Que de maio para cá o Cruzeiro se tornou uma terra de ninguém, ninguém duvida. Talvez os que lá estão no comando, enchendo os bolsos de dinheiro, rindo da cara do torcedor e bebendo além da conta em churrascos, "vinhadas" e feijoadas comemorativas. Aliás, a consequência de quem bebe mais do que deve é sempre dar vexame no microfone que, aliás, só acontece nesses evento de "parças". Vir à público conversar com jornalistas e dar satisfação à imprensa... é algo que não se faz desde a administração passada, que se escondia atrás de gados e paredes. Contudo, na atual administração, catastrófica por sinal, além disso tem muitos outros fatores que os fazem esconder. E isso revolta o torcedor, que não quer ver seu time rebaixado.
Sem justificar invasão de propriedade privada, diga-se de passagem, fato que ocorreu nesta terça-feira, na Toca da Raposa II. Um grupo de torcedores invadiu o CT do Cruzeiro em busca de explicações. A polícia foi chamada e deteve alguns manifestantes, descontentes com o grupo de atletas do time celeste. Em momento que o presidente do Conselho do Cruzeiro irá convocar votação pedindo afastamento do presidente Wagner Pires de Sá, vários torcedores exigiram dos jogadores e da comissão técnica o resultado em campo. Ao invadir o CT do clube, parte da torcida quer justificar o que não se justifica em campo. Altos salários, currículos bons, mas futebol ruim e resultados piores. Segundo estatísticas da UFMG, o Cruzeiro tem 62,5% de chance de rebaixamento. Isso é mais vexaminoso que ver Wagner Pires de Sá falando no microfone ou ouvir Itair Machado bradar que faz um trabalho incrível à frente de um clube gigante, como é o Cruzeiro.
A Polícia Militar foi acionada e teve que conter alguns manifestantes. Certamente estes gostariam que a PM detivesse também alguns dirigentes, que não explicam o porquê de não renunciar, memso vendo o clube à beira do precipício. Aliás, o Conselho do Cruzeiro se mostra ainda mais omisso e o que a torcida espera é que ess votação pedida por Perrella seja satisfatória em termos de afastar não somente o presidente, mas também toda a diretoria, incompetente e que se preocupa somente com o próprio bolso.
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