sexta-feira, 19 de abril de 2024

Vídeo: Matheus Pereira fala como o Cruzeiro é importante na sua vida. Confira!

 

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quarta-feira, 10 de abril de 2024

Cruzeiro conserta a rota, mas não reconhece erro, que custou ao clube praticamente o ano de 2024



O torcedor do Cruzeiro iniciou o ano com esperanças maiores que em 2023. Se no ano passado a meta era ficar na elite e, ainda, buscar alcançar uma vaga na Sul-Americana, o que aconteceu, em 24 as coisas, segundo o próprio Ronaldo, seriam maiores, com anseios e buscas por ser protagonista nos campeonatos, mesmo que ainda sem poder medir forças com equipes com maior investimento. Contudo, o time seria competitivo e iria contratar atletas de patamares acima dos anteriores.

Vieram os jogadores e uma comissão técnica nova. Os "competentes" dirigentes nomeados por Ronaldo preferiram iniciar uma nova filosofia, em vez de apostar na continuidade de Fernando Seabra, que queria ficar. Contudo, não o valorizaram e não apostaram nele. Quatro meses depois, após dois vexames, chegaram à conclusão que fizeram errado. Vão pagar caro por isso! Afinal, o contrato de Larcamon iria até 2025.

Seabra virou de dispensado à solução em um curto espaço de tempo. Nesse período foi para o Bragantino, mas estava na equipe B. Voltou com um bom discurso e falando em aproveitar a base, que Larcamon quase sucateou. Pedrão, Japa, Fernando e João Pedro não tiveram chances. Uns até saíram. Que voltem a atuar. Kaiki também precisa de mais minutagem.

Se perguntarem a mim: era o treinador que você traria? Digo que não. Eu apostaria em alguém com mais pulso, bagagem e currículo. Mas já que veio, que faça um grande trabalho, como fez em 2023, em conjunto com Paulo Autuori. 

Seabra chega com respaldo da direção com o discurso que se alinha àquilo que o clube pensa, o que não aconteceu com Larcamon. Aliás, nada aconteceu com Larcamon, a não ser as escalações temerárias, as substuições lastimáveis e a falta de conhecimento de futebol. Ouso dizer que o Cruzeiro trouxe um "analfabeto à beira do gramado". Precisa estudar, entender e saber fazer, principalmente, o básico. A vinda dele ao Cruzeiro apenas mostrou mais um profissional que, caso mantenha sua linha de pensamento, vai sumir do cenário esportivo. Aliás, esse senhor comprometeu todo o ano de 2024. O que vier, agora, será lucro.

Que Seabra já mande a campo um time mais coeso, motivado e dentro de um esquema tático nesta quinta-feira (11/4), pela Sul-Americana. Hora de dar tempo para que ele trabalhe e dê chance a todos. Gostaria, no entanto, que Néris, Machado e Papagaio tivessem menos. Esses já mostraram que não servem como jogadores do clube.

Bilu

O atacante Bilu, em fase final de recuperação de lesão, renovou seu contrato até o fim de 2024. É uma opção bem melhor ao time que Papagaio.

Sócio do Futebol

Se você quer ser sócio do futebol deve ter passado pelo mesmo lastimável atendimento que eu. Esperei por meia hora para ser atendido. Além disso, quando se adquire um pacote anual, o torcedor tem que esperar sete dias úteis. Segundo o atendente, é para o "clube verificar os dados do torcedor para saber se não é fraude ou golpe". Não fiquei triste por esse tempo de dias. Afinal, não pude ir à final, quando Larcamon deu aquele vexame. Mas até hoje ainda não liberaram meu acesso ao site do Cruzeiro. A incompetência não é apenas na gestão da SAF. Vai também ao atendimento ao torcedor, tratado como um qualquer, entre outras áreas.

JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Chega de bizarrice! Ou chama a atenção para parar de fazer porcaria ou troca o comando!



