora de combate, vimos um jogo pífio diante dos reservas do São Paulo. Jogo em dia e horários ruins, com ingresso mais caro que o normal para, no final, vermos uma apresentação sem alma, sem esquema, sem vontade.

Não adianta, ao final, Matheus Pereira vir pagar de protetor de treinador não. Tecnicamente o time é bom, mas perdeu o conjunto que, quem dá, é o treinador e sua comissão. O que foi feito nessas duas semanas? Parece até que o ano terminou. Agosto tivemos uma sequência terrível e, agora, novamente vamos tropeçando, perdendo posições importantes na tabela e vendo adversários, com reservas, nos passando e se distanciando.

Nosso ataque, vou te contar, está uma água. Muita gente comemorou a saída do Arthur Gomes, mas era o melhorzinho que tínhamos, inclusive um entrosamento ótimo com Matheus Pereira. A força pelos cantos se perdeu após sua saída. Lautaro, há tempos, já mostra ser jogador de segundo tempo. Isso quando muito. Burocrático, o Cruzeiro precisa se reencontrar. Sem Barreal, o time se engessa. A necessidade de colocar Romero e Walace juntos é, na medida proporcional, o mesmo que Lucas Silva com Ramiro. Não pela técnica em si, mas porque fazem a mesma função e, juntos, não rendem quando jogam se alternando. Se bem que no caso de Lucas Silva e Ramiro, tanto faz como tanto fez.

Por fim, temos que assistir/ouvir comentários fora da linha do treinador no pós-jogo. Parece que não enxerga o mesmo jogo que nós. Vê uma outra realidade. Falta raça, vontade, gana de vencer. Parece que não há ambição no time. A Libertadores é possível. Tecnicamente temos essa possibilidade. Mas de nada adianta o torcedor acreditar, ir ao campo, pagar caro, apoiar, se o técnico e o time inteiro trabalham de forma contrária. A cobrança é normal, lógica e uma consequência do resultado. Sim, futebol é resultado e isso que faz com que o planejamento para a temporada seguinte aconteça. 

O que iremos disputar? Sul-Americana? Libertadores? Que voltemos à maior competição da América do Sul! Eliminamos, esse ano, o atual vice-campeão. Poxa, não é pedir demais que o time volte a jogar bola. Quinta tem o Libertad, no Paraguai. Se jogar o que jogou contra o São Paulo, vai ser muito sofrimento. Cabeça no lugar, coração na ponta da chuteira e vontade. Muita vontade. A única entrega que vemos atualmente é a de pontos que escorrem pelos dedos de uma forma bem traumática. Acorda, Cruzeiro! Acorda, Seabra!

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Estamos a 11 mil sócios do paraíso!



A torcida do Cruzeiro é diferenciada! Afinal, comprou mesmo a história de Pedrinho e Alexandre Mattos e, a cada dia, está crescendo o número de sócios.

Nesta quarta-feira (11/9), o número de sócios passou de 89 mil, número histórico e que aproxima da meta de 100 mil, estabelecida como número que vai ajudar, e muito, a termos um time mais forte em 2025. 

Para o próximo ano, o Cruzeiro deverá investir cerca de R$ 200 milhões em contratações, além de liberar atletas em fim de contrato. A economia não apenas vai propiciar um fôlego na folha, como ainda trazer atletas de melhor potencial e mais jovens, que poderão render, ainda, lucro no futuro, o que aconteceu, por exemplo, com Arthur Gomes, negociado com a Rússia por cerca de R$ 36 milhões, podendo chegar a R$ 42 milhões em metas.

Se você ainda não fez o seu sócio, não perca tempo! Sempre que a torcida esteve próxima ao clube, tudo ficou mais forte. É hora de estarmos cada vez mais juntos, confiar no processo, no elenco, na direção e na comissão para chegarmos às metas para o ano que vem.

Queremos estar na Libertadores. Juntos isso fica mais perto!

