sexta-feira, 3 de março de 2017

VITÓRIA COM A ASSINATURA DO CAPITÃO



Quem esperava um jogo de muitos gols, talvez tenha se decepcionado um pouco. Afinal, foram três entre Cruzeiro e Caldense, na noite desta quinta-feira no Mineirão. A Raposa, mais uma vez, saiu de campo com a vitória: 2 a 1, em noite de Henrique, autor dos dois gols, ambos no primeiro tempo. Rato, no último lance do jogo, diminuiu.

O jogo iniciou amarrado, chato, monótono. Até os 20min do primeiro tempo, nada se criou e o sono bateu em quem viu a partida de casa (pela TV por Assinatura ou pela página Time do Povo) ou mesmo no estádio. Muitos erros de passe, principalmente o último e nada de chutes a gol. Mas a partir dos 25, 26 minutos o Cruzeiro começou a se soltar. Passou a ter a posse de bola e a propor um jogo mais objetivo. Tanto que conseguiu uma sequência de escanteios. Aliás, foi daí que nasceram os dois tentos celestes. Tanto aos 31min quanto aos 37min, Robinho bateu escanteio pela direita. No primeiro gol, desvio de Ariel Cabral e conclusão, de primeira, de Henrique. No segundo, cabeçada de Manoel, defesa de Neguete e rebote convertido pelo capitão celeste, como exímio finalizador. A atuação do jogador foi a de número 360. Pelo Cruzeiro, Henrique atingiu a marca de 25 gols.

No segundo tempo, o jogo manteve-se morno, mas mudou o foco. Isso porque o Cruzeiro não precisava mais propor o jogo, jogar ofensivamente. Passou a ser o time a jogar no erro do adversário, caso a Caldense partisse para cima. Em alguns momentos, chegou a buscar o terceiro gol. Teve chances com Henrique, Ariel e Alisson, mas parou no goleiro Neguete. Já a Caldense, tentou como pôde. Ao final, acabou sendo premiada com um gol, de Rato, fazendo bonito gol em chute sobre Rafael.

O Cruzeiro chega aos 13 pontos, na vice-liderança do Campeonato Mineiro. O próximo desafio é no domingo, contra o América-TO, em Teófilo Otoni. Para essa partida, Mano Menezes deverá promover a entrada de um time, no mínimo, misto, já visando a partida contra o Murici, dia 8, em Alagoas. Aliás, o jogo acabou mudando de endereço: passou para a cidade de Murici, onde o América-MG acabou eliminado. Na ocasião, o Coelho reclamou muito das condições do estádio e da grama, que parece um pasto. O Cruzeiro, no entanto, vai ter que enfrentar mais esse desafio. São 11 contra 11, mas uma diferença técnica abismal. Hora de mostrar que campo interfere, mas não pode ser fator preponderante para um resultado. Avante, Cruzeiro!

Nenhum comentário: