 | |
| Mal no primeiro tempo, Cruzeiro melhorou na etapa complementar, mas segue sem vencer |
Depois de três rodadas, o Cruzeiro segue sem vencer no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o time celeste foi ao Rio de Janeiro, onde foi derrotado pelo Fluminense, por 2 a 1. O resultado negativo colocou o time celeste na zona de rebaixamento do Nacional, na 17ª colocação, com apenas um ponto dos nove disputados até agora.
Com mais uma atuação bastante irregular no primeiro tempo, os celestes tornaram o jogo mais equilibrado na etapa complementar, mas o Tricolor carioca foi mais eficiente nas finalizações e soube aproveitar com esmero os erros defensivos da Raposa.
A chance de reabilitação virá contra o Santos, no próximo sábado, na Arena do Jacaré, às 18h30.
O jogo
Quando pisou o gramado do Engenhão, no Rio de Janeiro, o Cruzeiro ocupava a 15ª colocação da tabela do Brasileirão, com apenas um ponto ganho e 16,67% de aproveitamento em duas rodadas. Para tentar mudar esse panorama desfavorável, o técnico Cuca teve que contornar desfalques importantes, como Fábio e Henrique, convocados para a Seleção Brasileira, além de Fabrício, com problemas musculares na coxa direita. A novidade ficou por conta de Vítor, em sua primeira partida como titular da lateral-direita.
O jogo começou sob chuva no Rio de Janeiro e com poucos torcedores nas arquibancadas. Antes da primeira volta do relógio, o Fluminense tomou a iniciativa e chegou bem pela direita: Conca cruzou para a área e Victorino se atrapalhou ao tirar a bola, cedendo escanteio ao Tricolor.
A partida era lenta, com muitas trocas de passes no meio campo e as duas equipes se estudando muito. Aos seis minutos, o Flu subiu mais uma vez pela direita. Rafael Moura escapou bem e só foi parado com falta.
Os cariocas eram mais efetivos, faziam valer o mando de campo e arriscavam mais. Acuada, a Raposa era pressionada seguidamente. Aos 10, Rodriguinho cruzou da direita, na cabeça de Rafael Moura, que concluiu mal, deixando fácil para o camisa 1 estrelado. Três minutos depois, o atacante chegou de novo, desta vez com um chute forte, de fora da área, que resvalou no zagueiro Gil antes de sair por cima do travessão de Rafael.
Os celestes tinham muitas dificuldades para armar jogadas e ligar o meio campo ao ataque. As chances raras de agredir o Fluminense surgiam pela direita, com Montillo e Wallyson. Aos 16 minutos, o camisa 10 fez fila na defesa tricolor e só foi parado com falta, prestes a invadir a área. Na cobrança, Gilberto mandou por cima do travessão de Ricardo Berna.
A primeira investida com uma sequência de passes efetiva entre os azuis quase terminou em vantagem no placar, aos 19 minutos. Após boa trama, Thiago Ribeiro soltou uma bomba e Ricardo Berna deu rebote, mas Gilberto estava em posição irregular no momento que tentou aproveitar a sobra. Depois de um início ruim no Rio de Janeiro, os 11 de Cuca deram equilíbrio ao duelo, que ficou mais franco após a primeira metade da etapa inicial. Aos 44, depois de boa tabela, Vítor ficou com a bola dentro da área, mas foi desarmado antes de concluir. A resposta carioca foi mais eficiente. Já nos acréscimos, Deco cobrou uma falta pela direita e achou Rafael Moura na posição certa para cabecear e escrever 1 a 0 no placar do Engenhão, aproveitando um descuido de Leandro Guerreiro.
Segundo tempo
 | |
| Cruzeiro equilibrou o jogo no 2º tempo, mas não finalizou bem e perdeu mais uma |
Insatisfeito com a produção do time na primeira etapa, Cuca mexeu na equipe: sacou Everton e Thiago Ribeiro para as entradas de Anselmo Ramon e Brandão. No Fluminense, o técnico Leomir de Souza manteve os titulares que iniciaram a partida e logo voltaram à carga sobre a Raposa, nos primeiros instantes do segundo tempo. Aos dois minutos, Deco descobriu Conca na entrada da área e o argentino bateu rasteiro, exigindo reflexo e elasticidade de Rafael, que desviou a bola para escanteio.
As alterações deram mais poder de fogo à Raposa, que finalizava mais e buscava o empate. O ‘efeito colateral’ da nova postura azul era o de deixar muitos espaços para o Fluminense encaixar seus contragolpes.
Com pressa e sem paciência com o que via em campo, Cuca voltou a mexer no time aos 13 minutos, quando tirou Vítor do gramado para dar lugar a Pablo. No Flu, Rodriguinho saiu para a entrada de Araújo.
