quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Clássico contra o rival ganha ares de final, ao menos para o lado de lá da Lagoa da Pampulha


Quem diria que o tal pentacampeão seguido, vice da Copa do Brasil e da Libertadores passaria, em 2025, por um possível vexame de nem se classificar para as semifinais do Campeonato Mineiro? Pois é. É possível e, melhor, bem possível.

Diante do empate do Cruzeiro - abaixo vamos analisar o jogo contra o América -, o time do lado de lá da Lagoa da Pampulha pode ser eliminado, até mesmo, se empatar. Ou seja, o MMA adotado nos EUA, dessa vez, terá que dar lugar a algo mais parecido com futebol, já que precisam de pontuar sem ficar dependendo de resultados de terceiros.

Para se ficar "vivos", precisam vencer. Se houver empate, vai depender que outros resultados não aconteçam. Em caso de vitória do Cruzeiro, de mais placares ainda. Ou seja, o jogo da primeira fase, que para meu amigo Vitor Bauer, não vale nada, para o time de lá terá um peso de decisão. A fatídica tática de por o sub-20 pode custar caro. Dane-se!

A se contar a "lógica ilógica" do GE, o time lá ainda terá seis desfalques, ainda que três deles ainda nem tenham estreado. O Cruzeiro não terá Dinenno e João Marcelo. O argentino volta esse ano, o zagueiro, dificilmente. Ou seja, o atual cenário está bem desfavorável do rival, que entrará pressionado e terá, ainda, que aguentar uma imensa pressão celeste das arquibancadas. Mais de 55 mil pessoas estarão empurrando o Maior de Minas, em voz uníssuna. O Mineirão vai sacudir! E, esperemos, sob choro e lágrimas alvinegras!

AMÉRICA X CRUZEIRO - ANÁLISE

O dinizismo se fez presente nos primeiros minutos e isso acabou custando um gol besta, marcado pelo América. Refeito do susto, o Cruzeiro foi se encontrando. Levou outros sustos, é verdade, mas acabou sendo superior em vários momentos e em números. Escanteios foram 15 a 0.  O número de chutes a gol foi o triplo do América. Tudo isso porque o Coelho recuou, muito pela subida tática da Raposa. Apostando em contra-ataques, chegou com algum perigo e Cássio, em alguns momentos, fez o cruzeirense acelerar o coração. Mas acabou não comprometendo e, em outros, fazendo boas intervenções.

Do meio para a frente, no entanto, teve um problema de transição. Ora com Matheus Pereira, ora com Matheus Henrique, a criação pecou no jogo, que acabou acontecendo muito concentrado nas laterais, em apostas infrutíferas de chuveirinho. A entrada de Bolasie deu uma melhorada na equipe e deu uma opção a mais de bolas alçadas na área. Não à toa, foi dele o gol de empate, já na reta final de jogo. Ainda que com números bem superiores, nem de longe foi a melhor atuação do Cruzeiro, que precisa acertar muitas coisas para ser protagonista no domingo.

Espero estar lá na Pampulha antes do meio-dia. Afinal, o jogo, que vai rolar às 16h, vai levar um mar azul para o estádio. Que os bons ventos estejam conosco e que ao final dos 90 minutos a gente possa celebrar um triunfo sobre os rivais. Estou confiante! Deixe seu comentário abaixo!

POR: JOÃO VITOR VIANA



terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Leonardo Jardim anunciado!

 

Leonardo Jardim é o novo técnico do Cruzeiro! 🤝

O técnico português chega com contrato válido até o fim de 2026! Que seja uma trajetória de muito sucesso e conquistas! 🦊

Também chegam ao Cruzeiro os auxiliares Antonio Vieira, José Barros e Diogo Dias!

