terça-feira, 29 de abril de 2025

Vídeo >> Pode o Vila Nova ameaçar o Cruzeiro na estreia da Copa do Brasil?

 


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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Vitória que dá alívio, mas a luz continua acesa




Vencer é sempre bom. Não importa que seja um time bom, ruim, em má fase ou de séries estranhas. Importa é pontuar, tirar a corda do pescoço e, melhor, sentir ao menos um pequeno alívio diante de maus resultados recentes. Contra o Vasco, o magríssimo 1 a 0, que contou com uma ótima atuação de Cássio, o melhor em campo, fez o Cruzeiro subir para a zona de classificação da Libertadores. Nesse momento, o importante é pontuar e se afastar, o máximo possível dos últimos colocados. Dessa vez conseguimos.

Com uma escalação mais coerente, o Cruzeiro entrou em campo e soube se portar. Chegou a abrir o placar, mas, corretamente, teve o gol anulado. Depois, o Vasco também criou, exigindo de Cássio, ao menos, três importantes intervenções, seja em cabeçada ou em chutes próximos ao gol.

E uma situação parece não poder mudar: a trinca de volantes com Romero, Lucas Silva e Christian. Christian, aliás, fez um bom jogo e teria sido o melhor, caso Cássio não se destacasse tanto. Matheus Pereira soube distribuir bem o jogo, os alas estiveram bem, a zaga titubeou algumas vezes e o ataque buscou ajudar. Aliás, o senhor Dudu não fez a menor falta. E, dizem, em breve, terá uma reunião com a diretoria, que pode decretar, inclusive, sua saída do clube. Os ânimos, internamente, estão exaltados diante dos fatos que o atacante protagonizou e que teria vazado na mídia.

Bom, agora é pensar na Copa do Brasil. Vila Nova, um dos destaques da Série B, vem aí. Que consigamos manter o bom jogo, o controle e acertar as conclusões diante daquilo que é criado. 

E espero que o senhor Lautaro não seja opção novamente.

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 25 de abril de 2025

De quem é a culpa? A gente vai tentando descobrir... Mais uma derrota, mais um vexame, mais falhas, mais insistências, elenco ruim...




É minha gente... o trem azul está fora dos trilhos e, até a janela, não vai entrar. Não estou sendo pessimista, mas realista. Time sem goleiro, sem zaga, em elenco e com alguns atletas que, digamos, estão lá ganhando dinheiro, mas deveriam tentar outra carreira. Lautaro, por exemplo, deve ser bom em algo, como peteca, baralho ou algum trabalho mais burocrático. Não é jogador de futebol. Ainda assim foi escalado como titular e, pior, na volta para o segundo tempo, foi mantido. E aí começa tudo.

O Cruzeiro, ao meu ver, tem sido uma colcha de retalhos jogo a jogo. Uns jogam com nome, como o goleiro Cássio. Contudo, não há reserva à altura, seja na questão de currículo, seja salarial. Assim, por mais que Robertinho treine, a coisa tende a não andar. Saiu do Corinthians por falhas monumentais e, no Cruzeiro, por mais que faça um ou outro jogo bom, no peso da balança, nunca foi um jogador confiável. Diante do fatídico Palestino, mais um jogo ruim, mais falhas e a volta com mais uma derrota.

A lateral foi acertada com Romero. Kaiki também foi bem na outra e a zaga se portou bem. No meio, Walace e Murilo foram bem, dentro do esperado, com Murilo sendo, inclusive, uma surpresa. Espero que não saia do time, aliás. Ou, se sair, que seja uma opção rápida aos que entram. Agora, do meio para frente, um Deus nos acuda! Um detalhe: Rodriguinho, enquanto esteve em campo, não comprometeu. Pode ser mais acionado.

Time sem criação, com terrível problema de finalização e, pior, com atleta permanecendo em campo por um tempo inimaginável. Quem lê as publicações no blog sabe o quanto tenho dito que Lautaro não serve para ser atacante nem aqui nem em lugar nenhum. Ver Dinenno de fora dói. Ver Marquinhos em campo, e como lateral, dói. Modificações que deveriam ser feitas no intervalo levaram quase 20 minutos a mais. O Cruzeiro pegou um time de quinta categoria e conseguiu perder. E foi assim nos três jogos de Sul-Americana. Bizarro!

De quem é a culpa? De quem contrata, de quem treina, escala e modifica e de quem joga. Todo mundo está no mesmo bolo. Alexandre Mattos sumiu do mapa; Pedrinho parou de dar entrevistas mequetrefes antes dos jogos, mas é quem financia as aventuras financeiras de sua diretoria de futebol. Leonardo Jardim ainda não está sendo o maior culpado. Contudo, ao insistir com pseudojogadores, chama a responsabilidade para si. E ontem, ao escalar e demorar a substituir Lautaro  - que, como o narrador Ari Aguiar disse, "está causando úlceras no torcedor, e não é de hoje" - trouxe para ele, também a culpa de mais um vexame.

Até o Eduardo (SIM, O EDUARDO!) fez gol. Outro que não serve mas, diante de um time bizarro, ainda fez algo. E aí vai a pergunta: quem perde para um time bizarro, é o que?

Mais uma vez vimos que o elenco do Cruzeiro é curto, mal montado e mal gerido. Por muito menos queimaram uma imagem do Ronaldo, né? Já tem gente pedindo a volta dele... 

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 22 de abril de 2025

Cruzeiro: atuação abaixo revela não apenas falta de elenco, como de variações táticas



Derrota para o Bragantino, o que não ocorria há cerca de 30 anos, deixou ainda mais clara a necessidade de um elenco melhor

Está cada vez mais claro e, é quase chover no molhado, que o Cruzeiro não tem elenco para disputar o número de jogos que terá no ano. Uma peça fora do lugar e "boom", uma bomba parece cair no colo do técnico Leonardo Jardim. Sem poder contar com Fagner e William, no fim de semana, houve a necessidade de improviso. A escolha feita, Jonathan Jesus, não seria a minha escolha. O óbvio seria o deslocamento de Romero e a entrada de Walace. Mas Jardim optou por Jonathan Jesus. Na minha visão, não foi uma boa escolha.

Mas já deixo claro que o Cruzeiro não perdeu aí. Não vou creditar a derrota para o Bragantino, uma equipe bem aquém do que já foi, às escolhas iniciais. Mas podemos citar a falta de variantes táticas e a incapacidade de saber lidar com a improvisação. O Cruzeiro, hoje, tem um elenco curto, com pouca utilização da base e excesso de oportunidades para quem já mostrou que não rende. E mais: discordo do Zidane Cover quando disse que o jogo foi igual. Não foi. Uma bola na trave e só. Muito pouco para um time do tamanho do Cruzeiro.

A insistência com Eduardo, por exemplo, é algo irritante. Felizmente, Leonardo Jardim já viu que Lautaro não dá. A titularidade de Wanderson todos os jogos, principalmente numa sequência e com a responsabilidade tática que tem, também não é compreensível. Entendo que Gabigol não será o jogador a fazer a mesma função. Contudo, na sequência que o time está, velocistas precisam ser usados de forma estratégica. Assim como Dudu, Wanderson precisa ser opção para o segundo tempo no atual momento. Num intervalo de uma semana, ok. Mas jogando quase três vezes em nove dias, ninguém suporta ficar indo e voltando. Isso cria desgaste imenso, como aconteceu com William e Fagner. Já, já teremos o Wanderson entrando para essa lista.

Fiquei me perguntando como o time caiu tanto com a saída de apenas um jogador. A saída de bola lembrou o dinizismo; a falha da Cássio, idem; e a falta de eficiência, nem se fala. Parece que o Cruzeiro, de vez em sempre, volta ao estágio inicial. Quando se pensa que vai, não vai. Incrível. E o pior é ouvir/ver o treinador falando que no próximo jogo, pela Sul-Americana, deverá fazer mudanças de peças pois visualizou que alguns atletas estão desgastados. Ele sabe que é, praticamente, a última chance de classificação na competição. Espero que não brinque de casinha diante de um jogo tão importante.

E é bom não somente vencer essa partida, como também bater o Vasco, na sequência. O campo será neutro, num erro monumental da diretoria em levar o jogo para longe da capital. Que saiba jogar, se adaptar às adversidades, saber reinventar esse elenco curto e tirar de cada um aquilo que possuem de melhor. Se não houver nada, que nem relacione.


JOÃO VITOR VIANA  

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Pela primeira vez no ano, Cruzeiro deu orgulho ao torcedor



Seja no campo ou pela televisão, o torcedor, contra o Bahia, ficou satisfeito. Ainda que haja alguma discordância quanto à escalação - eu, por exemplo, prefiro Gabigol ao Wanderson -, o time esteve bem, equilibrado, com uma defesa sólida e uma transição para o ataque rápida. Isso se deveu, principalmente, ao posicionamento dos três volantes, que não só deram a Matheus Pereira a chance de criar, como dos atacantes de se deslocarem sem ter que voltar e à defesa, tão vulnerável em 2025. Aliás, contra o Bahia, foi a segunda vez que o Cruzeiro não levou gol na temporada. Antes, só na estreia do Mineiro, o que pode significar uma evolução.

