terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Tchan, tchan, tchan, tchan! Que toquem os tambores para um novo Cruzeiro em 2025!



Adeus ano velho, feliz ano novo! Que tudo se realize, no ano que vai nascer. Certo? Esperamos! Fato é que 2024 ficou para trás, a vontade de gritar " É campeão" foi adiada e, para o próximo ciclo, muita coisa deverá mudar. Ao menos é o que se comenta nos bastidores e é especulado na imprensa.

Aliás, boa parte está olhando com canto de olho, atravessado, com desdém. Isso, tão somente porque o Cruzeiro não é de Rio ou São Paulo. Gabigol? Dudu? Ah, se estes fossem reforços de Corinthians, Palmeiras... estavam em todos os noticiários. Contudo, devido a alguns fatos recentes, melhor aguardar o anúncio do próprio clube.

Segundo uma matéria do GE, o clube poderá anunciar, somente nesta semana, três ou quatro atletas. Más, cá para nós, não há um "charme" para isso. Natal é semana que vem, o aniversário do clube na outra semana ainda. Por mais que a imprensa, ávida por informações, queira, um maior impacto, até para o sócio se animar, pode ser numa data festiva. Apesar de que não vejo o Cruzeiro contratando menos de 10 atletas para a próxima temporada. A reformulação vai ser profunda, alguns atletas vão deixar o clube e, ainda, outros chegarão, seja para compor o grupo, seja para ser titular incontestável.

A espinha dorsal mantida será com Cássio, William, João Marcelo, Romero, Matheus Henrique, Matheus Pereira e Kaio Jorge. No mais, tudo em aberto. Há interesses de clubes em Marlon, Zé Ivaldo e outros atletas. Walace fica como incógnita para a temporada. Será que Diniz poderia recuá-lo para a zaga, como fez com Felipe Melo no Fluminense?

Nesta terça-feira (17/12), ocorreram dois anúncios: Christian e Rodriguinho. Não seria surpresa se algum nome, nada comentado, também chegasse. Até o momento, além dos novos reforços, o que se fala é sobre a permanência de Villalba e chegadas de Bernabei (lateral-esquerdo), Eduardo (meia), Gabigol e Dudu (atacantes). Ontem apareceu a possibilidade do atacante Bolasie também fazer parte do elenco.

Veremos...


EM ATUALIZAÇÃO (13h40)

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Para anunciar Gabigol, o Cruzeiro vai ter que trocar 80% do elenco



Quem assistiu a entrevista de Gabigol, ontem, no Podpah, teve uma certeza: se ele vier para o Cruzeiro, o projeto a ele apresentado deve ser vencedor. Isso passa pela contratação de um grande número de jogadores fora de série, inclusive.

"Meu próximo time tem que brigar por título, ter os melhores jogadores. A questão não é financeira, é a possibilidade de ser campeão. Prefiro jogar no Brasil em time que briga por tudo do que estar em 10º no inglês", disse ele. Perguntado se o próximo time seria em um local com praia, desconversou. "Em todos os lugares que joguei, Santos, Milão, Lisboa, Rio, todos tinham praia. Não sei se o próximo time será assim".

CONFIRA ALGUNS TRECHOS DA ENTREVISTA DE GABIGOL AQUI

Rico e com currículo melhor que muitos clubes no Brasil, incluindo o Atlético, Gabigol quer um projeto vencedor. Diferente do que alguns pseudojornalistas divulgaram, ele não assinou nenhum documento até ontem, segundo ele.

"A partir de amanhã (hoje), vou começar a definir. O telefone não para e tem chance de jogar tanto no Brasil quanto no exterior. Não assinei nada com ninguém. Acho ruim algumas notícias que saem, porque é ruim para o torcedor. Pode ser que daqui um mês eu feche com um time e aí vão dizer 'tá vendo, eu disse'. Mas não há nada ainda", contou.

Nos bastidores, os nomes de Dudu, Rony, Zé Rafael, Mayke, Lázaro, todos do Palmeiras, são ligados ao Cruzeiro. Contudo, o projeto que o Cruzeiro vai apresentar/já apresentou não apenas a Gabigol como a outros jogadores é de médio e longo prazos. Até porque o desempenho pífio do time na reta final do Brasileiro fez deixar escapar, por entre os dedos, uma vaga na seletiva da Libertadores. O Cruzeiro, com ou sem Diniz (caso caia em 2025) tem o pensamento de reformular o elenco, com negociações (empréstimos e vendas), além de dispensas e contratações para que fique forte a cada temporada.

