quinta-feira, 25 de julho de 2024

Eficiente, Cruzeiro mantém 100% em casa, em noite que o VAR só fez justiça e a arbitragem não interferiu no resultado



O jogo foi num horário que prejudica muito quem trabalha. O trânsito horrível para chegar fez com que muitas pessoas tivessem dificuldades de esar no estádio com antecedência. Os locais para estacionar lotados, estacionamentos extorquindo o torcedor, cobrando até R$ 50,00 por carro e, quando não, um monte de flanelinhas abusando de pagamentos antecipados para "olhar" os carros. Como fazer? Parar longe e volta à pé. Pouco policiamento e muita confusão.

Mas tudo bem. Por mais que demorasse duas horas para chegar até o Gigante da Pampulha e que, literalmente, tivesse entrado junto ao apito inicial, foi possível acompanhar o jogo, que não foi lá, a melhor apresentação do Cruzeiro, mas que, com eficiência, chegou-se ao resultado.

A defesa chegou a dar alguns sustos no primeiro tempo, com chutes de longe ou alguma trama envolvendo as laterais. No entanto, quem deu o primeiro chute perigoso foi Kaio Jorge, que obrigou o ex-goleiro do Cruzeiro, Gabriel, a fazer boa defesa. De cabeça, João Marcelo também ameaçou o gol adversário. Mas foi num lance de pleno amadorismo que a zaga do Juventude errou, cometendo pênalti em mão dentro da área. Um pênalti inoente cometido por... Gabriel Inocêncio. Com categoria, William abriu o placar, batendo no meio do gol.

No segundo tempo, time mantido, o Cruzeiro também voltou a ter as principais chances. Primeiro, com Kaio Jorge, que obriou Gabriel a mais uma defesa. De bicicleta, Matheus Pereira quase aumentou a vantagem da Raposa. Mais tarde, em mais uma bobeira da defesa do Juventude, que saiu jogando errado, Dinenno chutou e o zagueiro Lucas, como um atleta de vôlei, deu uma manchete na bola e tentou esconder das câmeras. Mas o fato não passou despercedibo. O VAR viu. Dinenno, com categoria, após três meses afastado, ampliou para o Cruzeiro, numa bela cobrança à esquerda de Gabriel.

Destaque da partida fica por conta de boas interevenções de João Marcelo, jogadas arquitetadas por Matheus Pereira, a boa vontade de Kaio Jorge e uma melhora na confiança de Cássio, que fez duas defesas muito boas, mostrando que está voltando a ter ritmo.

Uma puxada de orelha no Seabra: Lautaro se mostrou uma boa opção de segundo tempo, pelo tipo de jogo que faz e pela explosão que tem. No momento, no meu modo de ver, Arthur é mais importante para iniciar a partida. 

Com a vitória, o Cruzeiro se manteve 100% em casa e entre os melhores do Brasileiro, com um jogo a menos. A meta para o primeiro turno era 30 pontos, já superada com a vitória sobre o Juventude, uma vez que a Raposa chegou aos 32, na quinta posição.

POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Que o Juventude pague o pato! O que aconteceu no Allianz Parque é inadmissível!



Quarta-feira (24/7), o Juventude precisa pagar um pato do tamanho do mundo! Por que? Pela raiva que o Cruzeiro passou em São Paulo, ao ser muto prejudicado pelo sr. Davi que, espero, seja apenas incompetente.

A bizarrice da interferência do VAR em lance interpretativo leva o futebol buraco abaixo em um país que, de referência, passou a chacota. Haverá a necessidade de muitos 7 a 1 para que essa CBF, dirigida por pessoas da mais baixa estirpe, entenda que a Liga é necessária, assim como uma arbitragem independente e ranqueada, que rebaixe e promova árbitros pelo seu desempenho em campo. E mais: sem nenhuma intereferência da senhora CBF que, vemos, escolheu os times que ela quer disputando o título esse ano. Não há outra razão para tantos erros de arbitragem beneficiando sempre os mesmos times.

Enfim, voltando ao futebol celeste, quarta-feira é dia de descontar na equipe gaúcha a raiva passada no Allianz Parque. Que Fernando Seabra promova a entrada de Walace e Matheus Henrique de titulares, assim como Kaio Jorge e, talvez, Marlon. Time fica mais cascudo com jogadores de melhor qualidade. Kaiki não foi mal contra o Palmeiras, mas ainda precisa andar um pouco para chegar ao nível do hoje ttular.

Além disso, com a suspensão de Barreal, Vitinho não pode ser reserva. Tem entrado bem e ajudado, assim como Barreal tem. Na ausência dele, nada de Ramiro ou Lucas Silva, atletas lentos e de baixo combate e recomposição. Meio com Walace (Romero), Matheus Henrique, Vitinho e Matheus Pereira, ao meu ver, soa melhor para esta partida. No ataque, Arthur e Kaio. Na defesa, William, Zé Ivaldo, João Marcelo e Kaiki (Marlon). No gol, Cássio tem mostrado que ainda carece de ritmo, mas pode seguir.

O Juventude, fora de casa, não tem sido um adversário tão complicado. Apesar de ter sido goleado pelo Botafogo (5 a 1), apenas para Palmeiras (3 a 1) e Bahia (2 a 0) a equipe perdeu por dois gols de diferença. Nas demais, perdeu por um gol ou empatou. O time alviverde ainda não venceu fora do Sul. Empates com Criciuma (1 a 1) e Fluminense (1 a 1); e derrotas para Bragantino (2 a 1) e Fortaleza (2 a 1). O Juventude ainda está com dois jogos atrasados, contra Internacional e Cuiabá.

Que o Cruzeiro entre em campo com a mesma força que tem feito quando atua em seus domínios. Mais de 30 mil pessoas já confirmaram presença e a expectativa de público é entre 35 e 40 mil nesta quarta-feira, às 19h, no Mineirão. Historicamente, o Juventude é uma pedra no sapato (ou na chuteira). Contudo, não há espaço para pensar em outra coisa que não seja a vitória e que a arbitragem passe despercebida no jogo.


POR: JOÃO VITOR VIANA

domingo, 14 de julho de 2024

Um Cruzeiro que tende a crescer! Ao que parece, Seabra entendeu o clube e o clube entendeu seu treinador



O Cruzeiro ainda não é tão falado na mídia. Não como merecidamente teria que ser. No entanto, não fazendo parte do eixo Rio-São Paulo, o máximo que se faz é mostrar os gols. Poucos comentários sobre questões individuais e táticas, pouco tempo entre os destaques dos noticiários. Tão somente porque não querem falar. Isso incomoda? Sim. Mas como isso não é de hoje e, para se renderem ao bom futebol demonstrado pelo Maior de Minas, é preciso mais, seja com liderança ou títulos, esperemos.

O certo é que, ao que parece, o técnico Fernando Seabra entendeu o Cruzeiro e os jogadores entenderam o treinador. A disposição tática com Barreal no meio faz toda a diferença para que o lado esquerdo do clube, seja com Marlon/Kaiki, Barreal/Matheus Pereira e Arthur Gomes seja letal quando se imprime velocidade. Por ali saem as principais jogadas da Raposa, que, sendo protagonista, ditando o ritmo da partida e tomando a iniciativa do jogo, tende não somente a dominar, como vencer. Já são três vitórias seguidas, uma ascensão na tabela e um futebol envolvendo e diverso.