E por que digo posso? Porque foi apenas um jogo. Mesmo diante de uma boa equipe, a partida foi uma em meio a 16 disputadas no ano. Obviamente quero crer que o Cruzeiro voltou aos trilhos. Mas como disse um amigo meu, "não podemos achar que tudo está be quande vence, assim como não podemos achar que tudo está ruim quando perde". No entanto, o Cruzeiro parece ter estacado alguns problemas que existiam, principalmente de comportamento e falta de comprometimento. Leonardo Jardim não vê problemas em por estrelas no banco e, melhor, tem apoio do presidente, Pedro Lourenço.

Com um time bem postado, o Cruzeiro tomou as rédas do jogo desde cedo. Atacou pelos dois lados, teve um pênalti, desperdiçado, e manteve a pressão. O Bahia não viu a cor da bola. O Cruzeiro não apenas soube se impor como mandante, como teve coragem de ir à frente e não apenas fez um, mas três. Vou além: poderia ter feito mais. Kaio Jorge, mesmo perdendo o pênalti, foi o nome do jogo, com dois gols marcados. Além disso, foi o que mais buscou a bola, mais tentou e finalizou a gol. Não pode ser reserva, o que vinha acontecendo no início do ano e também se manteve com Jardim. Pediu passagem e aproveitou a oportunidade. Vai ser muito importante no ano e precisa de sequência. Além de Kaio, Romero também deixou o dele. Jogou bem novamente, o que é importante para os próximos jogos. Estava em baixa.

Vencer o Bahia por 3 a 0 é de dar orgulho ao torcedor. As falhas, obviamente existem, devem ser corrigidas, mas o Cruzeiro, pela primeira vez no ano,  deu orgulho ao seu torcedor. Nem tudo está perdido. Mas na próxima janela, o Cruzeiro terá que agir, inclusive, se puder, colocando alguns reforços que vieram e não deram certo em alguma troca. O Cruzeiro, hoje, tem jogadores bons, mas úteis, tem um elenco curto. Precisa trazer, pelo menos, quatro a cinco atletas. Isso porque Leonardo Jardim trabalha com elenco de 23 a 24 jogadores.

Único alerta negativo sobre o jogo contra o Bahia: a falta de um cara que pegue a bola e bata o pênalti. Um cara que seja referência em termos de liderança e decisão. Que não fuja dos momentos decisivos. Antes da bola chegar até Kaio Jorge, passou na mão de três. O Cruzeiro precisa de alguém que pegue a bola, ponha na marca e decida. Gabigol é um desses jogadores, mas estava no banco. Dudu também, mas também no banco. E não falo de ser alguém de nome. De nome o Cruzeiro está cheio, mas de atitude. Eduardo Brock, por exemplo, foi esse cara quando esteve por aqui. Enfiava um bicudo no pênalti, na falta e era isso. O Cruzeiro, hoje, não tem líder. Ah, tem o Romero, o Lucas Silva... uma coisa é orientar. A outra é chamar responsabilidade. Nao há. Matheus Pereira não bate um pênalti, William virou opção ao Fagner; Lucas Silva deixou de ser esse cara e outros não têm esse perfil. 

Se há uma lacuna no Cruzeiro, além de um zagueiro e um volante, é de um cara decisivo e que seja espelho para outros. Alguém rodado e que não se esconde. Que venha na janela.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Uma sorte melhor exige postura e certezas



Não irei, aqui, criticar Leonardo Jardim que, mesmo jogando fora, contra o São Paulo, nosso histórico algoz, poderia ter saído do Morumbis com uma sorte melhor. Finalmente parece ter visto que, antes de ser ofensivo, precisa consertar a defesa. Ainda assim, por uma falha individual que credencio ao Fagner, o Cruzeiro conseguiu correr atrás, empatar e poderia, se tivesse ousadia e inteligência, ter vencido.

E explico. O São Paulo vem de uma maré imensamente ruim, com lesões, suspensões e uma crise interna que o credencia a ficar na segunda parte da tabela até o final do Campeonato Brasileiro, mesmo tendo medalhões como Arboleda, Oscar, Calleri, Luciano e Lucas no elenco. O conjunto não está dando liga e Zubeldia está pressionado há algum tempo. 

O Cruzeiro meio que está numa mesma fase, ruim. Contudo, possui jogadores à disposição que podem fazer a diferença. No encontro das equipes, acredito que ambos os treinadores - Zubeldia, suspenso, não ficou no banco - protagonizaram quem errava mais. No Cruzeiro, a entrada de Dudu, no segundo tempo, deu resultado. No entanto, foram, de novo, absurdas as entradas de Eduardo e Lautaro, jogadores que não se encontram no clube e não ajudam. Deixar Rodriguinho e Gabigol no banco para por esse tipo de atleta nao fez o menor sentido, como também não fez, no São Paulo, um monte de alterações.

E a partir do momento que se busca "vencer" com Eduardo e Lautaro, de duas uma: ou veremos algo surreal acontecer, como um gol estranho ou "cagado" ou veremos o "normal", que é um nada, torcendo para os acréscimos não serem tantos. E deu empate. 

Ao final do jogo, as explicações, que nem cabem defesa. Se é um jogo para Lautaro, é jogo para qualquer um. Se é um jogo para Eduardo, idem. Enquanto ficarmos insistindo com jogadores medíocres, não seremos assertivos nos resultados. O empate fora não foi ruim, mas poderia ter sido melhor, principalmente porque o time que jogou contra o São Paulo, com a formação e tática que teve, jamais perderia para um time semiamador, como é o Mushuc Runa.

Zidane Cover não tem o que ele quer em mãos, mas precisa usar o que tem de melhor. Contra o São Paulo, errou feio em suas convicções. Além do elenco ser melhorado, as escolhas precisam, também, serem melhores!

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O Cruzeiro e o próprio buraco: continua cavando para baixo e as opções passam pela reformulação do elenco e da direção


O cruzeirense não tem um dia de paz. Quando chega o dia de jogo, até o mais básico, como o dessa quarta-feira, contra o combalido Mushuc Runa (que não teve o nome falado corretamente em nenhum minuto do jogo), podemos acreditar que a vitória virá. 

Os números deste ano e, pior, os mais recentes, são críticos. Isso passa por uma análise muito maior do que aquela feita inicialmente. É preciso reformular o elenco e a direção de futebol. Não dão respostas básicas. O time não se encontra, não há líderes, não há esquema e nem opções para mudanças rápidas. Leonardo Jardim precisa trocar o pneu com o carro andando. No entanto, em vários momentos, está trocando o pneu errado.

Ontem, por exemplo, não era, de forma alguma que escalar Marlon. Um jogador que não figura nem como segunda opção não pode ser titular da noite para o dia. Outra: se Matheus Henrique lesionou, o óbvio é por Lucas Silva. Ao colocar Wanderson, substituído posteriormente, desajeitou um esquema que parecia melhor, mais coeso. E com um apanhado de jogadores em campo, até o Mushuc Runa conseguiu vencer e, pior, poderia ter vencido por uma diferença maior.

Falemos, ainda, do trabalho da direção do clube, que é horroroso. O Cruzeiro virou um cabide de emprego, tanto para diretores como para amigos de diretores, que inclui empresários e jogadores. Pedrinho delegou 100% das ações de contratações e dispensas a Mattos, o que foi um grande erro. Pior que isso é chegar em rede nacional/mundial (vídeos sempre param na internet), dizer que a direção errou muito ao trazer jogadores que não deram certo. Colocaram 18 atletas num mesmo bolo e, assim, todos acabam sendo atingidos. Mais uma vez, falou em semana de jogo decisivo.

O Cruzeiro vai acumulando e empilhando vexames que nem na época do dinizismo, um câncer que passou pelo clube, aconteceu. Conversando com meu amigo Etiene, hoje, lembramos do tanto de treinadores que passaram pelo Cruzeiro nos últimos três anos. Tudo bem que isso é um dificultador, que cada um tem um estilo e não se cria uma base. Contudo, uma coisa é certa: nenhum, mesmo com tempo, conseguiu tirar o melhor dos atletas e, ainda, a base, cada vez mais, foi deixada de lado.

O que Bruno Alves, Pedrão e outros zagueiros da base são piores que Villalba e Gamarra? Se são, dispensem! O que faz o Japa no elenco? Conta piada no vestiário? Há tempos mostra que pode jogar no Cruzeiro, mas nenhum treinador dá sequência. As lesões atrapalham, lógico. Mas em condições, não é inferior a Lucas Silva, Romero ou Christian. Para mim, no meio, é ele e mais três.

Aliás, outra bizarrice que tem ocorrido: Kaio Jorge no banco. Por que? Estar ao lado de Lautaro, sendo inútil fora de campo é um grande erro. Coloque-o ao lado de Gabigol desde o início. Use o Dudu como jogador de segundo tempo, dando piques e dribles para entortar a defesa!

O Cruzeiro é um time desequilibrado, que até hoje não achou um esquema e que quer ser ofensivo sem cuidar da própria defesa. É inadmissível levar gol ou gols, em todos os jogos do ano, com exceção da estreia. Jogar com quatro atacantes é uma burrice imensa também, assim como escolher uma série de jogadores sem ritmo e alçá-los ao time titular. Estou culpando Leonardo Jardim? Não. Sei que ele está tentando e, possivelmente, mostrando à direção que todos têm tido oportunidades, mas não correspondem. Contudo, tem comprometido não somente o entrosamento, como a própria forma do time jogar. 

