AGORA SIM: O GUERREIRO VOLTOU!
Depois de sete meses, o retorno de Fabrício à equipe titular do Cruzeiro deve acontecer neste sábado, às 18h30, diante do Santos, na Arena do Jacaré. Ao lado dos também volantes Henrique e Marquinhos Paraná e do meia Montillo, ele espera reviver os bons tempos desse meio-campo para levar o time celeste à primeira vitória no Campeonato Brasileiro.
“Tenho ótimas lembranças do ano passado, a gente jogou junto no meio, com o Montillo, fomos considerados o melhor meio-campo do Brasil. Espero voltar. Não jogamos juntos desde novembro, mas nos conhecemos muito bem, esperamos corresponder bem e ajudar o Cruzeiro a conseguir a primeira vitória no campeonato”, observou Fabrício.
A última vez em que o volante esteve em campo desde o início foi na derrota para o Corinthians, em 13 de novembro, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Naquela partida, Fabrício abandonou o gramado em protesto contra a arbitragem de Sandro Meira Ricci.
Submetido à cirurgia no púbis em 24 de fevereiro, o jogador, que era titular da equipe na última temporada, passou por longa preparação física na Toca da Raposa II neste ano. Em 2011, ele participou dos jogos da decisão do Campeonato Mineiro, diante do Atlético-MG, e também da estreia pelo Brasileirão, contra o Figueirense. Nas três partidas, ele entrou no decorrer.
Ao lado de Henrique e Marquinhos Paraná, Fabrício volta a formar um trio de volantes que chegou junto ao Cruzeiro em 2008. Os três jogadores já haviam atuado anteriormente no Jubilo Iwata, do Japão, sob o comando de Adilson Batista. “Feliz por voltar a atuar com eles. Realmente, conheço o Marquinhos e o Henrique há bastante tempo, jogamos juntos há cinco anos. Então, é muito bom, pois esses dois nunca me deixaram na mão. Da mesma forma, eu procuro sempre estar ajudando eles”, comentou.
Com o Cruzeiro na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com apenas um ponto somado em três rodadas, Fabrício confia que o entrosamento do meio-campo possa levar a equipe ao primeiro triunfo na competição com boa atuação.
“Primeiramente, voltar a jogar bem. O que é jogar bem? É marcar, ter o controle da situação, o controle do jogo, ter a posse de bola, bom toque, jogar em direção ao gol. Isso é importante. Nosso time perdeu um pouco o toque rápido. É voltar a ter essa vibração, ganhar nem que seja de 1 a 0”, disse.
No retorno ao time titular, o volante prega a ausência de individualidade. “Temos que ter essa consciência de que sozinho ninguém chega a lugar nenhum. Vamos nos unir dentro de campo e passar essa união, essa vontade, para a arquibancada. Com certeza, quando a gente joga junto, a torcida apoia, como aconteceu na final do Campeonato Mineiro”, ressaltou.
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