quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

HOJE É DIA DE MALDADE

Quem nunca ouviu aquele áudio no Whatsapp dizendo que "hoje é dia de maldade"? Pois é. Talvez seja, ou deveria ser. Isso porque, pela frente, teremos um adversário que tem ido bem mal no ano, sendo presa fácil no Campeonato Paraense. Aliás, em cinco jogos pelo campeonato regional, o São Francisco, que virá, hoje, ao Mineirão, perdeu todos. Fez apenas dois gols e sofreu 10. No último dia 19, perdeu, em casa, para o São Raimundo, por 2 a 0. Em tese, então, "hoje é dia de maldade". Um jogo importante, eliminatório, com cara de jogo-treino.

Jogo que marca a estreia de Thiago Neves, livre de todo o imbróglio judicial contra o Al-Jazira. O meia recebeu o "ok" da Fifa na última sexta-feira e, segunda já estava liberado para poder atuar. Ao lado de Robinho e Arrascaeta, fará o trio que municiará Rafael Sóbis, no chamado "quarteto fantástico", como parte da torcida já comenta nas redes sociais. Será que vai dar liga? No treino de ontem, muita movimentação e boa participação do camisa 30.

Se antes, Robinho e Arrascaeta poderia ser poupados, eles, agora, começarão o jogo. Podem ser poupados durante o jogo, sendo substituídos ou no intervalo ou no segundo tempo. Mano Menezes não vai forçar uma situação e até mesmo uma modificação de última hora não está descartada. 

A partida de hoje, como tem sido amplamente divulgado, é em caráter eliminatório. Não haverá, portanto, jogo de volta. Empate leva para pênaltis e a vitória classifica o time à terceira fase, quando enfrentará América-MG ou Murici-AL.

CRUZEIRO X SÃO FRANCISCO-PA

Cruzeiro
Rafael; Ezequiel, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Henrique e Ariel Cabral; Robinho, Thiago Neves e Arrascaeta; Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes.

São Francisco-PA
Tiago Rocha; Diogo, Charles, Marcos Alemão e Sousa. Rodrigo Santarém, Caçula, Tiago Marabá e Murilo; Lucas Castilho e Fábio Paulista. Técnico: Walter Lima.

Motivo: segunda fase da Copa do Brasil
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data e hora: 22 de fevereiro de 2016 (quarta-feira), às 21h45
Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadao (GO)
Assistentes: Edson Antonio de Sousa (GO) e Adailton Fernando Menezes (GO)

Notas da Toca!

Muita confiança!
Thiago Neves tem objetivos e uma obsessão: ser o melhor do Cruzeiro. Foi isso que o camisa 30 disse em entrevista. "Quero ser o melhor jogador do time, do Brasileirão, de qualquer competição", disse. O atleta afirmou que espera fazer ao menos 20 gols e dar entre 15 e 20 assistências nessa temporada. Confiança aqui é mato!

Tá com medinho, Leo?
O zagueiro Leo afirmou que o Cruzeiro tem que se cuidar, uma vez que o jogo diante do São Francisco-PA é eliminatório. Os atletas, logicamente, tem que respeitar o adversário. Mas a diferença de um time e outro é tão grande que o respeito estará mais presente se o São Francisco ou qualquer outro time for amplamente dominado no Mineirão, sendo vencido com propriedade. O discurso de Leo parece ser medroso e não combina com o Cruzeiro. Como disse, o maior respeito ao adversário é passar "como um trator" por cima. Afinal, Cruzeiro é Cruzeiro!

Camisa nova rolando na rede!
Tem uma camisa do Cruzeiro que está circulando na rede. Mas calma, torcedor. Não se trata de camisa vazada "na net". O novo uniforme será divulgado apenas em maio. Esta é uma camisa comemorativa, relativo à conquista da Libertadores, 20 anos atrás. Bom, não sei se há nexo em lançar esse tipo de camisa esse ano, uma vez que não estamos nela. Mas, enfim... o Marketing do Cruzeiro segue sua sina de lançar produtos, gerenciando a marca como se fosse uma simples loja...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

HORA DELE

POR: JOÃO VITOR VIANA

O Cruzeiro terá um atrativo para sua torcida, amanhã: Thiago Neves, regularizado, está escalado e será o "10" que a torcida tanto pediu.

Thiago vem tendo um ótimo desempenho nos treinos, mas estava impedido de jogar. Seu nome não estava no BID e, até semana passada, a Fifa não havia se pronunciado a respeito. A entidade maior do futebol, no entanto, liberou o jogador na última sexta-feira e às 13h44 desta segunda, o atleta já estava à disposição de Mano para a partida de amanhã, diante do São Francisco, às 21h45, no Mineirão.

É a hora de ele mostrar serviço. Afinal, chega com pompa de craque e falando em metas a serem batidas. Uma delas é a de 20 gols na temporada. A torcida agradece se isso acontecer. É sinal que coisa boa vem por aí.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

KALIL QUER QUE SEU FILHO SEJA ATLETICANO! VERGONHA!

Nos bastidores e nas Redes Sociais, pegou muito mal o posicionamento e o ato da Prefeitura de Belo Horizonte, de forma tendenciosa, levar crianças somente aos jogos do rival. Dá a entender que é um desespero de angariar torcedor, possivelmente porque a diferença para o Cruzeiro cresce a cada ano e, com um ex-presidente alvinegro na Prefeitura, algo de muito estranho tenderia a acontecer. E não deu outra: bastaram alguns dias à frente da administração belo-horizontina que turbilhão de péssimas decisões acontecessem e, obviamente, no meio futebolístico isso também iria acontecer. Um mês! Em um mês, um monte de basteira. E como teve um rebuliço nas Redes Sociais, a própria instituição se manifestou.
No entanto, em nota, uma confusão de termos, erros ortográficos e de pontuação. Estranha nota, proveniente de uma instituição que deveria prezar pela comunicação em sua excelência. Além de erro da data do fato, 20/01, quando o Campeonato Mineiro sequer havia começado, falaram que o Cruzeiro disponibilizou 250 ingressos aos torcedores do América-TO, time que enfrentaremos somente na quinta rodada e em jogo que será em Teófilo Otoni. Ou seja, divulgam uma balela e vários torcedores, que têm preguiça de ler, acabam compartilhando essa barbaridade na internet. Até quando essa instituição vai ficar mentindo? O Cruzeiro não fez qualquer parceria com a Prefeitura e a diretoria celeste nunca se manifestou sobre o fato. Aliás, quem falou sobre esse relacionamento tendencioso foi o ex-presidente celeste e atual senador, Zezé Perrella. Em tom irônico, disse que era uma "maldade com as crianças".
Talvez a Prefeitura tente, por meio desse meio lamentável, justificar a péssima ideia que teve e o ato desproporcional que tem feito. Se é para levar crianças e gastar com essas crianças, com combustível do ônibus que as levam e outros gastos- leia-se, dinheiro público -, que sejam com escolas de todo o estado de Minas Gerais, para todas as torcidas. Beneficiar somente a do rival por que? Isso, dessa forma, é uma atitude lamentável e um erro de gestão. Pior: uma doutrinação. E não queremos ver isso na Prefeitura de BH. Ou mudam isso, ou a torcida do Cruzeiro, do América e dos demais clubes vai exigir que isso acabe. A torcida celeste, por meio do Nação 5 Estrelas, exige uma explicação sobre o que está ocorrendo na Prefeitura!