Mais um jogo sem Diniz: novamente o básico, com sustos, mas com vitória e bons rendimentos individuais



O Campeonato Mineiro é uma lástima tecnicamente. Contudo, o ex-treinador do Cruzeiro, ao inventar a fórmula mágica que só ele acredita que dá certo no futebol brasileiro, tropeçava até falar chega. Não à toa, caiu. E olha que demorou! Foi ele sair que o time passou a jogar o "feijão com arroz" tão pedido pela torcida e rejeitado por Diniz. Duas vitórias. A primeira, com grande vantagem e, a segunda, passando alguns sustos, saindo atrás do marcador, mas buscando, por meio do coletivo e jogadas individuais, a virada e a vitória.

É óbvio que o Cruzeiro precisa, e muito, de melhorar. Falhas grandes, como de Fabrício Bruno, Fagner e Kaiki no primeiro gol não é algo que possa acontecer. Aliás, a hora de errar, de lançar jovens e de rodar a equipe é agora. Que os erros sejam vistos, discutidos e acertados, seja por Wesley, seja pelo novo treinador, que deverá ser Leonardo Jardim, que recentemente rescindiu seu contrato com o Al Ain e é esperado em BH entre os dias 8 e 9/2.

Com um time bem modificado, com o foco em dar rodagem a alguns atletas e equalizar a questão física, o técnico Wesley Carvalho mandou a campo uma equipe desentrosada. Isso foi visto nos primeiros 20 minutos, quando saiu o gol do Uberlândia e quando João Marcelo, infelizmente, se lesionou. Vai ficar entre 9 e 10 meses fora de combate, possivelmente não atuando mais em 2025.

Destaque para Matheus Henrique, Matheus Pereira, Dudu e Gabigol. Diante do América, quarta-feira, no horário horroroso das 22h, no Independência, o time deverá ser o mais próximo daquele dito titular, inclusive que a volta de Jonathan Jesus, que deverá herdar a lacuna deixada por João Marcelo. Marlon e Lautaro, de volta aos treinos, também deverão ser relacionados.

O futebol, obviamente, ainda estará longe do ideal. Contudo, espera-se que haja um toque de bola, uma transição e uma marcação melhor e, principalmente, que as oportunidades criadas sejam bem concluídas. O América será o time mais encorpado que o Cruzeiro vai pegar esse ano, contando os jogos oficiais. Então será um desafio interessante para ver como se saem, principalmente, os mais badalados.

Aguardemos...

Certo é que sem Diniz, curou-se um problema, para não dizer, uma doença. 

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Primeiro jogo sem Diniz: fazendo o básico, o Cruzeiro rende




Quando tentam reinventar a roda, normalmente as coisas tendem a dar errado. A tática do tik-taka paraguaio, protagonizado pelo Dinizismo, deu lugar a um futebol mais fluido, de toque de bola e de cada jogador em sua função. Independentemente do adversário, fraco e até juvenil, notou-se uma leveza maior do time, sem ficar recuando bola para goleiro, que passou a não ter mais a função de começar uma jogada. As bolas recuadas para Cássio foram somente para tranquilizar um ataque ou pressão adversária.

Sistêmicamente, não houve mudança em relação ao que vinha ocorrendo. Esquema de 4-3-3, com variações, com quase mesmos titulares. Duas mudanças foram necessárias: Marlon, com amigdalite, deu lugar a Kaiki e Marquinhos entrou no lugar de Kaio Jorge, em processo de recuperação de lesão. No mais, os mesmos, mas que entrararam para tão somente fazer o básico. Isso fez o Cruzeiro ser um time presente, mais criativo e finalizador. O time medroso e desencontrado de Diniz deu lugar a outro, ainda com muita coisa para acertar, mas que fazendo o básico já se projeta e se faz vencedor. 4-1, com tirada de pé do acelerador.

Uma crítica ao técnico de ontem, Wesley, foi a não utilização de atletas da base no jogo, completamente controlado. Kauan Prates poderia ter sido acionado, em vez de Villalba, por exemplo. No mais, rodou a equipe, deu mais ritmo a outros atletas e até pôs o time mais à frente no segundo tempo, ao tirar Romero e colocar Lautaro. Contudo, com o placar já definido, o segundo tempo mais foi um coletivo e, o jogo, um treino de luxo.