Seja sócio! Estamos na reconstrução de um gigante!


POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

OPINIÃO: Como é ruim duas semanas sem Cruzeiro!


Ê Cruzeiro! Que falta você faz! Fim de semana sem jogos, meio de semana, idem. Os aventureiros do futebol, que sabemos quem são, loucos para criar crise ou xingar fulano ou cicrano, estão em pãnico. Os que gostam do clube e compraram a reconstrução, ávidos pelas partidas, gols e mais pontos. Em quinto lugar na tabela, a vontade de ver o Cruzeiro de volta à Libertadores é o que mais nos motiva a querer mais e mais jogos. Contudo, as datas Fifa, desta vez, paralisaram o Brasileiro. Teremos que aguardar mais um tempo. Enquanto isso, ver jogos deploráveis dos queridinhos do Dorival, que em nada representam uma seleção.

Nesse meio tempo, no entanto, há um lado positivo. Jogadores que antes se encontravam machucados, vão poder se recuperar e reforçar o elenco, prejudicado, principalmente, no setor ofensivo, onde duas peças importantes foram perdidas: Dinenno, machucado, e Arthur Gomes, vendido. Verón e Lautaro estão retornando e já deverão estar em campo, contra o São Paulo.

Outro lado importante é o equilíbrio físico entre os atletas, principalmente aqueles que chegaram depois e estão ainda, nitidamente, abaixo dos demais. O Cruzeiro, no segundo tempo, tem mostrado esse déficit físico. 15 dias de treino serão fundamentais para uma guinada final da Raposa.

Enquanto isso os torcedores ficam aguardando, se entretendo com outros jogos, outros esportes, outros times. Digamos que a concentração é um pouco dolorosa, desenvolve na torcida aquela ansiedade mais sentida entre dezembro e janeiro. Mas como tudo tem um lado positivo, vamos nos ater por esse lado.

Que o jogo contra o São Paulo e, depois contra o Libertad, sejam propulsores de um sucesso adormecido por anos, em momento que o Cruzeiro hibernou para, depois, ser uma espécie de fênix.


POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 3 de setembro de 2024

Saída do Seabra é uma discussão inócua. Entenda!



Vários são o grupos de WhatsApp que ficam debatendo, apontando isso, aquilo sobre o Cruzeiro. Já há algum tempo, a saída do técnico Fernando Seabra é uma das principais discussões. Sinceramente, não faz sentido.

Eu mesmo, por alguns momentos reconheço que o caminho estava ficando bem torto. Passar um mês inteiro sem vencer no Brasileiro é um absurdo, principalmente quando os adversários, em sequência, não eram tudo isso. Ver escolhas ruins, como por Ramiro e Lucas Silva no mesmo time, Zé Ivaldo de lateral e diversas outras bizarrices irritaram. Os resultados, inclusive, não vieram.

Contudo, veio uma classificação na Sul-Americana contra um time tradicionalíssimo, o Boca Jrs., ainda que após um segundo tempo fraco. Contra o Atlético-GO, o Cruzeiro deu muito espaço e só não levou mais gols por ruindade do adversário. No entanto, considerando uma série de fatores, é perciso dar crédito não apenas ao técnico, mas ao time e à direção.

Há várias pessoas questionando Alexandre Mattos, Pedrinho e cia. também. Movida por uma paixão imensa, a torcida, por vezes, é cego. Quer algo perfeito num muito totalmente imperfeito. Uma fase ruim acontece com o melhor e com o pior clube; com o melhor e o pior jogador. Matheus Pereira, que voou boa parte do ano, oscilou junto com o time, principalmente nos últimos jogos. Coincidência? Talvez. Mas sem seu melhor atleta bem, o Cruzeiro também tende a cair de rendimento.

