Jogo difícil, empate novamente, mas classificação garantida: assim pode-se resumir a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, na noite desta quarta-feira, no Mineirão. O jogo terminou empatado por 1 a 1, resultado que levou o Cruzeiro às semifinais da Copa do Brasil. Jogo tenso, truncado, marcado, reclamado, de muitas faltas e de muita catimba. Mas o Cruzeiro soube aproveitar o fator casa, a torcida esteve presente, não se abateu com o revés inicial e foi primordial para a classificação celeste.
Tanto o primeiro quanto o segundo tempo foram tensos. O primeiro, que tendeu à marcação. Seis finalizações a gol contra quatro. Mas nenhuma delas exigiu dos goleiros uma plasticidade em defesa. O segundo, quando saíram os gols, os arqueiros trabalharam mais, mas ainda assim, pouco exigidos. Os times se respeitaram muito e a grandeza desse encontro fez com que o jogo fosse na toada da reclamação, do psicológico e das concretizações das oportunidades. No fim, empate por 1 a 1, resultado que levou o Cruzeiro às semifinais.
A torcida esteve presente, incentivou, empurrou. Após o gol de Keno, acendeu como um fogo, uma gigantesca chama e não deixou o time sentir. Empurrou o time, gritou alto, foi o décimo segundo jogador em campo, como sempre foi. E isso favoreceu ao time. O empate veio, a vibração veio junto e a classificação foi consequência. Vitória de um time copeiro, de uma torcida de fibra, de um elenco que pode alçar voos mais altos. Temos um time bom, um técnico bom, uma torcida fantástica. Juntos, somos quase que imbatíveis. Que assim seja até o final da Copa do Brasil. Hoje classificamos com gol de um herói improvável. Diogo Barbosa, de cabeça? Bom, isso era para ser gol de classificação! Que assim seja também nas próximas fases. Hoje deu certo. O herói improvável apareceu no Mineirão.
Por: João Vitor Viana
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