Internamente, a decepção é grande com o resultado, mas a confiança no trabalho e na janela de contratações fazem a cúpula pensar que agindo de forma correta no mercado, o Cruzeiro pode dar o salto que deveria ter dado em 2024, quando ficou, segundo fontes, 13 pontos atrás do que Pedro Lourenço pretendia.

A reformulação passa por saída de mais jogadores. Nessa terça-feira, os nomes de Zé Ivaldo, Anderson, Marlon e Fernando Henrique foram especulados como não aproveitáveis em 2025. Todos estão com contrato, o que se sugere uma negociação envolvendo eles. Marlon desperta o interesse do São Paulo, que já disse publicamente que aceita trocar por algum atleta de seu atual elenco. 

Sinceramente, para Gabigol chegar, o Cruzeiro vai ter que montar, em ou dois anos, time para brigar por Libertadores, mesmo jogando a Sul-Americana. Isso passa por trocar, nesse período, cerca de 80% do atual elenco.

POR: JOÃO VITOR VIANA



segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Permanência de Diniz é tratar a torcida como trouxa



A diretoria do Cruzeiro trata o torcedor como trouxa. É inacreditável como, de forma amadora, agem na contramão dos fatos e do desejo do torcedor e mantém um sujeito, incompetente, à frente do clube. É amadorismo, para não dizer algo pior, que mostra tão somente quão perdida a atual gestão está. Bancar Diniz é jogar um ano inteiro no lixo e, pior, deixar nas mãos dele o papel de reformular uma equipe que, certamente, ele vai deixar pelo caminho. Se Diniz é um incompetente com sorte e grife, a diretoria inteira do Cruzeiro, ao tomar essa decisão ridícula, é ainda mais.

Pedro Lourenço, quando comprou o clube, disse que o Cruzeiro era da torcida. Não é! É dele! É ele quem paga, quem decide, quem contrata. O torcedor está ali como coadjuvante, fazendo papel de palhaço, pagando sócio e fazendo figuração em estádio. É lamentável como a postura diretiva está ainda mais afastada do torcedor, que nunca quis Diniz como técnico e, agora, em coro, pedia sua saída. De novo não é ouvida e quem é dono simplesmente dá um passo atrás, fazendo que 2025 seja mais um ano de fracassos, como foi esse.

Tento achar algum critério para esse tipo de posicionamento. Não consigo! Diniz foi o pior treinador do Brasil em 2024, sendo demitido duas vezes por um aproveitamento miserável. Isso que o credencia a 2025? Willian, Marlon, Matheus Pereira e Veron caíram de rendimento. Ah, mas ele treinou um time que não montou, tiveram muitas lesões no período. Alguém já avaliou se as lesões não podem estar ligadas aos treinos feitos na Toca II? Será mesmo que o Diniz é vítima do universo como ele mesmo prega?

A arrogância tanto dele quanto da diretoria, que some nesses períodos, só faz o torcedor ficar ainda mais incrédulo. Uma administração mixuruca, que queima o próprio dinheiro, que deposita num incompetente o futuro breve do clube. Não sei o que é pior: ter dinheiro e não saber investir ou não investir porque não tem dinheiro. O Cruzeiro é, hoje, administrativamente, a bagunça que é em campo. É um dinizismo completo, dentro e fora das quatro linhas. Um verdadeiro absurdo de querer fazer com muito dinheiro a mágica da noite para o dia, que não vai acontecer. Sob a batuta de um maestro que tirou "credencial de internet" o Cruzeiro será mais um em meio a outros em todos os campeonatos. Outra Sula vem aí!

POR: JOÃO VITOR VIANA   

Mesmo com a vitória, Cruzeiro tem fim de ano melancólico, precisando de renovação, a começar pela comissão técnica





2024 terminou para o Cruzeiro sem taça, sem o que comemorar. Afinal, após a passagem de bastão de Ronaldo para Pedro Lourenço, o que se viu foi uma completa falta de planejamento, economias porcas e queimação de dinheiro. Por mais que o clube tem dono, a torcida foi, aos poucos, esvaziando os estádios, muito pelo futebol pobre e ridículo promovido pelo "Dinizismo".