Confira, abaixo, a nota mal escrita da Prefeitura. A mesma encontra-se publicada no site oficial da instituição:
Parceria com Cruzeiro leva estudantes da Prefeitura ao Mineirão

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, consolida parceria com o Cruzeiro Esporte Clube em ações sociais desenvolvidas pelo time. “Essa é mais uma oportunidade que surge para os estudantes das escolas municipais de Belo Horizonte”, informa a coordenadora temática de esportes do Programa Escola Aberta, Lucilene Alencar, que acompanha a parceria entre as duas instituições.

Por meio da parceria, 250 crianças da Rede Municipal de Educação passaram a tarde no Mineirão e assistiram a partida contra o América-TO, no último sábado, dia 20. “Foram vários os envolvidos para que tudo desse certo. Além dos profissionais das escolas e da Secretaria Municipal de Educação, tivemos o apoio da Polícia Militar, da BHTrans, da Federação Mineira de Futebol, além do Cruzeiro, que ofereceu aos alunos ingressos e brinquedos, instalados atrás do gol, para as crianças se divertirem antes da partida”, ressalta Lucilene.

A Prefeitura disponibilizou o transporte e o lanche para a garotada. Foi a segunda vez que estudantes da Prefeitura de Belo Horizonte foram levados ao estádio para assistirem aos jogos do campeonato mineiro. No mês de fevereiro, 500 alunos assistiram ao clássico Atlético e Cruzeiro, pela parceria firmada entre a Prefeitura e o Clube Atlético Mineiro. A exemplo dois times, a Prefeitura acredita que outros clubes esportivos possam também ser parceiros, criando mais oportunidades aos estudantes da Rede Municipal.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

NÃO SOMOS VASCO. SOMOS CRUZEIRO!

No início do ano, Eurico Miranda, presidente do Vasco, disse que 2017 seria diferente, que o Vasco ia brigar "nas cabeças", buscaria os títulos e tudo mais. Bom, o que se viu, até o momento, foi um time com contratações ruins, um grupo de jogadores muito heterogêneo e tropeços complicados. Ontem, no estádio Raulino de Oliveira, a equipe de Eurico perdeu por 1 a 0 e adiou a classificação às semifinais do Campeonato Carioca (Taça Guanabara). Está em segundo no grupo que tem Fluminense e o Volta Redonda, adversário do Cruzeiro na quarta-feira. O "Voltaço" foi eficiente, marcou um gol e saiu de campo vencedor diante do "Vaixcão". Mas uma coisa é vencer o Vasco, time que está se reconstruindo depois de passar um tempo na Série B. Outra coisa é pegar o Cruzeiro. Mesmo jogando em casa, no próprio Raulino de Oliveira, o Volta Rendonda vai ter muita dificuldade. O Trem Azul vai chegar com tudo.
E é esse clima de decisão que ronda a Toca da Raposa. É esse clima que a torcida espera que "contagie" o grupo, uma vez que a Copa do Brasil é um torneio importante, que já conquistamos quatro vezes e que queremos o penta em 2017. Mano Menezes terá o time completo, opções variadas para por o time para frente e voltar de Volta Redonda classificado. O empate - novo critério da competição - classifica o Cruzeiro. No entanto, o técnico celeste afirmou que o clube não entra em campo pensando nessa hipótese. Talvez sendo levado pela máxima que "quem joga para empatar, perde". E ele está certo.
O Cruzeiro, diferente de outras equipes no Brasil, não é uma equipe em construção, mas de assimilação tática. Pouco mudamos em termos de peças. A compreensão daquilo que deve ser feito e como deve ser feito é que mudou com a chegada de Mano Menezes em 2016. E a evolução é notória. Com essa assimilação e melhora na parte física, uma vez que os jogadores ficaram 30 dias de férias e somente agora retomaram as atividades rotineiras, vai ser difícil segurar a Raposa. Aliás, foi essa a frase escrita por Thiago Neves, ontem, em seu Twitter. A mensagem mexeu com a torcida celeste e deve ter incomodado boa parte da imprensa, já que o Cruzeiro incomoda muita gente e não tem 100 anos, disse uma vez o técnico Adilson Batista.

Notas da Toca!
De olho nele!
O atacante Halef Pitbull marcou três vezes ontem, pelo Santa Cruz. O jogador foi contratado pelo Cruzeiro e repassado ao clube pernambucano em troca de Raniel. Olho nele!
50 vezes Mano!
O treinador celeste chegou à marca de 50 jogos à frente do Cruzeiro. O número foi alcançado na vitória por 4 a 0 sobre o Tupi, sábado. A torcida celeste espera que ele tenha vida longa no clube. O trabalho tem sido muito bem feito. O contrato dele é até o final deste ano, mas a diretoria que assumir o clube não pode perder um profissional desse gabarito. Que ele renove por mais três ou quatro temporadas!
De falta a excesso!
O Cruzeiro passou um bom tempo sem batedor de falta. Agora tem em excesso. Só esse ano, o time já marcou, de falta, com três jogadores diferentes. E olha que Thiago Neves nem estreou. Ali perto da área (e até de longe, haja vista o gol de Rafael Sóbis) contra o Tupi, é chance real de gol para a Raposa. 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

FALOU QUE É GALO...