Além disso vieram lesões. Dinenno e Japa só voltam em 2025. Verón e Lautaro devem voltar só no próximo jogo, após um tempo fora. Além disso, Arthur Gomes está de malas prontas para a Rússia e alguns atletas também caíram de rendimento.

Seabra tem que buscar, dentro do elenco, as soluções, o que muitas vezes não tem. O clube não possui, hoje, um lateral reserva. No último jogo, Dorival, da base, foi selecionado. Aliás, eu o teria colocado contra o Internacional. Vi várias partidas dele no sub-20 e tem muito potencial. Quando olha para o banco, Seabra se vê com Lucas Silva e Romero. Japa, uma solução melhor, se machucou e não joga mais no ano. Quem sabe Jhosefer nã vire uma opção também?

Falando em base, não entendi porque Tevis foi chamado para compor o grupo e Kenji não. Com números fabulosos em 2024, o filho do ex-jogador Kleber (lateral-esquerdo que passou por Santos, Corinthians e Inter) tem feito bonito na base. Além disso, devido às lesões, o Cruzeiro bem que podia trazer João Pedro de volta. Atacante veloz, seria uma boa opção no atual momento do clube, que não vai mais se reforçar até o fim do ano.

Dessa maneira, Seabra se encontra com uma série de fatores. Por muitas vezes tomou a decisão errada. No entanto, o Cruzeiro está em quinto e pode, em breve, entrar no G-4. A torcida precisa estar ao lado, parar de pedir a cabeça desse ou daquele. Desde 2022 estamos em reconstrução e, agora, o presidente é alguém apaixonado. O trabalho de Seabra será avaliado ao final do ano. Em 2023, o ex-diretor de futebol, que me recuso a falar o nome, preferiu pel saída de um técnico que, ao lado de Autuori, tirou o Cruzeiro do risco de queda e, ainda, classificou para a Sul-Americana. 

Torcedor tem que ter uma memória mais longa e parar de querer imediatismo. Futebol não é mágica e não se transforma a água em vinho. São processos. E o Cruzeiro está no caminho. Precisa, sim, de ajustes, de convicções, de consciência tática e mais eficiência e intensidade. E outra: se hoje estamos brigando na parte de cima da tabela, muito se deve ao trabalho da gestão, tanto do futebol quanto de vestiário. É preciso ter paciência. Não estamos no Z-4.


POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

O Cruzeiro tem que parar de errar de forma grotesca. Principalmente com escalação bizarra!




Ramiro nã dá. Pode ser um cara bacana, de grupo, mas não tem como ser titular. Nem ele, nem Lucas Silva. Seabra, quando "dá a louca", tem a capacidade de colocá-los juntos. Um absurdo! Algo bizarro! Resultado dessas opções que qualquer cego enxerga é jejum no Brasileiro, atuações abaixo e questionamentos do torcedor. É para mudra o treinador? Não! Mas se ficar insistindo naquilo que dá errado, terei que mudar de opinião.

Eu entendo que a sequência de jogos faz com que um ou outro jogador tenha problemas musculares ou não renda a mesma coisa em partidas seguidas. O jogo contra o Boca exigiu muito dos atletas. No entanto, a queda física no segundo tempo tem sido algo real e isso precisa mudar.

Diante do Inter, atuação pífia. Diante do primeiro tempo contra o Vitória, outro desastre. É preciso identificar os problemas. A formação do time ideal todo mundo sabe. Contudo, quando se perde um titular, dependendo da posição, é um "Deus nos acuda". No próximo jogo, de novo contra o Inter, mas no Mineirão, Romero e William estão fora por suspensão. Não há um lateral-direito para substituir o titular. E aí? Ramiro? Lucas Silva? Pelo amor de Deus! Não! No meio, Walace deverá começar o jogo. Matheus Pereira também retorna.