Diante do Bragantino, um dos times que está sempre ali, na primeira página do Brasileiro, beliscando uma pré-Libertadores ou até a própria competição internacional, o Cruzeiro voltou a brilhar. Nada de ter Lucas Silva ao lado de Ramiro, que deixa o meio lento e sem pegada. Nada de Néris, Machado, Palácios ou outra invenção de moda. E ainda, com Verón, encantado, mais uma vez sendo decisivo. Senti apenas um pouco da participação de Arthur Gomes nessa partida especificamente. Após dois brilhantes jogos, contra Corinthians e Grêmio, o jogador ficou um pouco preso, chutando a gol apenas uma vez, pela rede do lado de fora. 

Com solidez defensiva, Cássio teve pouco trabalho em sua estreia. Foi mais exigido já nos minutos finais do segundo tempo, com boas defesas. O gol sofrido, já no finalzinho, não era defensável. O gigante, que agora assume o gol celeste, apesar de não ter trabalhado tanto, deixou boa impressão. Passou firmeza e tranquilidade. Ovacionado pela torcida - alguns até se fantasiaram com uma peruca -, tem tudo para mostrar, cada vez mais, uma performance que vai agregar e ajudar a equipe a estar entre os primeiros ate o fim do campeonato brasileiro.

A próxima partida será um desafio e, ainda, um encontro minimamente enigmático. Isso porque a Raposa irá até o Allianz Parque, diante do Palmeiras, um dos favoritos ao título. Por lá, talvez, encontre Dudu, o jogador que recusou um contrato de mais de R$ 100 milhões com o próprio Cruzeiro e que, atualmente, está mais no banco que qualquer outra coisa. Vejamos se Seabra continuará entendendo o clube e o clube entendendo seu treinador. O Palmeiras chega como favorito, mas não seria demais pensar que podemos voltar com algum ponto de São Paulo. Quem sabe, assim, a "imprensa do eixo" nos dê um espaço maior na mídia?


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Fazer o básico não causa problemas e o Cruzeiro flui. Quadrado com o Barreal no meio deixa o time mais leve, rápido e protagonista



Quem foi ao Mineirão, e não foi pouca gente, gostou do que viu. Por mais que o árbitro marcasse tudo para o Corinthians e quase nada para o Cruzeiro, e que o VAR tenha agido corretamente ao anular gol do time visitante, a Raposa soube se impor, fez gols nos "momentos certos", dominou o jogo e poderia ter goleado com um pouco mais de sorte.

Isso porque o Cruzeiro foi devidamente escalado, as alterações foram por questões físicas e, dessa vez, foram suficientes para manter o equilíbrio do grupo. Até a parte final, o Cruzeiro sobrou, muito pela fraqueza do adversário, que em poucos momentos ameaçou. A zaga esteve bem, assim como o goleiro Anderson. No primeiro encontro entre Cássio e Corinthians - ele estava no estádio mais uma vez - viu de perto a boa opção que fez ao mudar de ares.

Com uma linha de quatro defensores, um volante à frente da zaga e três jogadores que jogam mais do meio para frente, auxiliando os dois atacantes, que "flutuam", sem jogador de referência. Destaque para Álvaro Barreal, que na função mais centralizada, caindo pela esquerda, deixa o meio mais leve, rápido e protagonista.

Mais uma lição para Fernando Seabra: não é para inventar a roda, é para fazer o básico. O básico é por as peças certas, dentro do esquema desenhado. Nada de Néris, Machado, Palácios, Ramiro, Robert e afins. E não é questão de pegar no pé de jogador. São abaixo dos demais e não rendem como os demais. É simples. Uma coisa é entrar durante o jogo, atuar por um tempo. Mas ser titular falta muito.

Diante do Corinthians, 56 mil pessoas, R$ 3 milhões de renda, show da torcida (não há problema com manta) e jogo que fluiu bem, do início ao fim, com atuação ótima de alguns atletas, com destaque para Matheus Pereira, William, Zé Ivaldo, Anderson, Arthur Gomes e Romero.


JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 4 de julho de 2024

No Cruzeiro, a "invenção da roda" derruba treinador



Adilson Batista foi um dos que mais ficaram marcados com a alcunha de "Professor Pardal", nos últimos 20 anos. Isso porque testou Henrique de zagueiro, Marquinhos Paraná de lateral, volantes como armadores e por aí vai. Nesta seara, Fernando Seabra, até então coerente com escalações, sistema tático e alterações, parece ter sentido inveja daqueles tempos e resolveu, também, "inventar a roda".

De cara, uma lastimável definição por escalar um jogador medíocre como titular: Palácios, que não jgava desde janeiro, justamente por não fazer parte dos planos do clube e, pior, por não jogar bem. Herança maldita da "Era Ronaldo", Palácios foi um dos que não rendeu, como já era de se esperar. Junto a isso, a irritante escalação de Lucas Silva junto a Ramiro no meio é inconcebível. O meio fica lento, marca mal e não constrói. Matheus Pereira também esteve mal. 

Mas mal mesmo foram as alterações. O time, que havia se encontrado no sistema 4-1-2-1-1, sendo Barreal um dos jogadores de meio, numa espécie de segundo volante, foi deixado de lado. A imprevisibilidade que o argentino causa quando atua mais centralizado, caindo pela esquerda, fazendo uma dobrada com Marlon, deixou de existir, passando o time a jogar de forma burocrática e previsível. Sem um jogador de área, a insistência em bolas na área dão raiva no torcedor, que não entendeu, em nada, o que o Cruzeiro fez em campo contra o Criciúma. Principalmente com as trocas de Seabra que, ao final, deixou um time desfigurado, num amontoado ridículo. Desta vez, não tem desculpas a não ser assumir a própria incompetência.

Hora de trocar? Não. Mas serviu de alerta. O Criciúma é um time muito inferior e que, mesmo assim, venceu o Cruzeiro. Aliás, o Cruzeiro, fora de casa, antes era um time competitivo que não pontuou por um acaso. Diante dos catarinenses, não pontuou por erros catastróficos de seu treinador. Coloco toda a culpa pela derrota nas costas do Seabra, sem medo de errar. 

Contra o Corinthians, que não seja assim. Mais de 30 mil pessoas estarão no Mineirão para levar o clube a mais uma vitória em casa. Se tentar inventar a roda de novo e as coisas não derem certo - como é a tônica do futebol, que quem complica, se ferra - os mesmos que apoiam vão iniciar a entoar o coro por mudança. O inicio tava ótimo, pois o arroz com feijão não tem como errar (tanto). Contudo, se quiser "ser mais realista que o rei", vai ouvir muito. Quem tenta achar que só ele é o certo e o mundo está errado, acaba derrubado. E a torcida quando quer, tira. Acorda, Seabra!


POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Não é momento de tempestade em copo d'água. Derrota pesada, mas nada que abale um projeto!



Hoje, até certo ponto, fiquei surpreendido com a reação de alguns torcedores que, por trás de seus computadores e celulares, esbanjaram ódio contra um ou outro. O mais surpreendente foi em relação ao técnico Fernando Seabra, um dos que mais levou "chumbo" desse pessoal.

Comportamento até certo ponto questionável, uma vez que o Cruzeiro fazia um jogo equilibrado mas, com um a menos, acabou sendo envolvido pelo time do Bahia. Não fosse a expulsão bizarra de Marlon - mais uma vez -, ainda que perdêssemos, não seria por esta grande diferença, que acabou não sendo o retrato do jogo.