O final de um Cruzeiro x Galo (ou seria franga?), o resultado a gente sabe. E neste sábado não foi diferente. Após vencer as frangas, o time titular voltou a campo e, pela frente outro galo: o Tupi, em Juiz de Fora. Mano Menezes pôs em campo aquilo que acredita ter de melhor. Com atletas descansados, preparando para o jogo da Copa do Brasil, quarta-feira, em Volta Redonda, o Cruzeiro entrou em campo para "matar o jogo". E conseguiu, no primeiro tempo. Somente nos primeiros 20 minutos, a Raposa criou nove chances. Com uma defesa aberta, o Cruzeiro, que tem um meio-campo criativo e rápido, soube explorar as fraquezas do time da casa.
Teve bola na trave, defesa do goleiro Gedeão, bola próximo à trave. E, de tanto insistir, o Cruzeiro abriu o placar com Rafael Sóbis, de falta, em um belo chute da intermediária. Pouco depois, belo lançamento de Ezequiel, na cabeça de Leo, que ampliou. O terceiro, já no final do primeiro tempo, foi de Robinho, após belo passe, de calcanhar, de Rafael Sóbis. Na segunda etapa, o Cruzeiro mais controlou o jogo que propriamente construiu. Logicamente teve suas chances, bem defendidas pelo goleiro adversário. O arqueiro, no entanto, não conseguiu defender o chute de Sóbis, que marcou o quarto celeste, que definiu o jogo: 4 a 0.
Em análise da partida, um jogo bom, que serviu para mostrar que o Cruzeiro tem um bom toque de bola, jogadores inteligentes, que precisam melhorar alguns fundamentos, mas que, diante do Tupi, foi bastante eficiente. Talvez porque tratou-se de um galo carijó, que o Cruzeiro não dá mole e nunca dará. Afinal, galo bom é aquele assado ou frito, acompanhado de batatas.
Destaques do jogo: Rafael Sóbis, que não só deixou sua marca duas vezes, mas participou ativamente do terceiro gol e de outros lances de perigo; Ezequiel, que fez um primeiro tempo excelente, inclusive com um ótimo cruzamento para Leo, no segundo gol; Alisson, que além de ofensivamente, foi também importante na recomposição defensiva; e Robinho, um maestro, mais uma vez. 

NÃO REPERCUTIU NEM NA GALOPRESS

Uma notícia do Revista Época repercutiu de forma negativa nesta sexta-feira. O repórter responsável pelo texto informou que o Cruzeiro não tem um planejamento de gastos, não tendo, assim, noção do orçamento que tem para o ano. Em suas palavras, "o Cruzeiro é o único time entre os 12 maiores clubes da Série A a não montar um planejamento para a atual temporada". Rodrigo Capelo, como jornalista, sinto informar que esse tipo de matéria, a qual "lincarei" aqui, não tem o menor sentido, a não ser uma vontade bizarra de querer tumultuar.
Inicialmente, até peço para que os cruzeirenses nem cliquem no link acima para não dar audiência a um profissional que faz conclusões, sequer, indo ao local dos fatos. Fez mera entrevista por telefone e quis saber, sabe-se lá para qual fim, algo que não interessa à imprensa, mas somente ao fisco, ao conselho deliberativo e ao próprio clube. É a tal informação que nem cabe ao torcedor, que pede um time competitivo, o que, após dois anos, foi dado de presente. A matéria literalmente acusa o Cruzeiro de não ter um planejamento. Mas. cá para nós, quem investiria sem ter dinheiro? Ainda mais agora, que a CBF impôs regras rígidas como há na Europa de prestação de contas? O Cruzeiro não seria louco de não ter um planejamento. O Cruzeiro não só tem, como está fazendo tudo conforme cronograma e oportunidades de mercado. O fato de não mostrar as contas à imprensa e, na verdade, somente a este repórter, de nome Rodrigo Capelo, não quer dizer nada. A imprensa não é fiscal e nunca será. A notícia é tão inverídica que sequer o site do GloboEsporte a repercutiu. 
Isso, no programa Arena SporTV, deu repercussão negativa para o Cruzeiro. Nas redes sociais acabou também repercutindo mal. Mas o torcedor pode ficar certo de uma coisa: não vai ser repórter de imprensa nacional, de uma revista que muito pouco de esporte fala, que vai abalar o clima no Cruzeiro. Parece que já há "profissionais" querendo tumultuar, querendo se por num patamar acima do que realmente tem e fazendo-se de fiscal da moralidade e relator da verdade em rede nacional. Se é para falar de receitas e despesas, que a Globo, a SporTV (que faz parte do grupo), que todas as empresas o façam. Será que as empresas vão liberar aquilo que movimenta seu caixa? Não. Eu, se fosse presidente do Cruzeiro, não falaria. Isso não interessa à imprensa. E outra: o mesmo jornalista informou que tem informações de dentro do Cruzeiro que não há um planejamento. Que tal se essas fontes forem algum candidato da oposição? Não deram a fonte. Jogaram a notícia no ventilador para ver no que dava. Talvez querendo "likes", "compartilhamentos", acessos ou alguns centavos por "cliques". Se a intenção for outra, a de tumultuar, aviso: isso não repercutiu nem na imprensa mineira, cada vez mais louca em derrubar o Cruzeiro. E olha que há gente falando que nosso rival vendeu jogador para pagar dívida, o que realmente deve estar ocorrendo, haja vista inúmeras as quais eles respondem na justiça, como do goleiro Victor, do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e tantos outros processos trabalhistas. Nem nesse cenário essa matéria foi repercutida em Minas Gerais. Então, torcedor, esqueça esse assunto! Mais um querendo aparecer e tirando conclusões em cima de fofocas. Não há nada disso. O Cruzeiro sempre se planeja em cima de suas receitas. Tanto que passamos dois anos literalmente na sarjeta. Mas 2017 em diante será diferente. Hoje temos alguns profissionais que fazem a diferença, principalmente o treinador, que além de grande estrategista, entende de mercado e das necessidades e possibilidades do clube.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

