quinta-feira, 7 de abril de 2011

Há menos de uma semana de um grande clássico

Por: Fernanda Martins

A próxima quarta-feira (13) será marcada por um duelo de gigantes. Acredito que a partida contra o Estudiantes, em La Plata, será um jogo truncado – típico dos argentinos –, bem diferente do espetáculo que vimos na Arena do Jacaré. Ainda assim, acredito na categoria de Roger e na inteligência, que dispensa comentários, do maestro do meio-campo estrelado, Montillo. Além desses, T. Ribeiro voltou à antiga forma e mostrou, dentro de campo, motivos suficientes para ser titular do time. Em geral, nosso grupo está forte. Apesar de algumas falhas na defesa e erros de finalizações, o time cruzeirense tem um foco pré-estabelecido e isso pode ser identificado na forma como o time está sendo escalado na disputa do Mineiro e da Libertadores.

O jogo contra os argentinos, na verdade, será importante para a afirmação do nosso EGO, uma forma de exorcizar, definitivamente, uma bruxa que assombra meus sonhos desde 2009. Após o confronto contra a equipe de Véron, partiremos para o temido mata-mata da Libertadores. O Cruzeiro tem um bom time, um treinador coerente e uma torcida apaixonada. A junção desses itens pode nos levar ao tri da competição. Mas, para isso, é fundamental que continuemos com os pés no chão e que cada jogador entre em campo encarando uma única partida como decisão de campeonato.

Volei

Aproveito o espaço para comentar uma situação que aconteceu na última sexta- feira (1°). O atleta Michel, do Vôlei Futuro, lamentavelmente, foi vítima de homofobia por parte da torcida do Sada Cruzeiro. Particularmente, abomino quaisquer formas de preconceito e/ou atitudes violentas, os quais teimam vingar em parte dos torcedores brasileiros. Os gritos ouvidos na arena de Contagem podem gerar danos à equipe do Sada. Esse episódio é importante para que avaliemos o quanto uma possível rivalidade pode interferir no modo como uma pessoa se comporta ou como um jogo pode tornar um ser humano violento. Atitudes como essas mostram como algumas pessoas utilizam camisas de clubes e a denominação “torcedor” como justificativa para preconceito e violência.

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