No entanto, como o futebol nem sempre é justo - e isso que faz com que ele seja apaixonante -, o placar aconteceu, a derrota foi grande, mas não é hora para achar culpados, nem mesmo o próprio Marlon. Chance para o bom Kaiki Bruno mostrar seu futebol, já diante do Athlético-PR, que nem de técnico virá a Belo Horizonte, na quarta-feira (26/6), às 19h, no Mineirão. Cuca pediu demissão, mais uma vez abandonando um time no meio do caminho.

O Cruzeiro vem jogando um futebol bom, dentro de um esquema. Claro que há questionamentos quanto à titularidade de alguns, como Lucas Silva, Robert e Ramiro. Eu, particularmente, gosto do futebol do Japa e, desde já, voltaria com Arthur Gomes no ataque. O Cruzeiro perde robustez sem ele e, até 10 de julho, quando os reforços serão escritos, é com este elenco que iremos. 

E saio, aqui, em defesa de Seabra. Não é hora de trocar treinador. Vi muita gente falando de Renato Gaúcho, o próprio Cuca, entre outros nomes. Nâo creio nem em mudança e nem que seja a hora para tal. Lógico que, caso o Cruzeiro oscile por mais tempo, não obtenha os pontos ou jogue mal, uma troca é inevitável. Quem aí não se lembra que quem demtiu o Pepa foi o Pedrinho? E olha que nem dono era ainda do clube.

Menos mimimi, mais torcida. Bora ir ao Mineirão empurrar o Cruzeiro contra o Furacão! Momento de união e de voltar a subir na tabela.

JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 18 de junho de 2024

"Caso Dudu": em três dias, atleta conseguiu desagradar duas diretorias. Para o Cruzeiro, um alívio e possibilidade de investir em outro jogador



De sábado até segunda-feira, uma discussão tomou conta do futebol brasileiro: Dudu de volta ao Cruzeiro. Formado na base da Raposa, o próprio jogador procurou seu amigo, Alexandre Mattos, querendo mudar de ares. No Palmeiras, com contrato até fim de 2025, não teria espaço e buscava voltar às suas origens. Mattos, então, colocou o atleta, de renome internacional e um dos jogadores mais bem pagos do país, como prioridade. Acertou com ele, com o Palmeiras e o Cruzeiro anunciou como reforço, pegando todos de surpresa, mesmo as conversas terem começado 25 dias antes.

No entanto, uma "conversa" com membros da Mancha Verde teria mudado tudo. E o atacante, mimado, voltou atrás, não honrando aquilo que havia acertado verbalmente e, o Palmeiras, assinado. Deixou Leila Pereira com extrema raiva, ao ponto de ela falar, em rede nacional, que o "ciclo de Dudu tinha se encerrado no Palmeiras". O Cruzeiro ficou puto também. À noite, publicou nota desistindo da contratação, deixando claro que "pretende contar com atletas leais". Porta fechada para Dudu, que ganharia na Raposa um contrato de quatro anos, podendo chegar a cinco e um contrato milionário, não apenas o maior do país, como uma certeza de ter um grande contrato, talvez o último da carreira, com altos valores. Jogou fora a chance de voltar a ser um protagonista, o que ele não conseguirá no Palmeiras, dos "amigos de Mancha Verde". Será que os integrantes da "organizada" irão até a casa de Leila exigir a titularidade do amiguinho? Leila peita e Abel, tampouco, parece fazer questão do pupilo do torcedor.

Águas passadas agora. De tudo, mostrou ao país que o Cruzeiro tem audácia e que vai atrás de grandes nomes. Haverá investimento e nao será pouco. Recado à imprens nacional, às torcidas e, principalmente, ao torcedor do clube, que não haverá medição de esforços para fazer do Cruzeiro um protagonista o futebol, de fato. Se não com Dudu, com Michael, com Talisca ou outro grande nome. Gabigol? Quem sabe em 2025. Não duvidem! 

Para este ano, o que seria investido em Dudu pode ser revertido a outro jogador ou, ainda, outros. É certo que o clube precisa, no mínimo, de mais dois ou três nomes, principalmente um volante, um meia e um centroavante.

Até dia 10 de julho, quando será aberta a janela de transferência, nosso ataque estará bem desfalcado. Perdemos dois recentemente (Dinenno nem tão recente assim) e teremos que nos adaptar por quase um mês. Seja com dois jogadores rápidos, falso 9, o que for. O importante é saber jogar sem a figura do "matador". E esperar que um chegue após a abertura da possibilidade de contratação.

POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 14 de junho de 2024

terça-feira, 11 de junho de 2024

Mais um anúncio em posição carente. Faltam, ao menos, mais três reforços, além de saídas de atletas que em nada ajuda ou ajudarão


O Cruzeiro de Pedrinho é bem diferente do de Pedro Martins e companhia. Além da preocupação com o passivo financeiro, Pedro Lourenço, proprietário do clube, quer ver atletas de ponta na equipe. Em entrevista, afirmou que vai fazer um aporte alto, de cerca de R$ 100 milhões até o final do ano e, em 2025, a folha do Cruzeiro será alta, no valor de R$ 20 milhões em média.

Pedro disse, ainda, que há a necessidade de saídas, até para diminuir os custos. Machado e Papagaio devem ser os primeiros. Palácios e Neris, questão de tempo. Um goleiro também deverá respirar novos ares, já que hoje, além de Cássio, há Anderson, Leo Aragão e Grando. Todos com mercado.

Nesta teça-feira (11/6), o clube confirmou o acerto com Kaio Jorge, de 22 anos, vindo da Juventus, por cinco temporadas. Filho de pai cruzeirense, Kaio desde cedo já ouviu falar da grandeza do clube, da torcida e da história celeste. Outros nomes vão chegar também. Um zagueiro, um volante e, ao menos um meia - contando a permanência de Matheus Pereira -, é vital. Vou além: mais dois atacantes. E se puder negociar alguém, bom também. Não é porque o Pedrinho tem grana que vai ficar só injetando, sem retorno. É empresário, precisa de lucro também. O Cruzeiro nunca poderá ser uma filantropia.

Aí me perguntam: e a base? Pois é. Há tempos cobro que Pedrão, Japa, Vitinho e outros que ainda estão no sub-20 sejam aproveitados. Por que, por exemplo, o Otávio não pode ser o terceiro goleiro? Em que Néris é melhor que Pedrão? Japa, sendo um coringa como lateral e volante, não poderia ser uma opção? Por que Papagaio tanto joga e Arthur, artilheiro da base, sequer é convocado? João Pedro é outro que precisa voltar a ter espaço, pela exposão física e velocidade que tem.

Com a chegada de Adilson, Fabricio, Célio Lúcio e outros componentes na base celeste, certamente, em médio e longo prazos, o clube vai revelar atletas, não perdendo, de forma bisonha, jogadores que poderiam ter livrado uma grande parte da dívida, como Vitor Roque e Messinho (Estevão). Lembrando que vendemos Fabrício Bruno a preço de banana; Bruno Viana, idem; Ederson de graça; Rafael (goleiro); e tantos outros.

A gestão mudou o patamar do clube, vai ter contratações boas, deixou o clube mais robusto e ambicioso, como sempre foi. Agora é saber medir investimentos com atletas jovens, formados no Cruzeiro, com alma e disposição de um cruzeirense de verdade. Depois que a base foi sucateada nas eras "Gilvan", "Wagner" e "SSR", Ronaldo recuperou, trouxe uma nova cara à base, antes, cabide de emprego e completamente amadora. O que se espera, agora, é a formatação de valores e atletas que façam, geração após geração, um time jovem, vibrante e vencedor. 


POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 28 de maio de 2024

Jogo de quinta-feira (30/5) é para a torcida fazer o que mais sabe: empurrar o Cruzeiro à liderança


POR: JOÃO VITOR VIANA

Quinta-feira será um dia que o Mineirão, campo que representa o Cruzeiro, deverá estar bem cheio. Até essa terça (28/5), cerca de 35 mil ingressos já foram vendidos numa escala que deverá se aproximar dos 50 mil. Tudo isso porque o jogo contra o Católica vale a liderança do grupo, uma boa quantia em dinheiro (cerca de R$ 3 milhões) e classificação direta à próxima fase da Sul-Americana.

Caberá à maior torcida do Estado, então, fazer sua parte: empurrar o time para cima da Católica. Depois de um início medíocre - não há outra palavra - o Cruzeiro se recuperou, contou com a sorte e, agora, depende apenas de si para ser o primeiro. É uma chance boa de recuperação de recursos, rasgados após a perda do Mineiro e a eliminação ridícula na Copa do Brasil. Águas passadas quando a gestão era outra e tinha objetivos menores, agora o Cruzeiro não apenas está mais audacioso, como também não aceita situações assim. Elevou o patamar de exigência e tem em sua diretoria de futebol pessoas que visam mudar a cara do time, com nomes que cheguem para assumir a titularidade. Enquanto a janela não abre - só acontecerá um julho -, conversas vão acontecendo e, em breve, outros nomes serão anunciados, além de Cássio. Até lá é confiar e apoiar o time.

Contra o Católica, no entanto, desfalques importantes não poderão ajudar a equipe de Fernando Seabra. Arthur Gomes e Dinenno estão de fora, com o argentino parando por cerca de 3 meses, devido a uma cirurgia no púbis; e Matheus Vital, ainda se recuperando de uma cirurgia no ombro. Deverá voltar entre 8 e 12 semanas. Já Arthur deverá ficar de fora nos próximos dois compromissos celestes.

AUSÊNCIA Sei que estou meio ausente das resenhas, principalmente pós-jogo. O último que estive presente, aliás, no Independência, Deus nos livre. O jogo em si não foi ruim, mas poderia ter sido melhor. Valeu pela vitória simples. Pior mesmo foi o acesso ao estádio e a saída. Uma confusão em um espaço pequeno. Estádio de time de quinta categoria, aliás. Banheiros entupidos, fedorentos e extremamente mal conservados. Além disso, uma sujeira no estádio que dá vergonha. Quando o Cruzeiro manda seus jogos no Independência, além de vários setores não conseguirem assistir a várias partes do gramado, o que é um absurdo, precisa lidar com questões básicas, seja de conforto, higiene ou, mesmo, para pegar uma cerveja. Incrível como um estádio que custou milhões seja uma porcaria em quase tudo. 


Estádio sujo, vergonhoso


Banheiros transbordando


Visão ruim de vários pontos da partida


Quem senta, não enxerga absolutamente nada


Visão horrível do campo


Conforto zero. Independência é um estádio bem ruim em muitos sentidos ao torcedor

Fotos: João Vitor Viana / Blog Cruzeiro Online


segunda-feira, 29 de abril de 2024

Mudança de mãos e conserto de rota: em comum acordo, sai um descontente e entra um entusiasta




Cruzeiro foi adquirido por Pedro Lourenço, que passa a gerir o clube em outros moldes, mais perto da torcida e com vontade de investir

O Cruzeiro tem novo dono: sai Ronaldo e entra Pedro Lourenço. Ronaldo teve a coragem de pegar o clube em seu pior momento e, ainda que tenha visto nisso, uma oportunidade de negócio, é inegável que fez um bom trabalho de reestruturação, formou uma equipe, trouxe oxigênio financeiro e deu projeção a um clube que, historicamente, sempre foi gigante, mas se apequenou em 10 anos de desmandos gerenciais, culminando em parar em páginas policiais em diversos momentos.

No entanto, em pouco mais de dois anos, Ronaldo voltou a dar a credibilidade que o clube havia perdido, equacionou dívidas, pagou outra parte e, agora, passa o bastão a quem sempre vestiu e esteve junto à torcida: Pedro Lourenço, o Pedrinho BH.

CLIQUE AQUI E VEJA A ENTREVISTA DADA POR RONALDO, PEDRO LORENÇO E GABRIEL LIMA

Ao meu entender, deixa o clube alguém que já estava cansado de ser cobrado e entra um entusiasta. Ronaldo detestou a queima de sua imagem, os sucessivos questionamentos sobre investir. Contudo, isso partiu dele mesmo, que prometeu um ano audacioso e não é o que se viu. Com um diretor de futebol limitado - que acabou indo para o Vasco e vai passar um perrengue por lá -, e outros funcionários, alinhados com a política do bom e barato, Ronaldo não apostou em ousadia. Queria sim, com o tempo, deixar o Cruzeiro melhor. Mas gestão empresarial e futebol, para caminharem juntos, precisa de aceleração, por mais que haja uma dívida bilionária em questão.

Ronaldo sempre pregou que o principal era honrar os compromissos, fazer um time competitivo e diminuir a dívida. E isso cumpriu. Mas sendo Cruzeiro, um time de camisa pesada, a pressão é grande, mesmo que, por vezes, a torcida - ou parte dela - transpareça uma ingratidão com o agora, ex-gestor. 

Pelas redes sociais, a irmã de Ronaldo, Ione, disse estar triste e que ver o irmão tocar algo que estava lhe custando tempo, dinheiro e nada de reconhecimento, não era mais algo saudável. E isso teria sido o motivo de Ronaldo abrir mão de seu maior case de sucesso no futebol até aqui. Dessa forma, mais uma vez chegamos à conclusão que o Cruzeiro não evoluiria muito além do que vem mostrando em 2024 nas mãos do Fenômeno. Seria um time para não correr riscos, terminar bem o ano, chegar à Sul-Americana e, no máximo, tentar passar de fase da competição internacional desse ano que, inclusive, está bem mal num grupo deprimente.

Chega Pedrinho com planos novos, discurso motivador, contratação de um homem forte do futebol (Alexandre Mattos) e vontade de investir. Será que virá estádio? Quantos reforços e quais chegam no meio do ano? Teremos a tal ousadia e alegria na próxima janela? O torcedor passou a sonhar. Saiu do pesadelo causado por tropeços inacreditáveis para outra situação. 

Que o Cruzeiro mude de patamar. Que Pedrinho realize os sonhos do torcedor que, aliás, ele o é.


POR: JOÃO VITOR VIANA


sexta-feira, 26 de abril de 2024

2024 é de mais testes e amadorismo: o Cruzeiro de Ronaldo não é o mesmo que o do torcedor



O torcedor do Cruzeiro está impaciente e com razão. Isso porque o audacioso time anunciado por Ronaldo na virada do ano, por meio de carta aberta, não se concretizou. A SAF mantém uma espécie de estratégia ridícula aplicada pelo último presidente do clube, antes de ser vendido. A diferença e que agora paga dívida e salários em dia. Em campo, um time desconexo, com treinadores modificados a cada quatro meses e um trabalho questionável da direção.

Rafael Cabral saiu e deixou as portas fechadas com o torcedor, ainda que esteja emprestado. Falou muita asneira em sua apresentação no Grêmio e a torcida não o receberá de volta, por mais que tenha sido peça chave na reconstrução do clube em 22 e 23. Paga pela língua e não deixa saudade. Perdeu uma boa chance de por seu nome na história do time. Outro que saiu, já na hora extra, foi Pedro Martins. Entrevistas insossas, sorrisos lamentáveis e discurso de um profissional que parecia viver em um mundo paralelo. A torcida do clube agradece o Vasco por tirá-lo daqui. Já não merecia desde 2023.