MUDANÇA DE PLANOS


O planejamento era um. Por um detalhe, foi mudado ligeiramente: o adversário. Devido ao compromisso que a Chapecoense teve ontem - foi atropelado por 3 a 0 para o Avaí - o Cruzeiro repensou seu planejamento. Já que o jogo diante do Volta Redonda será somente quarta, a equipe considerada titular poderá entrar em campo no sábado, em Juiz de Fora, contra o Tupi. Assim, hoje, às 21h45, no Mineirão, haverá um encontro de times reservas, ou, ao menos, um "mistão" por parte do Cruzeiro. Dos considerados titulares atualmente, apenas Rafael e Manoel deverão iniciar o jogo. A novidade maior fica no banco: Lucas Silva. Outro que pode estrear é o lateral Fabrício, que também inicia a partida entre os suplentes.
Pelo planejamento celeste, o jogo - que ocorreria ontem, mas foi adiado, a pedido da Chape - para hoje, justamente pelo calendário apertado, o Cruzeiro entraria em campo com o que tem de melhor, já que os titulares descansaram diante do Tricordiano. No entanto, de terça para quarta-feira, Mano mudou de ideia, preferindo observar o jogo como um jogo-treino. Vai preferir dar mais ritmo de jogo aos reservas, que se mostraram bem inferiores fisicamente que os titulares. É a chance de mostrarem novo desempenho. Em relação aos jogadores que venceram o Tricordiano, duas alterações: saem Leo e Raniel, entram Manoel e Alex. Assim, o time que deve ir a campo é: Rafael, Mayke, Caicedo, Manoel e Bryan; Romero, Hudson, Elber, Alex e Rafinha; Ábila.
O que não mudou foi o preço do ingresso. Em jogo envolvendo duas equipes alternativas, o valor mínimo do ingresso é de R$ 40,00. Quem é sócio poderá ter acesso a apenas um ingresso extra. Estratégia novamente ruim do Marketing do Cruzeiro, que continua a anos-luz de engatinhar em desempenho. Enquanto isso tem time cobrando a metade disso e dando um monte de benefício ao sócio. Abrir a mente e aceitar sugestões seria um bom primeiro passo a esse setor do Cruzeiro, que anda bem atrasado em relação à concorrência. Não é a toa que perdeu mais de 20 mil sócios recentemente. E, se assim continuar, vai perder mais.
Notas da Toca!
Teve homenagem na Toca e vai ter no Mineirão!
Manoel e Arrascaeta foram homenageados pelo clube pelos 100 jogos que realizaram. No Mineirão, hoje, uma faixa com mensagens da torcida à Chape será mostrada, como demonstração de respeito aos jogadores que faleceram no trágico acidente aéreo. Uma pena que os torcedores também não foram homenageados com maior facilidade de acesso ao estádio, principalmente pelo alto valor do ingresso e quase nenhum benefício.
Contratos sendo discutidos
O Cruzeiro já trabalha para renovar alguns contratos que vencem em 2018. O agente de Manoel já esteve na Toca, assim como de Henrique. Enquanto o contrato do capitão vale até janeiro de 2018, do zagueiro vai até junho. Em ambos os casos, o Cruzeiro estuda prorrogar até o final de 2020.
Capitão mitou!
O capitão Henrique foi "febre" na internet ao doar três camisas a garis cruzeirenses. A ação do jogador repercutiu positivamente, revelando não apenas a simplicidade do jogador, mas a bondade e caridade. Parabéns ao capitão.
Manifestação de apoio a Mano
A torcida do Cruzeiro estendeu faixas de apoio a Mano. Em repúdio à imprensa, vários foram os recados a favor daquilo que Mano disse. Nós, do Nação, também assinamos embaixo esse manifesto. A imprensa mineira é ridícula em sua maioria!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

COM QUE TIME, EU VOU...


O Cruzeiro tem seus 11 definidos. Ao menos, temporariamente. Na cabeça de Mano Menezes, o time parte de uma base do ano passado, que está entrosada e se conhece muito bem. Com a chegada de alguns reforços, aos poucos eles tendem a ser inseridos no grupo, no time. Mas tudo sem pressa. Afinal, Mano pretende que todos estejam no mesmo nível físico e técnico para que, dentro de dois a três meses, todos os testes tenham sido feitos e os titulares, finalmente, tenham sido definidos.

Mano vai dar chance a todos. Logicamente, alguns terão menos oportunidades, casos, por exemplo, dos goleiros Lucas França e Lucão, que talvez nem entrem em campo, uma vez que Fábio estará apto a retornar aos gramados dentro de 20 a 30 dias, pelas previsões médicas. Outro que também deve ser pouco utilizado é Edimar, já que a concorrência na lateral-esquerda é alta e, hoje, a briga pela vaga de reserva está entre Bryan e Fabrício. Outros, pela concorrência com jogadores mais "rodados" e experientes, também podem esperar mais tempo para jogarem: Alex e Raniel. Lucas Romero, hoje reserva, terá que brigar muito por "um lugar ao sol". Hoje ele está atrás de Henrique e Ariel. Além disso, Lucas Silva chegou recentemente e vai dar "uma boa dor de cabeça ao Mano". Hudson também não quer ficar de fora dessa disputa.

E que time vai a campo nos próximos jogos? Mano tem um planejamento, feito desde dezembro, juntamente com toda a comissão técnica. O treinador quer ser justo e dar oportunidade ao máximo de jogadores possível. Além de permitir que cada um se destaque e mostre o seu valor, como consequência, ele dá ritmo aos atletas, o que, no futuro, será primordial para a utilização de todo o elenco.

O próximo desafio do Cruzeiro é diante da Chapecoense, no Mineirão. Como noticiado, na noite desta terça-feira, na nossa página no Facebook, a Chape vai vir com reservas, uma vez que o calendário montado pela federação catarinense "embolou o meio-de-campo e marcou para hoje uma partida diante do Avaí. O técnico Vagner Mancini, então, como não houve adiamento de uma das partidas, vai mandar uma equipe "b" para jogar amanhã, diante do Cruzeiro. A tendência, então, é que seja uma partida com cara de jogo-treino, como foi diante do Tricordiano e como será diante outras equipes no Campeonato Mineiro. Jogo às 19h30, com ingresso a R$ 40,00 o de menor valor... É, o Mineirão estará novamente às moscas. E diante de um público baixo, Mano deverá escalar o que tem de melhor, já visando um entrosamento maior e o jogo de quarta-feira, contra o Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Isso implica em dizer que, em tese, a equipe que jogará no sábado, diante do Tupi, em Juiz de Fora - até prevendo que não haverá um intervalo mínimo de 66 horas entre uma partida e outra - será formado por uma equipe alternativa.

Notas da Toca!

"Não pedi, mas vou usar"
Mano, em entrevista ao canal Fox Sports, disse que não solicitou a contratação de Lucas Silva. Contudo, gostou da contratação. "A gente achava que já tinha os jogadores ideais para a posição. Não pedi outro volante. Mas é a história da oportunidade de mercado e por isso não podemos inchar, de cara, um grupo no início de temporada. Houve, depois, a possibilidade do Lucas vir, ele chegou, fez os exames e está à nossa disposição. Será uma peça muito importante nesse grupo", disse.