O Cruzeiro insiste em alçar bola na área sem não ter quem cabeceie, não cria, marca mal, dá espaços, não finaliza e, no primeiro revés, não tem forças para buscar a virada. A saúde mental da equipe está mais combalida que a qualidade técnica do Mushuc Runa. Tanto que perdeu. E pior: não cuida da defesa. Se tiver que jogar com três zagueiros ou três volantes, jogue! Antes de ser ofensivo, precisa consertar a defesa, uma peneira há tempos!

Por fim, a velha história: o problema do Cruzeiro não é treinador. Mas quando passar a ser, aí o Cruzeiro não terá mais para onde correr. Que se troque, agora, peças e direção de futebol. Se deixar para depois, poderá ser tarde demais. Lembrando: em 2019 o elenco do Cruzeiro era muito qualificado...


POR: JOÃO VITOR VIANA


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Afastamento de árbitro no Brasil é igual jogar o sofá pela janela



Já ouviram aquela história que mulher traída vai até a amante do marido agredi-la? Ou aquela de jogar o sofá onde houve a traição pela janela e seguir a vida como se nada tivesse acontecido? Pois bem: eis que a CBF insiste na prática de afastar árbitro que determina um resultado de futebol. 

Como falamos aqui mais anteriormente, a expulsão injusta de Jonathan Jesus foi crucial para o resultado acontecer. Como já dito, a derrota celeste poderia até acontecer, mas não por interferência da arbitragem e da incompetente do VAR, que fizeram a lambança toda.

Hoje a CBF afastou os árbitros. O que isso vai mudar? Até quando os times serão reféns dos erros primários de pseudoprofissionais? Acham mesmo que afastando uns, os erros diminuem? Nunca deu certo e nunca dará! Quem comanda essa arbitragem no país é tão incompetente como quem sopra apito, com salvas e raras exceções.

O futebol brasileiro, entregue às baratas e a uma entidade completamente fora da realidade só se afunda em um buraco sem fim, sem profissionalismo e achando que subir em bola é um crime inafiançável.

Enquanto isso, expulsões são dadas em lances que nem faltas são, pênaltis acontecem sob interpretações mirabolantes e os clubes são sempre quem leva. Os "ajudados" se calam e a CBF joga o sofá pela janela.

Segue o futebol... sem futuro, sem pulso, sem comando, à deriva...


POR: JOÃO VITOR VIANA

Uma mistura de circo com limitação: eis Inter x Cruzeiro



Quem acreditava num bom resultado no Rio Grande do Sul, com 25min do primeiro tempo, viu tudo desmoronar. Uma arbitragem que até ali estava indo bem, passou a ser um total desastre e determinante para que um resultado acontecesse: a vitória do mandante. Não quero, aqui, dizer que ela não fosse acontecer. Pelo momento das equipes era até provável. No entanto, com a comida mastigada é mais fácil de ser engolida. E foi o que o Inter, daí por diante fez: engoliu o Cruzeiro.

E com um a menos, no campo do adversário, que vem embalado com 15 jogos sem derrota, qualquer análise tática cai por terra. A arbitragem, determinante no jogo, acabou com qualquer investida que o Cruzeiro pudesse fazer. E enquanto a dona CBF ficar se preocupando com jogador subindo em bola em vez de melhorar essa pouca vergonha, que é a arbitragem brasileira - incluindo o VAR -, os jogos estarão nas mãos e nos apitos por vários momentos.

Gostaria estar, aqui, hoje, de falar e análise tática, de melhoria ou não do sistema, das substituições, de algum nó tático. Mas o jogo foi decidido numa expulsão que nem falta ocorreu. Se falta fosse, no máximo um cartão amarelo. Mas o senhor Marcelo de Lima Henrique e a senhora VAR...

Diante do circo que a arbitragem fez junto à limitação que o Cruzeiro tem - o fato de Lautaro Diaz ser opção diz tudo -, fez com que o placar apenas se dilatasse. Com um a menos, o Cruzeiro foi presa fácil de um Inter predominante. 

Só lamento a fala do senhor Roger, o querido de Ana Thais, ao final do jogo, falando que a expulsão foi justa. Ah se fosse contra ele... estaria bradando aos duzentos cantos do mundo. Mas a favor, abaixa a orelha e ainda refirma o erro bizarro.

Enquanto no Brasil tivermos tanto arbitragens toscas e de merda, e posicionamentos à lá "Lei de Gerson", estaremos no mesmo buraco do qual não saímos há mais de 20 anos.


POR: JOÃO VITOR VIANA 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Um show de horrores, que passa pelos 11 iniciais



Do sono à falta dele: assim pode ser descrita a situação do cruzeirense, que viu, diante de um time horroroso, chamado Unión Santa Fé, uma equipe ainda pior, com erros na escalação, nas modificações e no esquema tático. Time apático, sem nenhum entrosamento e que, com todo respeito ao treinador, parece que foi feito de um junta-junta na esquina de um boteco.

É inadmissível ver uma escalação com tantos erros. Villalba e Lautaro entre os 11 é chamar o torcedor de burro. Walace com Romero há tempos já foi provado que não dão certo juntos. Time sem criatividade, correndo errado e sendo totalmente inofensivo e dominado por uma equipe podre. Quem perde para time podre é o que? Mais podre!

Por mais que o jogo contra o Internacional, no fim de semana, seja importante, o jogo pela Sul-Americana também é. E se torna ainda mais porque eram pontos que deveriam ser contabilizados. Vão dizer: ah, mas futebol nem sempre o melhor vence; papel não ganha jogo. Sim, concordo. Mas o que o Cruzeiro fez - que parece ter ido para não ter que justificar W.O. -, foi um show de horrorores. Sem tática, impotente, um time desgraçado! Conseguiu jogar pior que quando Fernando Diniz era o treinador, o que chega a ser bestial!

E como fica a cabeça do pobre cruzeirense? O jogo deu sono, irritou. Daqui por diante é de se esperar algo similar? Se sim, serão noites sem sono e uma lástima para todo 2025. A diretoria precisa dar as caras, justificar o porquê de ter comprado Villalba e ainda manter Lautaro no elenco e tantas outras bizarrices. Será mesmo que Rodriguinho é tão ruim? Liberaram Vitinho por que? Kaiki e Marlon são inferiores ao podre Villalba, improvisado de lateral? A zaga vai ficar sendo uma peneira até quando?

Tenho muita fé no trabalho de Leonardo Jardim. Contudo, ontem o time nem foi um esboço. Totalmente desqualificado, do início ao fim, com modificações escabrosas, inclusive. 

A torcida precisa de um retorno da direção. Mattos, onde estás? Pedrinho, se não contratar no meio do ano e der linha em pelo menos uns seis, sete, 2025 será igual ou pior que 2024. O alerta está ligado e o dinheiro sendo queimado! 


POR: JOÃO VITOR VIANA

domingo, 23 de março de 2025

Primeiro amistoso e erros antigos: o desafio de Leonardo Jardim no Cruzeiro



Quem assistiu ao jogo entre Bragantino e Cruzeiro, nesse sábado (22/3), tirou algumas conclusões. Algumas boas e outras ruins. A começar pelo melhor em campo: Cássio. Isso não pode acontecer. Sinal que algo está bem errado, principalmente no setor defensivo. Mas também podemos citar a triangulação boa envolvendo os atacantes, os bons passes de Dudu, a missão de segundo homem de ataque de Kaio Jorge e o poder de velocidade de Wanderson. Cita-se, ainda, Gabigol, que foi certeiro em um chute e, por pouco, não fez o segundo. Contudo, o time precisa de equilíbrio, que passa, e muito, pelo meio.

A tática de Jardim, com quase um 4-2-4 é ofensiva demais e deixa o meio-campo vulnerável. A necessidade de fazer Dudu e Wanderson voltarem sempre não apenas desgasta os jogadores como cobra deles uma função que nunca fizeram. Acredito que até possa ocorrer essa situação durante o jogo, mas começar jogando assim é loucura.

A instabilidade do Cruzeiro passa, e muito, pela falta de homens de marcação no meio, o que deve se ajeitar com o passar dos jogos. Do meio para frente há uma nítida melhoria. Mas o setor defensivo continua precisando de melhorar. As costas de William, principalmente, tem virado um "Deus nos acuda". Outra coisa: com Villalba de lateral, o Cruzeiro perde muito ofensivamente, jogando basicamente no setor ofensivo pelo lado direito. Isso faz a equipe ser mais facilmente marcada, ainda que os atacantes sejam rápidos. Digamos que o time fica meio capenga, já que pela esquerda o time fica apenas com Dudu sendo o responsável pelas jogadas.

Alguns vícios do Dinizismo ainda são encontrados, mas ainda bem, menos que antes. A necessidade de toques desnecessários faz com que sejam criadas jogadas ofensivas ao adversário, principalmente porque quem as cria, normalmente, não têm a menor categoria para tal, como zagueiros e goleiro. Um lance e a derrota vem. É preciso melhorar. Corrigir os erros antigos e desenvolver os potenciais de cada jogador: os desafios de Leonardo Jardim.