Em campo, a torcida espera por respostas. Os bondes têm saído, ainda que aos poucos. Faltam Néris, Machado, Palácios, Ramiro, Papagaio... quem sabe em julho? Mas, antes disso, é preciso ter esquema, aproveitarem a base, por para jogar quem foi contratado e que nem do banco sai. A entrevista de Paulo André pouco mostrou de mudança, mas, ao menos, viu-se um semblante mais sério que na época das lorotas de Pedro Martins, um sujeito que nunca planejou o Cruzeiro e deu muita sorte em 22.

Agora é ver se com uma semana cheia e tempo de treinamento, Seabra vai parar de fazer mágica na escalação, sumindo com quem joga bem, e colocando pseudoatletas entre os 11. Pela Sul-Americana, sete mudanças, várias questionáveis e, outras, inaceitáveis. A torcida quer ver chances a Pedrão, Japa, João Pedro, Kaiki, Henrique, Bastistella, Artur. Mas a insistência com Neris, Machado e Papagaio trazem incertezas e a crença que tudo caminha pela busca, novamente, pelos 45 pontos.

Não bastasse o vexame na Copa do Brasil e a passividade da final e último jogo contra o rival, Ronaldo nada faz. Terceiriza a culpa e não se pronuncia. Paulo André, dois anos e quatro meses depois, disse que, agora, vai dar a cara a tapa. Pelo histórico recente, vai tomar muito.

Vamos ver se contra o Vitória conseguimos jogar, ao menos, de forma decente. O time que Ronaldo montou não é, nem de longe, o que a torcida imaginou. Desempenho pífio! 2024 parece que não começou...

POR: JOÃO VITOR VIANA 


quarta-feira, 10 de abril de 2024

Cruzeiro conserta a rota, mas não reconhece erro, que custou ao clube praticamente o ano de 2024



O torcedor do Cruzeiro iniciou o ano com esperanças maiores que em 2023. Se no ano passado a meta era ficar na elite e, ainda, buscar alcançar uma vaga na Sul-Americana, o que aconteceu, em 24 as coisas, segundo o próprio Ronaldo, seriam maiores, com anseios e buscas por ser protagonista nos campeonatos, mesmo que ainda sem poder medir forças com equipes com maior investimento. Contudo, o time seria competitivo e iria contratar atletas de patamares acima dos anteriores.

Vieram os jogadores e uma comissão técnica nova. Os "competentes" dirigentes nomeados por Ronaldo preferiram iniciar uma nova filosofia, em vez de apostar na continuidade de Fernando Seabra, que queria ficar. Contudo, não o valorizaram e não apostaram nele. Quatro meses depois, após dois vexames, chegaram à conclusão que fizeram errado. Vão pagar caro por isso! Afinal, o contrato de Larcamon iria até 2025.

Seabra virou de dispensado à solução em um curto espaço de tempo. Nesse período foi para o Bragantino, mas estava na equipe B. Voltou com um bom discurso e falando em aproveitar a base, que Larcamon quase sucateou. Pedrão, Japa, Fernando e João Pedro não tiveram chances. Uns até saíram. Que voltem a atuar. Kaiki também precisa de mais minutagem.

Se perguntarem a mim: era o treinador que você traria? Digo que não. Eu apostaria em alguém com mais pulso, bagagem e currículo. Mas já que veio, que faça um grande trabalho, como fez em 2023, em conjunto com Paulo Autuori. 

Seabra chega com respaldo da direção com o discurso que se alinha àquilo que o clube pensa, o que não aconteceu com Larcamon. Aliás, nada aconteceu com Larcamon, a não ser as escalações temerárias, as substuições lastimáveis e a falta de conhecimento de futebol. Ouso dizer que o Cruzeiro trouxe um "analfabeto à beira do gramado". Precisa estudar, entender e saber fazer, principalmente, o básico. A vinda dele ao Cruzeiro apenas mostrou mais um profissional que, caso mantenha sua linha de pensamento, vai sumir do cenário esportivo. Aliás, esse senhor comprometeu todo o ano de 2024. O que vier, agora, será lucro.

Que Seabra já mande a campo um time mais coeso, motivado e dentro de um esquema tático nesta quinta-feira (11/4), pela Sul-Americana. Hora de dar tempo para que ele trabalhe e dê chance a todos. Gostaria, no entanto, que Néris, Machado e Papagaio tivessem menos. Esses já mostraram que não servem como jogadores do clube.

Bilu

O atacante Bilu, em fase final de recuperação de lesão, renovou seu contrato até o fim de 2024. É uma opção bem melhor ao time que Papagaio.

Sócio do Futebol

Se você quer ser sócio do futebol deve ter passado pelo mesmo lastimável atendimento que eu. Esperei por meia hora para ser atendido. Além disso, quando se adquire um pacote anual, o torcedor tem que esperar sete dias úteis. Segundo o atendente, é para o "clube verificar os dados do torcedor para saber se não é fraude ou golpe". Não fiquei triste por esse tempo de dias. Afinal, não pude ir à final, quando Larcamon deu aquele vexame. Mas até hoje ainda não liberaram meu acesso ao site do Cruzeiro. A incompetência não é apenas na gestão da SAF. Vai também ao atendimento ao torcedor, tratado como um qualquer, entre outras áreas.

JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Chega de bizarrice! Ou chama a atenção para parar de fazer porcaria ou troca o comando!



É inadmissível um treinador do Cruzeiro querer inventar a roda. Fez isso contra o Sousa e conseguiu um grande vexame. Fez no primeiro jogo da final e teve que consertar durante a partida. No segundo jogo, com torcida a favor e vantagem de um gol, lá vem o sr. Larcamon de novo. Quer fazer algo além do básico para mostrar que entende mais que todos no mundo do futebol? Pois é. Não apenas não entende a mais, como entende a menos

O treinador deve acreditar que Neris é um jogador de seleção. Virou até capitão do time na Sul-Americana. Não sai do time por nada. Da dupla criada com Machado, jogadores contestáveis e que estavam tendo uma sequência discutível entre os 11 titulares, restou ele, imponente entre os preferidos de Larcomon. Um zagueiro que mais se assemelha a uma tragédia. Fraco, lento, ruim e que não serve nem para compor grupo. Mas o treinador quer "morrer abraçado".

Nesta segunda-feira (8/4), pode selar sua despedida do clube de forma melancólica. Chegou com pompa, com estilo dito ousado, de um time que iria para frente. Mas no segundo jogo da final e diante de um fraco adversário na Sul-Americana, se mostrou covarde, recuando o time, que não sabe se defender, principalmente porque ele opta pelos piores no fundamento da marcação.

Ao perder, por lesão, Mateus Vital, colocou João Marcelo que, aliás, não se sabe porque começou no banco. Ah, sim: porque Neris é titular, mesmo que sem nenhum embasamento. Em vez de buscar matar o jogo, numa partida que dominava e teria mais espaço, preferiu recuar e, o final, é conhecido. 61 mil vozes calaram-se diante do trágico maestro fora das quatro linhas, que mais se assemelha ao Professor Pardal. Mais uma vez foi ridículo! Mais uma vez mostrou não ter capacidade de escolher e substituir. Acha que sabe mais que qualquer pessoa. Vive num mundo que só ele enxerga, confia em jogador que só ele acredita e decide de uma forma que só ele acha que dará resultado. Quer ser mágico, mas se mostra um inventor. A roda já foi inventada, basta fazer o carro andar. 