É inadmissível um treinador do Cruzeiro querer inventar a roda. Fez isso contra o Sousa e conseguiu um grande vexame. Fez no primeiro jogo da final e teve que consertar durante a partida. No segundo jogo, com torcida a favor e vantagem de um gol, lá vem o sr. Larcamon de novo. Quer fazer algo além do básico para mostrar que entende mais que todos no mundo do futebol? Pois é. Não apenas não entende a mais, como entende a menos

O treinador deve acreditar que Neris é um jogador de seleção. Virou até capitão do time na Sul-Americana. Não sai do time por nada. Da dupla criada com Machado, jogadores contestáveis e que estavam tendo uma sequência discutível entre os 11 titulares, restou ele, imponente entre os preferidos de Larcomon. Um zagueiro que mais se assemelha a uma tragédia. Fraco, lento, ruim e que não serve nem para compor grupo. Mas o treinador quer "morrer abraçado".

Nesta segunda-feira (8/4), pode selar sua despedida do clube de forma melancólica. Chegou com pompa, com estilo dito ousado, de um time que iria para frente. Mas no segundo jogo da final e diante de um fraco adversário na Sul-Americana, se mostrou covarde, recuando o time, que não sabe se defender, principalmente porque ele opta pelos piores no fundamento da marcação.

Ao perder, por lesão, Mateus Vital, colocou João Marcelo que, aliás, não se sabe porque começou no banco. Ah, sim: porque Neris é titular, mesmo que sem nenhum embasamento. Em vez de buscar matar o jogo, numa partida que dominava e teria mais espaço, preferiu recuar e, o final, é conhecido. 61 mil vozes calaram-se diante do trágico maestro fora das quatro linhas, que mais se assemelha ao Professor Pardal. Mais uma vez foi ridículo! Mais uma vez mostrou não ter capacidade de escolher e substituir. Acha que sabe mais que qualquer pessoa. Vive num mundo que só ele enxerga, confia em jogador que só ele acredita e decide de uma forma que só ele acha que dará resultado. Quer ser mágico, mas se mostra um inventor. A roda já foi inventada, basta fazer o carro andar. 

Mas o carro de Larcamon é igual aquele dos Flintones! Um cara que acredita em Machado, Néris e Papagaio não  pode ficar.

Fora!


JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 26 de março de 2024

ALÔ, CRUZEIRO! Espero não haver dois pesos e duas medidas!



O Cruzeiro, após a eliminação humilhante para o fraco Sousa, da Paraíba, pegou três meninos, crias da base, e jogou aos leões, como exemplos para os demais. O motivo: participaram de festa dias depois da vergonha do clube e ainda publicaram em redes sociais. Para os dirigentes do clube, aquilo não era momento para farra e, tampouco, para agir como se nada tivesse acontecido. Fernando, por causa disso, acabou emprestado à Ferroviária, de Araraquara, Henrique voltou ao sub-20 e João Pedro treina, até hoje, em separado.

Pois bem. Eis que, agora, o equatoriano Cifuentes esteve presente a uma festa, agindo contra os valores do própria seleção, que já se pronunciou e falou em "punições futuras, possivelmente em convocações", lamentando o caso. O Cruzeiro, até o momento, não falou nada. E não pode se calar. Não pode deixar de agir. O momento é de final. E se teve atleta rodado em festa, deve passar pelo mesmo que os jovens. Por que só a base paga? Não mesmo!

Não há que se falar em dois pesos e duas medidas. Aliás, quanto mais velho se é, maior deve ser o exemplo aos mais novos. O Cruzeiro não pode se calar e, ainda, deve rever algumas situações. João Pedro tem talento e já pagou pelo que fez; Henrique é um jovem promissor que pode ajudar o time em vários momentos. E já que emprestou o Fernando, observe-o para a próxima temporada. Mas Cifuentes não pode ficar impune nem o clube calado.

Se há uma regra, que seja para todos!

