quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Com mais de 60 mil pessoas, Mineirão se despede do Cruzeiro de 2021, que não deixará saudade alguma




A torcida do Cruzeiro vai fazer uma festa linda nesta quinta-feira. Com mais de 60 mil pessoas, em um jogo que não vale nada para o clube, o torcedor comprou a briga, estará presente e que seja um marco daqui por diante. Sem poder estar ao lado do time em boa parte de 2020 e 2021, por conta da pandemia, será o principal alicerce para o time retornar à elite do futebol brasileiro.

O jogo marca duas despedidas oficiais e outras, extraoficiais, já que vários contratos não serão renovados, pela saúde mental dos cruzeirenses. Sóbis se aposenta e Cabral deverá retomar a carreira no futebol argentino. Os demais 12, que estão com contrato vencendo, terão mais uma oportunidade de mostrar que não são assim tão ruins. Apesar dos pesares, não irão convencer o treinador, que já entregou a lista de dispensa e as posições que o time precisa se reforçar para 2022.

Ou seja, o jogo é mais festivo, bem inclinado a homenagear Rafael Sóbis, que viveu os dois extremos no Cruzeiro: de títulos e de perrengue. Sai com o sentimento de dever cumprido e vai dar os seus rolês de moto por aí. Promete estar no Mineirão para comemorar o acesso no ano que vem. Mas cabe aqui ressaltar a postura de Ariel Cabral, um jogador que termina sua passagem pelo Cruzeiro com 200 jogos feitos, sendo o estrangeiro que mais vestiu a camisa celeste e que em nenhum momento causou problemas ao clube. Muito pelo contrário, na dele, foi um jogador de grupo e que teve seu momento bom no Cruzeiro, principalmente entre 2015 e 2017. Em 2018, na final contra o Corinthians, foi muito bem, sendo um dos principais atletas em campo. Depois, assim como todo o time e pelo momento financeiro que puseram o Cruzeiro, o desempenho arrefeceu. Mas vale, também, a homenagem dessa noite.

Jogo que encerra a jornada de 2021, que não deixa saudade, assim como a de 2020 não deixou. Que os ventos de 2022 sejam bem melhores!


Por: João Vitor Viana

3 comentários:

Anônimo disse...

O recorde do Mineirão é do jogo Cruzeiro X Vila em 1997. O resto é conversa pra boi dormir.

BLACK Gold disse...

Jogador ruim não tem culpa de ser ruim, o maior culpado é quem escala. Cabral foi útil em vários momentos, em outros mais atrapalhou do que ajudou, mas é um ciclo que merece ser (oficialmente) encerrado de forma respeitosa, como sempre foi com o Clube. Que seja feliz na vida!

Unknown disse...

Que texto lindo e verdadeiro .Parabéns Cruzeiro te amo .Deus no comando na ascenção de 2022 .💙