Vou, ainda, puxar a orelha de Matheus Henrique. Normalmente técnico e um dos mais regulares, diante do Bragantino viu-se afoito, fazendo muitas faltas, inclusive um pênalti desnecessário. Há muito futebol ali, mas até pela disposição tática, talvez, tenhamos visto um dos piores jogos dele com a camisa do Cruzeiro. Como disse, algo raro. Ainda que seja um amistoso, é preciso que cada um renda o que dele se espera. Possivelmente com a entrada de um volante de toque de bola, como Christian ou Lucas Silva, esse equilíbrio sejam mais facilmente encontrado, não sobecarregando Walace ou algum outro atleta, dando ao Matheuzinho a possibilidade de marcar e atacar, o que ele faz tão bem.

Foi o primeiro teste de verdade do Cruzeiro antes do Brasileiro, mas que ainda acende alertas. E hoje, os problemas passam mais pela disposição em campo que propriamente deficiência técnica. Com os atletas certos nas posições certas, parar em insistir com outros, que não rendem e uma tática que tire dos jogadores o melhor de cada um, o Cruzeiro pode, sim, ser muito mais que vem mostrando. A consequência disso, só veremos depois. Mas, primeiro, é preciso que o time se acerte. As peças estão aí, só falta serem colocadas corretamente no tabuleiro.

POR: JOÃO VITOR VIANA 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Pré-temporada com treinos, desafios, jogos-treinos e amistosos em aberto: o que esperar do pós?




Uma pré-temporada meio forçada foi iniciada no Cruzeiro tão logo aconteceu, de novo, a eliminação do Campeonato Mineiro, torneio sem sal, mas que ano após ano vira um desafio vencê-lo, haja vista o tempo que o caneco não é levantado. Após o fatídico dia, uma série de notícias envolveram diretoria, torcida organizada, chegada de jogadores, disponibilidade de outros ao mercado e possibilidades, tanto de novas chegadas, quanto de atividades no período, que vai beirar 40 dias.

O que esperar nesse tempo? Certamente conversas, avaliações, possíveis chegadas e algumas partidas. Tudo vai passar pelo crivo de Leonardo Jardim que, ao que parece, recebeu carta branca de Pedro Lourenço para mexer naquilo que achar conveniente. Isso vale, por exemplo, para Villalba, uma pedida equivocada de Fernando Diniz, e que rendeu, até aqui, um prejuízo de R$ 5 milhões ao clube. Villalba deverá ser um dos atletas que deixará a equipe antes do início do Brasileiro, que acontecerá no final de março.

Lautaro também tem perdido espaço, principalmente com a contratação de Wanderson, que chegou com status de titular. Romero é outro que pode perder espaço, mas entre os 11, com o possível aproveitamento maior de Walace, que tem se dedicado bastante nos treinos, e com uma possível contratação de Thiago Maia, ventilada nos bastidores. Aguardemos!

Sobre os treinamentos, sem jogos-treinos ou amistosos de qualidade, fica difícil testar, de fato, um esquema ou uma equipe. O Cruzeiro tem enfrentado problemas, principalmente com equipes da Série A. A pergunta que fica: por que não viajam para um país e fazem amistosos por lá? No português, de Portugal, chamam de digressão. Aqui, excursão. Mas querem que os jogos sejam no Mineirão, em data que o Cruzeiro estipula. Vão ficar chupando o dedo!

O maior dos desafios do Cruzeiro, na minha visão, passa a ser zerar o dinizismo, que a equipe ainda mostrou no último desafio oficial. Excesso de toques para trás, jogadas sem finalidade, pouca criatividade e finalizações deficientes. O Cruzeiro, para ter um 2025 minimamente decente - que não é o jardim de rosas desejado por Pedrinho, que pediu a classificação à Libertadores e, pelo menos, um título - passa por se ajustar em campo, ter um padrão e voltar a ser competitivo. Isso também passa pelo aproveitamento melhor dos jogadores, inclusive da base, e, ainda, potencializá-los ao máximo em campo. Com um detalhe: sem entrevistas pós-jogo com mimimi que pode ser resolvido internamente. Isso vale para os senhores Matheus Pereira e Marlon, principalmente. 

O que esperar do pós após a pré? É mais ou menos por aí mesmo. O que vai definir o rumo do Cruzero é a constância e os resultados, que vão passar pelo trabalho, pelas mexidas necessárias, fim dos vícios lamentáveis, ajustes de elenco e motivação interna. A torcida do Cruzeiro, que até aqui deu um show de presença e só levou no lombo, precisa de uma alegria. Se não aquilo que Pedro deseja, que seja algo próximo. Até mesmo para não ficar dando explicação em reuniões com torcidas organizadas...

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Vídeo >> O Cruzeiro atinge níveis históricos e exige mudanças: por Caio Fábio

 


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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Intertemporada forçada: eliminação no Mineiro escancara falhas de planejamento e ego acima de tudo


Há tempos que falo que ter dinheiro não é sinônimo de ter time. Gastar de forma inteligente, ainda que menos, é muito melhor que jorrar dinheiro em cima de pouca coisa. Com Pedrinho, em 2025, o Cruzeiro foi essa espécie de time que achou que ter dinheiro era sinal de poderio e de conquistas. Mas investindo mal, conseguiu, mais uma vez, ser eliminado pelo América, que tem uma folha 10x menor.

Com três treinadores em 2025 (Diniz, Wesley e Jardim), isso em fevereiro, o Cruzeiro mostra não apenas a falta de comando, como de liderança e planejamento. Jogadores contratados passaram pelo ego dos dirigentes e do dono do clube. Gabigol, por exempo, era sonho do dono do Cruzeiro. Dudu, amigo de Mattos. Fora tudo que tem acontecido nos bastidores, com entrevistas atravessadas de um ou outro e, que depois que falam, fica por isso mesmo. Isso mostra falta de tato da direção e que jogador pode fazer e falar o que quiser, sem resolver as coisas internamente.

Além de tudo, as esposas podiam ajudar, deixando de manifestar suas irritabilidades nas redes sociais. Hoje em dia a torcida acompanha o atleta e com quem ele tem relação. E algumas já vieram a público falar de "mudanças", "novos ares" e outras coisas. Não ajuda em nada, principalmente em época de instabilidade.

Com um comandante de currículo, o Cruzeiro, agora, terá mais de um mês para se acertar e promover uma intertemporada forçada. Análise de elenco já está sendo feita e dois jogadores já foram pedidos. Que esses atletas cheguem para vestirem a camisa, que tenham liderança e espírito de grupo. Infelizmente o Cruzeiro se transformou num time mimizento, que tudo está ruim e que não conseguem, internamente resolver coisas básicas, jogando, na imprensa, o desconforto por isso ou aquilo. 

Isso passa por um time que carece de jogadores de posicionamentos firmes, que não serão Romero, Lucas Silva, William, Marlon ou outro que já tenha usado a braçadeira. O Cruzeiro, hoje, não tem um jogador que mereça ser capitão. O que mais se aproxima é Walace, mas que nem titular é e, inexplicavelmente, parece ter sido esquecido. E estava pedindo passagem, uma vez que Romero não vive sua melhor fase.

Não farei "caça às bruxas", mas o Cruzeiro precisa, antes de tudo, definir um esquema tático. Tem jogadores para jogar com três zagueiros, pode jogar com uma trinca de volantes, liberando mais Matheus Henrique ou pode jogar mais aberto, com dois pontas e um jogador centralizado. O maior dos problemas é que querem fazer de Gabigol esse centroavante, o que ele não é. Primeiro por não ser um jogador alto e, segundo, por não ser o aleta "espetado" que o atual esquema proporciona. Dessa forma, o único capaz de ser esse 9, hoje, seria Dinenno. Nem Kaio Jorge se enquadra naquilo que está sendo feito em campo.

Um mês: prazo que Jardim terá para ajeitar esse time, que estreia, no Brasileiro, contra o Mirassol, time organizado e que foi vice-campeão da Série B. A se comparar com equipes de séries B, C, D e divisão alguma, maioria das equipes do Mineiro, o Cruzeiro vai ter que melhorar bastante para ficar numa posição melhor que em 2024, o que foi muito aquém do que a diretoria queria. Contudo, assim como 2024, foi um estrago atrás do outro quanto ao planejamento. Pior disso tudo é que parece que não serviu de lição. 2025 começou igual terminou 2024: com o ego dando as cartas e a torcida pagando o pato.

Infelizmente...


POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Novela Matheus Pereira: sem enredo, sem roteiro, poucos personagens. Uma espécie de filme com "final ruim"




A transferência de Matheus Pereira é uma daquelas típicas histórias muito nada a ver que o futebol reserva à mídia e ao torcedor. O roteiro, clássico, parte da história de um time europeu que, para repor a saída de um atleta, busca outro, perto do fim da janela de transferências. Até aí, tudo normal. 

Tentaram Garro, do Corithians; Gerson, do Flamengo; e, por fim, Matheus Pereira, do Cruzeiro. As cifras eram altas. Ao Cruzeiro, importante negócio, o mais vantajoso da história. Primeiro pela quantia (mais de R$ 100 milhões) e, segundo, por se tratar de um jogador de 28 anos. Daqui um, um ano e meio já não chegará uma proposta nesse nível e, a tendência a partir daí é ser cada vez uma oferta inferior.

Ao atleta, a realização do sonho de criar o filho na Europa, como ele mesmo disse. Contudo, ainda que tenha feito e sido aprovado, a história ficou muito mal contada. Um disse que a minuta do contrato não era a que tinham acertado; o outro disse que o próprio Zenit teria desistido por questões financeiras; e, ainda, há quem diga que a questão da guerra tenha pesado no subconsciente de Matheus. Por fim, ele ficou, o dinheiro não veio, o final ficou meio tosco e a vida que segue. História de poucos personagens, meio doida, uma historinha pastelona, por assim dizer.

