POR: JOÃO VITOR VIANA
Quinta-feira será um dia que o Mineirão, campo que representa o Cruzeiro, deverá estar bem cheio. Até essa terça (28/5), cerca de 35 mil ingressos já foram vendidos numa escala que deverá se aproximar dos 50 mil. Tudo isso porque o jogo contra o Católica vale a liderança do grupo, uma boa quantia em dinheiro (cerca de R$ 3 milhões) e classificação direta à próxima fase da Sul-Americana.
Caberá à maior torcida do Estado, então, fazer sua parte: empurrar o time para cima da Católica. Depois de um início medíocre - não há outra palavra - o Cruzeiro se recuperou, contou com a sorte e, agora, depende apenas de si para ser o primeiro. É uma chance boa de recuperação de recursos, rasgados após a perda do Mineiro e a eliminação ridícula na Copa do Brasil. Águas passadas quando a gestão era outra e tinha objetivos menores, agora o Cruzeiro não apenas está mais audacioso, como também não aceita situações assim. Elevou o patamar de exigência e tem em sua diretoria de futebol pessoas que visam mudar a cara do time, com nomes que cheguem para assumir a titularidade. Enquanto a janela não abre - só acontecerá um julho -, conversas vão acontecendo e, em breve, outros nomes serão anunciados, além de Cássio. Até lá é confiar e apoiar o time.
Contra o Católica, no entanto, desfalques importantes não poderão ajudar a equipe de Fernando Seabra. Arthur Gomes e Dinenno estão de fora, com o argentino parando por cerca de 3 meses, devido a uma cirurgia no púbis; e Matheus Vital, ainda se recuperando de uma cirurgia no ombro. Deverá voltar entre 8 e 12 semanas. Já Arthur deverá ficar de fora nos próximos dois compromissos celestes.
AUSÊNCIA Sei que estou meio ausente das resenhas, principalmente pós-jogo. O último que estive presente, aliás, no Independência, Deus nos livre. O jogo em si não foi ruim, mas poderia ter sido melhor. Valeu pela vitória simples. Pior mesmo foi o acesso ao estádio e a saída. Uma confusão em um espaço pequeno. Estádio de time de quinta categoria, aliás. Banheiros entupidos, fedorentos e extremamente mal conservados. Além disso, uma sujeira no estádio que dá vergonha. Quando o Cruzeiro manda seus jogos no Independência, além de vários setores não conseguirem assistir a várias partes do gramado, o que é um absurdo, precisa lidar com questões básicas, seja de conforto, higiene ou, mesmo, para pegar uma cerveja. Incrível como um estádio que custou milhões seja uma porcaria em quase tudo.