sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

FOI POUCO

A imprensa, para variar, tentou inventar estatística. Falaram que o Cruzeiro não vencia o rival há sete jogos, no Mineirão. Não só vencemos, como mantivemos dois anos sem perder para essas frangas. 1 a 0. Pouco, longe daqueles 6 a 1 que sempre queremos repetir. Mas valeu. É início de temporada e o MAIOR DE MINAS fez o seu papel. O dever de casa  rolou e batemos as franguinhas, na Toca da Raposa 3. Gol de Arrascaeta, ainda no primeiro tempo, após belo lançamento de Ariel Cabral. Um destaque: o argentino jogou muita bola, principalmente na primeira etapa, corroborando com sua escalação desde o início nas duas partidas oficias que o Cruzeiro fez na temporada. Outro destaque: tchau,freguesia!
No primeiro tempo, domínio do Cruzeiro. Meio-campo impecável, com marcação em cima, saída de bolas eficientes e construções de jogadas bem feitas. Faltou capricho nas finalizações. O mesmo se manteve no início do segundo tempo, quando o Cruzeiro desperdiçou três oportunidades de gol, com Rafael Sóbis e Alisson. O time sentiu, defensivamente, a ausência de Henrique, que saiu ao fim da primeira etapa com dores na coxa. Hudson o substituiu. Nos primeiros 10 minutos, o ex-jogador do São Paulo esteve meio perdido, mas se encontrou durante o segundo tempo, sendo muito importante nos desarmes. Mas o Cruzeiro perdeu a saída de bola, que ficou comprometida. Talvez aí entre Lucas Silva, última contratação celeste, que estava presente no estádio, sendo pé-quente em mais uma vitória. Esse problema acarretou em investidas do adversário que, incompetente, não concluiu em gol aquilo que foi criado. Aliás, Rafael pouco trabalhou no jogo. Saiu de campo de roupa limpa, para a tristeza da imprensa e de mais ou menos 18 mil cocotas.
O jogo apenas mostrou um pouco do que será o ano e o que a história mostra: soberania celeste. Acreditamos nesse time, mesmo com um ou outro defeito. Sabemos que nossa lateral-direita ainda é questionável, que precisamos acertar a marcação do meio e que o atacante vive de gols. Hoje, Rafael Sóbis apareceu mais em bolas paradas que em finalizações. Precisa ser mais "agudo", como dizem alguns comentaristas. Precisa ser aquele "9" fundamental para o time, o "cara" do jogo. Nem ele, nem Ábila souberam ser o "9" real. Mas valeu a vitória. Não só derrubamos a estatística da imprensa, como mantivemos nossa hegemonia, seja em que campo jogarmos. Vamos, Cruzeiro, o Guerreiro dos Gramados!

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado como as notícias são diferentes.. O rival vence o primeiro jogo com pênalti duvidoso, e a notícia é: "rival vence a primeira". Hoje, Abila fez o gol que só com lupa o juiz ia ver se estava ou não impedido, e a notícia é: "Argentino marca dois, um irregular".