E por que no título eu coloquei "final ruim"? Eu gosto e sou fã do Matheus Pereira. Acho que ele e um craque, de características bem próprias. Contudo, os últimos meses têm sido preocupantes na questão de empenho. Após um ano de 2024 muito bom, que mereceu convocação à Seleção Brasileira (embora isso não seja lá algo que hoje em dia seja um merecimento), Matheus parece ter perdido a vontade de jogar com a camisa celeste. Tem dado entrevistas muito ruins, criado um atrito desnecessário com o torcedor, fora as fofocas da mídia que ama um escândalo.

No entanto, ficou ruim para todo mundo: o Cruzeiro não recebeu um dinheiro alto; Matheus não foi jogar a Eiropa como queria; e o Zenit não repôs a saída de Claudinho. Com contrato até o meio de 2026, Matheus pode sair de graça, caso assine com algum time no fim desse ano. Ou seja: se ficou, cabe ao Cruzeiro estender esse contrato, que seja por um ano, para evitar um prejuízo estratosférico.

Na época do Perrella, a conta que ele fazia era essa: pega o valor da proposta, soma ao salário do jogador até o fim do contrato, divide pelos meses que ainda tem de contrato e chega-se a um valor. Caso os números sejam verdadeiros, o custo de Matheus, em vez de R$ 2 milhões mensais, seria, agora, de R$ 10 milhões. Será que valeu à pena? Saberemos, em princípio, alguma coisa diante do América.

Seguimos...

POR: JOÃO VITOR VIANA


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

VÍDEO >> O Cruzeiro hoje: por Caio Fábio


 Qual sua opinião? Concorda? Acesse e comente no canal "Fala Cruzeirense!". 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Primeiros 90 minutos: jogo sem ímpeto, vontade, pressão e protagonismo



O Cruzeiro segue seu martírio, ainda com influências do dinizismo e sem vencer. Com um público bom no Mineirão, a Raposa, mais uma vez, fez um jogo sonolento, principalmente no primeiro tempo, quando quem viu de casa, certamente nem uma cerveja bebeu, porque nem isso a partida merecia. Envolto a um cenário de muitas faltas por parte do time do América, o Cruzeiro insistiu, tão somente, em bolas alçadas na área. Até entendo que isso seja uma alternativa. Contudo, o Cruzeiro parece ter como meta de vida. Pior: sem uma referência ou especialista em jogo aéreo.

Jogando dessa maneira e sem produtividade, precisou de momentos de lucidez (ou destempero adversário) para sair na frente, em pênalti infentil feito pela zaga americana. Gabigol, com categoria, abriu o placar. E foi só isso que fez em toda a partida, além de, mais uma vez, receber cartão por reclamação. Talvez seja o atleta que simbolizou todo o time: sem ímpeto, vontade e protagonismo.

Cássio segue sem passar confiança, a transição ainda está lenta e a criação está com muitas falhas. Quando há um ataque rápido, tabelas, inflitrações, chutes de longa distância e jogadas de bola parada são alguns dos artifícios que um time têm para ser pragmático. Não foi: o Cruzeiro, em momento algum, foi objetivo. Diferentemente do jogo contra o Democrata, que mesmo com reservas é insano perder, desta fez o time foi o titular. E deixou muito a desejar.

Jardim afirmou que precisará de tempo - um a dois meses - para deixar a equipe na ponta dos cascos. Estamos falando de o time melhorar entre março e abril, quando um campeonato já terá terminado e outro, o Brasileiro, começado. A torcida e o time precisam que isso aconteça antes, bem antes. Que sábado, 16h30, vejamos uma evolução. A insistência com Eduardo permanece, o que não dá para entender. Sem Marquinhos ou Kaio Jorge, o Cruzeiro deixa de ter peças importantes em campo.

Aliás, não entendi as modificações de Jardim no segundo tempo. Ele pode mexer na equipe em cinco posições, durante três paradas. Ele fez uma por vez e deixou de por dois atletas em campo. Kaio Jorge foi para enfeitar o banco. Time precisando de atacante e um, bom, sem entrar. Fica difícil também quando isso acontece.

Jardim terá uma semana para trabalhar a equipe e verificar pontos a serem melhorados para o jogo de volta. Novo empate leva a decisão para os pênaltis. Vitória leva o time à final e, em caso de derrota, seria mais uma eliminação para o América, time que não vencemos desde 2019. Ontem poderia ser o dia, mas a canela de Jonathan Jesus desviou a bola que empatou a partida. Acontece. Paciência.

Seguimos...


JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Com todo respeito ao Democrata, perder não era uma opção


O time pode já estar classificado, pode jogar com o dente de leite, mas não pode perder, jamais, para uma equipe que quer, ao menos, disputar a Série D do Brasileiro esse ano. Com todo o respeito ao Democrata, que jogou bem, soube se adaptar ao péssimo gramado da Arena do Jacaré, mas o Cruzeiro, um time grande, de estrelas, de salários milionários, não pode perder. E perdeu. 2 a 1, de virada, mostrando que o técnico Leonardo Jardim terá um trabalho grande para fazer. Se não ganha do Democrata, vai ganhar de quem?

Ah, vão dizer que era um jogo com cara de treino, para dar ritmo aos jogadores que não são titulares absolutos e tal. Mas não. O que se viu foi um time sem vontade, lento, pragmático, sem jogadas e, pior, praticando o dinizismo. Jardim, em vários momentos, chamou a atenção do limitado Villalba e de outros atletas por retardarem o jogo e não saberem fazer a transição rápida ao ataque.

Tanto é que recorreu às entradas de Dudu, Matheus Pereira e outros jogadores para que isso fosse feito. E não conseguiu. A mesma lentidão e irritabilidade que a posição dos atletas em campo mostrada no primeiro tempo aconteceu no segundo. Um marasmo que nem mereceu um gole de cerveja dos presentes e dos telespectadores. Foi um jogo digno de vaias, que, ao final, aconteceram. Sair de casa para ver isso é desanimador a quem quer fazer o sócio, ao torcedor que se desloca, por vezes, de longas distâncias e, certamente, da diretoria. 

Tanto é que tiveram uma longa conversa pós-jogo com o treinador, que fez sua estreia e viu mais destaques no adversário que no próprio grupo. Aliás, no Cruzeiro, destaque negativo para Leo Aragão: duas falhas e dois gols. Villalba foi outro: lento, confuso, marcando mal e posicionando ainda pior. Há tempos disse que a permanência dele foi um erro em todos os sentidos: primeiro, tirando chances de atletas da base como Pedrão (já emprestado), Bruno Alves e Janderson. Talvez, com a chegada de João Victor, vê-lo em campo seja difícil. Assim espero.

Já àqueles que queriam ver Cássio no banco, o aviso foi dado. Não é titular à toa. Não apenas pela história, mas, pelo visto, não há concorrência.

Agora é o América.

E parabéns ao Democrata. Uma pena que times como o Cruzeiro não vejam, como antigamente, potencial em atletas de times do interior de Minas. O tal Luann jogou muito. Lucas Lima também. Mas, sem grife, serão talentos a rodarem Minas ou estourarem em outros clubes.


POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Clássico sendo clássico: nem sempre o favorito vence e, como sempre, há vilões



Arbitragem duvidosa, goleiro que falha, atacante expulso: tudo isso deu ares diferenciados ao jogo

Mais de 60 mil pessoas no Mineirão e, ao final, o mar celeste acabou saindo desanimado. Primeiro, pela expulsão de Gabriel Barbosa; segundo, pela arbitragem duvidosa e, terceiro, pelas falhas individuais. Aliás, Cássio do céu: não inspira a menor confiança!

Junta tudo isso e o clássico, onde tudo se iguala, independentemente de fase, elenco, sol e chuva, acaba sendo decidido. Nos detalhes e na falta de capacidade de conclusão as coisas acabam acontecendo. Para o torcedor do Cruzeiro, da pior forma.

Aos 30min de jogo, Gabigol é expulso após revisão do VAR. Estranho? Jamais! O que a Federação Mineira pudesse fazer, ela faria, inclusive escalando árbitro que tem histórico envolvendo um ex-presidente do Cruzeiro. Ali há algo muito maior. Tanto que o pisão de Lyanco em Dudu sequer foi visto e o pênalti em Fabrício Bruno passou ileso. Afinal, não foi o Sérgio, do Atlético, que foi flagrado pelas câmeras de vídeo dentro de uma boate acompanhado de uma determinada senhora, certo? 

Junta toda essa maracutaia a erros individuais de marcação e técnica e deu no que deu: 2 a 0 para o rival, com direito a um peru gigante de Cássio e a falhas individuais gritantes de marcação. Aliado a isso, uma disposição ofensiva nula, que pouco exigiu de Everson alguma intervenção. 

O que dizer para a torcida ao final? A imprensa não perde tempo e cutuca quem ama dar entrevista ruim: Matheus Pereira. O meia disse que tinha pedido para sair do Cruzeiro no final do ano para criar o filho na Europa. Isso dentro de um contexto, mas que no recorte ficou bem ruim. Dureza! Ao final de um clássico, com a derrota que foi, o mínimo que se espera é não darem entrevista. Mas o Cruzeiro, até hoje, não se ligou quanto a isso.