Por mais que o torcedor, no fundo, desejasse a vitória, pois ainda era possível ir para a Libertadores, acreditar que o Bahia, em casa, contra um time rebaixado com antecipação fosse tropeçar era acreditar em Papai Noel. E, de fato, não rolou. Ainda que em Caxias o resultado tivesse acontecido, com gol de Tevis, na Bahia deu o esperado, assim como em outras praças. 

Uma pena que em BH não aconteceu o que a torcida celeste queria, mas ficou um alento: o Athletico-PR, de Pablo, que no início do ano tripudiou do Cruzeiro, falando que alguns times passaram o centenário na Série B, bom, agora estará lá, amargando as angústias e incertezas de uma Segunda Divisão bem diferente de 2012, última vez que esteve por lá. Dos quatro ameaçados, único que não queria que caísse era o Bragantino, de Seabra, por razões óbvias. E não caiu. Saiu de campo goleando o Criciúma e jogando a batata para quem quisesse. O CAP acabou com ela nas mãos. Mas, como disse, nem lamento.

Lamento, porém, as escolhas feitas pelo Cruzeiro em 2024. Inicialmente, a burrada da gestão Ronaldo ao trazer Larcamon. Depois, a troca completamente equivocada de Seabra por Diniz. Essa última, inclusive, culminou num desfecho melancólico para o Cruzeiro, que passou boa parte do ano dentro da vaga da Libertadores (ou da pré) e terminou na portinha, assim como o 14º lugar que ocupou no ano passado. Ou seja, gastou R$ 200 milhões e não saiu do lugar, uma mostra de incompetência diretiva e de investimento.

Para esta manhã está marcada uma reunião da cúpula celeste com o fatídico Diniz, que em entrevista posterior à vitória sobre o Juventude, soltou os cachorros em Alexandre Matos. Como poucos, manteve a "postura dentro de sua bolha", levantou o tom e, praticamente, chamou Matos de covarde, nas entrelinhas, dizendo que estava sabendo que fora demitido uma semana antes, mesmo com o chancelamento da diretoria que ele continuaria para 2025.

A reunião deve selar essa passagem ridícula de Diniz pelo Cruzeiro, fechando um ano de rescisões. Demitido do Fluminense e Seleção Brasileira, o máximo que este treinador conseguiu foi encher o bolso. Ainda assim não saiu do pedestal, colocado ali por boa parte da imprensa, que passou a endeuzá-lo após a vitória na Libertadores de 2023. E nessa falácia, de achar que ele é um Merlim, a diretoria do Cruzeiro incorreu em um erro básico: na hora de buscar uma conquista ou classificação, apostou no cara que se acha o "reinventor da roda" e mentém uma postura arrogante e mal educada diante não apenas dos jogadores, mas da torcida e da imprensa. Que nunca mais volte ao Cruzeiro! O que fez como jogador, fez como treinador. A mudança começa por aí!

POR: JOÃO VITOR VIANA


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Deixaram a gente sonhar: última rodada vale muito em vários sentidos



Quem diria que estaríamos falando somente do Cruzeiro na última rodada. Após o rival chegar com pompa à duas finais, ser chamado de "melhor time da Libertadores" por comentaristas da própria rádio, de elenco que brigaria por tudo, agora, podem voltar à Série B. É... o mundo não dá voltas, ele capota.

Sou bem cético quanto à ida à Libertadores, que ainda é possível ao Cruzeiro. Contudo, como trouxeram esse Diniz, a chance do mesmo "capotamento" acontecer para nós, no meu modo de ver, é bem pequeno. Seria um prêmio à falta de planejamento e aos erros de contratação da diretoria (incluindo Fernando Diniz) e aos jogadores, que nitidamente não querem jogar sob o comando desse senhor, que se diz e se porta como o reinventor da roda.

E com uma rodada que diz muito para muitas equipes, vale o título e uma vaguinha na Série B, os olhos estarão voltados a várias partidas, que ocorrerão ao mesmo tempo. Um gol aqui, muda  história lá. E como no futebol, nada é impossível, quem sabe nosso rival não volta para casa com um rebaixamento nas costas e uma vergonha histórica manchando a pequena história? Se há chance, EU ACREDITO!