Aos 20 minutos, numa bela armação, o Cruzeiro construiu seu empate com categoria. Brandão conseguiu roubar uma bola e acionou Wallyson. O atacante tabelou com Anselmo Ramon, que não perdoou: 1 a 1 no Engenhão.
O gol celeste acordou o Fluminense, que tinha diminuído seu ritmo. Aos 25, Araújo cabeceou com muito perigo, de frente para Rafael. Menos de um minuto depois, novo tento tricolor. Rafael Moura recebeu totalmente livre pela direita da grande área e bateu fácil, cruzado, sem chances para o camisa 1 da Toca: 2 a 1 no Rio de Janeiro.
O Cruzeiro seguiu buscando o empate até o final e o Tricolor também teve chances para ampliar a conta. Aos 42, Brandão soltou uma bomba em direção ao gol de Ricardo Berna, mas a bola desviou em Gum e saiu pela linha de fundo. Já nos acréscimos, aos 49 minutos, depois de um escanteio, o ataque celeste ainda explodiu uma bola na defesa carioca, debaixo das traves.
Após 270 minutos, o Cruzeiro ainda não conheceu triunfo no Brasileirão’2011. A chance de reencontrar o bom caminho virá contra um adversário tradicional: o Santos, no próximo fim de semana.
FLUMINENSE 2 X 1 CRUZEIRO
Fluminense
Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Julio César; Edinho, Valência, Deco e Conca (Souza); Rodriguinho (Araújo) e Rafael Moura (Marquinho).
Técnico: Leomir de Souza.
Cruzeiro
Rafael; Vítor (Pablo), Victorino, Gil e Everton (Anselmo Ramon); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Gilberto e Montillo; Thiago Ribeiro (Brandão) e Wallyson.
Técnico: Cuca.
Motivo: 3ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro-RJ
Data: 4 de junho
Gols: Rafael Moura, aos 46 minutos do 1º tempo; Anselmo Ramon, aos 20 minutos, e Rafael Moura, aos 26 minutos do 2º tempo
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro/GO
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva/GO e Fábio Pereira/TO
Cartões amarelos: Mariano e Leandro Euzébio (Fluminense)
Público pagante: 4.530
Renda: R$ 131.365,00
As alterações deram mais poder de fogo à Raposa, que finalizava mais e buscava o empate. O ‘efeito colateral’ da nova postura azul era o de deixar muitos espaços para o Fluminense encaixar seus contragolpes.
Com pressa e sem paciência com o que via em campo, Cuca voltou a mexer no time aos 13 minutos, quando tirou Vítor do gramado para dar lugar a Pablo. No Flu, Rodriguinho saiu para a entrada de Araújo.
Aos 20 minutos, numa bela armação, o Cruzeiro construiu seu empate com categoria. Brandão conseguiu roubar uma bola e acionou Wallyson. O atacante tabelou com Anselmo Ramon, que não perdoou: 1 a 1 no Engenhão.
O gol celeste acordou o Fluminense, que tinha diminuído seu ritmo. Aos 25, Araújo cabeceou com muito perigo, de frente para Rafael. Menos de um minuto depois, novo tento tricolor. Rafael Moura recebeu totalmente livre pela direita da grande área e bateu fácil, cruzado, sem chances para o camisa 1 da Toca: 2 a 1 no Rio de Janeiro.
O Cruzeiro seguiu buscando o empate até o final e o Tricolor também teve chances para ampliar a conta. Aos 42, Brandão soltou uma bomba em direção ao gol de Ricardo Berna, mas a bola desviou em Gum e saiu pela linha de fundo. Já nos acréscimos, aos 49 minutos, depois de um escanteio, o ataque celeste ainda explodiu uma bola na defesa carioca, debaixo das traves.
Após 270 minutos, o Cruzeiro ainda não conheceu triunfo no Brasileirão’2011. A chance de reencontrar o bom caminho virá contra um adversário tradicional: o Santos, no próximo fim de semana.
FLUMINENSE 2 X 1 CRUZEIRO
Fluminense
Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Julio César; Edinho, Valência, Deco e Conca (Souza); Rodriguinho (Araújo) e Rafael Moura (Marquinho).
Técnico: Leomir de Souza.
Cruzeiro
Rafael; Vítor (Pablo), Victorino, Gil e Everton (Anselmo Ramon); Marquinhos Paraná, Leandro Guerreiro, Gilberto e Montillo; Thiago Ribeiro (Brandão) e Wallyson.
Técnico: Cuca.
Motivo: 3ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro-RJ
Data: 4 de junho
Gols: Rafael Moura, aos 46 minutos do 1º tempo; Anselmo Ramon, aos 20 minutos, e Rafael Moura, aos 26 minutos do 2º tempo
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro/GO
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva/GO e Fábio Pereira/TO
Cartões amarelos: Mariano e Leandro Euzébio (Fluminense)
Público pagante: 4.530
Renda: R$ 131.365,00
Nenhum comentário:
Postar um comentário