Aí o torcedor fica puto em níveis estratosféricos. Além de perder como perdeu, ainda tem que ouvir e ver balela de jogador. Aí quando a torcida vaia, ficam de beicinho, caso do senhor Cássio, péssimo dos péssimos, que precisa justificar ao que veio. Se é isso que a torcida pode esperar dele durante o ano, um abraço. Jogar com nome não dá! 

Que Leo Jardim, apresentado à torcida, no Mineirão, nesse domingo, avalie melhor quem vai a campo e consiga ajeitar, taticamente, esse amontoado que jogou contra o rival. No papel tava uma beleza, em campo, uma tristeza. Nem sempre o favorito vence. Era jogo para enterrar o rival. Ressuscitaram um morto!

POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Clássico contra o rival ganha ares de final, ao menos para o lado de lá da Lagoa da Pampulha


Quem diria que o tal pentacampeão seguido, vice da Copa do Brasil e da Libertadores passaria, em 2025, por um possível vexame de nem se classificar para as semifinais do Campeonato Mineiro? Pois é. É possível e, melhor, bem possível.

Diante do empate do Cruzeiro - abaixo vamos analisar o jogo contra o América -, o time do lado de lá da Lagoa da Pampulha pode ser eliminado, até mesmo, se empatar. Ou seja, o MMA adotado nos EUA, dessa vez, terá que dar lugar a algo mais parecido com futebol, já que precisam de pontuar sem ficar dependendo de resultados de terceiros.

Para se ficar "vivos", precisam vencer. Se houver empate, vai depender que outros resultados não aconteçam. Em caso de vitória do Cruzeiro, de mais placares ainda. Ou seja, o jogo da primeira fase, que para meu amigo Vitor Bauer, não vale nada, para o time de lá terá um peso de decisão. A fatídica tática de por o sub-20 pode custar caro. Dane-se!

A se contar a "lógica ilógica" do GE, o time lá ainda terá seis desfalques, ainda que três deles ainda nem tenham estreado. O Cruzeiro não terá Dinenno e João Marcelo. O argentino volta esse ano, o zagueiro, dificilmente. Ou seja, o atual cenário está bem desfavorável do rival, que entrará pressionado e terá, ainda, que aguentar uma imensa pressão celeste das arquibancadas. Mais de 55 mil pessoas estarão empurrando o Maior de Minas, em voz uníssuna. O Mineirão vai sacudir! E, esperemos, sob choro e lágrimas alvinegras!

AMÉRICA X CRUZEIRO - ANÁLISE

O dinizismo se fez presente nos primeiros minutos e isso acabou custando um gol besta, marcado pelo América. Refeito do susto, o Cruzeiro foi se encontrando. Levou outros sustos, é verdade, mas acabou sendo superior em vários momentos e em números. Escanteios foram 15 a 0.  O número de chutes a gol foi o triplo do América. Tudo isso porque o Coelho recuou, muito pela subida tática da Raposa. Apostando em contra-ataques, chegou com algum perigo e Cássio, em alguns momentos, fez o cruzeirense acelerar o coração. Mas acabou não comprometendo e, em outros, fazendo boas intervenções.

Do meio para a frente, no entanto, teve um problema de transição. Ora com Matheus Pereira, ora com Matheus Henrique, a criação pecou no jogo, que acabou acontecendo muito concentrado nas laterais, em apostas infrutíferas de chuveirinho. A entrada de Bolasie deu uma melhorada na equipe e deu uma opção a mais de bolas alçadas na área. Não à toa, foi dele o gol de empate, já na reta final de jogo. Ainda que com números bem superiores, nem de longe foi a melhor atuação do Cruzeiro, que precisa acertar muitas coisas para ser protagonista no domingo.

Espero estar lá na Pampulha antes do meio-dia. Afinal, o jogo, que vai rolar às 16h, vai levar um mar azul para o estádio. Que os bons ventos estejam conosco e que ao final dos 90 minutos a gente possa celebrar um triunfo sobre os rivais. Estou confiante! Deixe seu comentário abaixo!

POR: JOÃO VITOR VIANA



terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Leonardo Jardim anunciado!

 

Leonardo Jardim é o novo técnico do Cruzeiro! 🤝

O técnico português chega com contrato válido até o fim de 2026! Que seja uma trajetória de muito sucesso e conquistas! 🦊

Também chegam ao Cruzeiro os auxiliares Antonio Vieira, José Barros e Diogo Dias!

Mais um jogo sem Diniz: novamente o básico, com sustos, mas com vitória e bons rendimentos individuais



O Campeonato Mineiro é uma lástima tecnicamente. Contudo, o ex-treinador do Cruzeiro, ao inventar a fórmula mágica que só ele acredita que dá certo no futebol brasileiro, tropeçava até falar chega. Não à toa, caiu. E olha que demorou! Foi ele sair que o time passou a jogar o "feijão com arroz" tão pedido pela torcida e rejeitado por Diniz. Duas vitórias. A primeira, com grande vantagem e, a segunda, passando alguns sustos, saindo atrás do marcador, mas buscando, por meio do coletivo e jogadas individuais, a virada e a vitória.

É óbvio que o Cruzeiro precisa, e muito, de melhorar. Falhas grandes, como de Fabrício Bruno, Fagner e Kaiki no primeiro gol não é algo que possa acontecer. Aliás, a hora de errar, de lançar jovens e de rodar a equipe é agora. Que os erros sejam vistos, discutidos e acertados, seja por Wesley, seja pelo novo treinador, que deverá ser Leonardo Jardim, que recentemente rescindiu seu contrato com o Al Ain e é esperado em BH entre os dias 8 e 9/2.

Com um time bem modificado, com o foco em dar rodagem a alguns atletas e equalizar a questão física, o técnico Wesley Carvalho mandou a campo uma equipe desentrosada. Isso foi visto nos primeiros 20 minutos, quando saiu o gol do Uberlândia e quando João Marcelo, infelizmente, se lesionou. Vai ficar entre 9 e 10 meses fora de combate, possivelmente não atuando mais em 2025.

Destaque para Matheus Henrique, Matheus Pereira, Dudu e Gabigol. Diante do América, quarta-feira, no horário horroroso das 22h, no Independência, o time deverá ser o mais próximo daquele dito titular, inclusive que a volta de Jonathan Jesus, que deverá herdar a lacuna deixada por João Marcelo. Marlon e Lautaro, de volta aos treinos, também deverão ser relacionados.

O futebol, obviamente, ainda estará longe do ideal. Contudo, espera-se que haja um toque de bola, uma transição e uma marcação melhor e, principalmente, que as oportunidades criadas sejam bem concluídas. O América será o time mais encorpado que o Cruzeiro vai pegar esse ano, contando os jogos oficiais. Então será um desafio interessante para ver como se saem, principalmente, os mais badalados.

Aguardemos...

Certo é que sem Diniz, curou-se um problema, para não dizer, uma doença. 

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Primeiro jogo sem Diniz: fazendo o básico, o Cruzeiro rende




Quando tentam reinventar a roda, normalmente as coisas tendem a dar errado. A tática do tik-taka paraguaio, protagonizado pelo Dinizismo, deu lugar a um futebol mais fluido, de toque de bola e de cada jogador em sua função. Independentemente do adversário, fraco e até juvenil, notou-se uma leveza maior do time, sem ficar recuando bola para goleiro, que passou a não ter mais a função de começar uma jogada. As bolas recuadas para Cássio foram somente para tranquilizar um ataque ou pressão adversária.

Sistêmicamente, não houve mudança em relação ao que vinha ocorrendo. Esquema de 4-3-3, com variações, com quase mesmos titulares. Duas mudanças foram necessárias: Marlon, com amigdalite, deu lugar a Kaiki e Marquinhos entrou no lugar de Kaio Jorge, em processo de recuperação de lesão. No mais, os mesmos, mas que entrararam para tão somente fazer o básico. Isso fez o Cruzeiro ser um time presente, mais criativo e finalizador. O time medroso e desencontrado de Diniz deu lugar a outro, ainda com muita coisa para acertar, mas que fazendo o básico já se projeta e se faz vencedor. 4-1, com tirada de pé do acelerador.

Uma crítica ao técnico de ontem, Wesley, foi a não utilização de atletas da base no jogo, completamente controlado. Kauan Prates poderia ter sido acionado, em vez de Villalba, por exemplo. No mais, rodou a equipe, deu mais ritmo a outros atletas e até pôs o time mais à frente no segundo tempo, ao tirar Romero e colocar Lautaro. Contudo, com o placar já definido, o segundo tempo mais foi um coletivo e, o jogo, um treino de luxo.

Vi comentaristas da Globo comentando que o torcedor não se fez muito presente. Jogo às 19h, contra o Itabirito, depois do time vir de uma derrota para o Athetic e um empate com o Betim. Mesmo com boa parte de titulares, foi uma noite de chuva e fim de mês. Mas isso eles não consideraram. Mas fazer o que diante de alguns profissionais que, via de regra, adoram encontrar pelo em ovo?

