MUDANÇA DE CRITÉRIO
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu alterar
significativamente os critérios do ranking nacional de clubes, de forma a
valorizar os resultados mais recentes e dar maior bonificação aos
campeões. A lista é utilizada atualmente para definir 10 dos
participantes da Copa do Brasil. No formato antigo, utilizado
desde 2003, o campeão brasileiro somava 60 pontos, apenas um a mais do
que o segundo colocado. As posições subsequentes perdiam apenas um
ponto. O vencedor da Série B ganhava 40 pontos (um a menos que o último
colocado da Série A) e o da Série C, 20 pontos. Além disso, o
campeão da Copa do Brasil somava 30 pontos, com o vice ganhando 20 (o
mesmo que o campeão da Série C) e os semifinalistas apenas 10
(equivalente ao 11º colocado da Série C). E os times que disputavam a
Libertadores e, por isso, não jogavam a Copa do Brasil, ficavam sem
pontuação. Agora, a CBF tenta corrigir essas distorções. O
campeão brasileiro ganha 800 pontos, 160 a mais do que o segundo
colocado. Os vencedores das séries B, C e D vão receber,
respectivamente, 400, 200 e 100 pontos cada - sempre metade do campeão
da divisão superior. Os vice-campeões ganham 80% da pontuação do campeão
e os terceiros e quarto lugares levam 75% e 70%, respectivamente. Isso
vale também para a Copa do Brasil, na qual a solução foi dar 600 pontos
ao campeão. Além disso, todos os clubes que disputarem a Libertadores,
independente do resultado deles na competição, ganham 400 pontos - o
equivalente a ir às quartas de final da Copa do Brasil. A
principal mudança, porém, é a abrangência temporal do ranking. Se antes
eram considerados todos os resultados desde 1959, com peso igual, agora
só entram na conta os resultados dos cinco últimos anos. E com peso
diferenciado: cinco para a temporada vigente e um para a mais antiga. Os
maiores prejudicados pela mudança no ranking são clubes que há tempos
não jogam a Série A, como Juventude, Paysandu, Londrina e Joinville, que
tinham expectativa de disputar a Copa do Brasil do ano que vem por
conta do ranking privilegiado, fruto de conquistas antigas. Em troca,
ganham espaço times que jogaram a Série A nos últimos anos, como
Figueirense, Barueri, Atlético-GO, Avaí e São Caetano.
Uma situação inusitada tomará conta da Toca da Raposa até o fim do ano.
Mesmo depois de um mal-estar público criado entre o técnico Celso Roth e
a diretoria celeste, o treinador ficará no comando do clube até
dezembro. Nesta terça-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares
confirmou à imprensa a permanência de Roth até o fim do contrato, mesmo
que o clube perca todas as partidas.Sobre a mudança de comando para o
ano que vem, Gilvan confirmou que Roth não ficará no clube e revelou que
o treinador já sabe disso. A garantia de permanência só vale para o
atual contrato, que vence em dezembro. “Lógico, lógico, lógico. E ele
sabe disso, tem contrato até o final do ano e o Brasileiro acaba em 2 de
dezembro”, disse o presidente.Gilvan garantiu que a permanência de Roth
no clube até dezembro não está relacionada à multa rescisória, mas sim
ao desejo do próprio clube, que não quer demiti-lo. “A multa é
baixíssima, não impediria nada. A gente não quer trocar de treinador
agora porque está acabando o campeonato e ele conhece bem o elenco”.
Um comentário:
Como torcedora do Cruzeiro, não gostaria de ver Roth nunca mais no Cruzeiro. Mas, também NÃO QUERO MARCELO OLIVEIRA, como técnico, por razões óbvias. Sou a favor de negociar Montillo e encerrar contarto com Tinga, Souza, Magrão, Charles, Sandro Silva. Borges, Ceará, Mateus, Donato, Wallyson, enfim, uma reforma ampla. E que se valorize a base!
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