Vi comentaristas da Globo comentando que o torcedor não se fez muito presente. Jogo às 19h, contra o Itabirito, depois do time vir de uma derrota para o Athetic e um empate com o Betim. Mesmo com boa parte de titulares, foi uma noite de chuva e fim de mês. Mas isso eles não consideraram. Mas fazer o que diante de alguns profissionais que, via de regra, adoram encontrar pelo em ovo?

Vamos ver, nos próximos jogos, o que esse time tem para mostrar a mais. Precisa ajustar muita coisa, a começar pelo posicionamento dos zagueiros. Fabrício Bruno continua jogando pelo lado esquerdo, quando rende mais do lado direito; é preciso ter uma transição melhor da defesa para o ataque e os pontas precisam atuar de uma forma mais incisiva, de preferência não guardando posição e até mesmo revezando com o centroavante, deixando o ataque menos pragmático. Seja Wesley ou o novo treinador, é vital que isso aconteça para que coisas boas aconteçam também. Seguimos.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A demissão foi certa, mas o amadorismo de gestão ainda está pior que a contratação de Diniz




De que adianta ter dinheiro, se a gestão é de quiinta categoria? Assim vai sendo o Cruzeiro, que é SAF, mas é gerida como uma associação, pela paixão, pelos gostos pessoais. A partir do início do ano passado, quando Ronaldo passou o bastão para Pedro Lourenço, muita coisa mudou. Inclusive, o vazamento de negociações. É impressionante como alguns ficam sabendo de situações, antes brecadas em uma gestão mais austera.

Ao trocar um treinador por um gosto pessoal, cito a chegada de Diniz em lugar de Seabra, o ano de 2024 chegou ao fim em outubro. Nada mais dali para frente prestou. Jogos ruins, resultados horrorosos e decepções atrás de decepções. Não de forma equivocada, a torcida pediu a saída de Diniz ao final do ano. Ele, nariz em pé, peitou a diretoria, que abaixou a cabeça e aceitou os argumentos. Deu no que deu. O Cruzeiro fez o maior de seus erros na atual gestão. Se antes isso era a contratação de Diniz, passou a ser o maior erro a continuidade dele. Três jogos oficiais depois, corte da cabeça.

Agora, se o Cruzeiro é da torcida, ela deveria, ao menos, ser ouvida. Cadê a proximidade com os 10 milhões de torcedores? O plano de crescimento do sócio parece estagnado. O clube não tem um porta-voz, como diretor de comunicação, para falar com a imprensa. Aí fica jogador fazendo bico, diretor de futebol omisso, presidente vazando áudio, diretor da base criticando o profissional - também em áudio vazado -, e fica tudo por isso mesmo. Uma verdadeira bagunça, que ninguém sabe quem manda, só quem paga. Cada um faz e fala o que quer, porque não há a menor diretriz de comportamento dentro do clube. 

Em meio a tudo isso, o aproveitamento da base vai sendo escanteado. Dorival, Vitinho, Pedrão, todos emprestados. Kenji, Tevis e Bruno Alves, com poucas opções. Kaiki comendo banco para um falastrão. Lamentável ver como a gestão enxerga futebol. Deveriam priorizar a prata da casa, principalmente nesse inicio de ano. E o que vemos? Um time, sem técnico, emprestando seus jovens valores sendo que nem um time titular ainda há desenhado. Uma pena, aliás. Vários são os jogadores que saíram daqui, vendidos a preços módicos, dispensados ou sorrateiramente retirados do clube por brechas em contratos (Vitor Roque e Estevão) e que foram estourara e valer milhões fora. Tudo por causa de gestões que não priorizaram a base.