Mas o carro de Larcamon é igual aquele dos Flintones! Um cara que acredita em Machado, Néris e Papagaio não  pode ficar.

Fora!


JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 26 de março de 2024

ALÔ, CRUZEIRO! Espero não haver dois pesos e duas medidas!



O Cruzeiro, após a eliminação humilhante para o fraco Sousa, da Paraíba, pegou três meninos, crias da base, e jogou aos leões, como exemplos para os demais. O motivo: participaram de festa dias depois da vergonha do clube e ainda publicaram em redes sociais. Para os dirigentes do clube, aquilo não era momento para farra e, tampouco, para agir como se nada tivesse acontecido. Fernando, por causa disso, acabou emprestado à Ferroviária, de Araraquara, Henrique voltou ao sub-20 e João Pedro treina, até hoje, em separado.

Pois bem. Eis que, agora, o equatoriano Cifuentes esteve presente a uma festa, agindo contra os valores do própria seleção, que já se pronunciou e falou em "punições futuras, possivelmente em convocações", lamentando o caso. O Cruzeiro, até o momento, não falou nada. E não pode se calar. Não pode deixar de agir. O momento é de final. E se teve atleta rodado em festa, deve passar pelo mesmo que os jovens. Por que só a base paga? Não mesmo!

Não há que se falar em dois pesos e duas medidas. Aliás, quanto mais velho se é, maior deve ser o exemplo aos mais novos. O Cruzeiro não pode se calar e, ainda, deve rever algumas situações. João Pedro tem talento e já pagou pelo que fez; Henrique é um jovem promissor que pode ajudar o time em vários momentos. E já que emprestou o Fernando, observe-o para a próxima temporada. Mas Cifuentes não pode ficar impune nem o clube calado.

Se há uma regra, que seja para todos!

Na gestão passada perdemos jovens por falta de gestão do senhor Sérgio Santos Rodrigues. Não queremos perder valores, dinheiro e acabar com futuro de jovens novamente. Para o bem do Cruzeiro e dos próprios atletas.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 4 de março de 2024

Líder da primeira fase e com muitos ajustes a serem feitos




Fim da primeira fase, o Cruzeiro concluiu, com êxito a sua participação. Em oito jogos, foi a melhor equipe em desempenho e, por conta disso, terá, pela frente, a vantagem de dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo número de gols. E fará, na semifinal, o seguundo jogo em casa, o mesmo ocorrendo se passar à final.

O melhor desempenho na primeira fase não ocorria desde 2018, quando, inclusive, venceu a competição. O Cruzeiro não é campeão mineiro desde 2019.

Em análise, o desempenho. Nico Larcamón rodou bem o time, criou um sistema, ajustou a equipe rapidamente. Contudo, há muito a melhorar, principalmente quanto à saída de bola, marcação e criação de jogadas. Em dois meses de preparação, sabe-se que o time não vai estar voando fisicamente, mas é preciso, também, fazer uma apuração técnica.

Nos bastidores, o clube ainda pode surpreender com alguma contratação. Contudo, a expectativa maior é pelo aproveitameto de Barreal, que pode melhorar bastante a questão ofensiva do Cruzeiro.

A zaga se firmou com João Marcelo e Zé Ivaldo e o meio, com Romero, tem estabilidade. Mas ainda há carência de algumas peças e uma necessidade de um aproveitamento maior dos jovens. A tal festa que Fernando, João Pedro e Henrique participaram brecaram esse aproveitamento, com os atletas punidos por extravagância. Contudo, isso não pode impedir que jovens, inclusive eles, sejam aproveitados no time. Afinal, são importantes valores que podem render muito dinheiro em breve.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Há muitas coisas a se resolverem, principalmente se não se sabe jogar com o regulamento




A eliminação ridícula e precoce do Cruzeiro diante do Sousa-PB, um time semiamador, trouxe à tona fragilidades do time, que ainda está longe de estar pronto. Não é porque venceu seu maior rival, com larga vantagem técnica e tática, que está tudo bem. Aliás, quando se tem setores cujos titulares (ou, agora, ex-titulares) fazem a diferença contra o próprio time, tudo tende a não dar certo.

Vale a pena dizer que quando o Cruzeiro joga para empatar, não tem competência. O jogo contra o Sousa foi o maior exemplo e muito me deixa pé atrás se o Cruzeiro jogar por dois resultados iguais na fase final do Mineiro. Com Néris e Machado em campo, não há placar em branco!

Estão chegando reforços, natural que outros saiam - Palácios deverá deixar o clube até o final da janela, por mais que os representantes dele forcem a barra dizendo que ele não sai. No entanto, a famosa palavra de reconstrução se mantém. Torcedor se deixa levar pela paixão, se ilude por uma ou mais vitórias e, no primeiro tropeço, começam a achar culpados e dizer que tudo é ruim.

Sabemos que um ou outro ali não dá mesmo e que o aproveitamento deles em campo mais atrapalha que ajuda. Mas esta intensidade de sentimentos é ruim. Porque num dia está tudo bom, no outro está péssimo, tem que demitir o técnico e o Ronaldo é horrível.

A inconstância de pensamento e de uma prcimônia na análise faz com quem muitas coisas não sejam entendidas. Uma delas é justamente essa noance do time, que é imensa ainda, por mais que a equipe tenha se capacitado em relação ao ano passado. Mas até mesmo os melhores do time estão passando por isso. Matheus Pereira, que deu passes para gols, perdeu pênalti e um gol feito no mesmo jogo. Este é o maior dos exemplos.

Então, nem tanto lá, nem tão cá. Mas uma coisa é certa: para jogar pelo regulamento, o Cruzeiro precisa estar mais coeso, com todos no mesmo pensamento. Nada de festinhas pós-eliminação, nada de desempenhos destoantes entre os atletas. É preciso uma harmonia, que ainda precisa ser trabalhada, interna e externamente.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Foi tranquilo: tudo como dantes, no quartel de Abrantes



Em partida que mais se assemelhou a um jogo-treino, o Cruzeiro bateu o Democrata, em Valadares, por 3 a 1. O time esteve bastante alterado, ou por conta de lesão, cartão ou opção do treinador Nico Larcamón. Contudo, diante de um adversário que não ofereceu tanta resistência, o Cruzeiro se impôs, abriu o placar logo cedo e, mesmo que tenha sofrido o empate, ainda no primeiro tempo voltou a ficar em vantagem. Os gols do primeiro tempo foram de Dinenno e Zé Ivaldo.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro continuou mandando no jogo e obrigou o goleiro adversário a fazer boas defesas. Ou seja, o placar, finalizado com o gol de Papagaio, poderia ser bem mais dilatado.

O time se volta, agora, para a Copa do Brasil, quando vai pegar o Sousa, na Paraíba. Lucas Silva, Matheus Pereira, Robert, Romero e Marlon, ausentes do jogo contra o Democrata, 

E a tarefa terá um longo trajeto. Em vez de ir para João Pessoa, capital do Estado, por questão de logística e proximidade, o Cruzeiro embarca, ainda nesta segunda-feira (19/2) par Campina Grande, seguindo cerca de 300km, depois, de ônibus. Se fosse para João Pessoa a distância para Sousa seria superior a 420km.

O jogo contra o Sousa será quarta-feira, às 19h15, no Marizão.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Não adianta chantagem ou golpe baixo! Tentaram de novo se apequenando, mas o gigante venceu!



