Apesar de não ser o dever de casa, um time do tamanho do Cruzeiro não pode pensar em algo que não seja a vitória, seja no Mineirão, NOSSA CASA, seja fora de Minas, estado que somente nós representamos de forma internacional. E foi assim, de forma sofrida, é verdade. Confesso que discordei de Mano em suas alterações e estratégias. E, digamos, parafraseando Levir Culpi, foi um "burro com sorte".
Não, não xingo Mano Menezes, mas arriscou demais nas alterações e postura do time. O Cruzeiro poderia ter matado a partida pela qualidade de conjunto e individual que tem. Em alguns momentos, principalmente no segundo tempo, dependeu muito de sua zaga e do goleiro para sair de campo em vantagem. Fred, isolado, não foi protagonista. Em um dos poucos momentos, Rodriguinho apareceu e mandou para as redes de Silva, depois de belo passe de Robinho.
Com vantagem, o Cruzeiro voltou bem mais cautueloso no segundo tempo e as alterações do treinador não deram efeito. A entrada de Cabral foi injustificada. Aquele momento, por exemplo, poderia ser da entrada de Lucas Silva em lugar de Robinho, o que fortaleceria no meio e melhoraria a qualidade de passe, fundamento que estava sendo errado em demasia. Mas Mano optou pela entrada do argentino no lugar de Romero e um rombo se abriu na defesa. Murilo, Leo e Fábio tiveram que se virar. Mais à frente, talvez para consertar o erro da alteração, Mano mandou Fabrício Bruno a campo, deixando o Cruzeiro com três zagueiros. O atleta entrou bem e deu mais segurança à zaga, principalmente porque a dupla titular estava amarelada. Egídio, outro da defesa, também levou o amarelo.
Já nos acréscimos - absurdos por sinal -, o Cruzeiro chegou a levar o gol de empate mas, dessa vez, a arbitragem anulou, e de forma correta. Se fosse o Boca...
Importante é voltar da Argentina com os três pontos. E isso o Cruzeiro conseguiu.
HURACÁN 0X1 CRUZEIRO
HURACÁN
Silva; Chimino, Salcedo, Mancinelli e Alderete; Damonte (Toranzo) e Rossi; Auzqui (Mendoza), Roa (Chávez) e Gamba; Lucas Barrios. Técnico: Antonio Mohamed
CRUZEIRO
Fábio; Edilson, Leo, Murilo e Egídio; Henrique e Lucas Romero (Ariel Cabral); Robinho, Rodriguinho (Fabrício Bruno) e Rafinha (Marquinhos Gabriel); Fred. Técnico: Mano Menezes
Gols: Rodriguinho (aos 29'1ºT)
Cartões amarelos: Lucas Romero, Rafinha, Murilo, Leo, Fred e Egídio (Cruzeiro); Roa, Chimino, Gamba (Huracán)
Cartão vermelho: Mano Menezes (Cruzeiro)
Motivo: 1ª rodada do Grupo B da Copa Libertadores
Local: El Palácio, em Buenos Aires, na Argentina
Data e horário: 7 de março de 2019 (quinta-feira), às 19h
Árbitro: Diego Haro (PER)
Assistentes: Jonny Bossio e Jesus Sanchez (PER)
Por: João Vitor Viana
Um comentário:
Rodriguinho é um craque portanto liberdade é o que ele precisa. Neste jogo no lance do gol ele estava centímetros adiantado Robinho(me parece) percebeu, segurou,dando tempo para ele sair da irregularidade e ai lançou prá ele já em condições para finalizar. Só espero que esse treineiro não o atrapalhe, treine de fato pois elenco temos, dá para termos um time ofensivo. Chega de goleadas de 1x0.
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