segunda-feira, 24 de junho de 2024

Não é momento de tempestade em copo d'água. Derrota pesada, mas nada que abale um projeto!



Hoje, até certo ponto, fiquei surpreendido com a reação de alguns torcedores que, por trás de seus computadores e celulares, esbanjaram ódio contra um ou outro. O mais surpreendente foi em relação ao técnico Fernando Seabra, um dos que mais levou "chumbo" desse pessoal.

Comportamento até certo ponto questionável, uma vez que o Cruzeiro fazia um jogo equilibrado mas, com um a menos, acabou sendo envolvido pelo time do Bahia. Não fosse a expulsão bizarra de Marlon - mais uma vez -, ainda que perdêssemos, não seria por esta grande diferença, que acabou não sendo o retrato do jogo.

No entanto, como o futebol nem sempre é justo - e isso que faz com que ele seja apaixonante -, o placar aconteceu, a derrota foi grande, mas não é hora para achar culpados, nem mesmo o próprio Marlon. Chance para o bom Kaiki Bruno mostrar seu futebol, já diante do Athlético-PR, que nem de técnico virá a Belo Horizonte, na quarta-feira (26/6), às 19h, no Mineirão. Cuca pediu demissão, mais uma vez abandonando um time no meio do caminho.

O Cruzeiro vem jogando um futebol bom, dentro de um esquema. Claro que há questionamentos quanto à titularidade de alguns, como Lucas Silva, Robert e Ramiro. Eu, particularmente, gosto do futebol do Japa e, desde já, voltaria com Arthur Gomes no ataque. O Cruzeiro perde robustez sem ele e, até 10 de julho, quando os reforços serão escritos, é com este elenco que iremos. 

E saio, aqui, em defesa de Seabra. Não é hora de trocar treinador. Vi muita gente falando de Renato Gaúcho, o próprio Cuca, entre outros nomes. Nâo creio nem em mudança e nem que seja a hora para tal. Lógico que, caso o Cruzeiro oscile por mais tempo, não obtenha os pontos ou jogue mal, uma troca é inevitável. Quem aí não se lembra que quem demtiu o Pepa foi o Pedrinho? E olha que nem dono era ainda do clube.

Menos mimimi, mais torcida. Bora ir ao Mineirão empurrar o Cruzeiro contra o Furacão! Momento de união e de voltar a subir na tabela.

JOÃO VITOR VIANA

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