É incrível como dirigentes da SAF do lado de lá agem como seres nanicos quando o adversário é o Cruzeiro. Sob alegação de evitar problemas, conseguiram proibir torcedor celeste de ir ao galinheiro azul. Contudo, se calam quando a briga nas arquibancadas, com socos, sopapos e palavrões aconteceram aos montes e, ainda, gritos homofóbicos e tentativas de invasão do campo também foram realidade. Além disso, vários copos atirados no gramado e, pasmem, marmita com arroz e feijão tropeiro também voaram após o segundo gol. Mas querer que dirigentes de pensamentos pequenos venham a público justificar o injustificável e, ainda, a FMF faça algo, como punir o time que torce, é querer demais.

Para quem viu o jogo pela TV e teve a mínima noção quando o hino tocou, a parte "a imagem do Cruzeiro resplandece" foi simplesmente editada, com o hino tocando menos. E ainda, sob fogos, o que representa uma falta de respeito imensa. Coisa idiota de quem pensa que isso intimida ou fere alguém. 

Resumidamente: a diretoria do rival tem uma tala na cara, pensa de um jeito mesquinho e vil e leva isso para o campo, sendo conivente com a falta de respeito, a ignorância, a brutalidade de seus próprios torcedores e ao antijogo. No fim da partida, perdida por merecimento e pasmaceira, teve jogador ainda falando de "arbitragem duvidosa". Sem meu pênalti, eu não consigo? Rafael pegou até pensamento na partida e se tivesse os famosos "pênaltis mandrakes", ele pegaria também. 

Em um jogo em que o Cruzeiro soube lidar com a pressão, estádio com recorde de público, torcida única e todo um bastidor repleto de mensagens de ódio e tentativa de intimidação, o Cruzeiro se mostrou gigante e astuto. Uma Raposa na etimologia da palavra. Nó tático em meio à soberba do torcedor rival, que parece viver num mundo paralelo. Nas redes, frases como "se não for pelo menos 4, eu nem vou", ou "cabe um placar de nove de novo" não foram poucos. Por fim, uma choradeira sem fim e pessoas caladas, enraivecidas e no ódio. Não com o Cruzeiro, mas com o próprio time que, segundo eles, não entrou em campo com a vontade que um clássico exige.

O pensamento que fica é: será que a mente pequena dos dirigentes, o futebol por ódio e a soberba não foram os maiores problemas por ali? Devido à vitória celeste, merecida e que poderia ser mais dilatada, hoje, o rival sequer iria às semifinais do Mineiro. Pior que isso é ver que terá, na sequência, Athletic e Tombense, times que não são bobos e que podem fazer o galo cair do poleiro mais uma vez, como fez a fantástica Patrocinense.

O Cruzeiro está em reconstrução, está investindo aos poucos, fazendo aquilo que deve acontecer, no tempo que deve acontecer. Por mais que torcedor fale que Ronaldo não invista, que isso, que aquilo, o Cruzeiro iniciou 2024 com um time melhor e mais maduro. Há, obviamente, ajustes a serem feitos, melhoria física, chegada de um ou outro atleta (pelo menos três têm que vir para serem titulares). Mas temos um ótimo goleiro e dois dos melhores laterais do país na atualidade. Zé Ivaldo e João Marcelo fizeram uma zaga sólida e têm tudo para darem certo; Romero deu a base para Lucas Silva jogar muito bem e Matheus Pereira dispensa apresentações. No ataque, ajustes maiores precisam ocorrer, principalmente pelas pontas, onde Robert e Arthur precisam render mais e subsidiar Dinenno com mais bolas. João Pedro pede passagem, Fernando terá sua oportunidade, mas tem gente chegando aí.

Em breve, Villalba e Cifuentes chegam a BH e outros, até final de março também podem chegar. Ao todo, sete estrangeiros podem compor o elenco do time e estarem em campo ao mesmo tempo. Logo, não seria estranho se pintassem mais gringos por aqui. 

O certo é que o Cruzeiro fez um bom jogo contra o rival. Venceu tudo e todos e com inteligência. Jogamos a bomba para o lado de lá. Se ela vai explodir ou não, não é problema nosso.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Clássico com torcida única é ridículo! Mas quem combate rivalidade com humilhação não pode receber adversário mesmo!


No dia do batismo da Arena MRV, atos condenáveis, passíveis de multa e suspensão, foram amplamente divulgados e condenados. Contudo, quem tirou a porta dos banheiros, os papéis higiênicos, a água dos bebedouros... tudo ficou para lá, com direito, certamente, a risos enfadonhos e medíocres em mesas de botecos, por conta dos dirigentes do rival.

Diante de tudo que aconteceu, da pequenês administrativa, jogaram a culpa 100% na torcida do Cruzeiro, chamada de vândalos, devido às cadeiras quebradas. Quebrar cadeiras, como visitante ou mandante, é algo deplorável, com certeza. Uma pena que ainda não exista lei que faça com que o torcedor arque com isso. Com tantas câmeras no estádio, a identificação do infrator deveria ser na hora, com suspensão em assistir partidas nos estádios por determinado tempo. Mas em vez de os clubes brigarem por isso, resolvem não ter duas torcidas num mesmo ambiente, culpando a todos por delitos de poucos.

É ridículo, já diria Felipão. Torcida única em clássico sempre foi um espetáculo à parte. Mas como acreditam que evitar o encontro das torcidas por rotular tudo e todos como selvagens e, pior, eles próprios como incompetentes em assegurar os torcedores contra brigas, resolveram que uma só torcida tem o direito de ir ao estádio e empurrar o seu time. 

Lamentavelmente, a maioria paga pelos impropérios de quem não liga se está na rua, num ringue ou num estádio. O comportamento é o mesmo! 

Enquanto permitirem que os bandidos frequentem os estádios - porque é isso que são -, seja em meio à própria torcida ou com torcedores de um time rival, em todos os casos, todos estarão em risco. Mas dirigentes brasileiros e, neste caso, os mineiros, não estão preparados para este tipo de conversa.

É para ontem a discussão de leis que não apenas assegurem o torcedor, mas também uma que puna os infratores. Com segurança, o que se vê em boa parte dos estádios pelo mundo afora, a família, os idosos, as mulheres, homens e crianças terão um lazer durante a semana e aos sábados e domingos. Mas enquanto fecharem os olhos para os problemas e/ou enfrentá-los com incompetência, morosidade e covardia, será assim: os bons pagarão pelos pecadores e os pecadores, assíduos, continuarão sendo beneficiados.

O sistema, ao que parece, privilegia um pequeno grupo, de arruaceiros, de problemáticos, de bandidos. E quando vemos a conivência de diretorias para que eles continuem usando os espaços, comentendo os delitos (porque mesmo com torcida única acontecem), notamos que ser sócio é uma tarefa difícil, que ir com a família é algo temerário e, pior, que nada será resolvido, pois não há vontade política para isso.

Identifiquem os criminosos! Punam o acesso aos estádios! Invistam em tecnologia! Acabem com o problema! Até quando vamos ficar comentando esse tipo de assunto? Quem quer acabar com um problema, age. Por enquanto, só lamentações diante de uma decisão imbecil.  

À imprensa, averiguem quantas cadeiras estarão quebradas no estádio! No dia do batizado, só falaram do local reservado à torcida do Cruzeiro. E eu DUVIDO que não tenham quebrado na área do mandante. Mas boa parte da imprensa deixou de ser jornalista, deixou de ter contato com a verdade e, pior, fecham os olhos para problemas do próprio time, passando pano e demonizando o adversário. Vamos acompanhar!


