Há algum tempo a torcida pede a presença de Sorín na cúpula celeste. Em entrevistas anteriores, o ex-jogador, de 43 anos e atualmente comentarista e apresentador, afirmou que não pensava nessa hipótese. No entanto, recentemente, em entrevista ao Bolívia Talk Show, ele pareceu rever sua posição e colocou-se à disposição do Cruzeiro. Mas fez ponderações.
Para Sorín, seria uma honra ser dirigente celeste. Ele tem grande empatia e gosta do clube mineiro. Contudo, para que ele topasse a "parada", seria necessário que tudo ocorresse de forma transparente. “Eu não trabalhei nunca para o Cruzeiro, eu ajudei muitas vezes de fora, mas nunca tive um cargo. Claro que gostaria, não sei ainda onde. Mas pode ser, um dia. Um projeto legal, com autonomia, que faça o Cruzeiro crescer até internacionalmente, que pode ajudar os jogadores, a torcida, um projeto transparente que, para mim, é o mais importante. Muitas vezes chegam coisas, e eu tenho muito cuidado com essa relação de ídolo e torcida, para nenhuma coisa desgastar. Esse relacionamento é natural, orgânico, não tem nenhum interesse mais do que o coração”, afirmou o ex-camisa 6 celeste.
O craque argentino ainda salientou outra situação: “Também, também (após pergunta do entrevistador sobre carência de um profissional que represente o clube com honestidade e transparência)… A imagem do Cruzeiro, para apresentar um projeto, ou me chamar, e a gente começar a discutir. Poder colocar as ideias, para que o torcedor se sinta muito envolvido e não enganado. Para que o pessoal saiba tudo, as contas, porque desse projeto, porque o sócio torcedor tem isso, porque não tem, porque o jogador quis vir, porque não quis. O Cruzeiro cresceu tanto nos últimos anos, pelos títulos e porque os jogadores se sentiram muito identificados com a camisa”.
Sorin poderia, por exemplo, exercer o cargo de gerente do clube, que foi exercido com maestria por Tinga. No entanto, depois que o ex-volante deixou a função, ninguém fez esse elo entre diretoria e jogadores. Uma outra possibilidade seria a de diretor internacional.
Por: João Vitor Viana
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