O Cruzeiro tem que parar de errar. Estacionou no Brasileiro e a cada rodada vê adversários passando e os lá de cima se distanciando. É preciso voltar a fazer o "feijão com arroz". Atualmente parece que o time esqueceu o futebol, que chegou a encantar em alguns momentos. Se há algum problema interno, que se resolva. O ano nos reserva muita coisa. E o torcedor quer e merece algo a mais!

POR: JOÃO VITOR VIANA 

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Cruzeiro x Fortaleza: uma receita que não deve mais ser repetida, mas será



O Cruzeiro errou, e muito, ao vender seu mando de campo. Implacável no Mineirão, o time de Seabra saiu de seus domínios, foi se eventurar em um curral capixaba e, como um campo neutro, são soube se impor. Muitos erros, pouca torcida (pouco mais de 8 mil testemunhas) e campo ruim foram alguns dos problemas de um jogo que valia a terceira posição na classificação. Contudo, a gestão Ronaldo, que pouco acreditava na equipe, fez um adiantamento financeiro. Venderam o mando e os pontos.

Em campo, um time bem escalado, mas que não repetiu as últimas atuações. Estava se sentindo um forasteiro em meio a um ambiente estranho, diferente, inclusive, de quando é visitante. Normalmente um jogo de Série A tem muito mais público do que se viu em Cariacica. Lembrei de uns jogos amadores que vi quando era criança, em Ponte Nova. Jogo pegado, com oportunidades. João Ricardo, como sempre, fechando o gol contra o Cruzeiro. No entanto, num ninho desconhecido, a Raposa não soube encontrar o caminho da vitória. Até fez um gol, com Matheus Henrique. Mas desperdiçou outras chances, que poderiam dar um resultado menos ruim.

Seabra tentou alguns esquemas, fez alterações, mas não surtiu efeito. Do lado de lá, um time bem postado, que soube esfriar o jogo quando era pressionado e que aproveitou as únicas duas claras que teve, durante os 90 minutos. Jogo que serviu de lição para que o fato não se repita. Contudo, acho difícil o São Paulo aceitar uma mudança para o Mineirão. O próprio Fortaleza disse não. O presidente Marcelo, ao final do jogo, em entrevista ao SporTV, afirmou que não seria burro de jogar no Mineirão, onde o Cruzeiro, empurrado por 60 mil pessoas, seria muito mais difícil. O São Paulo também não vai ser trouxa.

Os bobos que saem de casa já levaram Davó, Bilu, Machado, Neris, Stênio, Robert e cia. Os times que estão ali na frente, brigando por título e Libertadores querem mais que seus adversários diretos cometam erros, em campo ou fora dele.  

Pedrinho fará de tudo para mudar o cenário contra o São Paulo. Mas DUVIDO que vá ocorrer.

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

O inferno astral do Palmeiras: incrivelmente estaria pior e o técnico na corda bamba, não fosse o assalto ao Cruzeiro



O Palmeiras está em um inferno astral que nem a torcida amada por Dudu tem direito de fala. Aliás, a mesma torcida, que tirou Dudu do Palmeiras, agora, cobra uma postura diferente do time, que vem caindo, derrapando e jogando mal não é de hoje. Não fosse o assalto ao Cruzeiro, no Allianz Parque, a situação poderia estar, inclusive, insustentável.

De Deus a questionado, Abel Ferreira vem dando declarações nervosas. Não bastasse o aviltamento aos indígenas, povo que o país dele colonizou e aniquilou em grande quantidade na época do "descobrimento", agora falou do Flamengo de forma exacerbada, dizendo que "o clube carioca não ganhou nada em 2023". Desmerecer a própria derrota e fechar os olhos para a própria realizada é o início de uma derrocada que, sinceramente, o Palmeiras merece passar.