Vamos ver, nos próximos jogos, o que esse time tem para mostrar a mais. Precisa ajustar muita coisa, a começar pelo posicionamento dos zagueiros. Fabrício Bruno continua jogando pelo lado esquerdo, quando rende mais do lado direito; é preciso ter uma transição melhor da defesa para o ataque e os pontas precisam atuar de uma forma mais incisiva, de preferência não guardando posição e até mesmo revezando com o centroavante, deixando o ataque menos pragmático. Seja Wesley ou o novo treinador, é vital que isso aconteça para que coisas boas aconteçam também. Seguimos.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A demissão foi certa, mas o amadorismo de gestão ainda está pior que a contratação de Diniz




De que adianta ter dinheiro, se a gestão é de quiinta categoria? Assim vai sendo o Cruzeiro, que é SAF, mas é gerida como uma associação, pela paixão, pelos gostos pessoais. A partir do início do ano passado, quando Ronaldo passou o bastão para Pedro Lourenço, muita coisa mudou. Inclusive, o vazamento de negociações. É impressionante como alguns ficam sabendo de situações, antes brecadas em uma gestão mais austera.

Ao trocar um treinador por um gosto pessoal, cito a chegada de Diniz em lugar de Seabra, o ano de 2024 chegou ao fim em outubro. Nada mais dali para frente prestou. Jogos ruins, resultados horrorosos e decepções atrás de decepções. Não de forma equivocada, a torcida pediu a saída de Diniz ao final do ano. Ele, nariz em pé, peitou a diretoria, que abaixou a cabeça e aceitou os argumentos. Deu no que deu. O Cruzeiro fez o maior de seus erros na atual gestão. Se antes isso era a contratação de Diniz, passou a ser o maior erro a continuidade dele. Três jogos oficiais depois, corte da cabeça.

Agora, se o Cruzeiro é da torcida, ela deveria, ao menos, ser ouvida. Cadê a proximidade com os 10 milhões de torcedores? O plano de crescimento do sócio parece estagnado. O clube não tem um porta-voz, como diretor de comunicação, para falar com a imprensa. Aí fica jogador fazendo bico, diretor de futebol omisso, presidente vazando áudio, diretor da base criticando o profissional - também em áudio vazado -, e fica tudo por isso mesmo. Uma verdadeira bagunça, que ninguém sabe quem manda, só quem paga. Cada um faz e fala o que quer, porque não há a menor diretriz de comportamento dentro do clube. 

Em meio a tudo isso, o aproveitamento da base vai sendo escanteado. Dorival, Vitinho, Pedrão, todos emprestados. Kenji, Tevis e Bruno Alves, com poucas opções. Kaiki comendo banco para um falastrão. Lamentável ver como a gestão enxerga futebol. Deveriam priorizar a prata da casa, principalmente nesse inicio de ano. E o que vemos? Um time, sem técnico, emprestando seus jovens valores sendo que nem um time titular ainda há desenhado. Uma pena, aliás. Vários são os jogadores que saíram daqui, vendidos a preços módicos, dispensados ou sorrateiramente retirados do clube por brechas em contratos (Vitor Roque e Estevão) e que foram estourara e valer milhões fora. Tudo por causa de gestões que não priorizaram a base.

Agora, 29 de janeiro, o Cruzeiro está oficialmente sem comando. Sem técnico estava desde outubro, mas agora sem rumo, sem norte, com alguém comandando treino e ninguém sabe quem chega, quando chega e quem será. Inúmeros nomes sendo cogitados, entrevistas marcadas, profissionais especulados. Certamente o prazo de reposição do comando será mais demorado que o esperado. Contra o Itabirito e, possivelmente contra o Uberlândia, iremos de interino. Tudo isso para mostrar ao Brasil que o único time da Série A do Brasileiro começará os trabalhos em fevereiro, mostrando que não há um mísero planejamento e que o ano já começou com tudo sendo feito de forma amadora e com nenhum foco.

POR: JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Mudança lógica e imediata: para 2025 ter algum sentido, é mais que necessária a mudança no comando




Como já dito, aqui, inúmeras vezes, o ciclo - que nem deveria ter começado - precisa se encerrar. Aproveitando o Campeonato Mineiro, que de nada serve - a não ser para dizer que tudo está caminhando de mal a pior -, cabe ao Cruzeiro afirmar, em conferência de imprensa, a imensa besteira que fez ao trocar o treinador a partir de outubro do ano passado e, pior ainda, mantê-lo para 2025.

O planejamento foi falido. E olha que o Cruzeiro, de Pedro Lourenço, tem dinheiro. Contudo, de nada adianta colocar uma Ferrari na mão de um carroceiro. Foi isso que aconteceu. Apostaram numa filosofia que não combina com o clube, com os jogadores e com a própria lógica do futebol.

Se tem uma coisa que me irrita é dizer que "o Dinizismo exige tempo de adaptação", "que é um esquema autoral", que isso, que aquilo. Futebol é simples! Quem busca reinventar a roda após mais de 100 anos de disputas é querer acreditar que é possível trocar um pneu com o carro em movimento. Não dá. Esquema caótico que faz uma confusão tática imensa, principalmente dentro do próprio time. Ninguém sabe o que fazer em campo e, ainda, acreditam, de fato, que esse tumulto dá resultado.

Eu vi algumas publicações nas redes sociais de pessoas que ainda defendem esse rapaz. A culpa é dele, sim, se o time está confuso; se não chuta; se não marca; se não corre. Quem escala é ele, quem troca é ele, quem "treina", é ele. Ponto. Desde que chegou, conseguiu piorar o que não estava bom e tinha deixado de dar liga. Contudo, o Cruzeiro não estava jogando mal. Não estava conquistando pontos, é verdade. Mas era por detalhes, que com ajustes poderiam dar em algo. Assim que chegou, botou a banca e quis impor seu estilo com os atletas que tinha. Ao final do ano, pôs a diretoria contra a parede, numa atitude de desespero que a fez recuar de forma covarde. E deu no que deu. 

Nos resta, agora, esperar. Ver se hoje haverá mudanças ou se vão continuar empurrando com a barriga essa situação ridícula, que é ver o Cruzeiro tentando jogar de uma forma que ninguém entende. A questão já não é tempo, não é qualidade do elenco. A questão é - e sempre foi - Diniz. Ainda está aí? Espero que não passe de hoje! Para 2025 ainda fazer sentido, é preciso trazer quem entenda de futebol e, ainda, dê padrão para esse time. Não precisa nem ser técnico. Acredito que o "boleiro" é até mais razoável. Saber lidar com grandes jogadores, de egos ainda maiores não é fácil. E tudo vai começar com o "arroz com feijão" que tanto temos pedido. Treinador que fizer o básico e souber explorar o que cada um pode dar de melhor, vai conseguir por a nave celeste em órbita de novo.

POR: JOÃO VITOR VIANA 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Não dá mais! Esperneia Marlon, omite-se Mattos! Chega! Se o clube é da torcida, manter Diniz é um recado totalmente ao contrário!




O Cruzeiro, em competições oficiais, mostra o mesmo futebol pífio e desorganizado que em 2024. Os números continuam horríveis, mesmo disputando um campeonato de qualidade técnica horrorosa. Diante do Betim, um futebol cretino, inferior ao que mostrou contra o Athletic. Na sorte, empatou uma partida, mostrando que o futebol, de fato, não é justo. Mereceu perder!

Diniz insiste com uma escalação que somente ele acredita ser a real. Inventou Jonathan Jesus como titular e, depois, mudou o esquema tático, colocando Villalba. Insiste em Marlon e, pior, monta um amontoado de jogador, que parece que se encontrou na hora e nunca jogaram juntos. Gabigol fixo central, Dudu na esquerda e Kaio Jorge na direita. Nada de flutuar, movimentar, enganar o adversário. Time pragmático, fixado no toque de bola inútil e sem incomodar o time adversário. Não dá para dar mais tempo! Treinador, com esses números, em lugar nenhum, seria mantido no cargo. Até quando?

Sinceramente tenho tentado entender o que passa pela cabeça do técnico e dos jogadores. Ao final da partida, Diniz afirmou que foi cobrado pela diretoria. O ato não aconteceu com Seabra, não aconteceu com Pepa (Pedrinho exigiu a demissão dele, ainda não sendo o dono) e não aconteceu com uma galera. Só com Diniz. O que o mantém no cargo? A multa? Se alguns times demoraram a contratar treinador, o Cruzeiro contratou um time sem treinador até hoje. Diniz é uma figuração do que não deve ser feito. E continua com aval da direção, que não ouve a torcida. Se o time é de todos, que a maioria seja ouvida! Chega de Diniz!

Tecnicamente, o time é bem superior ao do ano passado. Foi qualificado, mas é mal utilizado. Pior que isso é ouvir o senhor Marlon dando entrevista pífia ao final do jogo. O ano não tem 25 dias não, rapaz! Desde o ano passado que o futebol do Cruzeiro, um time gigante, é de péssima qualidade! Não está satisfeito com as vaias, toma rumo! Kaiki é, de longe, bem superior. Mas não tem o nome que o sr. Marlon fez no Fluminense. Arruma as malas e um abraço! 

Nessas horas, quando se espera que a diretoria se pronuncie, todo mundo some. Onde está o Mattos? Batendo palma para Diniz? Por que não fala do desempenho do time para a imprensa? Porque, assim como no ano passado, esconde. É preciso que alguém dê a cara a tapa. É preciso entender o que pensam para o Cruzeiro. Mais um ano perdido? Quando mantiveram o Diniz eu pensei nessa hipótese. Mas gastando milhões, será que é o mais inteligente? Acho que não. Para 2025 ainda fazer sentido, a troca de comando é inevitável. Adeus!

