O ex-jogador em atividade no DM, Anderson Vital, conhecido como Dedé, conseguiu, nesta segunda-feira, uma liminar que permite que ele assine com qualquer clube. Sob alegação de falta de depósito de FGTS, aquele que um dia jogou bola alega que a rescisão é inevitável e pede saída imediata para assinar com qualquer clube. O juiz da 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Fábio Gonzaga de Carvalho, mencionou justamente isso como justificativa para liberar Dedé do contrato com o Cruzeiro. O jogador não atua desde 19 de outubro de 2019 e tem travado batalhas judiciais com o clube.
"Declarar, liminarmente e em sede de tutela antecipada, a mora contumaz do reclamado, com consequente declaração da rescisão indireta do contrato de trabalho desportivo, liberando-se o reclamante de qualquer vínculo trabalhista efederativo para com o reclamado, declarando-o o livre para exercera sua profissão, consoante disposto no artigo 5º, XIII da CF", lê-se na decisão.
Nesse primeiro momento, Dedé não teve nenhum "ok" para outros pedidos, que somados, inteiram mais de R$ 35 milhões. Tão somente dá ao atleta, momentaneamente, já que se trata de medida liminar, de assinar por algum clube. Difícil será alguém querer encarar esse desafio, já que Dedé não atua com regularidade há quase dois anos e, nos últimos cinco anos, não jogou, sequer, 40 partidas.
Escravo
Dedé chegou a alegar que vivia em condição análoga à de escravo no Cruzeiro, onde não recebia salário há meses. Naquele momento, não só teve seu pedido negado, como teve que pagar as custas do processo, algo pouco acima de R$ 277 mil.
Por: João Vitor Viana
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