O CONTO DO VIGÁRIO, DIGO, DAS ARÁBIAS

Quem está de fora, que quer mamar, quer voltar.

A gente não é besta, muito menos burro ou ingênuo.

O pior de tudo é que alguns programas de rádio ou outras mídias dão microfone a pessoas que não dizem a verdade.

Uma das últimas fake news, dita em microfone de rádio, ao vivo, foi que o Cruzeiro poderia ser comprado por um clube árabe ou um sheik árabe.

De tão importante que foi a notícia, eu nem lembro dos detalhes.

Mas um povo aí acreditou.

Achou que viria um cara cheio da grana, iria pagar todas as dívidas, bancaria uma seleção na Série B e o Cruzeiro disputaria o Mundial em dois anos.

Falácia de membros da "Família União", que insiste em ir para a mídia inventar histórias.

Em primeiro lugar: disseram que eles estavam negociando a venda.

Com que direito alguém que nem trabalha no clube vende o clube?

Onde está a carta de representação?

E a carta de intenção do sheik?

Toda negociação existe uma contrapartida, uma proposta de compra, de negócio, fotos de reuniões, faxes (se ainda existirem por ai), e-mails trocados.

Mas aí vem um lunático na rádio e conta um monte de mentira.

O povo que não checa e fica vislumbrado com qualquer coisa acredita.

É MENTIRA!

Mais uma!

Como disse, a "Família União" não tem poder para falar em nome do Cruzeiro.

E mais:

Na atual conjuntura do estatuto do Cruzeiro, não é possível vender a um particular.

Isso teria que ser mudado.

E como tem sido noticiado, em ano eleitoral não há possibilidade de mudar estatuto.

Foquemos no real.

Não no Fantástico mundo de Bobby que alguns insistem em viver.

Por: Raposo Sensato