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Não há verdade ou opinião que dure muito tempo no futebol. Tempo é necessário em caso de evolução e o Cruzeiro, diante do Athletic, retrocedeu



Não há verdade ou opinião que dure muito tempo no futebol. Tempo é necessário em caso de evolução e o Cruzeiro, diante do Athletic, retrocedeu. Que jogo ruim! Cássio falhando, zaga invertida de novo, laterais que não potencializaram ataque e time nada inspirado. Mesmo com jogadores poupados, viu-se uma dependência gigantesca de Matheus Pereira. Eduardo não supriu o titular, assim como Matheus Henrique nem Christian são jogadores de criação. 

Diniz voltou a ser Diniz e, o Cruzeiro, a ser o Cruzeiro de Diniz. Time sem vontade, pouco eficiente, falhas individuais gigantes e um treinador que enxerga um jogo diferente do mundo. Ao trocar Dudu por Lucas Silva, entreguei para Deus e ele devolveu! Lastimável o que o técnico buscou com aquilo.

Diante de um adversário bem inferior em um campo neutro, o Cruzeiro foi envolvido na maior parte da partida. Nos primeiros 30 minutos, apenas um chute a gol. Já o Athletic chegou a quatro chances, uma delas, salva por Fabrício Bruno. O time melhorou ao final da primeira etapa, mas não conseguiu construir muito, ao ponto de fazer do goleiro adversário um ponto a se destacar. 

Na volta para o segundo tempo, sem modificações, o Cruzeiro teve alguns momentos, mas também nada muito a se ressaltar. Dudu fez um mau jogo, nitidamente fora de forma; Eduardo andou em campo e, em um determinado momento, vimos o Cruzeiro com Romero, Lucas Silva, Matheus Henrique e Christian. Isso não dá! Sem criação, coitado do Bolasie, que ficou isolado e tentou algumas coisas, que também não funcionaram.

E em erros bizarros de Cássio e Fabrício Bruno, um gol estranho, com a cara de Fernando Diniz, que como técnico, é ótimo comentarista. É o típico treinador que ao final do jogo vê os problemas, enxerga como tudo aconteceu mas, durante os 90 minutos, é incapaz de arrumar o time ou consertar os problemas. Não adianta falar após. Para ser treinador não apenas precisa antever as coisas, como solucioná-las. Diniz, ao que parece, gosta de sofrer. Mantém Fabrício Bruno na esquerda e João Marcelo na direita; faz trocas bizarras de jogadores, não se importa com esquema tático e, ainda, consegue queimar jogador ao colocá-lo para fazer funções as quais não consegue.

É com isso que vamos em 2025? Tem certeza, Pedrinho? Os números são ridículos! Cheguei a comentar que tempo seria necessário, mas vendo o time evoluindo, mostrando entrosamento, criando. Diante do Athletic, a disposição da equipe foi a mesma de 2024: um lixo! Vamos ver o que o jogo contra o Betim nos reserva...


POR: JOÃO VITOR VIANA


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Início de temporada, evolução e necessidade de tempo




Quem me conhece ou me acompanha sabe qual minha opinião sobre Fernando Diniz e o seu trabalho no Cruzeiro. Como comentado na resenha excelente com o pessoal do Conexão 5 Estrelas, do canal Samuca TV, ano passado pedi a saída do treinador e não concordei com sua manutenção, haja vista o aproveitamento irrisório ã frente do clube. Ele pediu tempo, a diretoria concedeu. Com nove novas caras, o time entrou em campo três vezes esse ano, sendo dois jogos em pré-temporada. E, sinceramente, até aqui, gostei do que vi.

No primeiro jogo, pouco a falar, já que foram apenas 45 minutos e o primeiro da temporada. O segundo, contra o rival, mais pareceu MMA que futebol. Já ontem, mesmo com um time quase todo alternativo - até o momento, apenas Cássio, pode-se dizer, é titular entre os 11 iniciantes -, o time teve bem. O Tombense, que iniciou a preparação antes, foi bem envolvido e só não levou mais porque o goleiro esteve em noite inspirada. Vê-se evolução. Além disso, pela primeira vez, Diniz consegue sair de campo sem levar gols em dois jogos seguidos.

Alguns vão dizer: "Ah, mas é pré-temporada!". Bom, ano passado começamos o Mineiro com Palácios titular da zaga. Esse ano, mesmo com reservas, o nível é bem superior. Foi bom ver a disposição dos jogadores, que chegaram ontem de uma viagem longa e já foram para campo, mesmo jogando pouco tempo no dia anterior. Mostra de profissionalismo e que esse ano o grupo está bem mais qualificado.

Cedo ainda para dizer, mas Kaiki, Walace e Bolasie vão ser peças importantes na temporada. Já mostram uma capacidade e uma disposição diferenciada. O estrangeiro, então, como um centroavantão, meteu a cabeça na bola e fez um belo gol. Estreia bacana. Vai voar no Mineiro!

Se Diniz queria tempo, a disposição inicial vai ditar de quanto ele será. A contar a evolução, a disposição e os gols, tende-se a prolongar. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Vídeo: Blog Cruzeiro Online no Conexão 5 Estrelas

 


Clique e confira, na íntegra, a nossa participação

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

O que chamou a atenção no primeiro jogo foi o pós



A entrevista de Matheus Pereira pegou bem mal com a torcida. Totalmente desnecessária, principalmente por ser um assunto que deve ser tratado de forma interna. A partir do momento que se externa algo para a imprensa, principalmente quando demonstra até certa insatisfação ou desejo de novos ares, isso jamais deve estar no microfone de um jornalista, principalmente quando sabemos como as coisas funcionam em Minas Gerais.

Uma rádio ficou em polvorosa! Até sábado, quando o Cruzeiro irá enfrentar o time dela, podem ter certeza que o assunto vai ser só esse. Vai ter dirigente sendo procurado, Pedrinho... tudo para tumultuar o ambiente, que estava de boa, mas Matheus iniciou um processo, digamos, chato.

Hoje era para falarmos do jogo, da rapidez que o Cruzeiro marcou, logo aos 27 segundos e, até certo ponto, de uma evolução tática inicial. Ou, ainda, de como, aos 20 minutos, o Cruzeiro se permitiu dominar e o quanto o São Paulo desperdiçou oportunidades, parando em falhas do próprio time ou no goleiro celeste. Aliás, Leo Aragão foi bem.

Podíamos citar, por exemplo, a bobagem que João Marcelo fez ao receber um cartão logo aos 2min. Acabou não complicando, mas é algo a se pensar. Uma defesa exposta causa esse problema. Não a toa, o Cruzeiro não conseguiu se compactar defensivamente, o que é um problema do dinizismo. Um time que se projeta ofensivamente tem esquecido a própria retaguarda. E quando se atua com apenas um volante e laterais ofensivos, é um grande problema. Nos primeiros 20 minutos, Marlon jogou, notidamente, como terceiro zagueiro. Quando começou a se projetar no campo ofensivo, virou uma avenida de ataque do São Paulo. Não creio que o Diniz vá se preocupar com esta questão. Nunca se preocupou. O máximo que fez foi puxar a orelha, literalmente, de William. Aliás, jogou bem abaixo do normal. 

Contudo, a se contar como primeiro jogo do ano, não se pode jogar pedras e mais pedras. Diniz quer tempo e terá. Inclusive uma série de amistosos, o que inclui o Campeonato Mineiro - torneio de péssima qualidade -, que comporta equipes que, em vez de se preocuparem em revelar talentos para os grandes do Estado, abrigam um bando de jogadores aposentados a preços altos, pagos por empresários. Diniz terá, talvez, 10 jogos para mostrar alguma coisa, vencer algum time de maior grandeza e mostrar que o problema de 2024 era, de fato, tempo e quantidade de jogadores de qualidade. Senão, um abraço.

Mas até sábado temos a questão do Matheus Pereira para resolver. Com toda qualidade que tem, o discurso inicial que o Cruzeiro foi a realização de um sonho, que estava feliz de novo, que o clube foi determinante numa fase difícil da própria vida, tudo isso, passa a perder força. Afinal, se o amanhã não se conhece, o que a torcida do Cruzeiro, que está fazendo o sócio, que quer ver a estreia, que espera ver o Cruzeiro campeão neste mesmo amanhã? Também deve deixar isso em dúvida? Por favor, né? Quem gostou disso foi uma certa TV e uma certa rádio, que vivem de polêmica e de uma vontade incansável de querer ver o Cruzeiro mal. Parabéns, sr. Matheus! Mas tudo bem: Pedrinho já falou, hoje - porque obviamente a mídia atleticana iria perguntar - sobre a questão. "O Matheus Pereira não sai. Quem quiser, pague a multa, que é 25 milhões de euros. Não temos proposta por eles e, por nós, não vamos vender".

Matheus Pereira deve se preocupar em jogar bola, o que ele sabe muito bem. Entrevista, pelo visto, não é o forte e a comunicação do Cruzeiro, em nenhum momento, se preocupa com isso também. Então... pautas até sábado é o que a impresa galinácea ganhou de presente, após a partida de estreia do Cruzeiro na "Terra da Disney".

POR: JOÃO VITOR VIANA