60% já utilizado
Mano, em sua estratégia de utilizar o maior número de jogadores nesse início de ano, já usou 60% do elenco celeste. E a tendência é que esse número aumente, principalmente pela sequência de jogos que o Cruzeiro terá nesse início de temporada. Só em fevereiro serão oito jogos.

Quem dá mais?
Se o Cruzeiro ainda estivesse esperando, estaria com a bunda doendo de tanto ficar sentado. Isso porque Marcelo Moreno, diferentemente do que chegou a ser veiculado em algumas mídias, ainda não definiu seu destino para as próximas temporadas. Não bastasse ele sequer dar uma resposta ao Cruzeiro, ao menos justificando que no momento preferia ouvir ofertas mais vantajosas financeiramente, o jogador tem se posto em leilão. Recentemente recusou uma oferta de R$ 1,6 milhão mensal de um clube da Segunda Divisão daquele país. Pelo visto, ele quer mais. E frise-se: recusou um valor três vezes maior oferecido pelo Cruzeiro. Realmente, a chance de ele voltar ao Brasil, em especial ao clube que ele diz amar, nunca esteve próxima.

Vai voltar, mas não agora!
Everton Ribeiro está se destacando bastante no Oriente Médio. Por lá, andou dizendo que vai voltar ao Brasil, porém, não por agora. Afinal, Everton, o dinheiro que se paga aí é alto, certo? Faz bem em fazer a independência financeira. O povo do Oriente Médio e da China estão torrando o dinheiro. E por que não aproveitar? Quando quiser, o Cruzeiro está à disposição, certo torcedor?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

E O MARKETING?

Há tempos questionamos o funcionamento do Marketing do Cruzeiro. Já listamos uma série de fatores que têm sido prejudiciais ao torcedor e, por conseguinte, ao clube. E qual o fim dessa história? Queda nas vendas e na adesão de sócios. Era o caminho óbvio para decisões tomadas tardiamente ou mesmo de forma equivocada. Há tempos, o clube vem tropeçando em suas próprias decisões, o que acarreta em um problema para si próprio.
Com um discurso ultrapassado, diretores e dirigentes em geral buscaram maquiar uma situação: a que para haver promoções, não podem ser tomadas decisões que "prejudiquem" os sócios existentes. Contudo, a visão linear dos responsáveis pelo departamento no clube acabam por não somente não conseguir novas adesões, como ainda tem perdido aqueles que já estavam no programa. Por que? Alto custo e pouco benefício.
O discurso que vem da direção não é agradável. O discurso dos diretores de Marketing também falha. Não encontram saídas para manter quem já está e nem para trazer mais sócios. Em uma gama de oito milhões de torcedores, o Cruzeiro, que tinha cerca de 78 mil sócios e esperava fechar o ano com 100 mil, viu 18 mil debandarem de dezembro a janeiro, acarretando um prejuízo de milhares de reais ao clube. E nenhuma solução tem sido encontrada e sequer levada a público, para ser debatida com o próprio torcedor, maior interessado. Ao contrário, em vez de procurar o porquê de tantos cancelamentos, buscam estratégias para trazer novos sócios, esquecendo daqueles que saíram. E ai já começa o erro celeste.
Não sabem o motivo da saída. Mas é nítido e claro: o valor de ingresso, a contrapartida, os valores altos para se chegar ao Mineirão (de carro paga-se um valor absurdo de estacionamento, assim como nas refeições) e em várias competições há transmissão direto pela televisão aberta. De que vale ao torcedor estar no campo se ele pode, num custo menor, ver de casa com quantas pessoas quiser? Para uma família ir ao estádio, no mínimo vão gastar R$ 200,00. Isso sem contar aquilo que vão consumir. E na atual conjuntura brasileira, não há como ter esse devaneio. Principalmente durante o Campeonato Mineiro, Primeira Liga e primeiras rodadas da Copa do Brasil. Mas para Marcone Barbosa, ao menos em uma entrevista que ele deu a um site esportivo mineiro, a culpa é mais da crise que o país passa. Será que é só isso? Será mesmo que a crise é a culpada? Ela não põe ingresso a R$ 120,00 para um jogo diante do Tricordiano. Não é apenas como você disse em entrevista, que "havia pessoas que dividiam o sócio" e por isso benefícios como a retirada de mais ingressos por sócio findou. Nem também culpa somente da crise financeira do país. Marcone, o buraco é mais embaixo! 
O problema do Cruzeiro é que o gerenciamento do Marketing é feito como uma loja de roupa. Querem por o produto na vitrine, falam que é bonito, útil e tentam vender. Se vendem, batem a meta. Mas não buscam o pós-venda. Não buscam fidelizar o cliente. E é nessa manutenção que o Cruzeiro peca. Não pode usar o mesmo peso para Brasileiro e Mineiro. Não pode usar os mesmos valores. E o pior: esse plano anual é uma brincadeira de mau gosto. Se o Cruzeiro focasse em "pacotes", ninguém desistiria. Como assim? Explico.
O Cruzeiro deveria fazer como as televisões fazem: pacotes. Você compra um campeonato e ganha o outro; compra dois e ganha o terceiro; compra três e ganha o quarto ou também o quinto. Quer ver só o Campeonato Mineiro, há o pacote separado. Quer só Sul-Americana? A mesma coisa. Quer ver todos? A gente também tem essa solução! Mas não é assim que pensa o pessoal do Marketing. Eles reduzem as promoções, preferem o Mineirão vazio, às moscas, a ver o sócio pagando R$ 10,00 e levando a família inteira. Nas palavras de Marcone, querem "parar de beneficiar amigo de sócio e querem beneficiar o sócio". Não vai ser tomando atitudes fracas como as que estão sendo tomadas que sócios irão voltar ou outros irão chegar. Não adianta prometer um plano de aumentar sócios da noite para o dia, como um governo federal provisório o fez tempos atrás, como medidas emergenciais. O que falta ao Marketing do Cruzeiro é dialogar, se abrir para novas ideias, aceitar que o público precisa de benefícios. O que mantém o clube não é o dinheiro, é sua torcida. E a torcida do Cruzeiro é diferente e, por isso, precisa ser melhor tratada.
O torcedor precisa de ter acesso mais facilmente ao ingresso gratuito para as crianças até 12 anos. Precisa comunicar melhor com o torcedor, precisa ter o torcedor ao seu lado. Hoje, o Marketing parece tratar a torcida do Cruzeiro como concorrente, quando, na verdade, é o cliente final. O Marketing celeste não engatinha. Para isso, precisa melhorar muito. E, para melhorar, precisa beneficiar sua torcida, melhorar o acesso dela, diminuir os custos, proporcionar um lazer, um momento de distração por algumas horas. Onde está a estratégia de crescimento? Onde está a torcida? Ela serve só para dar dinheiro e comprar camisa? Ela serve só para pagar e dane-se se vai ou não ao estádio? A torcida é fundamental para o clube e o Marketing, o quanto antes, deve abaixar a orelha, o nariz e começar a trabalhar em parceria com a torcida. Se não o fizer, não serão apenas 18 mil que vão debandar, mas um número muito maior, por melhor que o time esteja esse ano. O Marketing tem que parar de dar desculpas e achar soluções para o sócio atual e futuros.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