Da Glória Eterna ao desespero total: eis a realidade do time, que está sem técnico, com torcida nervosa e pichando sede e que vai jogar domingo sem a presença de seus torcedores. No máximo aquele sistema de som ridículo, que precisa ser acionado ao máximo para que os jogadores ouçam algo. Será o universo compensando tanta arrogância durante o ano?

Falaram que o Cruzeiro jogaria a Série B da Libertadores, que isso, que aquilo. Na perda do título da Copa do Brasil, desrespeitaram o Flamengo, colocando o próprio hino em volume máximo durante a comemoração do título do clube carioca. Antes da final contra o Botafogo, brigaram em campo, falando um monte de asneira. O goleiro chegou a dizer que "quando chegam à final, eles nunca perdem". Pois é. Perderam duas e, pior, agora podem, além de ficar de fora da "Série B da Libertadores", ir para a Série B do Brasileiro. Nesse caso, como pagar R$ 2 milhões por mês a Hulk e segurar Everson, que interessa ao Bahia? E a rádio do clube ainda fala que o time está atrás de Artur Jorge, Luis Castro... técnico de Série B é Mozart, Celso Roth e cia., ok? Quem sabe não contratam o Diniz?

O estoque de bebida está a postos. Se é pouco ou muito, só os jogos dirão. O certo é que nos deixaram sonhar com vários momentos... Chega o Natal, mas não chega domingo. E dia 2/1 Gabigol vem aí!


POR: JOÃO VITOR VIANA




quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Mais do mesmo: é difícil insistir no mesmo papo, mas o Diniz não deixa!



Desde que anunciaram a chegada de Fernando Diniz que falo aqui no blog que a escolha havia sido uma tragédia. A escolha pessoal de Pedro Lourenço jogou por terra um ano que ainda havia muitas decisões importantes. A certeza que daria errado - pois Diniz se coloca como o reinventor da roda - era absoluto. Afinal, tomaram o currículo dele pela parte e não pelo todo. 2024 foi um ano que mostrou um trabalho absurdamente ruim de Diniz em três oportunidades, sendo a última, a aposta pessoal de Pedro Lourenço e avalizada por Alexandre Matos.

A tragédia anunciada teve como penúltimo capítulo, acredito, a virada do Palmeiras, no Mineirão. Em um cenário sem público, por incompetência do governo e da CBF, um jogo que teve como protagonista no primeiro tempo o goleiro Cássio e, no segundo, lampejos de Marlon e Matheus Pereira. No mais, um time confuso, atabalhoado, sem vontade e com uma postura tática questionável. No fundo, os mesmos gritos sem educação de um treinador limitado e fundamental para uma queda vertiginosa do time no ano.

Ficar fora da Libertadores é o maior atestado de incompetência diretiva que o Cruzeiro poderia ter. Aliás, a pior coisa da gestão Ronaldo parece estar voltando: o distanciamento da torcida. A direção não leva em conta o que o torcedor quer. O fato de o Cruzeiro, hoje, ter um dono faz com que Pedro escolha o que ele quer e dane-se a opinião de 10 milhões de torcedores. Ninguém queria Diniz. Mas o Pedrinho queria. E olha no que deu.

Em momento anteriores, Pedro, como investidor, derrubou outros treinadores. Lembram do Pepa? Quem o demitiu foi Pedrinho. Mas o mesmo critério em momento algum é usado quando Pedro virou o dono. Tanto que o critério usado para a saída do Seabra não se aplica ao Diniz. O salto que Pedrinho disse que teria foi um mortal carpado para trás. Jogou 2024 no lixo ao trazer esse treinador, derrotado, para comandar um time limitado tecnicamente. Diniz não é técnico para fim de ano e nem para início. Não tem o perfil do Cruzeiro, não tem humildade nem criatividade de fazer um esquema com os jogadores que possui em mãos e, pior, ainda consegue por na cabeça de alguns jornalistas que o seu estilo é autoral, único e requer tempo. Tempo ele precisa, para mudar essa maneira de pensar, senão vai acabar treinando equipes de séries b e c.