Agora, 29 de janeiro, o Cruzeiro está oficialmente sem comando. Sem técnico estava desde outubro, mas agora sem rumo, sem norte, com alguém comandando treino e ninguém sabe quem chega, quando chega e quem será. Inúmeros nomes sendo cogitados, entrevistas marcadas, profissionais especulados. Certamente o prazo de reposição do comando será mais demorado que o esperado. Contra o Itabirito e, possivelmente contra o Uberlândia, iremos de interino. Tudo isso para mostrar ao Brasil que o único time da Série A do Brasileiro começará os trabalhos em fevereiro, mostrando que não há um mísero planejamento e que o ano já começou com tudo sendo feito de forma amadora e com nenhum foco.

POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Mudança lógica e imediata: para 2025 ter algum sentido, é mais que necessária a mudança no comando




Como já dito, aqui, inúmeras vezes, o ciclo - que nem deveria ter começado - precisa se encerrar. Aproveitando o Campeonato Mineiro, que de nada serve - a não ser para dizer que tudo está caminhando de mal a pior -, cabe ao Cruzeiro afirmar, em conferência de imprensa, a imensa besteira que fez ao trocar o treinador a partir de outubro do ano passado e, pior ainda, mantê-lo para 2025.

O planejamento foi falido. E olha que o Cruzeiro, de Pedro Lourenço, tem dinheiro. Contudo, de nada adianta colocar uma Ferrari na mão de um carroceiro. Foi isso que aconteceu. Apostaram numa filosofia que não combina com o clube, com os jogadores e com a própria lógica do futebol.

Se tem uma coisa que me irrita é dizer que "o Dinizismo exige tempo de adaptação", "que é um esquema autoral", que isso, que aquilo. Futebol é simples! Quem busca reinventar a roda após mais de 100 anos de disputas é querer acreditar que é possível trocar um pneu com o carro em movimento. Não dá. Esquema caótico que faz uma confusão tática imensa, principalmente dentro do próprio time. Ninguém sabe o que fazer em campo e, ainda, acreditam, de fato, que esse tumulto dá resultado.

Eu vi algumas publicações nas redes sociais de pessoas que ainda defendem esse rapaz. A culpa é dele, sim, se o time está confuso; se não chuta; se não marca; se não corre. Quem escala é ele, quem troca é ele, quem "treina", é ele. Ponto. Desde que chegou, conseguiu piorar o que não estava bom e tinha deixado de dar liga. Contudo, o Cruzeiro não estava jogando mal. Não estava conquistando pontos, é verdade. Mas era por detalhes, que com ajustes poderiam dar em algo. Assim que chegou, botou a banca e quis impor seu estilo com os atletas que tinha. Ao final do ano, pôs a diretoria contra a parede, numa atitude de desespero que a fez recuar de forma covarde. E deu no que deu. 

Nos resta, agora, esperar. Ver se hoje haverá mudanças ou se vão continuar empurrando com a barriga essa situação ridícula, que é ver o Cruzeiro tentando jogar de uma forma que ninguém entende. A questão já não é tempo, não é qualidade do elenco. A questão é - e sempre foi - Diniz. Ainda está aí? Espero que não passe de hoje! Para 2025 ainda fazer sentido, é preciso trazer quem entenda de futebol e, ainda, dê padrão para esse time. Não precisa nem ser técnico. Acredito que o "boleiro" é até mais razoável. Saber lidar com grandes jogadores, de egos ainda maiores não é fácil. E tudo vai começar com o "arroz com feijão" que tanto temos pedido. Treinador que fizer o básico e souber explorar o que cada um pode dar de melhor, vai conseguir por a nave celeste em órbita de novo.

POR: JOÃO VITOR VIANA 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Não dá mais! Esperneia Marlon, omite-se Mattos! Chega! Se o clube é da torcida, manter Diniz é um recado totalmente ao contrário!