Na gestão passada perdemos jovens por falta de gestão do senhor Sérgio Santos Rodrigues. Não queremos perder valores, dinheiro e acabar com futuro de jovens novamente. Para o bem do Cruzeiro e dos próprios atletas.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 4 de março de 2024

Líder da primeira fase e com muitos ajustes a serem feitos




Fim da primeira fase, o Cruzeiro concluiu, com êxito a sua participação. Em oito jogos, foi a melhor equipe em desempenho e, por conta disso, terá, pela frente, a vantagem de dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo número de gols. E fará, na semifinal, o seguundo jogo em casa, o mesmo ocorrendo se passar à final.

O melhor desempenho na primeira fase não ocorria desde 2018, quando, inclusive, venceu a competição. O Cruzeiro não é campeão mineiro desde 2019.

Em análise, o desempenho. Nico Larcamón rodou bem o time, criou um sistema, ajustou a equipe rapidamente. Contudo, há muito a melhorar, principalmente quanto à saída de bola, marcação e criação de jogadas. Em dois meses de preparação, sabe-se que o time não vai estar voando fisicamente, mas é preciso, também, fazer uma apuração técnica.

Nos bastidores, o clube ainda pode surpreender com alguma contratação. Contudo, a expectativa maior é pelo aproveitameto de Barreal, que pode melhorar bastante a questão ofensiva do Cruzeiro.

A zaga se firmou com João Marcelo e Zé Ivaldo e o meio, com Romero, tem estabilidade. Mas ainda há carência de algumas peças e uma necessidade de um aproveitamento maior dos jovens. A tal festa que Fernando, João Pedro e Henrique participaram brecaram esse aproveitamento, com os atletas punidos por extravagância. Contudo, isso não pode impedir que jovens, inclusive eles, sejam aproveitados no time. Afinal, são importantes valores que podem render muito dinheiro em breve.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Há muitas coisas a se resolverem, principalmente se não se sabe jogar com o regulamento




A eliminação ridícula e precoce do Cruzeiro diante do Sousa-PB, um time semiamador, trouxe à tona fragilidades do time, que ainda está longe de estar pronto. Não é porque venceu seu maior rival, com larga vantagem técnica e tática, que está tudo bem. Aliás, quando se tem setores cujos titulares (ou, agora, ex-titulares) fazem a diferença contra o próprio time, tudo tende a não dar certo.

Vale a pena dizer que quando o Cruzeiro joga para empatar, não tem competência. O jogo contra o Sousa foi o maior exemplo e muito me deixa pé atrás se o Cruzeiro jogar por dois resultados iguais na fase final do Mineiro. Com Néris e Machado em campo, não há placar em branco!

Estão chegando reforços, natural que outros saiam - Palácios deverá deixar o clube até o final da janela, por mais que os representantes dele forcem a barra dizendo que ele não sai. No entanto, a famosa palavra de reconstrução se mantém. Torcedor se deixa levar pela paixão, se ilude por uma ou mais vitórias e, no primeiro tropeço, começam a achar culpados e dizer que tudo é ruim.

Sabemos que um ou outro ali não dá mesmo e que o aproveitamento deles em campo mais atrapalha que ajuda. Mas esta intensidade de sentimentos é ruim. Porque num dia está tudo bom, no outro está péssimo, tem que demitir o técnico e o Ronaldo é horrível.

A inconstância de pensamento e de uma prcimônia na análise faz com quem muitas coisas não sejam entendidas. Uma delas é justamente essa noance do time, que é imensa ainda, por mais que a equipe tenha se capacitado em relação ao ano passado. Mas até mesmo os melhores do time estão passando por isso. Matheus Pereira, que deu passes para gols, perdeu pênalti e um gol feito no mesmo jogo. Este é o maior dos exemplos.