Rodada após rodada venho aqui analisar o jogo. E, de novo, Diniz vira o foco. Após a partida, ele disse que não se apega a cargo. Então que o demitam! É fácil! Pague a multa! É alta? Sim, mas quem contrata pagando caro e por um período longo sabe os riscos. Dá tempo de ele acertar, inclusive, com o rival, que demitiu o Milito. E já pensem para 2025! Chega de apostas! Pague caro em técnico bom! Se é para gastar e ganhar, inclusive, sócios, o princípio é vencer. Castro está aí ainda. Está, inclusive, desde antes de trazerem o Diniz. Fizeram uma opção porca e, hoje, pagam pela escolha horrível. Não somente pela multa que tem que ser paga, mas pelo dinheiro que não vai entrar na conta celeste: US$ 4 milhões da Sul-Americana e outros milhões que a Libertadores dá.  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Prognóstico até o fim do Brasileiro é bem ruim, assim como o futebol apresentado pelo Cruzeiro


Não importa de quem é a culpa: jogadores, comissão ou diretoria. No final, o time que acaba perdendo chances incríveis de subir na tabela e, pior, vendo, ainda, adversários passando. Em nono lugar, o Cruzeiro não dá esperança ao torcedor de coisa melhor. Se Ramiro é o melhor em campo, imagina o pior.

Dessa forma, que prognóstico esperar até o fim do Brasileiro? Certamente um bem ruim. "Amigo" dos times do Z-4, o Cruzeiro só não tropeçou no Atlético-GO. No mais, uma draga atrás da outra, principalmente com o queridinho da diretoria, Fernando Diniz.

Contra o Bragantino, time pífio e que merece cair, um futebol lamentável mais uma vez. Time sem vontade, parecendo que está cumprindo tabela e não briga por nada. Fora de campo, o que mais chamou a atenção foi os cumprimentos intermináveis dos atletas do Cruzeiro em Fernando Seabra. Dentro, nada se destacou.

Depois que vi e ouvi Fernando Diniz falar que importa mais jogar bem que pontuar, joguei a toalha. Num momento que o Cruzeiro mais precisava pontuar, para alcançar a Libertadores, o próprio técnico protagoiza um discurso que, só por isso, valeria a demissão. Contudo, sob a asa de Pedro Lourenço, o técnico segue prestigiado. Afinal, não foi ele que montou a equipe, então não tem culpa. A questão é que Seabra também não havia montado. Mas isso nem foi considerado na época. Dois pesos e duas medidas.

Alguns torcedores ainda vão falar: "ah, mas muitos jogadores estão machucados". Sim, mas parece que Japa e Vitinho jogam tênis, que Kenji e Tevis jogam basquete e que Ramiro e Villalba são jogadores selecionáveis. As escolhas de Diniz, aliadas à falta de competitividade e capacidade em campo mostram não apenas que é um profissional limitado, como teimoso. Desde que tirou Zé Ivaldo da zaga que João Marcelo caiu em produtividade e William e Marlon passaram a ser questionados, assim como Matheus Pereira. Será que são os jogadores ou a forma que estão em campo, por ordem do treinador, que está afetando o rendimento de cada um.

Ver William na esquerda, Marlon armando o jogo e Matheus Pereira saindo a bola da defesa para o ataque me dá nos nervos. Villalba marcando a bola em vez de olhar jogador, idem.

Aí eu pergunto: vão esperar mais dois tropeços - acho que seremos goleados pelo Palmeiras - para verem que contratar Diniz foi a pior escolha do ano? Ou, pior ainda, vão bancar esse cara e deixá-lo responsável por montar a equipe do próximo ano. Algumas coisas são nada explicadas. Passam pano para um marasmo e uma incompetência sem precdentes. Por fim, fica uma pergunta: o atual treinador está escalando o time ou o presidente continua interferindo nisso? Se deixa presidente escalar, isso explica tudo ou quase tudo.


POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O dinheiro é do Pedro Lourenço, mas a gestão é pífia e os resultados dinizistas



Que dono, investidor, sócio, presidente ou seja lá qual for o alto escalão de uma empresa que gosta de rasgar/queimar dinheiro? Organizada internamente pela gestão anterior, faltou investimento para resultados virem mais rápido. No entanto, agora, com dinheiro de Pedro Lourenço, o que se vê é uma gestão similar ou pior de quando o clube era associação, gerida por torcedor, mas administrada internamente por pessoas sem competência. O dinheiro é do Pedro, mas a gestão é pífia e os resultados, bem, dinizistas. Diniz, talvez, seja o técnco mais derrotado em 2024, com duas (provável três demissões) e um desempenho abaixo de qualquer outro. Mas ganhou a Libertadores, né, Matos?

