sexta-feira, 21 de julho de 2017

EMPATE NO RIO

Um ponto: assim como diante do Flamengo, a vitória não veio. No Rio de Janeiro, o Cruzeiro empatou com o Fluminense, em partida que começou bem e, após sofrer o gol de empate, acabou oscilando. Teve chances de vencer, assim como quase perdeu o jogo. Depois de um primeiro tempo aberto, o Cruzeiro foi, aos poucos, optando mais pelo contra-ataque. Contudo, não conseguiu os três pontos. Talvez por causa das alterações do técnico Mano Menezes, que diminuíram o poder de ataque da equipe, assim como enfraqueceu o sistema defensivo. Três alterações nada interessantes. Rafael Marques, Raniel e Bryan, nem de longe, estão em um patamar técnico que agregue ao clube. Rafael, então, protagonizou lances que beiraram a bizarrice, tropeçando na bola. Lamentável!
Com um sistema tático modificado, uma vez que Mano Menezes optou por Alisson iniciar a partida no banco, o Cruzeiro voltou a jogar com três volantes de origem. Henrique, Lucas Silva e Ariel Cabral formaram uma trinca defensiva, saindo para o jogo e dominando o meio. Os primeiros 35min foram do Cruzeiro, que teve mais posse de bola, mais iniciativas e mais chances de marcar. Tanto que Sassá, após ótima jogada de Thiago Neves, abriu o marcador para a Raposa. No entanto, minutos depois, um pênalti acabou mudando o panorama da partida. Richarlisson empatou, deslocando Fábio. Antes disso, o Fluminense fez uma verdadeira "blitze", conseguindo quatro escanteios seguidos. E num erro de marcação, Romero acabou derrubando o atacante do Fluminense.
No segundo tempo, o Cruzeiro voltou um pouco melhor do que terminou a primeira etapa. Contudo, devido às modificações do treinador, foi recuando cada vez mais, optando pelo contra-ataque. Chegou a ter chances de marcar, mas desperdiçou. E nessa de recuar, viu o Fluminense crescer e, por pouco, não marcar. Scarpa perdeu um gol incrível já no final da segunda etapa. As alterações de Mano, dessa vez, foram pífias. E vai, aqui, um questionamento: um pouco antes do jogo, o técnico afirmou que Alisson, pela sequência, poderia se lesionar. Então por que o levar para o Rio de Janeiro? Por que treinar com uma formação e iniciar com outra? Nada coerente. E o empate acabou vindo como um resultado daquilo que foi o jogo. Não que no futebol haja justiça, mas quando um time começa a abdicar do ataque e vê que o empate fora é o bastante, querer mais do que isso é sonhar alto demais. A chance de chegar ao G-5 acabou sendo adiada pela apatia que os três atletas que entraram deram ao time.
Fala, capitão!
O volante Henrique viu um jogo diferente. Para ele, o Cruzeiro está numa crescente e criou chances o suficiente para vencer. "A gente queria a vitória. Desde o primeiro tempo, buscamos sempre o gol. Criamos, tivemos oportunidades. Não sei sobre o pênalti. Trabalhamos pela vitória e o time está em crescimento", disse. Nossa análise é um pouco mais rígida, capitão. Para nós, o Cruzeiro tem muito mais time e poderia, sem sombra de dúvida, sair do Rio com os três pontos. Mas o jogo fez com que o time fosse se arriscando menos, as alterações, estranhas, foram primordiais para a queda vertiginosa do time e, com três jogadores questionáveis em campo, empatar foi até muito. Não há crescente em time que joga se recuando a cada minuto. E não pode haver crescimento com Rafael Marques, Bryan e Raniel em campo.

2 comentários:

Geraldo Ribeiro disse...

mais uma noite de covardia diante de meninos do fluminense, um time sem gana pra ganhar, inexplicavel elber pela esquerda, muitos jogadores mal aproveitados por este lixo que ja joga no ritmo pra não cair.

Pedro Lage disse...

a culpa é do fábio.

brincadeiras à parte, ontem o MM sacaneou, mais uma vez. ñ dá pra entender. podíamos ter controlado mais o jogo no 2o tempo e, com paciência, chegar ao gol. fomos covardes. o tal do sassá, um touro (e q diferença pro ábila), soube jogar, correr qdo devia, foi pivô, mostra vontade e categoria. enfim, é um bom jogador. espero q MM ñ estrague o cara, e q o cruzeiro já esteja pensando em outro técnico para o ano q vem. MM ñ vai mudar, e está de sacanagem.