JOÃO VITOR VIANA


terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Reforços pontuais até o momento, com a necessidade de mais identidade e respeitabilidade




Cruzeiro anunciou seis reforços. Contudo, ainda carece de atletas tarimbados para promoção de disputas internas em algumas posições. Além disso, precisa se livrar de alguns "pesos"

O Cruzeiro retornou das férias e algumas caras novas já apareceram. Leo Aragão, Rafa Silva, Gabriel Veron, Zé Ivaldo, Lucas Romero e Juan Dinenno já se ambientam na Toca da Raposa II, buscando a melhor forma para iniciar os trabalhos da temporada.

Técnico novo, Nico Larcamon vai ter tempo para montar a equipe, que vai iniciar em "águas mornas", com o baixo nível do Campeonato Mineiro. Momento de testes, lançamento de atletas, aproveitamento dos jogos como amistosos de luxo e entrosamento. De início, deverá haver grande rotatividade dos jogadores, a fim de que peguem ritmo de jogo e se conheçam em campo, com testes de formação e jogadas ensaiadas. 

Por mais que Nico tenha afirmado que não pretende usar elenco totalmente sub-23, como fazem Athletic-PR e outras equipes, dexou claro que vai testar o que tiver em mãos. E ai que está: é preciso mais reforços. Pelo menos mais um zagueiro, um lateral-direito (Palácios e Gasolina são ruins), um volante, um meia e um atacante de lado. Vou além: daria uma segunda chance ao Gilberto durante o Campeonato Mineiro para ver qual é a dele dentro do elenco. Se não der certo, na segunda janela libera para algum lugar.

Já outros jogadores, no meu modo de entender futebol, precisam, para ontem, buscar nva sorte, no futebol ou em outro esporte. Palácios, Gasolina, Papagaio, Wesley e Paulo Vitor que o digam. Há quem defenda o Machado, que ele é vibrante, gosta do Cruzeiro. Mas tecnicamente coloco nesse mesmo bolo aí. Se o Cruzeiro quer algo maior, precisa ter jogadores que representem isso. Se o Cruzeiro quer sinergia com o torcedor, respeito dos adversários e identidade em campo, é preciso atletas, time, conjunto, grupo. Está no caminho, mas precisa acertar chegadas e partidas para que o presente e o futuro sejam bem diferentes do passado recente do Maior de Minas.


JOÃO VITOR VIANA




sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Chegou Nico Larcamón! Treinador promete time protagonista e ofensivo



A "Era Nico Larcamón" começou no Cruzeiro. O treinador, de 39 anos, assumiu o clube e foi apresentado à imprensa e fez as primeiras declarações sobre o time.

A respeito do estilo de jogo, Nico disse que o "Cruzeiro será protagonista e ofensivo", forma que ele sempre adotou por onde passou. Ele elogiou Romero e Juan Dinenno e afirmou que vão agregar bastante ao grupo.

Perguntado sobre se vai ou não usar um time mais jovem durante o Campeonato Mineiro, Larcamón ressaltou que vai "buscar um equilíbrio principalmente para os principais encontros". Quanto ao elenco, Nico destacou que "creio que que a equipe precisa ter uma competitividade interna que faça com que cada jogador busque, no dia a dia, ser titular da equipe". Dessa forma, pretende que o plantel seja equilibrado e com disputas em todas as posição e que participa ativamente das contratações desde que tudo fora acertado.

Quanto ao estudo do grupo, o perfil dos jogadores é de "atletas de potencial, de características que fazem parte do nosso plano para cada posição", disse.

O treinador elogiou a estrutura do clube. "É algo muito grande, organizado, com muitos profissionais e caras novas, tudo muito sério. É algo que vai ao encontro do projeto e que também me motivou muito a trabalhar aqui".

Projeto

O perfil e o projeto apresentado a Larcamon foi decisivo para a chegada do treinador argentino. "Foi algo que me identificou, além de uma grande oportunidade de trabalho".

Base

"Sou um técnico que é formador pela essência. É algo que me identifico. A premissa é dar oportunidade até para que eles se consolidem e façam parte da primeira equipe".

Pressão

"A história e a magnitude do clube falam por si. É normal. Mas é uma linda pressão. É um privilégio. É algo positivo e, depois, tenho muita vontade que vamos lograr êxito. E queremos essa relação forte entre torcida e equipe. Vamos trabalhar muito para fortalecer esse laço e esse respeito em comum. Temos que ter uma atitude vencedora, principalmente nas partidas em casa".

Formação

"Jogar com três zagueiros não é uma regra. A saída pode ser feita por um volante. Vai depender muito daquilo que o jogo vai requerer. Nada impede que mantenhamos a formação do ano passado",

Romero

"Lucas teve um grande ano e pode influenciar muito o grupo desde o início. Creio que será um elemento importante".

Matheus Pereira

"É um grande jogador, um elemento que quero usar muito. Vamos buscar uma estrutura que o potencialize mais, com melhores números".

JOÃO VITOR VIANA

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA DE NICO LARCAMÓN AQUI!

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ano Novo e poucas novidades. Cruzeiro está no mercado, sem pressa e sem leilão



Feliz Ano novo, Nação! Parabéns ao Cruzeiro por seus 103 anos! Celebrações à parte, o torcedor aguarda, ansioso, por nomes que cheguem para vestir a camisa titular. Até o momento, o clube anunciou quatro reforços (Gabriel Verón, Zé Ivaldo, Rafa Silva e Léo Aragão). Em andamento, Lucas Romero e Juan Dinenno. Contudo, o clube busca mais atletas, principalmente para o meio e ataque. O volante Fernando e Lucas Alario, que eram pretendidos, devem ir para o Internacional.

Outro nome falado, mas que o Cruzeiro não chegou a fazer proposta foi Everton Ribeiro. O clube monitorou a situação e sondou a possibilidade. Contudo, diante de uma proposta financeira fora da realidade do Bahia, a Raposa não se manifestou.

O Cruzeiro busca jogadores para posições pontuais e não vai entrar em leilão. Faz bem ao pensar na sanidade financeira e em não gastar além, como estão fazendo, por exemplo, Corinthians e Bahia e como fazem, ano após ano, Palmeiras e Flamengo. O Corinthians, aliás, está gastando antes sem receber o valor de Moscardo, que foi vendido por um bom preço, mas que o clube só vai receber no meio do ano, uma vez que o atleta vai passar por cirurgia e, assim, ficar três meses afastado dos gramados.

Opinião do jornalista

O Cruzeiro precisa fortalecer o seu meio-campo, tem jogadores que podem ajudar durante o Campeonato Mineiro, principalmente os mais jovens, como Kaiki, Japa e Robert, além dos que estão disputando a Copa São Paulo, principalmente Fernando. Há a ideia de no Campeonato Mineiro esses jovens valores sejam testados durante a competição menos importante até para avaliação e aproveitamento posterior.

Além disso, é imprescindível que o clube traga atletas que sejam decisivos, não necessariamente experientes ou conhecidos. Arrascaeta chegou ao clube com essa caracteírstica e, ainda que tenha demorado cerca de um ano para mostrar seu real futebol, até hoje é um jogador diferenciado. Ou seja, o clube pode cavar, procurar e contratar. Dinenno, pelo histórico, é um exemplo; Rafa Silva, bem fisicamente, também o é. Marlon, William, Lucas Silva e Matheus Pereira também. Mas quem pensa grande, precisa de grupo e, principalmente, se livrar de quem só dá despesa. Listo? São 10. Ponto.

JOÃO VITOR VIANA