Mas isso não é o fim do mundo.
Fim do mundo, sim, foi quando Adilson foi efetivado no início do ano e, junto a um tosco de diretor de futebol, chamado Ocimar Bolicenho, conseguiu piorar mais o elenco ainda.
Dupla fraca, que nunca seria de uma reconstrução.
Precisamos de muitos jogos ruins, desempenhos questionáveis e escalações ridículas para que providências fossem tomadas.
A pandemia, acreditem, pode ter sido um divisor de águas.
Enderson chegou, está remontando, trazendo padrão, nova filosofia.
Junto a ele, um diretor competente, Ricardo Drubsky.
E um presidente que parece querer ajudar.
Como disse um deputado, no Twitter, o ano começou para o Cruzeiro em julho.
Dois jogos, ainda sem ritmo, mas duas vitórias.
Infelizmente não foram suficientes para suprir o mal que foi feito no início do ano, de um comando bizarro e infeliz.
Nem é questão de falar desse ou aquele jogador que chegou agora, que está estreando, que veio da base.
Mas a ladainha sobre aqueles que já estavam aqui e que não acrescentam em nad,a infelizmente, precisa ser falada.
O Cruzeiro continua gastando dinheiro com jogadores péssimos.
Queremos Messi, Cristiano Ronaldo?
Não.
Mas não precisamos de João Lucas, Roberson e outros de níveis questionáveis.
Não é o inferno que alguns meios de comunicação estão falando, que foi vexame, que isso, que aquilo; mas também não vamos falar que está tudo às mil maravilhas.
O próprio Enderson destacou que a equipe não está pronta e que fez, diante da Caldense, o que dava para fazer.
Vamos aguardar a chegada de um ou outro jogador, que chegue para ser titular, de um padrão, que será conquistado a cada jogo, com orientações e ritmo e uma melhor forma de atletas que até aqui estão deixando a desejar.
Como disse, a ladainha sobre João Lucas e Roberson a gente está cansado de falar.
Mas esperamos muito mais de alguns atletas, como Leo, Marcelo Moreno, Maurício, Jadsom, Henrique (que ainda não estreou, mas quando saiu, vários soltaram foguete) e esperamos ver essa retomada em breve.
No mais, não podemos deixar de elogiar Fábio.
Aos 39 anos, o cara mostra que idade é um detalhe para ele.
Por: João Vitor Viana