Então, nem tanto lá, nem tão cá. Mas uma coisa é certa: para jogar pelo regulamento, o Cruzeiro precisa estar mais coeso, com todos no mesmo pensamento. Nada de festinhas pós-eliminação, nada de desempenhos destoantes entre os atletas. É preciso uma harmonia, que ainda precisa ser trabalhada, interna e externamente.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Foi tranquilo: tudo como dantes, no quartel de Abrantes



Em partida que mais se assemelhou a um jogo-treino, o Cruzeiro bateu o Democrata, em Valadares, por 3 a 1. O time esteve bastante alterado, ou por conta de lesão, cartão ou opção do treinador Nico Larcamón. Contudo, diante de um adversário que não ofereceu tanta resistência, o Cruzeiro se impôs, abriu o placar logo cedo e, mesmo que tenha sofrido o empate, ainda no primeiro tempo voltou a ficar em vantagem. Os gols do primeiro tempo foram de Dinenno e Zé Ivaldo.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro continuou mandando no jogo e obrigou o goleiro adversário a fazer boas defesas. Ou seja, o placar, finalizado com o gol de Papagaio, poderia ser bem mais dilatado.

O time se volta, agora, para a Copa do Brasil, quando vai pegar o Sousa, na Paraíba. Lucas Silva, Matheus Pereira, Robert, Romero e Marlon, ausentes do jogo contra o Democrata, 

E a tarefa terá um longo trajeto. Em vez de ir para João Pessoa, capital do Estado, por questão de logística e proximidade, o Cruzeiro embarca, ainda nesta segunda-feira (19/2) par Campina Grande, seguindo cerca de 300km, depois, de ônibus. Se fosse para João Pessoa a distância para Sousa seria superior a 420km.

O jogo contra o Sousa será quarta-feira, às 19h15, no Marizão.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Não adianta chantagem ou golpe baixo! Tentaram de novo se apequenando, mas o gigante venceu!



É incrível como dirigentes da SAF do lado de lá agem como seres nanicos quando o adversário é o Cruzeiro. Sob alegação de evitar problemas, conseguiram proibir torcedor celeste de ir ao galinheiro azul. Contudo, se calam quando a briga nas arquibancadas, com socos, sopapos e palavrões aconteceram aos montes e, ainda, gritos homofóbicos e tentativas de invasão do campo também foram realidade. Além disso, vários copos atirados no gramado e, pasmem, marmita com arroz e feijão tropeiro também voaram após o segundo gol. Mas querer que dirigentes de pensamentos pequenos venham a público justificar o injustificável e, ainda, a FMF faça algo, como punir o time que torce, é querer demais.

Para quem viu o jogo pela TV e teve a mínima noção quando o hino tocou, a parte "a imagem do Cruzeiro resplandece" foi simplesmente editada, com o hino tocando menos. E ainda, sob fogos, o que representa uma falta de respeito imensa. Coisa idiota de quem pensa que isso intimida ou fere alguém. 

Resumidamente: a diretoria do rival tem uma tala na cara, pensa de um jeito mesquinho e vil e leva isso para o campo, sendo conivente com a falta de respeito, a ignorância, a brutalidade de seus próprios torcedores e ao antijogo. No fim da partida, perdida por merecimento e pasmaceira, teve jogador ainda falando de "arbitragem duvidosa". Sem meu pênalti, eu não consigo? Rafael pegou até pensamento na partida e se tivesse os famosos "pênaltis mandrakes", ele pegaria também. 

Em um jogo em que o Cruzeiro soube lidar com a pressão, estádio com recorde de público, torcida única e todo um bastidor repleto de mensagens de ódio e tentativa de intimidação, o Cruzeiro se mostrou gigante e astuto. Uma Raposa na etimologia da palavra. Nó tático em meio à soberba do torcedor rival, que parece viver num mundo paralelo. Nas redes, frases como "se não for pelo menos 4, eu nem vou", ou "cabe um placar de nove de novo" não foram poucos. Por fim, uma choradeira sem fim e pessoas caladas, enraivecidas e no ódio. Não com o Cruzeiro, mas com o próprio time que, segundo eles, não entrou em campo com a vontade que um clássico exige.

