POR: JOÃO VITOR VIANA
Esperava-se um jogo truncado, ruim, uma vez que o gramado em nada ajudava. E as expectativas estavam certas. O gramado, se é que podemos chamar isso de gramado, foi o ator principal de uma pelada. Fraco tecnicamente, a força física e a sorte foram os fatores a decidir a partida. A força física, pelo fato de o gramado não permitir o toque de bola ou uma jogada de efeito. A sorte porque em vários momentos o estado do gramado, aliado a algum outro fator, impediram que houvesse um vencedor.
No primeiro tempo, o Atlético-PR foi o time que atacou mais. O Cruzeiro, de forma estranha, estava aceitando a pressão do adversário e não demonstrava, em nenhum momento, alguma reação. Estava, de fato, dando nos nervos do torcedor. Os jogadores eram incapazes de por a bola no chão, optando por "chutões". Do outro lado estava um time um pouco mais organizado, que acabou explorando as falhas do Cruzeiro para abrir o marcador. Fez 1 a 0, com Botelho, bem no início do jogo e 2 a 0, com Manoel. Mesmo com dois gols nas costas, o Cruzeiro pouco criou. Aos 43min, o clube acabou "achando" um gol, com Dedé, o que acabou pondo fogo no jogo e reacendendo a esperança do torcedor cruzeirense.
Na volta do intervalo, Luan apareceu na equipe. Fiquei desconfiado, uma vez que há tempos não jogava e estava sem ritmo de jogo. E não é que foi dele o gol de empate? Logo no início da segunda etapa, de pé direito, o ex-atacante do Palmeiras igualou o marcador, deixando o placar em aberto. E em vários outros momentos, o mesmo Luan quase virou a partida, em chutes que exigiram belas defesas do arqueiro do Atlético-PR. E chute foi o que mais teve no jogo. Chutões, na verdade. Tanto no primeiro tempo, quanto no segundo, ambos os times abusaram dessa falta de técnica para ligar a defesa com o ataque.
O jogo ficou nervoso durante os 49 minutos da segunda etapa. Cada ataque, seja de quem fosse, era um "Deus nos acuda". Ou parava nas mãos dos goleiros, ou os zagueiros chegavam junto e a bola não entrava ou então o atacante pecava na "hora h". Anselmo Ramon me deu nos nervos. Correu errado, ficou impedido várias vezes, errou quando não devia e atrapalhou o time (para variar). Ele entrou no lugar de Borges, que saiu contundido. Sinceramente, não sei o que Marcelo Oliveira vê nesse jogador. No finalzinho do segundo tempo, a bola esteve nos pés de Luan, que poderia selar a vitória celeste. Contudo, seu chute bateu no zagueiro e encobriu a meta do Atlético-PR, passando perto da trave.
No final, em uma de suas bisonhas jogadas desnecessárias, Egídio quase entrega o ponto para o Atlético-PR, que de ruindade, acabou não aproveitando. Placar final: 2 a 2.
No fim, pelo gramado e pelas circunstâncias, o empate não foi de todo o mal.
4 comentários:
Não perdemos, time tem poder de reação, em dois jogos 7 gols marcados e dois sofridos. Boas perspectivas para esse brasileiro.
Contratou o souza, pessima contratação, temos volantes melhores, assim como lucas silva vai ter chance? o garoto joga muito.
No lugar de quem? pra mim volante tem que ser nilto e henrique no cruzeiro
Acho que o Cruzeiro poderia ter vencido. Mas a entrada do Anselmo Ramon foi uma lástima. Aí perdi a esperança de ver a vitória. Ele complica o que é mais fácil no futebol
Volante para mim é Henrique e Nilton também. Não gostei da vinda do Souza. Só gostei da saída do Ananias, que nem deveria ter vindo
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