O Cruzeiro, em competições oficiais, mostra o mesmo futebol pífio e desorganizado que em 2024. Os números continuam horríveis, mesmo disputando um campeonato de qualidade técnica horrorosa. Diante do Betim, um futebol cretino, inferior ao que mostrou contra o Athletic. Na sorte, empatou uma partida, mostrando que o futebol, de fato, não é justo. Mereceu perder!

Diniz insiste com uma escalação que somente ele acredita ser a real. Inventou Jonathan Jesus como titular e, depois, mudou o esquema tático, colocando Villalba. Insiste em Marlon e, pior, monta um amontoado de jogador, que parece que se encontrou na hora e nunca jogaram juntos. Gabigol fixo central, Dudu na esquerda e Kaio Jorge na direita. Nada de flutuar, movimentar, enganar o adversário. Time pragmático, fixado no toque de bola inútil e sem incomodar o time adversário. Não dá para dar mais tempo! Treinador, com esses números, em lugar nenhum, seria mantido no cargo. Até quando?

Sinceramente tenho tentado entender o que passa pela cabeça do técnico e dos jogadores. Ao final da partida, Diniz afirmou que foi cobrado pela diretoria. O ato não aconteceu com Seabra, não aconteceu com Pepa (Pedrinho exigiu a demissão dele, ainda não sendo o dono) e não aconteceu com uma galera. Só com Diniz. O que o mantém no cargo? A multa? Se alguns times demoraram a contratar treinador, o Cruzeiro contratou um time sem treinador até hoje. Diniz é uma figuração do que não deve ser feito. E continua com aval da direção, que não ouve a torcida. Se o time é de todos, que a maioria seja ouvida! Chega de Diniz!

Tecnicamente, o time é bem superior ao do ano passado. Foi qualificado, mas é mal utilizado. Pior que isso é ouvir o senhor Marlon dando entrevista pífia ao final do jogo. O ano não tem 25 dias não, rapaz! Desde o ano passado que o futebol do Cruzeiro, um time gigante, é de péssima qualidade! Não está satisfeito com as vaias, toma rumo! Kaiki é, de longe, bem superior. Mas não tem o nome que o sr. Marlon fez no Fluminense. Arruma as malas e um abraço! 

Nessas horas, quando se espera que a diretoria se pronuncie, todo mundo some. Onde está o Mattos? Batendo palma para Diniz? Por que não fala do desempenho do time para a imprensa? Porque, assim como no ano passado, esconde. É preciso que alguém dê a cara a tapa. É preciso entender o que pensam para o Cruzeiro. Mais um ano perdido? Quando mantiveram o Diniz eu pensei nessa hipótese. Mas gastando milhões, será que é o mais inteligente? Acho que não. Para 2025 ainda fazer sentido, a troca de comando é inevitável. Adeus!

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Não há verdade ou opinião que dure muito tempo no futebol. Tempo é necessário em caso de evolução e o Cruzeiro, diante do Athletic, retrocedeu



Não há verdade ou opinião que dure muito tempo no futebol. Tempo é necessário em caso de evolução e o Cruzeiro, diante do Athletic, retrocedeu. Que jogo ruim! Cássio falhando, zaga invertida de novo, laterais que não potencializaram ataque e time nada inspirado. Mesmo com jogadores poupados, viu-se uma dependência gigantesca de Matheus Pereira. Eduardo não supriu o titular, assim como Matheus Henrique nem Christian são jogadores de criação. 

Diniz voltou a ser Diniz e, o Cruzeiro, a ser o Cruzeiro de Diniz. Time sem vontade, pouco eficiente, falhas individuais gigantes e um treinador que enxerga um jogo diferente do mundo. Ao trocar Dudu por Lucas Silva, entreguei para Deus e ele devolveu! Lastimável o que o técnico buscou com aquilo.

Diante de um adversário bem inferior em um campo neutro, o Cruzeiro foi envolvido na maior parte da partida. Nos primeiros 30 minutos, apenas um chute a gol. Já o Athletic chegou a quatro chances, uma delas, salva por Fabrício Bruno. O time melhorou ao final da primeira etapa, mas não conseguiu construir muito, ao ponto de fazer do goleiro adversário um ponto a se destacar. 