O pensamento que fica é: será que a mente pequena dos dirigentes, o futebol por ódio e a soberba não foram os maiores problemas por ali? Devido à vitória celeste, merecida e que poderia ser mais dilatada, hoje, o rival sequer iria às semifinais do Mineiro. Pior que isso é ver que terá, na sequência, Athletic e Tombense, times que não são bobos e que podem fazer o galo cair do poleiro mais uma vez, como fez a fantástica Patrocinense.

O Cruzeiro está em reconstrução, está investindo aos poucos, fazendo aquilo que deve acontecer, no tempo que deve acontecer. Por mais que torcedor fale que Ronaldo não invista, que isso, que aquilo, o Cruzeiro iniciou 2024 com um time melhor e mais maduro. Há, obviamente, ajustes a serem feitos, melhoria física, chegada de um ou outro atleta (pelo menos três têm que vir para serem titulares). Mas temos um ótimo goleiro e dois dos melhores laterais do país na atualidade. Zé Ivaldo e João Marcelo fizeram uma zaga sólida e têm tudo para darem certo; Romero deu a base para Lucas Silva jogar muito bem e Matheus Pereira dispensa apresentações. No ataque, ajustes maiores precisam ocorrer, principalmente pelas pontas, onde Robert e Arthur precisam render mais e subsidiar Dinenno com mais bolas. João Pedro pede passagem, Fernando terá sua oportunidade, mas tem gente chegando aí.

Em breve, Villalba e Cifuentes chegam a BH e outros, até final de março também podem chegar. Ao todo, sete estrangeiros podem compor o elenco do time e estarem em campo ao mesmo tempo. Logo, não seria estranho se pintassem mais gringos por aqui. 

O certo é que o Cruzeiro fez um bom jogo contra o rival. Venceu tudo e todos e com inteligência. Jogamos a bomba para o lado de lá. Se ela vai explodir ou não, não é problema nosso.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Clássico com torcida única é ridículo! Mas quem combate rivalidade com humilhação não pode receber adversário mesmo!


No dia do batismo da Arena MRV, atos condenáveis, passíveis de multa e suspensão, foram amplamente divulgados e condenados. Contudo, quem tirou a porta dos banheiros, os papéis higiênicos, a água dos bebedouros... tudo ficou para lá, com direito, certamente, a risos enfadonhos e medíocres em mesas de botecos, por conta dos dirigentes do rival.

Diante de tudo que aconteceu, da pequenês administrativa, jogaram a culpa 100% na torcida do Cruzeiro, chamada de vândalos, devido às cadeiras quebradas. Quebrar cadeiras, como visitante ou mandante, é algo deplorável, com certeza. Uma pena que ainda não exista lei que faça com que o torcedor arque com isso. Com tantas câmeras no estádio, a identificação do infrator deveria ser na hora, com suspensão em assistir partidas nos estádios por determinado tempo. Mas em vez de os clubes brigarem por isso, resolvem não ter duas torcidas num mesmo ambiente, culpando a todos por delitos de poucos.

É ridículo, já diria Felipão. Torcida única em clássico sempre foi um espetáculo à parte. Mas como acreditam que evitar o encontro das torcidas por rotular tudo e todos como selvagens e, pior, eles próprios como incompetentes em assegurar os torcedores contra brigas, resolveram que uma só torcida tem o direito de ir ao estádio e empurrar o seu time. 

Lamentavelmente, a maioria paga pelos impropérios de quem não liga se está na rua, num ringue ou num estádio. O comportamento é o mesmo! 

Enquanto permitirem que os bandidos frequentem os estádios - porque é isso que são -, seja em meio à própria torcida ou com torcedores de um time rival, em todos os casos, todos estarão em risco. Mas dirigentes brasileiros e, neste caso, os mineiros, não estão preparados para este tipo de conversa.