MÍDIA AFETADA

Atleticano é um povo sofrido, doente, chateado, maltratado... É uma verdade notória. Mas de uns tempos para cá, a coisa mudou de figura. Piorou. Talvez, porque depois de décadas, eles tenham subido no pódio por três vezes e até nos vencido em uma final de Copa do Brasil. Eles, que já achavam que tinham "o rei na barriga" sem ter título, ficaram alvoroçados. E por que falar das frangas nesse post de hoje? Simplesmente, para continuar a dar vazão a uma postura lamentável que tem assumida pela imprensa: a de não aceitar o sucesso do Cruzeiro. Ontem não teve um "ranca-rabo", mas na coletiva, uma provocação. Nas mídias, e isso eu falo de três sites em destaque, também rolou "tretinha". Foram atrás de diretor que nunca cmentou nada desse nivel. Aliás, nível, como o próprio Mano disse, em resposta ao repórter franga, é algo que deixou de existir já há algum tempo.
Historicamente, proporcionalmente e faticamente, o Cruzeiro é anos-luz um time à frente do rival. Sempre se gabou pelas taças, pelas vitórias épicas, pelo sucesso de um time clássico. O nosso rival, na contramão da lógica, sempre se achou grande. Gritava aos quatro cantos do país ser um time de história. Mas, pera. Que história? Antes de 2013, apenas um título de expressão, nada mais. Grande onde? Nossa torcida sempre se mostrou bem maior, mais que o dobro da deles. Ou seja, viveram e vivem em uma eterna ilusão, um mundo paralelo que somente eles acreditam ser a verdade. E, ao contrário do que dizem dos loucos - que é melhor não contrariar -, em se tratando de Cruzeiro, essa contraposição deve existir, principalmente por parte dos torcedores. Isso, principalmente, porque a própria imprensa tem causado discórdia através de posts tendenciosos, buscando diminuir o Cruzeiro em prol do próprio time, essa franga fraca e decadente.
É notável que nosso rival, elevado ao grau máximo de potência por estar na liderança do Campeonato Mineiro (nos critérios de desempate, já que o Cruzeiro tem os mesmos seis pontos), necessita sempre estar, ao menos, no mesmo patamar do Cruzeiro. Afinal, ficar abaixo, é muito ruim para a imprensa, maioria alvinegra. Dói na alma. E não falo isso sem base. Falo isso principalmente por aquilo que ela vem fazendo. Já publicamos aqui alguns exemplos e isso está piorando. Depois que o Mano cutucou o rival, vários "jornalistas" vestiram a camisa, tiveram sua alma devastada e, sempre que podem, tentam dar resposta, tentam responder o treinador celeste. Ontem, após o jogo, um repórter franga perguntou ao Mano se ele, ao contrário do que disse na primeira partida, não tinha vencido de forma limpa. A resposta foi a melhor. Foi uma resposta "a la Adilson Batista". Lembram-se? Ou seria "a la Fabricio"?  Adilson chamou um comentarista da Rede Globo - não preciso de dizer quem - de atleticano, e disse que a mídia era tendenciosa. Já Fabrício afirmou que para ele era "Clube Atlético Mineiro": "Galo para você, que é íntimo", continuou, em resposta a um repórter de uma rádio mineira, conhecida por sua predileção.
O fato é que a resposta de Mano, que literalmente afirmou que o repórter vestiu a camisa do rival e se sentiu ofendido com aquilo que foi dito ao final da primeira partida, contra o Villa Nova. E, de fato, vestiu. Não bastasse isso, alguns sites continuam indo atrás de diretores, jogadores, torcedores, jornalistas, sempre buscando uma resposta para a provocação inicial de Mano. Ontem, até um diretor, nunca antes visto na mídia, deu declaração. E por ser uma resposta a Mano, destacaram no veículo de comunicação tendencioso. É por isso que o torcedor cruzeirense tem que parar de acessar essa mídia porca e ficar sempre atento às notícias reais, que o Nação sempre traz.
Aliás, permito-me a fazer uma reanálise dos lances "discutíveis" de ontem. Inicialmente, cheguei a dizer - e na análise do jogo está escrito - que dois lances capitais poderiam ter mudado um pouco a história do jogo. Poderiam, como também poderiam mudar os impedimentos que a bandeira assinalou de forma equivocada. E vou além: o pênalti, para muitos comentaristas não existiu e o impedimento do Ábila nçao foi escandaloso. Logo, esse "mimimi" da imprensa ainda perde mais força. E retifico a minha opinião: para mim não foi pênalti e o impedimento era difícil de ser marcado com exatidão. Não culpo o trio por isso.
Depois da resposta de Mano, ontem, acredito que a alma alvinegra, antes devastada e ofendida, irá fazer um verdadeiro tsunami contrário. Mas como sempre dissemos, o Cruzeiro é muito grande e não precisa dessa mídia falida. Precisamos tão somente do nosso torcedor. Sempre foi o décimo segundo jogador, sempre foi forte suficiente para elevar o elenco ao mais alto posto e sempre foi a base para, nos momentos difíceis, não deixar o "castelo desmoronar" . Já passamos por momentos bons e ruins, mas a torcida sempre esteve ao lado do time, fiel, forte, junto ao time. E, agora, com Mano e cia. no comando desse esquadrão, vamos reviver tempos áureos, querendo a imprensa ou não.

