Faltando um ano e três meses para o fim do primeiro mandato à frente do
clube, Gilvan pode entrar para a política. O mandatário da Raposa vai
se filiar a um partido político e pensa em concorrer a algum cargo
público nas próximas eleições, mas a prioridade é o Cruzeiro.
- Eu estou ponderando muito o aspecto político e o que eu vou fazer na
política, se vou me candidatar a um cargo federal ou estadual.
Possivelmente a um cargo no Estado para não ter que me afastar do
Cruzeiro, porque o Cruzeiro ainda precisa da presença física do
presidente. Como eu tenho mais um ano e três meses de mandato e com
possibilidade de concorrer no ano que vem, eu precisaria estar perto do
clube para acabar de arrumar as coisas no clube.
Acordo com a Minas Arena
Uma questão que preocupa o presidente é o espaço vazio nas cadeiras no
setor corporativo do Mineirão. Os ingressos do setor, que são os mais
caros do estádio, são negociados direto pela Minas Arena e não tem tanta
procura assim pela torcida. As duas partes já estão em negociação para tentar amenizar esta situação.
- Nós estamos fazendo todo o esforço possível. Eu estive conversando
com o Secretario da Secopa e com o presidente da Minas Arena. É muito
feio quando a gente vai ver um vídeo do jogo do Cruzeiro no Mineirão,
olhar do lado das cadeiras completamente vazias e dando a impressão que
não tem ninguém no estádio. Aquilo gera um prejuízo financeiro para a
Minas Arena e eles tem que enxergar que, com a cessão daquelas cadeiras
para o Cruzeiro, eles tem a possibilidade de discutir com até a divisão
das despesas do uso do estádio. Ai eu negociaria com eles a favor do
Cruzeiro e em prol deles. O que eles estão perdendo, por mês, de divisão
de despesas, já é uma quantia muito grande.
Gilvan de Pinho Tavares já tem uma possível solução para o entrave e espera o acordo em breve.
- É um momento de revitalização do futebol mineiro, que nós estamos
conseguindo receitas com bilheterias. Poderíamos conseguir receitas ali
até criando uma modalidade de sócio torcedor para que o clube arrecade
mais e eles deixem de ter prejuízo. Estamos brigando por isso e acho que
não demora muito para a gente chegar em um consenso.
Novo fornecedor
Enfrentando problemas com a Olympikus,
o presidente Gilvan de Pinho Tavares mostrou descontentamento com atual
fornecedora de material esportivo do clube, mas lembrou que esta
situação não é exclusiva do Cruzeiro. Caso uma solução breve não
apareça, o dirigente vai atrás de um novo fornecedor.
- É um problema que está acontecendo no Brasil inteiro. O que a gente
viu foram as empresas procurando o mercado asiático para diminuir o
custo de produção e isso também aconteceu com o fabricante da nossa
camisa, que desativou as fábricas dentro do Brasil para produzir o
material no exterior. De qualquer forma, nós estamos atentos e lutando
com eles, porque senão conseguirmos solucionar este problema, porque
está nos dando prejuízos, nós vamos procurar outra marca.
FONTE: GLOBOESPORTE
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