terça-feira, 18 de maio de 2010

RELEMBRANDO: Cruzeiro já precisou vencer fora para ser campeão

Mas, nessa época, o técnico Levir Culpi preferiu escalar um time mais resgardado e perdeu o título brasileiro

Por: João Vitor Viana

O cenário é o Campeonato Brasileiro de 1998, quando o Cruzeiro pegou o Corinthians na final. Na primeira partida, empate no Mineirão, após a Raposa estar vencendo por 2 a 0. Na ocasião eram três partidas na final e o Cruzeiro, empatando a segunda por 1 a 1 (gol de Marcelo Ramos), teria que vencer a terceira, obrigatoriamente. No entanto, o técnico Levir Culpi, preferiu não ser ousado e deixou o atacante Alex Alves no banco. A falta de ímpeto fez o Cruzeiro perder o jogo por 2 a 0, em dia de Edilson e Marcelinho Carioca. Talvez, se impusesse o ritmo desde o início, sendo mais ofensivo, com três atacantes, as coisas poderiam ser diferentes.

Agora o Cruzeiro está quase na mesma situação: tem um atacante que faz muitos gols no banco de reservas, mas costuma jogar no 4-3-1-2. Colocá-lo em campo seria mudar um esquema que o time já joga há três anos e talvez não seja isso que o técnico planeja. Mas o Cruzeiro tem que ganhar e ser ofensivo é o que o time precisa amanhã?

O BLOG pergunta: Será que agora é a hora de por três atacantes para jogar? A questão está em aberto.

Um comentário:

William disse...

Na minha opinião, contra o Corinthians foi um pouco diferente, porque bastaria uma vitória simples para o Cruzeiro. Talvez por isso o Levir não quis se expor demais. Só acho que ele errou porque, na ocasião, o Alex Alves estava muito bem.

Agora, porém, o Adilson não tem muito o que fazer. O Cruzeiro precisa de pelo menos 2 gols, para levar a decisão para os pênaltis...

Vai ter que ousar mais que o Levir! A questão é ver qual a melhor formação com o elenco atual!

Nem sempre escalar três atacantes significa maior ofensividade, especialmente se o time perder o meio de campo, mas ele não tem muitas opções! Vai ter de arriscar desta vez!

Como diria o próprio Adilson, vamos aguardar...mas espero que ele saiba ousar e ser inteligente ao mesmo tempo.