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SOFRÍVEL

Nunca uma frase épica do Cháves teve tanto sentido: "Teria sido melhor ir ver o Pelé". Jogo ruim tecnicamente, sofrido, com irregularidades, atuações frustrantes. Ritmo de treino, o que, de fato, foi, e que mostra que o time considerado reserva está bem abaixo física e tecnicamente daqueles conhecidos como titulares. Destaques negativos para Leo, que mais uma vez errou bastante, inclusive no gol do Tricordiano; Romero, que errou muitos passes; Raniel, que apareceu um pouco no segundo tempo; Mayke, bem abaixo tecnicamente e que sequer chegou à linha de fundo. Ponto positivo ficou por conta de Ábila, que perdeu um gol claro, mas marcou duas vezes; e os jogadores titulares, que entraram bem, como Robinho e Arrascaeta. Menção honrosa para Rafinha, que fez uma partida razoável. Logicamente, é a primeira partida de muitos, o que requer um pouco de paciência em analisar, assim como dos próprios titulares, que ainda estão em início de temporada. Mas é necessário melhorar.
Rafael fez uma boa defesa na partida, a zaga não se acertou e poucas foram as jogadas pelos flancos. Pouca criatividade, poucas finalizações na primeira etapa, melhorando um pouco no segundo tempo. Mas faltou muita coisa na partida. Sobrou muito foi sono!
Como dito, jogo sonolento, de poucas oportunidades. A segunda etapa foi um pouco melhor que a primeira, até pelo gol do Tricordiano, que pôs um pouco de "fogo" no jogo. Como um empate em casa, mesmo com equipe reserva seria um resultado ruim, Mano optou por fazer algumas modificações, pondo alguns atletas titulares, que acabaram sendo fundamentais na vitória por 2 a 1. Em resumo, o segundo tempo mostrou que alguns atletas estão bem à frente de outros e que é necessário Mano buscar o nivelamento desse nível físico o quanto antes. Para isso, como sempre estamos postando, ele terá o Campeonato Mineiro e a Primeira Liga, quando pode optar por utilizar um time alternativo, como fez hoje.
Foi um jogo fraco, lento, monótono. Um jogo que a diretoria, jamais, pode cobrar mais que R$ 20,00 pelo ingresso. Campo ficou vazio, ainda mais pela partida ter sido transmitida em canal aberto. Mais uma amostra que dirigentes não pensam muito naquilo que rege o time: sua torcida. Há ainda de ser ressalvada duas situações: no primeiro tempo houve pênalti legítimo para o Tricordiano, não marcado; e, no segundo tempo, o gol de Ábila foi irregular. Contudo, o segundo erro foi um erro "desculpável" devido ao posicionamento do atacante argentino ser apenas um pouco à frente. No primeiro lance, interpretativo, o árbitro entendeu que não houve falta de Bryan.
O próximo desafio do Cruzeiro será contra a Chapecoense, pela Primeira Liga. O jogo será na quinta-feira.

Notas da Toca!
Consciente!
O atacante Ábila disse, após o jogo, que está à disposição de Mano, que o Cruzeiro tem um elenco "rico" e que sempre que tiver a oportunidade, buscará ajudar o time, mostrando que está preparado para o desafio.
Ufa!
Alisson lamentou o gol perdido no final do jogo, mas salientou que o importante é vencer em casa.
Partida 100!
O jogo contra o Tricordiano marcou o centésimo jogo de Arrascaeta com a camisa do Cruzeiro.
Cavalo arriou eternamente!
Gilvan disse que o Cruzeiro não pode desperdiçar oportunidades de mercado e destacou a contratação de Lucas Silva, "Na minha terra dizem que quando o cavalo passa arriado, a gente tem que montar". Se foi ele que montou no cavalo... arriou eternamente... Piada à parte, o presidente celeste disse que, em caso de novas oportunidades, o clube poderá fazer mais contratações "pontuais".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

LADAINHA ARGENTINA

A ladainha continua. De um lado, o Huracán fala que o Cruzeiro não está honrando aquilo que está em contrato. De outro, o Cruzeiro reconhece a dívida, dá mil e uma desculpas e diz que entrou em entendimento com o clube argentino para que o pagamento seja feito o quanto antes. No entanto, alguma coisa está errado nesse acordo. Sabe-se que o contrato foi muito mal feito pelo ex-diretor Thiago Scuro, que nem está mais no Cruzeiro e deixou essa herança maldita por aqui. Mas cabe ao Cruzeiro também encerrar esse assunto. Se fez a dívida, que a pague o quanto antes.
O clube, diferentemente do nosso rival, sempre honrou seus compromissos. Ficar dando desculpa, falando que o mês de dezembro é de pouca receita, que o clube tem ainda para receber por jogadores que foram negociados e que a televisão ainda não pagou a transmissão de alguns campeonatos é balela. Ainda no ano passado, o Cruzeiro disse que não antecipou receita de transmissão, o que pode ser feita em até 30% do valor. Por que não faz esse adiantamento e dá fim nessa dívida chata?
O papo é chato, o Cruzeiro reconhece a dívida, mas, pelo visto, não paga. E isso pega muito mal. É como aquele papo de pai que não paga pensão por não estar trabalhando. Isso não cola. As obrigações devem ser pagas, e o Cruzeiro fica condicionando um pagamento a uma receita que ainda não veio. Cruzeiro, pague e acabe logo com esse assunto. A torcida não aguenta mais esse "papinho ruim" de ambos os lados. O de cobrador, que nunca tivemos, e o de mal pagador. Gilvan chegou a cogitar que o presidente do Huracán estava falando isso para tirar a pressão do time, que está mal no Campeonato Argentino. Mas cá para nós: US$ 1,5 milhão, para o futebol argentino, é um grande alívio financeiro. Gilvan, pague logo isso!
Alguns sites esportivos publicaram que o clube argentino vai exigir a volta de Ábila. Recentemente, Gilvan disse que isso é impossível. Vamos ver a cena dos próximos capítulos. Essa novela, que está no nível das transmitidas atualmente pela Globo, ou seja, de péssimo gosto, tende ainda a render. E mais: vamos ver Gilvan falando que a imprensa está agindo como cobradora de dívida. Se deve, Gilvan, pague! Se não puder pagar, que renegocie. Mas honre o compromisso!

Notas da Toca!