Na volta para o segundo tempo, sem modificações, o Cruzeiro teve alguns momentos, mas também nada muito a se ressaltar. Dudu fez um mau jogo, nitidamente fora de forma; Eduardo andou em campo e, em um determinado momento, vimos o Cruzeiro com Romero, Lucas Silva, Matheus Henrique e Christian. Isso não dá! Sem criação, coitado do Bolasie, que ficou isolado e tentou algumas coisas, que também não funcionaram.

E em erros bizarros de Cássio e Fabrício Bruno, um gol estranho, com a cara de Fernando Diniz, que como técnico, é ótimo comentarista. É o típico treinador que ao final do jogo vê os problemas, enxerga como tudo aconteceu mas, durante os 90 minutos, é incapaz de arrumar o time ou consertar os problemas. Não adianta falar após. Para ser treinador não apenas precisa antever as coisas, como solucioná-las. Diniz, ao que parece, gosta de sofrer. Mantém Fabrício Bruno na esquerda e João Marcelo na direita; faz trocas bizarras de jogadores, não se importa com esquema tático e, ainda, consegue queimar jogador ao colocá-lo para fazer funções as quais não consegue.

É com isso que vamos em 2025? Tem certeza, Pedrinho? Os números são ridículos! Cheguei a comentar que tempo seria necessário, mas vendo o time evoluindo, mostrando entrosamento, criando. Diante do Athletic, a disposição da equipe foi a mesma de 2024: um lixo! Vamos ver o que o jogo contra o Betim nos reserva...


POR: JOÃO VITOR VIANA


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Início de temporada, evolução e necessidade de tempo




Quem me conhece ou me acompanha sabe qual minha opinião sobre Fernando Diniz e o seu trabalho no Cruzeiro. Como comentado na resenha excelente com o pessoal do Conexão 5 Estrelas, do canal Samuca TV, ano passado pedi a saída do treinador e não concordei com sua manutenção, haja vista o aproveitamento irrisório ã frente do clube. Ele pediu tempo, a diretoria concedeu. Com nove novas caras, o time entrou em campo três vezes esse ano, sendo dois jogos em pré-temporada. E, sinceramente, até aqui, gostei do que vi.

No primeiro jogo, pouco a falar, já que foram apenas 45 minutos e o primeiro da temporada. O segundo, contra o rival, mais pareceu MMA que futebol. Já ontem, mesmo com um time quase todo alternativo - até o momento, apenas Cássio, pode-se dizer, é titular entre os 11 iniciantes -, o time teve bem. O Tombense, que iniciou a preparação antes, foi bem envolvido e só não levou mais porque o goleiro esteve em noite inspirada. Vê-se evolução. Além disso, pela primeira vez, Diniz consegue sair de campo sem levar gols em dois jogos seguidos.

Alguns vão dizer: "Ah, mas é pré-temporada!". Bom, ano passado começamos o Mineiro com Palácios titular da zaga. Esse ano, mesmo com reservas, o nível é bem superior. Foi bom ver a disposição dos jogadores, que chegaram ontem de uma viagem longa e já foram para campo, mesmo jogando pouco tempo no dia anterior. Mostra de profissionalismo e que esse ano o grupo está bem mais qualificado.

Cedo ainda para dizer, mas Kaiki, Walace e Bolasie vão ser peças importantes na temporada. Já mostram uma capacidade e uma disposição diferenciada. O estrangeiro, então, como um centroavantão, meteu a cabeça na bola e fez um belo gol. Estreia bacana. Vai voar no Mineiro!

Se Diniz queria tempo, a disposição inicial vai ditar de quanto ele será. A contar a evolução, a disposição e os gols, tende-se a prolongar. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Vídeo: Blog Cruzeiro Online no Conexão 5 Estrelas

 


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