Zezé (foto) e Alvimar Perrella são indiciados por lavagem de dinheiro na venda de dois jogadores para o Benfica, de Portugal. Acusados se defendem em nota
Por: João Vitor Viana
Um dia depois de ser eliminado da Copa Libertadores, um outro assunto veio à tona: lavagem de dinheiro em negociatas com o mercado estrangeiro. Segundo publicaram alguns sites, o ex-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella e o atual, seu irmão, Zezé, foram indiciados por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Segundo informações, a Policia Federal está investigando uma possível fraude na venda dos jogadores Luisão e Ramires, ambos integrantes da atual seleção de Brasileira que vai disputar a Copa do Mundo desse ano.
As informações dão conta que eles passaram por um clube uruguaio antes de ir para o Benfica e, de lá, foram repassados ao Benfica por uma quantia bem inferior.
Palavras da diretoria
Em resposta às acusações, o presidente do clube, Zezé Perrella, publicou uma nota de esclarecimento. Confira abaixo:
O Cruzeiro Esporte Clube vem a público esclarecer a notícia veiculada, nesta quinta-feira, no jornal Estado de Minas, sobre a negociação envolvendo o zagueiro Luisão para o Benfica, de Portugal, em agosto de 2003.
Conforme divulgado na época, 100% dos direitos esportivos do jogador foram adquiridos pelo empresário uruguaio Juan Figger por US$ 2,5 milhões (dois milhões e meio de dólares), através do Central Espanhol Futebol Clube, do Uruguai, como comprova toda a documentação, em uma transação absolutamente normal, já que é sabido por todo mundo no futebol que nos acordos comerciais os investidores necessitam de clubes para federar seus atletas. Posteriormente, o Central Espanhol, dentro da lei e através do empresário Juan Figger, negociou apenas 50% dos direitos de Luisão ao Benfica, por US$ 1,597 milhão (um milhão, quinhentos e noventa e sete mil dólares), continuando detentor dos outros 50%, em uma transação rotineira e comum no futebol. Sobre a venda do volante Ramires ao Benfica, o Cruzeiro Esporte Clube informa que a negociação e a transferência desse jogador foram feitas diretamente com o clube português, conforme noticiado na época.
A diretoria do Cruzeiro Esporte Clube esclarece ainda que, apesar das autoridades policiais terem investigado cerca de 140 contratos de negociações envolvendo o clube nos últimos dez anos, não encontraram nenhuma irregularidade. Mesmo assim, pediu a quebra dos sigilos fiscais e bancários de diretores e do clube, sem também encontrar nada de anormal, o que demonstra a transparência de nossas administrações.
O Cruzeiro Esporte Clube estranha que toda a investigação tenha se baseado em "achismos" e denúncias anônimas por pessoas que, com certeza, nada entendem dos meandros do futebol e pior, não deram a oportunidade de defesa. A presidência garante que está tranqüila com relação aos absurdos dos fatos noticiados, sem que exista nada a temer, assim como lamenta que as autoridades policiais não tenham tido o cuidado de nos ouvir, o que levaria todos esses fatos a serem esclarecidos.
José Perrella de Oliveira Costa
Presidente do Cruzeiro Esporte Clube
Por: João Vitor Viana
Um dia depois de ser eliminado da Copa Libertadores, um outro assunto veio à tona: lavagem de dinheiro em negociatas com o mercado estrangeiro. Segundo publicaram alguns sites, o ex-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella e o atual, seu irmão, Zezé, foram indiciados por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Segundo informações, a Policia Federal está investigando uma possível fraude na venda dos jogadores Luisão e Ramires, ambos integrantes da atual seleção de Brasileira que vai disputar a Copa do Mundo desse ano.
As informações dão conta que eles passaram por um clube uruguaio antes de ir para o Benfica e, de lá, foram repassados ao Benfica por uma quantia bem inferior.
Palavras da diretoria
Em resposta às acusações, o presidente do clube, Zezé Perrella, publicou uma nota de esclarecimento. Confira abaixo:
O Cruzeiro Esporte Clube vem a público esclarecer a notícia veiculada, nesta quinta-feira, no jornal Estado de Minas, sobre a negociação envolvendo o zagueiro Luisão para o Benfica, de Portugal, em agosto de 2003.
Conforme divulgado na época, 100% dos direitos esportivos do jogador foram adquiridos pelo empresário uruguaio Juan Figger por US$ 2,5 milhões (dois milhões e meio de dólares), através do Central Espanhol Futebol Clube, do Uruguai, como comprova toda a documentação, em uma transação absolutamente normal, já que é sabido por todo mundo no futebol que nos acordos comerciais os investidores necessitam de clubes para federar seus atletas. Posteriormente, o Central Espanhol, dentro da lei e através do empresário Juan Figger, negociou apenas 50% dos direitos de Luisão ao Benfica, por US$ 1,597 milhão (um milhão, quinhentos e noventa e sete mil dólares), continuando detentor dos outros 50%, em uma transação rotineira e comum no futebol. Sobre a venda do volante Ramires ao Benfica, o Cruzeiro Esporte Clube informa que a negociação e a transferência desse jogador foram feitas diretamente com o clube português, conforme noticiado na época.
A diretoria do Cruzeiro Esporte Clube esclarece ainda que, apesar das autoridades policiais terem investigado cerca de 140 contratos de negociações envolvendo o clube nos últimos dez anos, não encontraram nenhuma irregularidade. Mesmo assim, pediu a quebra dos sigilos fiscais e bancários de diretores e do clube, sem também encontrar nada de anormal, o que demonstra a transparência de nossas administrações.
O Cruzeiro Esporte Clube estranha que toda a investigação tenha se baseado em "achismos" e denúncias anônimas por pessoas que, com certeza, nada entendem dos meandros do futebol e pior, não deram a oportunidade de defesa. A presidência garante que está tranqüila com relação aos absurdos dos fatos noticiados, sem que exista nada a temer, assim como lamenta que as autoridades policiais não tenham tido o cuidado de nos ouvir, o que levaria todos esses fatos a serem esclarecidos.
José Perrella de Oliveira Costa
Presidente do Cruzeiro Esporte Clube
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