Apresentação é hoje!
Lucas Silva, que já está regularizado no BID, será apresentado hoje à tarde, na Toca da Raposa II. O jogador fica emprestado ao Cruzeiro, clube que o revelou, por 18 meses.
Já treinou e Dedé voltando...
Lucas Silva e Dedé participaram do treino pós-jogo diante do nosso rival. Foi a primeira atividade coletiva de Dedé, após a cirurgia que fez no ano passado, nos Estados Unidos.
Nada para se preocupar!
Henrique não sofreu nada grave na coxa, diante do rival. Depois de levar um "tostão", deixou o jogo ainda no intervalo, sendo substituído por Hudson. O jogador, por precaução, pode ser poupado diante do Tricordiano, no próximo fim de semana.
Ingresso salgado
O valor dos ingressos para Cruzeiro e Tricordiano estão bem caros. Parece que o clube não quer o torcedor presente. Quem pagará R$ 150 para ver um jogo, que mais se assemelha a um treino? Difícil. Os valores variam de R$ 40 a R$ 150.

FOI POUCO

A imprensa, para variar, tentou inventar estatística. Falaram que o Cruzeiro não vencia o rival há sete jogos, no Mineirão. Não só vencemos, como mantivemos dois anos sem perder para essas frangas. 1 a 0. Pouco, longe daqueles 6 a 1 que sempre queremos repetir. Mas valeu. É início de temporada e o MAIOR DE MINAS fez o seu papel. O dever de casa  rolou e batemos as franguinhas, na Toca da Raposa 3. Gol de Arrascaeta, ainda no primeiro tempo, após belo lançamento de Ariel Cabral. Um destaque: o argentino jogou muita bola, principalmente na primeira etapa, corroborando com sua escalação desde o início nas duas partidas oficias que o Cruzeiro fez na temporada. Outro destaque: tchau,freguesia!
No primeiro tempo, domínio do Cruzeiro. Meio-campo impecável, com marcação em cima, saída de bolas eficientes e construções de jogadas bem feitas. Faltou capricho nas finalizações. O mesmo se manteve no início do segundo tempo, quando o Cruzeiro desperdiçou três oportunidades de gol, com Rafael Sóbis e Alisson. O time sentiu, defensivamente, a ausência de Henrique, que saiu ao fim da primeira etapa com dores na coxa. Hudson o substituiu. Nos primeiros 10 minutos, o ex-jogador do São Paulo esteve meio perdido, mas se encontrou durante o segundo tempo, sendo muito importante nos desarmes. Mas o Cruzeiro perdeu a saída de bola, que ficou comprometida. Talvez aí entre Lucas Silva, última contratação celeste, que estava presente no estádio, sendo pé-quente em mais uma vitória. Esse problema acarretou em investidas do adversário que, incompetente, não concluiu em gol aquilo que foi criado. Aliás, Rafael pouco trabalhou no jogo. Saiu de campo de roupa limpa, para a tristeza da imprensa e de mais ou menos 18 mil cocotas.
O jogo apenas mostrou um pouco do que será o ano e o que a história mostra: soberania celeste. Acreditamos nesse time, mesmo com um ou outro defeito. Sabemos que nossa lateral-direita ainda é questionável, que precisamos acertar a marcação do meio e que o atacante vive de gols. Hoje, Rafael Sóbis apareceu mais em bolas paradas que em finalizações. Precisa ser mais "agudo", como dizem alguns comentaristas. Precisa ser aquele "9" fundamental para o time, o "cara" do jogo. Nem ele, nem Ábila souberam ser o "9" real. Mas valeu a vitória. Não só derrubamos a estatística da imprensa, como mantivemos nossa hegemonia, seja em que campo jogarmos. Vamos, Cruzeiro, o Guerreiro dos Gramados!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

HOJE TEM


POR: NAÇÃO 5 ESTRELAS

Hoje é um dia de decisão. Sim, de decisão. É verdade que é começo de temporada, que os times ainda estão se montando, buscando a melhor preparação física, técnica e tática, assim como procurando, o quanto antes dar ritmo de jogo aos seus jogadores, buscando, sobretudo, entrosamento. Mas quando há jogo entre Cruzeiro e rival, tudo isso é deixado de lado. A coerência dá lugar à paixão, a razão fica de lado, trocado pela emoção. Jogos assim são sempre em clima de decisão. É a primeira decisão do ano.
O Campeonato Mineiro e a Primeira Liga servem mais como preparação para o que está por vir na temporada. São campeonatos para fazer ajustes, tomar uma situação como base e saber onde reforçar para os outros campeonatos. Esse ano, além das duas competições, teremos pela frente a Copa do Brasil, Brasileiro e Copa Sul-Americana. Então, esperamos não somente começar bem, como também começar vencendo nosso rival. Algumas rádios por aí, que tem em sua alma o preto e branco, tem torcido pelo contrário, inclusive no jogo de hoje. Prestem bastante atenção nos comentários. E as matérias de sites? Mais que tendenciosas. Mas como dissemos aqui, ontem, a imprensa mineira pouco acrescenta ao Cruzeiro, servindo tão somente para noticiar nossos títulos, mesmo que de cara torta. Esperamos que hoje, noticiem nossa vitória.
O time não mudou em relação ao da estreia, na vitória sobre o Villa Nova, por 2 a 1, no Mineirão. Mano preferiu manter Ariel Cabral na função de segundo volante, dando uma conotação mais ofensiva ao Cruzeiro. Para isso, nesse interim entre os jogos, esperamos que Mano tenha acertado o posicionamento defensivo do Cruzeiro, que não foi bem no primeiro jogo. Deixar espaço, principalmente num contra-ataque, não é uma boa estratégia, principalmente quando se trata de um jogo importante como é o de hoje.
Na defesa, Rafael, Ezequiel, Leo, Manoel e Diogo. No meio, Henrique, Cabral, Robinho, Arrascaeta e apenas uma dúvida: Alisson ou Rafinha. Na frente: Rafael Sóbis. Esperamos que este faça uma partida bem melhor que no primeiro jogo, quando pouco participou e finalizou.4
Hoje é somente o segundo jogo da temporada, mas os jogadores têm que estar "na ponta dos cascos por 90 minutos". O jogo manda isso. E precisamos manter a nossa escrita diante do nosso rival, mantendo o tabu de dois anos sem derrota. Mano, motive essa galera e ponha nosso rival em seu devido lugar. Se possível, que alguém volte a imitar uma galinha em comemoração a um gol, como fizeram Paulinho McLaren e Kléber Gladiador.