Talvez, pelo fato de ter muito dinheiro disponível e o vínculo de amizade com Pedrinho acabar influenciando a presença de diretores, essa incompetência passe a ser relativizada. O currículo de Pelaipe é ótmo, do Matos, idem. Mas é preciso ter foco financeiro e em rendimento. Gastaram cerca de R$ 100 milhões em três jogadores que até agora não mostraram o investimento ter sido acertado: Jonathan, Walace e Peralta.

Alguns torcedores até já me disseram que são investimentos para o futuro. Contudo, discordo que investimentos dessa grandeza devam ser para daqui dois, três anos. O Cruzeiro precisa, para agora, de atletas para o presente. Isso exige não somente planejamento como acertividade para a própria reconstrução. Não adianta pensar o futuro se o presente não permitir pensar daqui uns anos.

O Cruzeiro precisa ter uma base e, ao mesmo tempo, aproveitar a base. Para não incorrer em erros estratégicos, já podia, de imediato, se posicionar em não adquirir, de forma definitiva, Villalba e Barreal, por exemplo. Em que Zé Ivaldo e Japa devem aos dois? No momento, nada. Isso quer dizer que Zé e Japa devam ser titulares em 2025? Não. Mas deveriam ser, hoje, titulares.

O áudio de Pedrinho até hoje causa problemas, assim como o baixo rendimento de alguns atletas, excessivamente escalados ou com minutagens. Vestiário parece ser, também, um problema. Isso acontece muito em função da falta de liderança, excessos da comissão técnica e da passividade da direção. O olhar profissional da gestão anterior deixou de existir para virar um clima de pelada e mimimi.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Mais um jogo sem vitória, com baixo público e vaias ao treinador defendido pela diretoria



Não foi a pior apresentação do Cruzeiro com Fernando Diniz, mas mais um jogo que não empolgou. Em momento algum mostrou que poderia sair vencedor e teve, ainda, uma série de erros individuais que só não foram problemáticos pela ruindade do adversário.

O Grêmio, aliás, saiu na frente, numa falha bizarra de marcação. Villalba, mais uma vez, destoou a defesa, falhando em vários momentos, assim como Marlon, que pouco entregou. No meio, boas exibições de Romero, Lucas Silva e lampejos de Matheus Pereira que, inclusive, fez um bonito gol. Sem Matheus Henrique e Kaio Jorge, o Cruzeiro teve que se contentar com os fracos Lautaro e Barreal. Ambos, inclusive, podem puxar a barca para 2025.

Vamos ao jogo: Cruzeiro começou com uma bola na trave, desviada por Lautaro, lance que podia ser melhor aproveitado, e levou, no contra-ataque, o gol de Braithwaite, jogador oportunista, que desviou um cruzamento vindo da esquerda celeste.

As chances foram surgindo, não aproveitadas muito pela ruindade de quem finalizava. Lautaro, por exemplo, nitidamente com medo de chutar a gol, assim como outros atletas. Fim de primeiro tempo e, em vez de mudar, o ainda treinador do Cruzeiro, Fernando Diniz, não alterou em nada a equipe. O segundo tempo continuou sendo de posse de bola do Cruzeiro, poucas finalizações perigosas e participações pouco decisivas de ambos os goleiros. Digamos que a bola ficou entre uma intermediária e outra, com faltas, chutes, cruzamentos, mas nada que pudesse mudar o placar.

Algo a ser justo: ao final do jogo, Fernando Diniz foi ao árbitro e reclamou de uma falta em Veron, que deveria ter sido revista pelo VAR, pois era causa de expulsão em Rodrigo Caio. Falta clara de alguém que era o último homem. Poderia mudar o jogo? Sim. Mas quando você olha para um time que escala Villalba e Lautaro de cara, opta por colocar Japa no banco e demora a por jogadores da base no ataque, é de se notar que Diniz justifica os números ridículos que tem no Cruzeiro. Duas vitórias! Onde um treinador com esses números permanece empregado? Eu digo: no Cruzeiro, time que a diretoria é omissa, não cobra e passa pano. Vão esperar a vaga da Libertadores escapar entre os dedos para tomarem provdência? O público do jogo mostrou como a torcida se desmobilizu após a derrota ridícula para o Racing e demais jogos abaixo da crítica. E o treinador continua com respaldo da direção. Uma vergonha. Duas vitórias! Duas!