É para ontem a discussão de leis que não apenas assegurem o torcedor, mas também uma que puna os infratores. Com segurança, o que se vê em boa parte dos estádios pelo mundo afora, a família, os idosos, as mulheres, homens e crianças terão um lazer durante a semana e aos sábados e domingos. Mas enquanto fecharem os olhos para os problemas e/ou enfrentá-los com incompetência, morosidade e covardia, será assim: os bons pagarão pelos pecadores e os pecadores, assíduos, continuarão sendo beneficiados.

O sistema, ao que parece, privilegia um pequeno grupo, de arruaceiros, de problemáticos, de bandidos. E quando vemos a conivência de diretorias para que eles continuem usando os espaços, comentendo os delitos (porque mesmo com torcida única acontecem), notamos que ser sócio é uma tarefa difícil, que ir com a família é algo temerário e, pior, que nada será resolvido, pois não há vontade política para isso.

Identifiquem os criminosos! Punam o acesso aos estádios! Invistam em tecnologia! Acabem com o problema! Até quando vamos ficar comentando esse tipo de assunto? Quem quer acabar com um problema, age. Por enquanto, só lamentações diante de uma decisão imbecil.  

À imprensa, averiguem quantas cadeiras estarão quebradas no estádio! No dia do batizado, só falaram do local reservado à torcida do Cruzeiro. E eu DUVIDO que não tenham quebrado na área do mandante. Mas boa parte da imprensa deixou de ser jornalista, deixou de ter contato com a verdade e, pior, fecham os olhos para problemas do próprio time, passando pano e demonizando o adversário. Vamos acompanhar!


JOÃO VITOR VIANA


terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Reforços pontuais até o momento, com a necessidade de mais identidade e respeitabilidade




Cruzeiro anunciou seis reforços. Contudo, ainda carece de atletas tarimbados para promoção de disputas internas em algumas posições. Além disso, precisa se livrar de alguns "pesos"

O Cruzeiro retornou das férias e algumas caras novas já apareceram. Leo Aragão, Rafa Silva, Gabriel Veron, Zé Ivaldo, Lucas Romero e Juan Dinenno já se ambientam na Toca da Raposa II, buscando a melhor forma para iniciar os trabalhos da temporada.

Técnico novo, Nico Larcamon vai ter tempo para montar a equipe, que vai iniciar em "águas mornas", com o baixo nível do Campeonato Mineiro. Momento de testes, lançamento de atletas, aproveitamento dos jogos como amistosos de luxo e entrosamento. De início, deverá haver grande rotatividade dos jogadores, a fim de que peguem ritmo de jogo e se conheçam em campo, com testes de formação e jogadas ensaiadas. 

Por mais que Nico tenha afirmado que não pretende usar elenco totalmente sub-23, como fazem Athletic-PR e outras equipes, dexou claro que vai testar o que tiver em mãos. E ai que está: é preciso mais reforços. Pelo menos mais um zagueiro, um lateral-direito (Palácios e Gasolina são ruins), um volante, um meia e um atacante de lado. Vou além: daria uma segunda chance ao Gilberto durante o Campeonato Mineiro para ver qual é a dele dentro do elenco. Se não der certo, na segunda janela libera para algum lugar.

Já outros jogadores, no meu modo de entender futebol, precisam, para ontem, buscar nva sorte, no futebol ou em outro esporte. Palácios, Gasolina, Papagaio, Wesley e Paulo Vitor que o digam. Há quem defenda o Machado, que ele é vibrante, gosta do Cruzeiro. Mas tecnicamente coloco nesse mesmo bolo aí. Se o Cruzeiro quer algo maior, precisa ter jogadores que representem isso. Se o Cruzeiro quer sinergia com o torcedor, respeito dos adversários e identidade em campo, é preciso atletas, time, conjunto, grupo. Está no caminho, mas precisa acertar chegadas e partidas para que o presente e o futuro sejam bem diferentes do passado recente do Maior de Minas.


JOÃO VITOR VIANA