É inquestionável o poderio financeiro do clube paulista que, de uns tempos para cá, está precisando de alguma ajuda extra para vencer. Volto a enfatizar: ASSALTARAM O CRUZEIRO! O que aconteceu depois disso? Os pontos não voltaram, a arbitragem não foi punida e vida que segue. O Cruzeiro não se abateu, pelo contrário, parece ter se fortalecido - haja vista a vitória marcante contra o Botafogo. Já o Palmeiras, bem, a presença da Mancha Verde no CT alviverde diz tudo.

POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Desempenho em alta, sócio idem. Cruzeiro bate a marca dos 71.000!



Se dentro de campo, o Cruzeiro vem fazendo bonito, colocando na roda, fora de casa, o até então líder do Campeonato Brasileiro, do lado de fora, a torcida também está dando um show. Além de se fazer presente nos jogos (último jogo em casa, contra o Juventude, mais de 46 mil pessoas estiveram no estádio), o torcedor tem atendido ao apelo de Pedrinho e adquirido o sócio. Na manhã desta segunda-feira, 71.209 pessoas se tornaram sócios do clube.

Desde quando Pedro Lourenço adquiriu o clube (que estava com cerca de 44 mil sócios), ele disse que contrataria jogadores de primeiro nível. Para isso, considerava justo que o torcedor dividisse a despesa. Alexandre Mattos falou em 100 mil sócios como meta. Desde então o torcedor tem comprado a ideia e quase que já dobrou os números de alguns meses atrás.

Pedrinho investiu, somente nesta janela, R$ 180 milhões. Para 2025, ele já afirmou que vai investir mais e que a folha, hoje em torno de R$ 17 milhões deverá subir para R$ 20 milhões, o que mostra a ambição do novo dono do clube que, junto ao departamento de futebol, liderado por Mattos, com auxílios de Pelaipe e Dracena, querem por o Cruzeiro de volta à disputa dos títulos das principais competições do continente.

Ronaldo brincava que "queria ver a bala de Pedrinho". Se por um lado a equipe dele organizou a zona deixada por gestões anteriores, por outro quem de fato está pondo grana e investindo no time por acreditar num projeto vencedor é Pedro Lourenço. 

Aliás, Pedrinho até tentou desfazer o acordo absurdo fechado por Ronaldo e cia., que venderam quatro mandos de campo. O jogo contra o Fortaleza, por exemplo, será em Cariacica. Pedrinho até tentou mudar o acordo, mas não conseguiu. O Fortaleza, que não é bobo, alegou que já teria feito uma logística antecipada. Mas eles sabem que sendo o jogo em campo neutro, o Cruzeiro, em tese, não terá o apoio maciço da torcida, o que é favorável. Assim, não toparam mudar o local do jogo, que vale uma vaga no G-4.

Vitória importante

Vencer o Botafogo atualmente é sinal de bons ventos. Na casa do adversário, com autoridade, com uma goleada, melhor ainda. Com Cássio inspirado, Barreal fatiando e Matheus Pereira distribuindo talento, o Cruzeiro deu uma aula de futebol. William, mais uma vez, mostrou porque é o melhor lateral do Brasil, ainda que Dorival Bananão continue achando que os seus melhores são aqueles capazes de protagonizar vexames homéricos.

Bem postado em campo e tomando as ações do jogo, o Cruzeiro fez um jogo perfeito. Aproveitamento avassalador diante de um Botafogo que, não se sabe, achou que venceria quando quisesse. A cara de Tiquinho Soares após o terceiro gol celeste foi a que os torcedores do clube de Textor fizeram desde o início do jogo. 

A vitória pôs o Cruzeiro na briga por uma vaga na Libertadores e, se deixarem chegar... sei não. Como para tudo é bom ter cautela, seguimos acreditando tão somente na possibilidade de Libertadores, que já seria um lucro imenso, olhando para um passado não tão distante que nos deixou, em 2023 em 14º e, este ano, com aquele senhor, Larcamón, com um vice do Mineiro vexatório. A tal "bala do Pedrinho" mudou bem a realidade celeste já em 2024.


POR: JOÃO VITOR VIANA