A janela de contratações do Cruzeiro continua aberta e, nesta quinta-feira (27/7), o clube anunciou mais um atacante: Rafael Elias, conhecido como Papagaio, que teve uma passagem pelo rival, com contrato até 2026.
Era o jogador que a torcida esperava? Certamente não. Mas Mota não era também, em 2003; Márcio Nobre, também em 2003, também não; nem Alex Dias, no mesmo ano. E antes que já venham comparar, não avalio tecnicamente. Até porque, até aqui, o que vi do Papagaio, nem de longe aguça qualquer esperança que vá dar certo. Mas toda a tentativa é válida.
E como em toda empresa, para se adequar um setor não basta só contratar. Normalmente há adequações, substituições e liberações. Inclusive, se um setor não está dando resultados, a troca é mais que natural. E quando se troca, alguém sai. O Cruzeiro anunciou, recentemente, Lucas Silva, Arthur Gomes e Matheus Pereira. Agora, com Papagaio, são quatro a mais. Estariam de saída, por exemplo, Machado, Bruno Rodrigues ou Henrique Dourado? Stênio, Juan Chistian, Daniel Jr.?
No que depender da torcida, atletas como Oliveira já estariam longe, assim como outros nomes, que mais recebem do que jogam. E a troca, vindo para o bem, é mais que natural.
Volto a enfatizar: Papagaio não é solução. No Atlético não jogou nada e nem deixou saudades. Contudo, tem passagens interessantes. E num território de vacas magras e ataques inoperantes, a chegada de alguém para "oxigenar" o setor pode dar uma mudada nisso. Mas a torcida não pode por nas costas de Rafael, o desempenho de um cara diferenciado. Pode dar certo? Pode. Vai? Vamos ver. Mas a pergunta: se chega, quem sai? Por mim, Dourado nem deveria ter voltado, Wesley teria sido emprestado ao Valladolid, Machado já estaria vendido e não teria comprado nem Neto Moura nem Oliveira em definitivo. Mas não sou o gestor do clube.
206 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 206 de 206A Itatiaia sempre foi amiga do Cruzeiro! !!! Kkkkkkkk
Sinceramente? Nunca torci tanto para estar errado sobre o Cruzeiro, a Itatiaia e a Rede Globo.
Os passa pano já começam a se desesperar na internet.
Mas segundo certo observador quem é contra a SAFalida e vê que estāo fazendo tudo errado é torcedor das frangas.
Ele e os lambedores de bolas do Traveco é que sāo cruzeirenses de verdade.
Tem que dar nomes!
Samuel Venâncio
Emerson Oliveira
João Vitor Xavier
Sobre a Natália Pasternak e seu livro "Que bobagem!" sobre pseudociência e o capítulo que ela coloca a Psicanálise como uma das coisas que não merecem nosso respeito.
Primeiramente, eu quero dizer que me baseio no que disse o filósofo da ciência e filósofo da psicanálise alemão, Adolf Grünbaum, no livro em PDF "The Foundations of Psycoanalisys". Quem quiser um PDF é só comentar aqui e ter um e-mail no perfil.
Adolf Grünbaum diz que antes de mais nada a psicanálise apresenta proposições falseáveis, sim senhor! Ou seja, se a psicanálise diz que "todo mundo tem um objeto de desejo e o gozo acontece quando a pessoa se relaciona com esse objeto" basta alguém mostrar um único ser humano que não GOZE com alguma coisa.
Grünbaum também critica a interpretação hermenêutica da psicanálise e diz que a psicanálise é uma ciência natural como a hiologia seguindo o que o próprio Sigmund Freud disse.
Eu não concordo com isso. Se a psicanálise tem proposições falseáveis como a biologia e a física ela também é uma "chave de leitura" da realidade tal como a filosofia e a arte. Eu posso compreender o mundo usando a psicanálise. Ora, eu posso explicar o meu vício em colecionar quadrinhos por meio da psicanálise também! Posso dizer que eu gozo com literatura minimalista, literatura mais fácil, que gozo com figuras coloridas, e gozo com pancadaria, violência e outros sentimentos mais baixos.
É uma explicação forte como a da biologia? Não! Mas tem algo melhor? Não também!
Aaron Meskin, o filósofo britânico contemporâneo dos QUADRINHOS.
O teórico dos quadrinhos potiguar Moacy Cirne disse em "Bum! A explosão criativa dos quadrinhos" que 80% de todos os quadrinhos não têm qualidade artística. Dito de outra forma o filósofo da estética analítica Aaron Meskin no artigo "Comics as literature?" afirma que temos alguns quadrinhos como legitivas obras de arte (Watchmen de Alan Moore, Jimmy Corrigan de Chris Ware, Maus de Art Spielgman e Persepolis de Marjane Satrapi) e uma maioria, normalmente quadrinhos com roteiros infantis, que não são obras de arte e sim indústria cultural no sentido de Adorno e Horkheimer.
Meskin diz claramente que a maioria dos quadrinhos não tem "valores de literatura". O que são "valores de literatura"? Simples, o que aprendemos ao lermos Guerra e Paz e A morte de Ivan Ilitch de Liev Tolstoi ou Crime e Castigo e Irmãos Karamazov de Fiodor Dostoievski? Aprendemos ética, moral, teoria do conhecimento, natureza humana, humanismo etc.
Se com um quadrinho aprendemos essas coisas (e em Maus, Jimmy Corrigan e Persepolis aprendemos isso) então o quadrinho é rico o suficiente para ser chamado de obra de arte tal como nos romances de Tolstoi e Dostoievski. Mas, se for infantil como a maioria dos mangás, gibis de super-heróis e Turma da Mônica então o quadrinho é só entretenimento.
Sou favorável a dar o Nobel de Literatura para Alan Moore ou Frank Miller? Sim. Sou favorável a dar o Nobel de Literatura para Scott Snyder ou Maurício de Souza? Não, apesar de curtir o trabalho deles.
A regra é essa aqui: se custar caro não presta. Se for da baaaaaaaaaseeeeeee é craque! Kkkk
Outro Stênio.
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