O Cruzeiro apresentou seu oitavo atacante para a temporada. O catarinense Evaerverson Lemos da Silva, mais conhecido como Brandão, fica no clube até o final do ano, com a Raposa pagando apenas seu salário. O passe do jogador está estipulado em quatro milhões de euros.
No contrato de empréstimo gratuito entre os clubes há uma cláusula que protege os mineiros com relação a acusação que o jogador sofre na França. Brandão é acusado de tentativa de estupro por uma jovem de 23 anos.
O atacante terá direito a passagens aéreas e será liberado toda vez que for solicitado para responder ao processo no tribunal francês.
- Consta no contrato que se o jogador se ausentar por mais de dez dias, o clube tem o direito de optar pela rescisão, explicou o diretor de futebol Dimas Fonseca.
Brandão retorna ainda nesta terça-feira à França para fazer a rescisão do contrato de trabalho com o Olympique de Marselha. No sábado à noite ele volta ao Brasil, e na segunda-feira inicia seu trabalho como jogador do Cruzeiro.
Por conta de seu problema extracampo, Brandão foi orientado pelos advogados do Olympique de Marselha a não comentar sobre sua vida particular. Com relação ao futebol, o jogador chegou prometendo alegrias ao torcedor celeste.
- Sou centroavante e se sobrar na área vou fazer (gols). Vim para ser campeão também. O grupo é bom, espero me adaptar o mais rápido e na primeira partida fazer os gols – disse.
Brandão acredita que ficará à disposição de Cuca assim que começar os treinamentos.
- Já estou preparado, fiz as avaliações físicas no Olympique de Marselha e os resultados foram bons.
Ele explicou sobre suas características, já que atuou pouco no futebol brasileiro e os torcedores dificilmente se recordam de seu estilo de jogo.
- Meu ponto forte é o cabeceio. Chuto forte com a esquerda, tenho presença de área e abro os espaços para os companheiros fazerem gols.
(Foto: VIPCOMM)
O jogador traz a experiência de ter disputado torneios como Champions League e Liga Europa, pelo clube francês e também Shaktar Donetsk, da Ucrânia, além da final da Taça Libertadores, pelo São Caetano.
- Venho com mais experiência. Jamais disputei o Brasileiro, que é o meu sonho. Mas tenho uma Libertadores, que joguei pelo São Caetano. Foi bom pra mim ter disputado torneios importantes. Fiz gols importantes, como na Champions League, por exemplo.
Sobre o nome incomum, Brandão explicou o ‘porquê’ de se chamar Evaerverson e também do apelido, uma vez que não tem nenhum sobrenome Brandão.
- Meu pai jogou no Londrina, em 1977, e o apelido dele era Brandão. Meu nome é uma mistura de Eva com Erverson. Mas minha mãe chama Marlene e meu pai chama Sebastião. Foi ele que escolheu Evaerverson. É até complicado falar esse nome. Mas como jogador eu prefiro Brandão.
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