É tão mais fácil reconhecer a própria incompetência e erro de estratégia... mas não fazem isso e, pior, ainda circula o nome de Dudu nos bastidores. Após ser renegado, trocado por uma facção criminosa e esnobado, vão mesmo ajoelhar para um ex-jogador para um novo contrato? Poupem a torcida! O clube tem dono, mas quem leva esse time para os títulos é o torcedor, que precisa ser ouvido e atendido.

Cruzeiro não é lugar de pseudotreinador, de pseudojogador e de pseudodirigente. Uma limpa para 2025, independentemente de qualquer resultado, é necessária. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Cruzeiro de Diniz é uma brincadeira de mau gosto!




Os torcedores do Cruzeiro, ao menos os mais sensatos, começam a concordar com a avaliação que fiz há algum tempo, quando, de forma equivocada, trocaram Fernando Seabra pelo xará, Diniz. Em um ano de completos fracassos, o treinador, que quer reinventar a roda, mostrando que é o único a fazer algo que ninguém faz, continua a fazer das suas. Até quando? Teremos que perder para o Criciuma? Quantos vexames mais teremos que presenciar para verem que o planejamento de 2024 foi mais confuso que o sistema tático do Diniz?

Contra o reserva do reserva do Flamengo - que é, sim, forte, pelo investimento feito no clube há algum tempo -, o Cruzeiro voltou a ser o ˜Cruzeiro de Diniz˜. Time confuso, que corre errado - e cansa por isso -, não chuta, toca demais a bola e não é, minimamente, objetivo.

Num primeiro momento, primeiros 30 minutos, até mostrou algo, num certo equilíbrio, mas totalmente pela vontade de um ou outro jogador. Com o tempo, esses mesmos jogadores, talvez por correrem errado ou por ouvirem, de forma reiterada, xingamentos do "comandante", largaram o leme do barco. Resultado: mais uma derrota de um time que poderia chegar ao G-7, desgarrar um pouco de Vasco e Atlético, mas que parece preferir, a cada rodada, que a gente agradeça ao Seabra por ter vencido muitas partidas no primeiro turno, o que nos salvou de um possível caos.

Deixo claro que não sou defensor do Seabra e até acho que, caso estivesse acontecendo algo internamente, alguma insatisfação, que se trocasse. Contudo, como também afirmo há um tempo, era apenas trazer alguém que fizesse o básico, o que Diniz infelizmente, não consegue entregar. Inclusive escala mal, mexe mal e - não acompanho - deve treinar mal. Não foi capaz de enxergar que Marlon estava péssimo no jogo e, para tentar o empate, tirou o camisa 10 para por um atacante. Depois, voltou a por Lucas Silva. Só faltou acionar Ramiro.

A sobrevida desse senhor se deu pela sorte de Kaio Jorge e pela incompetência do Lanús, um time que no campeonato argentino está ladeira abaixo há um tempo. A classificação à final da Sul-Americana fez muitos cruzeirenses pensarem que com o tempo, o trabalho de Diniz iria se encaixar. Uma certa rádio aí, inclusive, fica batendo nessa tecla. Discurso barato para manter o Cruzeiro num patamar inferior, já que a ela e ao seu dono não é bom o Cruzeiro estar bem.

Em 2024 Diniz coleciona decepções. Demitido com o Fluminense no Z-4, demitido com um trabalho pífio na Seleção Brasileira e, agora, no Cruzeiro. Ano para esquecer. Contudo, Pedro Lourenço e Alexandre Matos continuam entendendo que ele é o melhor do mercado. O melhor que não vence, que não empolga, que não contagia elenco, que só deu certo uma vez na vida. 

Perguntem aos torcedores de São Paulo e do próprio Fluminense o que pensam sobre ele. A resposta é simples. Aliás, é bem fácil encontrar faixar no Google com uma hashtag #ForaDiniz. Não torço contra o Cruzeiro, jamais o farei. Mas não me iludo com quem veio para cá achando que vai manter a fama de "mago da tática". Para mim, um técnico comum, complexo, tumultuado, confuso, que precisa passar na porta da educação e saber o mínimo de tática e futebol. Como técnico, um ótimo comentarista.

POR: JOÃO VITOR VIANA