FALTOU POUCO! O CRUZEIRO MERECIA UMA SORTE MELHOR!

O torcedor cobrou e o Cruzeiro melhorou. Claro, ainda longe de ser o time ideal, o desempenho ideal e, o principal: o resultado ideal. Tanto que empatou, por 1 a 1, com o São Paulo, no Pacaembu, em São Paulo. Mas quem viu o jogo, principalmente o segundo tempo, teve a nítida imprensão de melhora. Ainda que com uma escalação equivocada de Ariel Cabral, que ninguém, de fato entendeu. 

O jogo iniciou com a desconfiança de ambas as torcidas. A pergunta que se fazia era se a "zica" sairia. E isso viria apenas com uma vitória ou um desempenho convincente E o Cruzeiro iniciou o jogo ainda sem saber como se portar, onde se posicionar e como proceder. O São Paulo, por sua vez, buscou mais o jogo e aproveitou um erro de marcação do meio - Ariel Cabral não acompanhou Alexandre Pato - e o time da casa acabou abrindo o marcador. O gol meio que deixou o Cruzeiro perdido, errando passes e, principalmente, o último passe, a finalização. 

O Maior de Minas, aos poucos, foi melhorando. Teve um pênalti claro não marcado, ainda que em consulta ao VAR. O árbitro, caseiro, beneficiou claramente o São Paulo. Tempos depois, em cobrança perfeita de falta, Thiago Neves empatou. E o Cruzeiro só não virou por falta de frieza e qualidade de finalização. O mesmo problema do primeiro tempo voltou a ocorrer: o último passe ou a definição. O clube mineiro teve três oportunidades de matar o jogo, enquanto o São Paulo só teve uma.

Uma pena, pois o Cruzeiro mostrou evolução e merecia uma sorte melhor. Foi mais time, buscou, consertou seus erros do primeiro tempo e o empate foi pouco pela produção que teve. 

Ao Mano, um recado: o meio não pode ficar sem Lucas Silva. Ariel não pode ser, jamais, titular nesse time. Sinceramente foi algo que faltou explicação. Não agregou, errou no lance do gol são-paulino e, ao sair, o Cruzeiro cresceu. Parece, até, que a partir desta substituição, a Raposa ganhou um jogador a mais em campo.

Por: João Vitor Viana