segunda-feira, 26 de agosto de 2024

O Cruzeiro tem que parar de errar de forma grotesca. Principalmente com escalação bizarra!




Ramiro nã dá. Pode ser um cara bacana, de grupo, mas não tem como ser titular. Nem ele, nem Lucas Silva. Seabra, quando "dá a louca", tem a capacidade de colocá-los juntos. Um absurdo! Algo bizarro! Resultado dessas opções que qualquer cego enxerga é jejum no Brasileiro, atuações abaixo e questionamentos do torcedor. É para mudra o treinador? Não! Mas se ficar insistindo naquilo que dá errado, terei que mudar de opinião.

Eu entendo que a sequência de jogos faz com que um ou outro jogador tenha problemas musculares ou não renda a mesma coisa em partidas seguidas. O jogo contra o Boca exigiu muito dos atletas. No entanto, a queda física no segundo tempo tem sido algo real e isso precisa mudar.

Diante do Inter, atuação pífia. Diante do primeiro tempo contra o Vitória, outro desastre. É preciso identificar os problemas. A formação do time ideal todo mundo sabe. Contudo, quando se perde um titular, dependendo da posição, é um "Deus nos acuda". No próximo jogo, de novo contra o Inter, mas no Mineirão, Romero e William estão fora por suspensão. Não há um lateral-direito para substituir o titular. E aí? Ramiro? Lucas Silva? Pelo amor de Deus! Não! No meio, Walace deverá começar o jogo. Matheus Pereira também retorna.

O Cruzeiro tem que parar de errar. Estacionou no Brasileiro e a cada rodada vê adversários passando e os lá de cima se distanciando. É preciso voltar a fazer o "feijão com arroz". Atualmente parece que o time esqueceu o futebol, que chegou a encantar em alguns momentos. Se há algum problema interno, que se resolva. O ano nos reserva muita coisa. E o torcedor quer e merece algo a mais!

POR: JOÃO VITOR VIANA 

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Cruzeiro x Fortaleza: uma receita que não deve mais ser repetida, mas será



O Cruzeiro errou, e muito, ao vender seu mando de campo. Implacável no Mineirão, o time de Seabra saiu de seus domínios, foi se eventurar em um curral capixaba e, como um campo neutro, são soube se impor. Muitos erros, pouca torcida (pouco mais de 8 mil testemunhas) e campo ruim foram alguns dos problemas de um jogo que valia a terceira posição na classificação. Contudo, a gestão Ronaldo, que pouco acreditava na equipe, fez um adiantamento financeiro. Venderam o mando e os pontos.

Em campo, um time bem escalado, mas que não repetiu as últimas atuações. Estava se sentindo um forasteiro em meio a um ambiente estranho, diferente, inclusive, de quando é visitante. Normalmente um jogo de Série A tem muito mais público do que se viu em Cariacica. Lembrei de uns jogos amadores que vi quando era criança, em Ponte Nova. Jogo pegado, com oportunidades. João Ricardo, como sempre, fechando o gol contra o Cruzeiro. No entanto, num ninho desconhecido, a Raposa não soube encontrar o caminho da vitória. Até fez um gol, com Matheus Henrique. Mas desperdiçou outras chances, que poderiam dar um resultado menos ruim.

Seabra tentou alguns esquemas, fez alterações, mas não surtiu efeito. Do lado de lá, um time bem postado, que soube esfriar o jogo quando era pressionado e que aproveitou as únicas duas claras que teve, durante os 90 minutos. Jogo que serviu de lição para que o fato não se repita. Contudo, acho difícil o São Paulo aceitar uma mudança para o Mineirão. O próprio Fortaleza disse não. O presidente Marcelo, ao final do jogo, em entrevista ao SporTV, afirmou que não seria burro de jogar no Mineirão, onde o Cruzeiro, empurrado por 60 mil pessoas, seria muito mais difícil. O São Paulo também não vai ser trouxa.

Os bobos que saem de casa já levaram Davó, Bilu, Machado, Neris, Stênio, Robert e cia. Os times que estão ali na frente, brigando por título e Libertadores querem mais que seus adversários diretos cometam erros, em campo ou fora dele.  

Pedrinho fará de tudo para mudar o cenário contra o São Paulo. Mas DUVIDO que vá ocorrer.

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

O inferno astral do Palmeiras: incrivelmente estaria pior e o técnico na corda bamba, não fosse o assalto ao Cruzeiro



O Palmeiras está em um inferno astral que nem a torcida amada por Dudu tem direito de fala. Aliás, a mesma torcida, que tirou Dudu do Palmeiras, agora, cobra uma postura diferente do time, que vem caindo, derrapando e jogando mal não é de hoje. Não fosse o assalto ao Cruzeiro, no Allianz Parque, a situação poderia estar, inclusive, insustentável.

De Deus a questionado, Abel Ferreira vem dando declarações nervosas. Não bastasse o aviltamento aos indígenas, povo que o país dele colonizou e aniquilou em grande quantidade na época do "descobrimento", agora falou do Flamengo de forma exacerbada, dizendo que "o clube carioca não ganhou nada em 2023". Desmerecer a própria derrota e fechar os olhos para a própria realizada é o início de uma derrocada que, sinceramente, o Palmeiras merece passar.

É inquestionável o poderio financeiro do clube paulista que, de uns tempos para cá, está precisando de alguma ajuda extra para vencer. Volto a enfatizar: ASSALTARAM O CRUZEIRO! O que aconteceu depois disso? Os pontos não voltaram, a arbitragem não foi punida e vida que segue. O Cruzeiro não se abateu, pelo contrário, parece ter se fortalecido - haja vista a vitória marcante contra o Botafogo. Já o Palmeiras, bem, a presença da Mancha Verde no CT alviverde diz tudo.

POR: JOÃO VITOR VIANA